Este livro é muito importante para mim. Não somente por eu ser fã de Mamonas, mas por eu também ser fã das personagens criadas por mim.
Assim como a Ahri, eu sou fascinada pela Ciência e pela Engenharia - e essa característica da protagonista me faz achar que ela é uma mulher para lá de intelectual.
A banda foi uma das motivações que eu, Angel, tive para me interessar pela Ciência. Mamonas Assassinas é Ciência! E com este livro eu quero provar pra vocês o quanto a nossa cultura é rica de artistas inteligentes.
A protagonista não fica atrás. Se ela não fosse marcante de alguma forma, ela nem sequer seria a protagonista, não concordam? Mesmo que a Ahri faça raiva em alguns momentos - confiem em mim, vocês, leitores, vão viver fortes emoções com ela -, a minha proposta com ela é quebrar tabus, principalmente nos anos noventa.
Foi pra isso que ela nasceu. Ahri não veio ao mundo para ser como qualquer outra protagonista. Ela não surgiu para ser amada o tempo todo, ela surgiu para ser alguém que coloca uma ideia na cabeça e pode até quebrar a cara depois, mas não se deixa levar pelas palavras de terceiros ou por achismos. Se ela tem uma opinião, ela vai dar, e doa a quem doer!
E quanto aos meninos? Bem, o que eu posso falar de uma banda de malucos?
Quem conhece os Mamonas sabe que a última coisa que eles eram era normais, certo? Errado. Podiam até ser brincalhões na frente dos palcos, mas esta história vai focar nos meninos nos bastidores das gravações. Na verdade, essa história tem início bem antes da banda passar a se chamar "Mamonas Assassinas".
Apesar disso, a Ciência é uma das peças mais importantes deste quebra-cabeça. Oras, como não seria?