Atenção: os nomes estarão no modo leitura do Hangul por preferência minha, avisados.
Coreia do Sul.
Busan, ano de 2002...
O outono era a estação do momento, porém as folhas amarelas e alaranjadas daquela paisagem, vieram junto com algumas temporadas de chuvas. Naquele noite não estava diferente, em uma casa no interior de Busan, Pak Ji Han estava discutindo mais uma vez com sua ex-esposa, Jang Seun Hi, enquanto a chuva forte caía lá fora. A mulher estava furiosa com o homem, por estar querendo usar seu filho como último recurso para se salvar. Devendo para pessoas perigosas, Jimin, um garoto saudável e capaz de gerar, era uma moeda de troca perfeita.
— eles vão matar o Jimin! — gritou a mulher furiosa, enfrentando o ex-marido com garra.
— eles não vão! — replicou Ji Han de volta, deixando seu rosto frente a frente com a mulher — o Jimin é um raro ser, que pode gerar — continuou o homem sem o mínimo senso.
— ele não é um ser, é o seu filho! — gritou a mulher saindo da sala e subindo as escadas, atrás de seu filhote.
— onde você vai? — perguntou o homem indo atrás de sua ex-esposa, a vendo entrar no quarto do menino loiro.
— vamos, Jimin, vamos embora! — chamou a mulher segurando a mão pequena e gordinha do menino.
Um menino de apenas sete anos.
O homem segurou a mão do menino, impedido que a mulher o levasse embora. Enquanto isso, o pequeno ficou entre os dois perdido, olhando para um e para o outro assustado. Na realidade, sua Omma foi embora quando era menor, por ser considerada incapaz de cria-lo quando separou do marido. Por esse motivo, Jimin ficou com seu Appa, consequentemente se apegou mais ao homem. E vê-los o puxar de um lado e do outro, o estava deixando choroso, muito assustado.
— Papá — chamou Jimin choroso, vendo o mais velho segurar sua mão com força.
Depois foi tudo muito rápido, o homem tomou o pequeno dos braços da mulher e a empurrou para longe. Só não estava contando que a mulher desceria escada abaixo, a deixando desacordada. Mas Ji Han foi rápido em tampar a cabeça do pequeno – para que não visse a cena – e desceu as escadas correndo, sem nem mesmo prestar socorro à mulher.
— Papá, onde está a Omma? — perguntou Jimin ao ser colocado no banco de trás do carro, e preso pelo cinto.
— sua Mamá vai ficar aqui, filho — disse Ji Han dando a volta no carro, entrando atrás do volante, ligando o carro.
O homem saiu com o pequeno no carro, logo pegando a estrada para a cidade. A chuva estava ficando cada vez mais forte, cada vez que andavam mais, dificultando a direção. O pequeno estava com seu coelhinho branco de pelúcia na mão, enquanto olhava para a água escorrer no vidro do carro em abundância. O celular começou a tocar no banco do passageiro, fazendo Ji Han praguejar ao visualizar o nome do contato, sabia quem era e o que queriam.
A chuva aumentou um pouco mais, enquanto o homem mantinha a mesma velocidade. O pequeno ainda estava abraçado com seu coelhinho, cantarolando uma musiquinha de criança. Seus pensamentos eram completamente tomados por coelhinhos e flores, sem nenhuma maldade. Embora sua Omma sempre lhe dizia que não importa o que acontecesse, tinha que ser um bom menino. As crianças más, não subiam para ver os anjinhos e os coelhinhos no céu, mas que desciam para ficar com o bicho papão, no escuro e sozinho. Por isso, Jimin sempre foi um garotinho bonzinho.
Pena que não era o mesmo com seu Appa...
O carro alcançou uma área mais remota da pista, onde algumas curvas eram mais inclinadas e uma ponte dividia a área do interior da cidade grande. A chuva ainda estava caindo em abundância, quando passaram pela placa na beira da estrada. Quinhentos metros para chegarem em Busan, o fazendo acelerar ainda mais o carro, se esquecendo de um detalhe, a ponte. Essa suportava apenas dois carros, lado a lado, o assustando ao vê-la aparecer de repente mais a frente.
Enquanto isso, as asas negras protegiam o corpo grande e bem formado do incômodo dos pingos de chuva. No alto de uma árvore, o moreno inclinou a cabeça para trás para receber alguns pingos em seu rosto e na língua. Antes de ver o farol do carro aparecer em câmera lenta na pista, antes de atravessar a ponte, e então perder o controle indo de um canto a outro sem rumo.
Então o anjo o viu.
O pequeno no banco de trás, inocente, sem ao menos imaginar o que estava prestes a acontecer. O fazendo retardar o inevitável por um momento, sem se dar conta de que aquele mínimo momento, mudaria um destino inteiro.
O carro virou na pista, tombando uma, duas, três vezes e se arrastou pelo asfalto até atravessar para o outro lado, ainda virado de cabeça para baixo. As rodas ainda rodando, enquanto a gasolina começou a derramar, escorrendo pelo chão molhado. O pequeno ainda estava preso no cinto, já o homem tinha sido arremessado parte do corpo para fora e parte ainda estava preso nas ferragens. O pequeno começou a choramingar, sentindo o corte acima de sua pálpebra esquerda arder e sangrar, conseguindo se soltar do cinto de segurança.
— Papá... — chamou engatinhando para fora das ferragens — Papá... — chamou novamente, engatinhando até o corpo do homem, ainda vivo.
O pequeno tocou no corpo grande e gelado pela chuva, sacudindo levemente tentando obter uma resposta. Mas não importava o quanto o mexia, o homem ainda continuava parado, respirando bem baixinho e devagar.
— Papá, me responde... — pediu Jimin chorando — Papá, não dorme, o Jimin está com medo... — implorou ajoelhado com sua jardineira jeans na lama, sacudindo o corpo de seu progenitor.
O pequeno olhou ao redor em busca de ajuda, foi então que o viu. Um homem vestido de preto, todo de preto no escuro, apenas o olhando. Então se animou, sorrindo para o desconhecido como se fosse seu herói, a salvação de seu Appa.
— moço, ajuda o meu Papá, por favor! — pediu Jimin com os olhinhos cheios, o vendo continuar parado olhando de longe — por favor... — suplicou abaixando o tom.
A sensação de tontura e sono o tomando lentamente, o deixando com as pálpebras pesadas e a visão turva. Logo caindo deitado ao lado das ferragens, olhando para o vulto do homem ainda parado no mesmo lugar, e foi a última vez que o viu, antes de apagar completamente. E era para ser a última vez que Jimin estaria acordado, mas não foi exatamente o que aconteceu.
Graças a um mínimo momento...
Continua............
Personagens Principais.
Jeon Jeong Kuk, o Anjo.
Tem milênios de idade.
Um dos dois anjos do mais alto escalão da morte. Tem um humor imprevisível.
Não tem dó de fazer o seu trabalho bem feito. Seu maior tesouro são suas asas, a coisa mais importante para eles, até mesmo que suas vidas (todos os anjos).
Cachorrinho do Jimin.
Pak Jimin, o humano loiro.
Atualmente com 28 anos.
Trabalha em casa como paisagista. Aprendeu a se defender, língua de chicote quando precisa. Cresceu passando de um lar para o outro, agora independente. Seu maior desejo é descobrir o que aconteceu naquele acidente e provar para si mesmo que não estava vendo coisas.
O domador de um certo anjo.
Os demais personagens irão aparecer no decorrer da história, obrigada.
✨ A obra é de minha autoria - minha criação - e não permito adaptações, plágio é crime!️ ✨
✨ A obra pode conter gatilhos, cenas contendo violência, sangue, cenas com sexo explícito (hot, +18, sexo) e palavrões, estão avisados! ✨
✨ Sem nenhuma intenção de ofender os meninos de alguma forma. É apenas para diversão e entretenimento de fã para fãs. Nada disso condiz com a realidade, os meninos tem sentimentos e personalidades próprias, respeitem.️✨
✨ Por causa de outras, tem que avisar aqui: nada de ofensas aos outros leitores nos comentários, nada de comentários de política ou menção, desrespeito, preconceito, religião e possivelmente menção a fics que não são as minhas, comentários assim serão deletados.️✨
✨ O Jeong Kuk é um anjo de alto escalão, em outras palavras, ele mata para morte, no caso, homens maus ✨
✨ Vai ser uma história pequena, então as coisas acontecerão um tanto mais rápido, para chegar a conclusão ✨
✨ Quem já está acostumado com as minhas histórias, sabe como funcionam as coisas por aqui e como são apresentados os meninos ✨
Era só isso, espero que gostem dela ♥️
~ Boa leitura ~