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By https_minalydu

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By https_minalydu

— Midorya?! - ouvimos uma voz feminina o chamar.

Era a bela moça que estava acompanhada do Bakugou, ela caminhava devagar em nossa direção segurando sua mão.

— Pryah, eu não preciso ir. - disse o loiro tentando se soltar.

— Para de ser chato Katsuki. - o encarou feio.

— Oi Pryah, prazer. - disse o Midorya, eles se cumprimentaram assim que chegaram em nossa mesa.

— Prazer...? - ela questionou olhando para mim.

— [Nome].

— Prazer [Nome], desculpa atrapalhar o encontro de vocês, conheço o Midorya da faculdade. - sorriu simpática.

— Tudo bem, relaxa.

— Esse aqui é o Bakugou, ele não é muito de socializar. - riu. — Vai lindo, cumprimenta. - sussurrou.

Lindo...

— Oi. - disse o loiro baixinho, olhando para baixo.

— Prazer conhecê-lo, Bakugou. - sorri ironicamente. — Seu namorado Pryah?

O loiro logo levantou a cabeça e fixou os olhos em mim, se mantinha calado e suas emoções neutras, apenas trocando alguns olhares que eu tentava identificar o que queria dizer.

— Não. - disse ele interrompendo sua companheira. Ela o olhou sem graça.

— Estamos saindo, apenas. - coçou sua nuca envergonhada.

— Vamos logo Pryah, não era nem pra gente estar falando com eles.

— Eles foram tão agradáveis Katsuki. - o loiro apenas bufou. — Bom, e vocês? - sorriu.

— Nós o que? - perguntei.

— Nós estamos apenas saindo. - Midorya respondeu sorrindo envergonhado, alisando minha mão.

— Você é uma garota de sorte, Midorya é um anjo em pessoa.

— Eu sou uma garota de sorte? E ele não é? - franzi o cenho.

Pryah ficou sem jeito, o loiro apenas sorriu de canto enquanto o Midorya me encarava confuso com minha resposta, um pouco chateado.

— [Nome]? O que foi isso?

— Eu fiz uma pergunta.

— Desculpe. - se soltou do loiro e caminhou em direção as escadas que davam acesso ao andar de baixo.

— Pryah? - o loiro a chamou. A mesma só fez um sinal de negação com a cabeça, se referindo que não queria sua ajuda.

— [Nome] pra que você agiu assim? - Midorya se levantou.

— Desculpa, eu só falei o que veio na minha cabeça.

— Meio sem noção, não acha?

— Olha, se o que ela sente tem tanta importância pra você então vai lá ajudar ela.

— É, é o que eu vou fazer. - se retirou da mesa.

— Ótimo. - resmunguei.

— Uau. - sorriu.

Bakugou cruzou os braços e me encarava em pé ao lado da mesa, apenas revirei os olhos e virei o rosto para o outro lado.

— Porque não foi atrás dela? - perguntei.

— Eu já sabia que o cabeça de alface ia.

— Não queria ter sido grossa com ela.

— Ela também foi inconveniente. - deu os ombros.

— Acha que ele volta?

— Ele não iria deixar você sozinha aqui, conheço o Midorya.

— E você? Está fazendo o que aqui ainda?

— Esperando ela.

— É óbvio que está. - revirei os olhos, apenas ouvi a risada do loiro logo depois. — O que foi?

— Tudo isso por ciúmes? - sorriu.

— Nunca teria ciúmes de você.

— Queria estar no lugar dela? - ele se sentou diante à mesa, de frente para mim.

— Não me rebaixaria a esse nível.

— Ainda bem que sabe que você não faz meu tipo. - esticou os braços atrás da cabeça.

— Nem se eu fizesse, um cara como você não chama minha atenção. - ele apenas ficou calado.

Midorya com pouco tempo voltou à mesa, ficou parado encarando eu e o Bakugou conversando, com uma cara não muito boa em nossa direção.

— [Nome]? Vamos embora?...

— É, acho que esse encontro foi de mal a pior. - me levantei.

— Cadê a Pryah? - perguntou o loiro.

— Fui deixar ela em casa.

— Você o que?! - se aproximou dele.

— Não preciso repetir, você ouviu.

— Por que você foi?

— Ela pediu.

Bakugou fechou seus punhos e ficou frente á frente com o Midorya, os dois se encaravam brutalmente, chamando a atenção do resto das pessoas que estavam no local.

— Ei, vamos parar com a briguinha de criança? - entrei no meio deles dois.

— Quem é você para se intrometer aonde você não é chamado? - o loiro diz irritado.

— Desculpe por ter atrapalhado sua foda da semana, mas ela pediu para que EU fosse deixá-la em casa.

— Eu deveria acabar com sua cara.

— Bakugou! - me aproximei do mesmo e segurei uma de suas mãos, que se tremiam de tanta raiva, o loiro me encarou e respirou fundo, se soltando de mim.

— Não faço nada por [Nome] estar aqui. - diz o loiro.

— Estou vendo que ela tem um grande significado pra você. - Midorya me encarou decepcionado. — Desculpe atrapalhar os dois.

— Desculpe ter feito você perder seu tempo comigo sendo que você poderia estar "consolando" sua amiga.

— Ela estava mal por algo que VOCÊ falou. - deu ênfase no "você".

— E você me deixou sozinha em uma situação que era para ser apenas nós dois, para ir atrás dela.

— Porque esse ser não teve a empatia de ir atrás de ajudar a mulher cujo ele trouxe para almoçar. - apontou para o Bakugou.

— Ela não quis minha ajuda. Por incrível que pareça, ela aceitou a sua e não a minha. - o olhou cerrando os olhos.

— Não faço ideia do porquê. - disse em um tom irônico.

— Eu vou embora, se quiserem se matar pelo menos avisem para eu esperar um pouco, quero ver a cena. - desci as escadas.

— [Nome], se você quiser carona...

— Não Bakugou, não quero ser cúmplice das suas provocações, ache outra pessoa para isso.

【Meu apê】
14:00:

Chamei um Uber e assim que cheguei em casa fui direto para minha cama dormir, Kaminari ainda não havia chegado do lugar onde ele estava.

16:00:

Acordei meio desorientada e com muita fome, como não havia almoçado pretendia comer o que eu enxergasse pela frente na cozinha, mas antes fui direto ao banheiro tomar uma ducha.

— [Nome]?! - escutei uma voz me chamar enquanto estava dentro do banheiro, até então cantarolando.

— Oi! - gritei.

— Cadê você?

— No banheiro, pode entrar! - me cobri com a toalha e comecei a me enxugar atrás do box de vidro que estava totalmente manchado. — Chegou foi cedo.

— Você deixa qualquer pessoa te ver nua? - disse o loiro de braços cruzados em frente à porta do banheiro.

— O QUE?! SAI FORA CARA! - gritei.

— VOCÊ QUE DISSE QUE EU PODIA ENTRAR PORRA!

— EU PENSEI QUE ERA O KAMINARI! - disse escondida atrás do box.

— Deixa de ser burra, você está de toalha.

— Mas se eu estivesse nua?! Você não pensa não?

— Você que não sabe diferenciar as vozes, claramente eu não sou o Kaminari. E mesmo se fosse, ele pode te ver nua?

— Eu moro com ele idiota, me ver de toalha pelo menos uma vez ele viu.

— Ainda fala que não rola nada entre vocês. - revirou os olhos.

— Quem esconde os casos dos outros é você, agora sai do meu banheiro. - apontei para a porta e ele assim obedeceu.

Depois de alguns minutos tentando raciocinar o que estava acontecendo, sai do banheiro apenas de toalha indo em direção ao quarto, mas parei na metade do caminho ao ver Bakugou arrumando a mesa com algumas comidas.

— O que significa isso?

— Não está vendo não? - o loiro vira de frente para mim e me encara de cima a baixo, discretamente passando a língua por dentro da sua bochecha.

— Comprou comida para mim?

— Sim, você não comeu nada.

— Como você sabe?

— Liguei pro idiota do seu namoradinho e ele disse não era do seu costume cozinhar plena tarde, então pra você não morrer de fome eu trouxe.

— Que fofo, se preocupando comigo. - disse ironicamente.

— Vai á merda. - segurou seu riso.

— Se o Kaminari te vê aqui ele desmaia. - ri.

— Não estou fazendo nada demais com você, e nem pretendo. - o encarei meio sem graça.

— Precisava disso?!

— O que? Você já sabe disso.

— Porque você não vai embora? Já deixou minha comida então não tem o que fazer aqui. - me retirei da cozinha e entrei no meu quarto, batendo à porta com força.

Estava extremamente irritada, além de vir em minha casa demonstrar algum tipo de preocupação comigo para no final eu receber uma cortada dessas. Realmente não entendia o Katsuki, não sei se para ele aquela noite significou alguma coisa ou simplesmente nos envolvemos pelo calor do momento, nossos corpos nos chamando sedentos por purezas que nossas mentes refletiam.
Após trocar de roupa eu sai do quarto, ele ainda estava na minha casa. Sentado na mesa enquanto mexia em seu celular, apenas me esperando sair.

— Vai comer agora? A comida vai esfriar. - apenas o ignorei. — Ei menina.

— O que é? - o encarei. — Vai embora Katsuki, não tem nada pra você aqui.

— Eu não vou embora.

— Então fique aí sozinho. - peguei a comida que estava pronta no prato.

Fui em direção ao meu quarto e liguei a TV, olhei para a porta e estava o Katsuki em pé encostado na porta de braços cruzados observando todo meu quarto.

— Você não vai embora mesmo né? - respirei fundo e o loiro apenas balançou a cabeça negando, em total silêncio. — Deita aí se não quiser ficar em pé. - apontei para o outro lado da cama.

O mesmo fechou a porta e veio em direção a cama assim como mandei, eu do lado direito da cama e ele do lado esquerdo. Enquanto o prato de comida estava entre minhas pernas Katsuki se cobria com um lençol que estava solto pela cama.

— Vai ver o que? - ele pergunta.

— Não sei, o que você quer ver?

— Tanto faz, alguma série pode ser?

— É. - dei os ombros e entreguei o controle remoto a ele.  — Vai ficar aqui até que horas?

— Qual é dessa preocupação comigo aqui?

— Ah, jura Katsuki que você ainda pergunta? Eu não pedi para você vir aqui, você age como se fosse sua obrigação.

— Olha, eu atrapalhei o seu encontro com o virgem do Midorya, o que eu estou fazendo é retribuindo.

— Você já deixou a comida, então...

— Tudo isso por eu ter falado que não pretendia fazer nada com você? - o loiro cerrou as sobrancelhas, um pouco irritado.

— Não tem outro motivo para você estar aqui.

— É, não tem. Termina logo esse comer pra eu ir embora de uma vez.

— Não me diga que ficou chateado? - o encarei séria.

— Não. - disse com o rosto virado para o outro lado.

— Se você não fosse tão rude a gente poderia se dar bem.

— Nem o seu namoradinho se dá bem com você, imagina eu.

— O que você sabe da minha vida mesmo? - o loiro volta a me encarar.

— Quer mesmo que eu responda?

— Cala á boca. - revirei os olhos e puxei o lençol para perto de mim.

— Deixa o lençol aqui. - ele resmungou.

— O lençol pelo o que eu saiba, é meu. - ele puxou de volta. — Vai ficar nessa? - puxei de volta.

Assim que ele puxou de novo o prato que estava em minhas pernas voou longe diretamente para o chão, se espalhando por todos os lados do quarto. Encarei o loiro irritada enquanto ele apenas erguia os olhos surpresos.

— Olha o que você fez. - me sentei ponta da cama.

— Ei, não pisa nisso não. - segurou meu braço.

— Até nisso você quer mandar Katsuki Bakugou? - tentei me soltar mas ele ainda me segurava.

— Deixa de ser burra, vai cortar o pé. - me puxou para perto de seu peito, mostrando os cacos de vidro ao lado da cama.

— Como se você se importasse. - disse ainda encarando o chão sujo de vidro.

— Olha... - ele segurou meu rosto e virou de frente para ele, sua outra mão ainda segurava meu braço enquanto ele estava sentado na cama. — Não fale de mim como se eu fosse um monstro, está me irritando.

Apenas fiquei calada observando o rosto do loiro, seu olhar me encarava penetrando nos fundos dos meus olhos. Sua mão logo foi se soltando do meu rosto enquanto sua outra mão deslizava sobre meu braço, indo até a minha mão.

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