PRINCESS OF CHAOS

Von lavhzx

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FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... Mehr

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Von lavhzx


O FRACASSO QUEBRA as almas
pequenas e engrandece as grandes,
assim como o vento apaga a vela e atiça
o fogo da floresta. ❞

BENJAMIN FRANKLIN —

Quando Alyssa sentiu o sangue quente deslizar pelos seus dedos, seu rosto estremeceu por um momento.

O mestre de uma casa de prazeres gritou quando a princesa deslizou uma adaga cravejada de aço valiriano em seu peito.

Ela estava em Lys, uma cidade livre conhecida pelos seus alquimistas que criam venenos mortais e muito famosos. Mas além disso, por seus bordéis.

Como todas as cidades livres, Lys também tem escravos, homens e mulheres que são ensinados a arte dos prazeres e depois vendidos como concubinas ou escravos sexuais.

— Onde o garoto está? — Alyssa pergunta ao homem, apertando a pressão da adaga em sua pele.

— Vá se foder, sua vagabunda! — ele diz, sufocando com a dor.

Alyssa retira a adaga do corte enjoada e então perfura o ombro direito do mestre, arrancando outro grito de dor.

— Resposta errada — a princesa falou, entredentes — Onde o garoto está?

A respiração do homem pesa, ele começa a sentir sua visão escurecer.

— Onde o garoto está, porra?! — Alyssa pergunta novamente, gritando para desperta-lo.

Irritada, num ato rápido, Alyssa arranca um de seus dedos com a lâmina. Ele chora como um garotinho.

Alyssa também quer chorar, mas seu rosto nem sequer demonstra isso. Ela sabe que o homem merece, mas mesmo assim odiava fazer aquilo.

— Ele está nas ruínas da Taberna do Gato! — o mestre finalmente confessa — Apenas pare com isso e me deixe ir!

Alyssa olha para seu escudeiro ao seu lado, fazendo um movimento rápido de confirmação com a cabeça.

O som da espada saindo da bainha vibra pelo cômodo. 

— Você merecia sofrer muito mais — Alyssa fala e se vira para sair do bordel abandonado assim que a cabeça do mestre foi decepada.

Do lado de fora, uma garota esperava a princesa. Ela era pequena, cabelos pretos curtos e olhos grandes, da cor violeta, junto da pele cor de oliva. Doreah, parecia um garotinho magrelo.

— Por que você nunca me deixa ver? — a menor pergunta.

— Porque você tem a idade de um dos meus irmãos, e eu não gostaria que ele visse o que aconteceu lá dentro, Doreah — Alyssa responde, limpando o sangue de suas mãos na pequena bacia de água que a garota segura.

Doreah assente, ela tem vontade de revirar os olhos com a resposta da princesa, mas não faz por respeito.

— Ele disse onde o recruta está? — Doreah pergunta.

Alyssa assente e assim que Alec, seu escudeiro, também sai do bordel, eles seguem até a Taberna do Gato, como disse o mestre morto.

Alec entrega uma capa para a princesa, Alyssa tomou o cuidado necessário para não sujar suas roupas de sangue, então ela não entendeu o motivo do escudeiro.

Ele tinha cabelos castanhos, olhos verdes pálidos e uma postura respeitosa que costuma deixar muitas garotas de joelhos.

— Seu cabelo pode chamar atenção de bêbados, princesa — Alec respondeu, desviando o olhar.

Alyssa apenas assente, ela sabia que não era uma boa ideia dizer em alto e bom som que havia uma valiriana por ali.

A taberna cheirava a vinho e queijo, Alyssa, junto de Doreah e Alec, se aproximaram do balcão em silêncio, sem chamar atenção qualquer.

Quando Doreah sussurrou algo no ouvido de um servo, ele guiou o pequeno grupo até os fundos da taverna, onde havia um pequeno esconderijo em ruínas.

Alyssa pode escutar o choro antes que a porta abrisse. Alec entrou, Doreah entregou uma moeda de prata para o servo e depois ele saiu completamente calado.

Quando desvia se olhar para o lado, a princesa se distrai com seu reflexo em um pequeno espelho quebrado. Como ela foi parar naquela situação? Uma princesa, filha da herdeira ao trono de ferro, escondida sob uma capa, em uma cidade fora do seu continente como uma mercenária qualquer?

Bom, muita coisa mudou nos últimos onze anos.

— Doreah — Alyssa chama a garota.

— Sim?

— Diga a Alec que eu estou indo até a colina, vou ficar lá com os dragões — a princesa ordena, sua voz é firme e sem sentimentos — Fique aqui com ele, quando acharem o garoto, levem-na até mim.

Sem esperar resposta, Alyssa se vira e sai das ruínas, ela caminha pelas ruas vazias de Lys, observa o céu e as estrelas com angústia.

Depois de algum tempo de caminhada, Alyssa finalmente chega até uma pequena colina, onde dois dragões descansam.

Meraxes, sente a presença de sua montadora imediatamente. Diamond, o outro dragão, se agita ao notar a princesa também. Ela faz um sinal para eles voarem, estavam lá parados há dias enquanto a princesa saia com os seus companheiros para achar o próximo recruta. Alyssa queria que eles estivessem prontos para voar.

Ela tira um bolo de cartas de dentro de suas bagagens jogadas. Lendo uma por uma, seus mensageiros informam tudo o que está acontecendo dentro e fora dos sete reinos.

Talvez, seja difícil imaginar como a princesa mudou tanto. Mas seu comportamento já não é o mesmo há tempos.

Quando Alyssa começou a montar seu dragão, ela voava apenas pelas redondezas da Pedra do Dragão, mas com o tempo, a distância entre ela e o continente aumentava.

De repente, ela começou a passar mais tempo em cidades desconhecidas do que em casa. Conhecendo pessoas, fazendo seus próprios aliados.

Ela saia de casa, ficava fora por dias e fingia que nada acontecia. Sua família não sabia o que ela tramava, mas eles respeitaram a liberdade de Alyssa. Por sorte, sua relação com sua família não mudou.

Tudo o que Alyssa faz hoje, é pensando neles. Ela não se importa em torturar homens, manipular casas ou qualquer coisa que a faça se sentir um lixo depois, contanto que no final ela saiba o que está fazendo para cumprir seus objetivos.

Ela rê-lê a carta que a mandou até Lys. 

Oldin, dezessete anos, escravo sexual de Lys. Foi criado até os sete anos por um famoso alquimista. Entendimento avançado de alquimia e medicina.

Bom, as outras informações da carta provam que o garoto serve para o que Alyssa precisa.

Ela fincou muitos aliados, e sem dúvidas, todos eles respeitam Alyssa com dedicação. Amam ela e a consideram sua líder independente de sua família. Oldin seria um desses em breve. Ela só precisava achá-lo.

Não demorou muito mais tempo para seus dois companheiros de viagem chegarem. Alec, segurava um garoto pelo braço, Alyssa supôs que era Oldin. Já Doreah, vinha atrás com a mão nos bolsos e postura curvada.

— Aqui está ele, princesa —  Alec diz, assim que se aproxima de Alyssa.

— Princesa? — o escravo cospe a palavra com desdém — Quem é essa vadia?

Doreah soca o estômago do homem, fazendo-o se ajoelhar.

— Dobre sua língua quando se referir a-

— Está tudo bem, Doreah, deixa ele se levantar — Alyssa impede a garota de espancar o homem.

Oldin se levanta, ele ajeita a postura e encara a todos com superioridade.

— Eu já conheci alguns Lisenos antes, eles tinham uma autoestima elevada e tudo mais, porém um ego igual ao seu é difícil de encontrar — Alyssa fala, sarcástica.

— Quem é você?  — Oldin pergunta.

Alyssa se levanta.

— Meu nome é Alyssa Velaryon — ela responde — E eu matei o dono do bordel que planejava te vender para um mestre em Volantis.

— Acho que você deveria agradecer a ela, seu fodido — Alec murmurou no ouvido de Oldin.

A postura do homem fraqueja levemente.

— A troco de quê? — ele pergunta, sarcástico — O que vai querer de mim, Minha Lady?

Alyssa sorri.

— Eu não sou dona de escravos, Oldin — a princesa fala, irônica — Inclusive, para onde te levarei é crime vender escravos. Se você aceitar, é claro.

— Westeros? — Oldin pergunta, receoso.

Doreah dá um passo à frente, para encarar melhor Alyssa. Alec também permanece calado.

— Eu sou filha da princesa Rhaenyra Targaryen, herdeira do trono de ferro — Alyssa fala, encarando Oldin — Recentemente, recebi informações que meu tio Veemond planeja tomar o direito de nascença do meu irmão mais novo, então minha família terá que voltar para Porto Real.

Oldin permanece quieto, ele entendeu rapidamente o motivo do escudeiro se referir a Alyssa como princesa. 

— Eu quero que você cuide do rei por um tempo — a face da princesa endurece — Também tenho informações que dizem que os mestres a cuidar do meu avô não estão de fato se dedicando.

— São lacaios da rainha — Doreah expõe.

— Você vai manter o rei vivo, e quando ele estiver saudável o suficiente para reafirmar a herança da minha mãe ao trono de ferro, você estará livre para ir onde você quiser — Alyssa termina, mas antes que Oldin a responda, ela fala: — Eu tenho controle sobre uma região em Dorne, é lá onde meus aliados muitos dos meus aliados ficam. Como Alec e Doreah.

De fato, Alyssa está sendo sincera.

No dia do velório de Laena Velaryon, ela pode perceber como a família Targaryen estava dividia, e como não haveria outro jeito de proteger quem ela amava.

Ela passou os últimos dez anos se preparando para o dia em que seria forçada a voltar para Porto Real.

Todo exército de Westeros era juramentado a coroa. Menos o de Alyssa.

Ela foi atrás de cada cavaleiro em situação de risco. Cada espião que podia lhe ser útil. Filhos de lordes bastardos que serviriam para  algo. Pessoas que, assim como Oldin, foram ignorados de alguma forma.

Claro que ela não confrontava um de cada vez, como estava fazendo com Oldin. Ela começou pequeno. Doreah, por exemplo, era uma valiriana bastarda, a décadas atrás o antigo rei se aventurou com uma prostituta. O resultado foi o pai de Doreah, mesmo com sua linhagem não sendo mais pura, Doreah é capaz de montar um dragão. Alyssa deu um a ela. E a pequena garota saiu em missões para recrutar mais pessoas que podiam ser úteis.

Se uma guerra for inevitável, Doreah estará em campo de batalha com um dragão a mais para o time preto.

Alec por outro lado, é filho de um ex mestre da cidade de Pentos. Ele cresceu com uma espada nas mãos. Quando seu pai perdeu seu título, a garota recrutou Alec e agora tem poder sobre um exército enorme de homens que eram leais ao pai de Alec e agora era leal a Alyssa.

Sempre havia pequenos grupos de mercenários que precisavam de um líder. Ou pessoas especiais que vieram a ser excluídas de alguma forma.

Os aliados de Alyssa estavam espalhados. Alguns em Dorne, alguns nas mais distintas cidades fora de Westeros, mas isso não importava, se Alyssa estralasse os dedos, todos marchariam até uma guerra por ela.

Alyssa estava pronta. Ela tinha que estar.

Sua mãe sequer tinha ideia do o que Alyssa havia planejado. Ninguém sabia a magnitude do poder que a jovem princesa tinha em mãos.

Havia outras pessoas que haviam sido recrutadas pessoalmente por Alyssa. Como Holder, que era líder dos espiões. Lysia, uma idosa que possuía terras em Dorne e as usou para criar uma região que abriga atualmente os vassalos de Alyssa. E agora, Oldin.

Os planos que a princesa tinha para o garoto não eram só aqueles ditos. Ela sabe que ele aceitará a sua oferta, todos aceitaram.

Mas ela tinha que convencer o homem primeiro. 

— Porto Real? — Oldin pergunta.

— Porto Real — Alyssa confirma.

— E quando iríamos?

— Já está tudo pronto, se você aceitar saímos agora.

𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟭 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟮
𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝟭𝟵𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇ 13/11/22

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