Zona de Perigo • Jikook •

By _autoralorry

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[CONCLUÍDA] Há cinquenta e três anos atrás, os jornais dos Estados Unidos transmitiam a notícia de um assassi... More

Apresentação
Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Dez 🔞
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Quinze
Dezesseis
Dezessete
Dezoito
Dezenove 🔞
Vinte
Vinte e Um
Vinte e Dois
Vinte e três
Vinte e quatro
Vinte e Cinco
Vinte e seis
Vinte e sete
Vinte e oito
Vinte e nove
Trinta 🔞
Trinta e um

Nove

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By _autoralorry

— Capítulo não revisado ⚠️

🔺Park Jimin🔻

Eu nunca gostei de trabalhar com outras equipes, tenho o pavio curto e sempre acabo me estressando com a incompetência das pessoas. E eu jamais imaginei que teria que aguentar trabalhar com alguém igual a Jeon Jungkook.

Em três semanas trabalhando com ele, já senti vontade de deixar aquele rostinho precisando de cirurgias plásticas. Porque eu ia socar ele com tanto gosto, faria questão de tirar aquele sorriso debochado e presunçoso do rosto dele na base do soco.

Em todas as reuniões que temos, sempre nos provocamos e minha vontade de socar ele só aumenta. Mas ficar perto dele ultimamente está me deixando estranho, às vezes me pego observando seu rosto ou seu corpo por baixo daqueles ternos apertados que ele usa. Por mais que tenhamos essa rivalidade entre nós, não posso negar que ele é bonito e que anda despertando coisas em meu corpo que me nego a admitir. Eu jamais cairia nos encantos daquele homem, me recuso a isso.

Mas vejo que não sou tão forte quanto pensava, porque uma noite atrás eu acordei no meio da madrugada com uma ereção dolorida entre as pernas, após ter um sonho bastante quente com meu parceiro de trabalho, que tenho tanta vontade de bater. Neguei me tocar, nunca iria me dar prazer por sonhar com Jungkook.

E isso ele jamais saberia.

Depois de anos aquele caso tão famoso foi reaberto, e o mais impressionante foi o fato de algumas provas terem sumido, como depoimentos, testes feitos de DNA, além de que houve alterações nos relatórios. Tinha alguma coisa muito estranha por trás disso tudo, e estamos trabalhando incansavelmente na busca de fechar aquele caso de uma vez por todas. Eu ficava até tarde no trabalho, eu era sozinho e não tinha ninguém me esperando em casa. Mas Jungkook me surpreendeu ao dizer que tinha uma filha de quatro anos, logo pensei que ele fosse casado, mas ouvi ele falando com uma de suas agentes que adotou ela e era pai solteiro. 

Pelo jeito ele não é tão ruim como eu penso.

Hoje foi um dos dias que eu queria apenas ir para casa e dormir por três dias, lidar com Jungkook me esgota ao máximo. Não sei se esse estresse é porque estou sempre trabalhando sem descanso algum, ou pela falta de me envolver com alguém apenas por uma noite. Meu trabalho sempre veio em primeiro lugar, e eu quase nunca saía para me divertir, e chega um momento que nosso corpo sente falta de um contato íntimo com alguém.

Jungkook e eu estávamos sozinhos na sala de reuniões, passava das onze da noite e eu estava exausto, sentia meu corpo implorando para me livrar daquela farda e tomar um longo banho. Eu estava sentado de um lado da sala onde havia um sofá, analisando alguns vídeos das imagens de segurança, e Jungkook se encontrava do outro lado da sala com seus óculos de grau. E pelos deuses, me senti quente ao observar como ele estava sexy naquela pose. Jungkook tinha tirado seu paletó, a camisa social preta bem agarrada em seus músculos e os botões se segurando para se manterem abotoados, a gravata preta, os cabelos em um topete charmoso. A calça social também preta bem agarrada em suas coxas, o relógio no pulso, o óculos deixando seu rosto ainda mais atraente.

Eu definitivamente não estava em meu juizo perfeito.

Meu pescoço estava tensionado, me fazendo estalar para ter algum alívio. Me levantei para pegar um pouco de água e retirei parte da minha farda, e não deixei passar despercebido o olhar de Jungkook sobre mim. Fiquei com uma camiseta vermelha vinho na parte de cima já que tinha tirado apenas essa parte da farda, o mais engraçado foi notar Jungkook arregalar os olhos ao notar meu braço fechado por tatuagens. Comecei a caminhar pela sala enquanto lia alguns relatórios.

Desde quando essa tensão se formou nessa sala? Parecia que ela havia diminuído de tamanho e ficasse mais quente, passei a mão pelos meus cabelos que estavam na altura da minha orelha, suspirando pelo cansaço. Até ouvir a voz dele, que parecia um pouco rouca.

ㅡ Você poderia se aquietar em um lugar só? Essas suas voltas pela sala estão tirando a minha concentração. 

Eu parei no lugar e o olhei descrente, começou as provocações.

ㅡ Talvez você não seja profissional o suficiente para se desconcentrar com algo tão bobo. ㅡ Disse para ele e continuei a andar pela sala enquanto lia aqueles papéis.

Jungkook não disse nada e eu achei aquilo muito estranho, mas não questionei e continuei fazendo meu trabalho. Até sentir meu corpo ser pressionado contra a parede e uma mão grande em meu pescoço. E eu não deveria ter achado aquilo excitante.

ㅡ Eu ando aguentando suas provocações desde que nos conhecemos, Park. Você se acha superior aqui, com essa sua língua afiada e que sempre tem uma resposta. Mas não se esqueça de que está em meu território, e eu já estou cansado de lidar com sua petulância. ㅡ A mão em meu pescoço apertou mais um pouco, fazendo meu corpo esquentar.

ㅡ Você se acha o fodão, não é? Mas não passa de um investigador despreparado e frouxo. Acha que eu tenho medo de você? Eu já lidei com coisas piores, Jeon. Não vai ser você, um federal meia boca que vai me botar medo.

Seus olhos ficaram mais escuros e intensos, ficamos em uma troca de olhares intensos por alguns segundos. Brigando por liderança como machos alfas.

Até que em um impulso ele juntou a boca dele de forma bruta com a minha, ainda mantendo uma de suas mãos em meu pescoço.

Aquilo me surpreendeu, não esperava que ele fosse me beijar e que eu iria retribuir na mesma intensidade. Nosso beijo era bruto, cheio de línguas e mordidas. Mas eu não deixaria ele no controle por muito tempo. Afastei a mão dele do meu pescoço e foi minha vez de pressionar ele contra a parede, voltando a beijar seus lábios vermelhos e inchados. Uma de minhas mãos estava em sua cintura, apertando com força aquela parte de seu corpo, a outra foi até os cabelos bem penteados os puxando.

Nunca me senti tão necessitado assim em minha vida, Jungkook pareceu se encaixar perfeitamente em mim e naquele momento eu gostei daquilo.

Talvez fosse a carência.

Nossos pulmões imploravam por ar, desgrudando nossas bocas com uma mordida no lábio dele, escutando ele arfar baixo e apertar minha cintura. Nos encaramos ofegantes e não demorou para engatarmos em um novo beijo, esquecendo de que ainda estávamos no trabalho. Eu me senti duro apenas com seus toques em meu corpo e seus beijos, e ele não estava diferente.

Mas logo caímos em si sobre o que estávamos fazendo, nos separamos com rapidez e ao menos olhamos nos olhos um do outro depois daquilo. Peguei minhas coisas e saí daquela sala, indo até o estacionamento em busca do meu carro para que eu pudesse ir para casa.

No dia seguinte, Jungkook e eu não trocamos uma palavra sobre aquilo, e duvido muito que nossos superiores não tenham notado o clima estranho entre a gente. Nos dias seguintes também não falamos sobre aquilo, foi como se nunca tivesse acontecido nada.

Mas eu queria beijar ele apenas mais uma vez e sentir ele me tocando daquela forma.

Duas semanas haviam se passado desde o nosso primeiro beijo, e eu já estava ficando irritado por não conseguir tirar aquele homem da minha cabeça. Eu andava ainda mais estressado que o normal, a ponto de descontar tudo no saco de areia da academia que tem em minha casa, eu não aguentava mais pensar em Jungkook. Mas eu não sou bobo e percebo que eu o afeto na mesma intensidade que ele faz comigo, eu notava seus olhares quentes sobre meu corpo ou em minha boca. Mas éramos orgulhosos demais para dar o braço a torcer e deixar rolar.

Até que uma noite eu não me aguentei, Jackson havia me chamado para ir em uma balada no sábado e eu não recusei, precisava realmente me divertir. Não bebi tanto como queria, e no meio da noite sai com cara para um motel qualquer, e foi aí que aumentou ainda mais a minha raiva por Jungkook. Eu não consegui me deitar com aquele rapaz, não quando eu imaginava ser Jungkook ali me beijando com toda sua brutalidade, e me senti frustrado por nem conseguir ficar duro com os toques daquele rapaz. E foi a mesma coisa quando tentei me envolver com uma mulher, eu broxei pela segunda vez, por querer que fosse meu parceiro de trabalho a me satisfazer.

Até que eu explodi e o soquei no rosto, descontando toda minha raiva. Mas ele revidou, e eu senti minha boca sangrando com o soco que ele me deu no meio do estacionamento vazio do trabalho, mas o que veio a seguir foi o suficiente para que meu corpo ficasse relaxado. Nos beijamos com fervor, pouco importando com nossos lábios cortados ou doloridos. Eu pressionei o corpo dele contra meu carro, explorando seu corpo com minhas mãos firmes, escutando seus gemidos baixos e suas mãos apertando minha cintura com força.

Não sei em que momento fomos parar daquele jeito, ou quando a tensão sexual surgiu entre nós dois. Mas aquilo estava satisfazendo os dois na mesma proporção, eu estava louco para me afundar nele, ou ter ele se afundando em mim. Eu estava louco, sedento por Jungkook, e quando virei o corpo dele de costas para o meu, não tardei em pressionar minha ereção em sua bunda durinha. Fazendo o pescoço dele a minha tela, marcando com minha boca e meus dentes. Estávamos cegos pelo prazer mútuo, e eu senti meu limite perto quando ele levou sua mão para trás e tocou meu membro por cima da calça, me fazendo arfar em seu ouvido.

Minha mão estava em seu pescoço, apertando e o fazendo suspirar pesado. E naquele dia gozamos sem ao menos tirar nossas roupas, como adolescentes virgens descobrindo seus corpos. Nos beijamos tantas vezes depois daquilo, mas sempre escondido das pessoas em nosso trabalho. 

Mas as provocações ainda continuavam, e no final do dia nos beijamos de forma deliciosa. E por incrível que pareça, não passava de mãos bobas e mesmo assim nos sentimos satisfeitos. Eu não pensava em nada sério no momento e sei que ele também não, e mesmo sem oficializar algo estávamos bem daquela forma.

Depois de Belinda eu não tive muitos relacionamentos sérios, gostava de ter a minha liberdade e alguns de meus parceiros me sufocavam demais com o ciúmes excessivo. Eu tinha apenas casos de uma noite e se eu gostasse repetia algumas vezes. 

Mas seria loucura dizer que eu queria algo sério com Jungkook e não apenas uma coisa de momento.

Não consigo entender a forma em que nos prendemos um ao outro tão rápido assim, mesmo sendo diferentes nos encaixamos de forma perfeita eu diria. Não era muito ético se relacionar com parceiros de trabalho, mas somos profissionais o suficiente para distinguir o profissional do pessoal.

Jungkook e eu passamos a trocar mensagens todos os dias, sejam elas sobre algum assunto qualquer, nos provocando ou fazendo sexting. Eu amava a forma como ele parecia enlouquecer quando eu o mandava alguma foto do meu abdômen desnudo, e descobri seu fetiche com meu braço tatuado.

Eramos safados na mesma proporção e o melhor de tudo, somos relativos na hora do sexo.

Não tínhamos passado de mãos bobas, mas eu queria ir além com Jungkook e ele confessou querer o mesmo. Estávamos tendo muito trabalho, e eu via Jungkook sempre reclamando de não poder ficar muito tempo com sua filha. Mas combinamos de sair para um barzinho para nos conhecer melhor.

Mas tem um dia que não sai da minha cabeça, e isso me deixa ainda mais sedenta por Jungkook. Estávamos em um treinamento pesado durante o dia, nossas equipes trabalhando juntas e no dia estava muito calor. Quando terminamos estávamos todos exaustos, Jungkook e eu éramos os únicos naquele banheiro, e ver seu corpo sem roupa alguma me fez endurecer em questão de segundos. Mas se ele fazia aquilo para me provocar, estava errado se eu não fosse fazer o mesmo. O provoquei de forma intensa, me aliviando ali mesmo em sua frente, me tocando enquanto tinha os olhos fechados e chamava baixinho por seu nome. E teríamos transado ali mesmo se não fosse por outros agentes entrarem no banheiro.

Naquela noite enquanto eu trocava mensagens com Jungkook, seus xingamentos me fizeram rir. E sua confissão deixou meu ego nas alturas, mas eu sabia que ele estava passando por cima do seu orgulho dizendo aquilo.

[ Idiota Gostoso]

Porra, Park. Eu te odeio tanto! Não sabe como me afetou ver você se tocando daquela forma na minha frente, minha vontade era me ajoelhar e te chupar até você dizer que eu sou o melhor. Mas voce é idiota demais para merecer isso, seu babaca de merda.

Eu gargalhei com sua frase, mas eu não iria reclamar ao ver ele de joelhos em minha frente.

Mas era sempre assim, sentíamos ódio e tesão um pelo outro na mesma proporção.

Sexting: Sexo por telefone.

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