Um Amor Com Cicatrizes

By AliceLemos7

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Boa parte será igual o livro, Fogo & Sangue, só acrescentando alguns personagens e mudando algumas coisas. Um... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Aviso!!

Capítulo 10

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By AliceLemos7

Algumas semanas havia se passado rapidamente, Alyssa estava sentada no sofá enquanto lia um livro sobre a conquista de Aegon e suas irmãs para a pequena Aemma que sempre desejava ter um dragão tão grande quanto Balerion.

O enorme silêncio durante a leitura de mãe e filha logo foi interrompida com a gritaria dos príncipes Aryon e Aemon carregando uma carta.

- Uma carta! – Aemon entra no quarto com um enorme sorriso no rosto.

Alyssa encara seus filhos com uma expressão rígida.

- Me desculpa mãe. – Aryon diz em um tom baixo.

Alyssa estica sua mão direita para seu segundo filho que carregava a carta.

- É o símbolo da casa Hightower... É do tio Daeron! – Aemma diz com um sorriso enorme no rosto.

Fazia tempo que Alyssa não recebia cartas de Daeron, não sabia exatamente o motivo daquela carta para ela, talvez não fosse para ela e sim para Aemond.

Alyssa encara seus filhos mais uma vez, sendo que com um olhar mais assustador até mesmo para meras crianças de seis e cinco anos.

- Irei perguntar somente uma vez... Onde pegaram essa carta!? E quem foi corajoso o suficiente para pegar essa carta? – pergunta em um tom firme.

Ambos se encaram e Aemon aponta para seu irmão mais velho.

- Não fui eu! Você quem foi lá e pegou essa carta!

- Basta! Quando o pai de vocês chegarem, irei ter que informar.

- Mas mãe, o papai iria me levar até Vila velha daqui a alguns dias... Por favor, não conte nada a ele! –Aryon dizia em um tom suave.

Alyssa olhava seriamente para Aryon que tentava barganhar com ela. Aemma olhava com os olhos cheios de esperança para sua mãe que logo faz um carinho nos cabelos dela.

- Seu pai saberá da mesma forma.

Eles se sentam ao lado da mãe que segurava a carta, logo ela começa ler.

*Valiriano*

Aemond se recebeu essa carta gostaria de lhe informar sobre o que pediu para eu investigar. Lorde Holland Lannister, pretende de certa forma apoiar "Os Negros" caso uma guerra se inicie. Precisamos deter que isso aconteça, tenho algumas informações que não posso contar por meio de uma carta, estarei indo a Kings Land daqui uma quinzena.
- Daeron Targaryen.

Alyssa possuía certo espanto ao terminar de ler a carta, ela fecha a carta e deposita um beijo na testa de seus filhos.

- O que tem escrito?

- Nada de importante, ele só queria dizer que estava sentindo saudades de porto real. – diz com um sorriso no rosto. – Agora precisam ir para o fosso dos dragões!

- Sim mamãe! – Os três dizem em tamanho desanimo.

Quando todos vão para o fosso, Alyssa se apressa para escrever uma carta, ela pega um papel e uma caneta e começa a escrever sobre a informação que havia descoberto. Assim que termina de escrever ela põe o selo e vai até a biblioteca, mas não encontra Dante lá.

Decidida a ir mais afundo dos corredores da biblioteca, novamente não encontrando Dante, mas sim seu marido juntamente de Alicent, ela se esconde e começa a escutar a conversa que eles tinham.

- Como assim uma carta do Daeron sumiu? – Alicent pergunta.

- Tudo que souberam dizer é que a carta estava pronta para ser entrega para mim, mas em um acidente durante a entrega ela carta sumiu.

- Que acidente? Você precisa encontrar essa carta logo.

Alyssa estava tão focada em escutar a conversa que nem percebeu Dante se aproximando dela, quando ele a toca, Alyssa esbarra na estante derrubando um livro.

-Droga... – ela reclama encarando seu amigo.

Ao mesmo tempo Aemond e Alicent pararam de escutar, mas quando ele vai até a fileira onde o livro havia caído, não tinha ninguém, mas a sensação de está sendo observado não sumia.

Ele não estava errado, pois no momento em que o livro caiu, Alyssa puxou Dante para dentro da passagem que tinha na biblioteca.

- Quase fomos pegos. – reclama em um tom baixo com Dante.

- Sinto muito.

Eles andam um pouco e já podiam voltar a observar a conversa de Alicent e Aemond.

- A carta será achada e ninguém saberá do assunto que tem nela. - Alicent olha para seu filho.

- Não será e se for achada, matarei a pessoa para que o assunto não vaze.

- Assim espero.

Alicent sai da biblioteca, mas Alyssa não parava de observar Aemond que ainda estava na biblioteca, uma única parede separava os dois. Ela lembra o que queria entregar a Dante e lhe entrega à carta que Aemond e Alicent estavam a procura e a outra era uma carta informando das informações que Alyssa descobriu.

Dante lia a primeira carta e fica boquiaberto com a informação que havia na carta, Alyssa olhava para seu marido e se assusta quando ele olha de volta.

- Você está bem?

- Meu olhar mirou-se no dele.

- Ele não tem como saber dessa passagem.

Agora tanto Alyssa quanto Dante encarava o príncipe que se aproximava da parede e possuía um sorriso, logo ele sai da biblioteca e algo dizia para ambos saírem correndo dali.

Assim eles fazem prosseguindo o caminho que passagem deu até a cozinha que por sorte estava vazia.

*Valiriano*

- Destrua essa carta! Crie outra com algum assunto que não seja o que esteja na carta original e ponha em algum corvo preso! Meu marido não pode saber que o irmão mais novo de Tyland Lannister pretende se aliar a minha mãe seja rápido com esse assunto! – Alyssa fala rapidamente.

- Como desejar princesa.

Alyssa vai até os seus aposentos e se depara com seu marido sentado na cama a olhando de cima para baixo. Ela entra, fecha a porta e se senta ao lado dele que logo coloca sua mão na coxa dela.

- Querido...

- Tem algo para me dizer?

- Nada de especial.

- Eu soube que as crianças pegaram uma carta, você sabe de algo?

- Não. Mas eu quero lhe falar algo.

- O que?

Alyssa segura à mão dele com um toque gentil.

- Eu não sangro já faz uma lua... – Alyssa diz meio com insegurança.

- Se não tem certeza, podemos resolver isso agora.

Em um movimento ousado Aemond fica por cima dela.

- Você não vai me amarrar...

- Não disse que lhe amarraria. Por acaso gostou de ser amarrada.

- Claro que não! – Alyssa o empurra para o lado e sobe em cima dele.

Ela beija o pescoço dele e Aemond levava suas mãos até o corpete do vestido que ela usava com um jeito desajeitado ele desfaz o laço do cordão. Agora as mãos dele estavam nos ombros dela e ele desce um pouco o vestido deixando os ombros dela a mostra. Logo as posições são trocadas novamente, ele estava por cima, ambos estavam sedentos por mais que carinhos, até que alguém bate na porta.

- Princesa eu sinto muito interromper vocês dois, mas um mensageiro pediu para lhe entregar uma carta com urgência.

Alyssa rapidamente se veste rapidamente e abre a porta para criada entrar.

- A carta!

- Aqui... – a criada entrega a carta para Alyssa.

Alyssa abre a carta e começa a ler, ela fica um pouco feliz com o assunto da carta.

Alyssa, minha querida irmã.
Estou indo a Driftmark com a vovó Rhaenys, então provavelmente não iremos nos encontrar com tanta freqüência como antes, mas se caso queira me encontrar irei fazer aquilo que todas as damas fazem uma festa de chá aqui em Dragonstone.
Não terá outras damas além de mim, você, Rhaena e a princesa Rhaenyra.
Traga a Aemma, essa é a oportunidade perfeita para dá um tempo longe de seu marido e dos seus adoráveis filhos homens

- Baela Targaryen.

Aemond fica sem entender aquela felicidade no rosto de sua esposa.

- Um papel e uma pena.

A criada pega o que foi pedido e Alyssa escreve uma resposta breve afirmando a sua presença. Depois põe o seu selo na carta e entrega a criada.

- Mande enviar isso agora mesmo à Dragonstone.

A criada faz o que foi pedido e sai do quarto deixando o casal sozinho. Aemond a puxa para fora do quarto e a leva até um cômodo que ficava perto da cozinha, ele a vira de costas e em um movimento levanta a saia do vestido dela.

- Aemond! Os criados...

- Foda-se os criados! Eles trabalham para nós.

Aemond abaixa um pouco a sua calça, não demorou muito para penetrá-la, Alyssa não conseguiu conter o gemido.

- Está me apertando... Por acaso está com medo de que alguém nos veja?

Ele não dá tempo dela responder e já começa com as investidas, quando algumas criadas viram o que eles estavam fazendo se apressaram para saírem o mais rápido, mas aquilo apenas deixava Alyssa cada vez mais excitada.
Em certo momento ele se retirou, a pressionou na parede enquanto a segurava no colo, a penetrou novamente e voltou com as investidas rápidas. As mãos dela estavam nos largos ombros que ele possuía, a intensidade dos corpos deles se chocando era como se ambos se necessitassem daquilo.


Eles estavam tão concentrados em dá prazer um ao outro que nem perceberam que estavam sendo observados pela rainha que observava tudo incrédula.
Aemond dá mais algumas estocadas e se derrama dentro dela, Alyssa põe seu rosto no ombro dele e ao abrir seus olhos fica extremamente envergonhada ao ver sua sogra a encarando.

- Aemond... Põe-me no chão.

- Gostou de fazer novamente ao ar livre?

- Sim, mas a sua mãe está nos observando com certo desprezo estampado em seu rosto.

- Me espere no quarto.

Aemond a põe no chão e em passos rápidos Alyssa volta para seu quarto enquanto ele fica para ouvir qualquer reclamação que Alicent iria fazer.

- No corredor da cozinha? – Alicent pergunta olhando para seu filho.

- Sempre bom renovar um pouco os lugares...

- O que acha que os criados iram comentar?

- Que eu e minha esposa estamos tentando fazer um bebê!

- Façam nos seus aposentos...

Alicent mostra a carta perdida para Aemond.

- Onde ela estava?

- Presa a um corvo, o mais estranho foi que eles haviam verificado todos os corvos antes.

- Temos um rato nos observando...

- Sim!

Alicent tinham alguns suspeitos, mas não suspeitava de sua nora.
Alyssa era ótima em enganar com gentileza e uma leve sinceridade, por essas duas mínimas coisas que ninguém suspeitava dela.

Alguns dias depois...

Alyssa e Aemma haviam acabado de chegar a Dragonstone montadas em Canibal, elas descem do dragão e quando a pequena estava feliz por voar junto a sua mãe.

- Mãe, porque os guardiões de dragões não estão guiando Canibal?

- Canibal é um dragão selvagem, nunca obedeceria aos guardiões. Eu sou uma exceção.

Não demorou muito para Canibal levantar voo para seu antigo covil, Alyssa e Aemma vão até Baela que estava acenando para elas apressarem os passos.
Ao decorrer da festa de chá que Baela fez com tanto carinho, mas que no final foi um desastre todos conseguiu se divertir, principalmente Aemma que se dava super bem com seus tios.
Na manhã seguinte Alyssa estava no conselho negro com seu pai, sentada enquanto discutiam.

- Precisaremos descobrir essas informações.

- Sim, mas agora eles desconfiam que tenha um rato dentro de Kings Land.

Ambos possuíam um sorriso no rosto, eles sabiam de informação dos verdes e as passagens eram aliadas nas espionagens.
Os dias passaram e o dia de Alyssa voltar para Kings Land chegou, ela estava montada juntamente a Aemma em Canibal, elas não demoraram muito para chegar ao fosso dos dragões. Uma carruagem as esperava, Alyssa entra com a pequena na carruagem e vai rumo à fortaleza vermelha, ao chegarem são recebidas por Sor Erryk.

- Sor Erryk! Eu consegui um ovo de dragão... – Aemma diz com um enorme sorriso.

- Será um dragão muito bonito, princesa.

- Sor Erryk onde está meu marido?

- O príncipe Aemond está treinando.

- Leve Aemma para seu quarto, ela tem que treinar bordado mais tarde.

- Sim princesa!

Alyssa vai aos seus aposentos e logo percebe uma mudança na sua escrivaninha, ela abre e ver que os papeis estavam uma bagunça. Ela olha papel por papel e percebe que um sumiu, Alyssa tinha de fato uma memória incrível, sabia que o papel que estava faltando era uma carta que iria enviar para Holland Lannister.

Alyssa escuta passos se aproximando do quarto dela, ela esconde sua adaga na roupa e fica sentada fingindo esta escrevendo algo.
Cerca de dez homens entram e ela continuava a fingir está escrevendo.

- Princesa nos acompanhe.

- Quem enviou vocês?

- Príncipe Aemond!

- E por qual motivo ele enviaria tantos homens?

- Soubemos de um grupo de rebelde que invadiu o castelo, então a rainha pediu para levá-la para um lugar seguro.

Alyssa larga a pena e o papel para acompanha os homens e ao perceber que estava sendo levada próxima a rua do ferreiro e perto da rua da seda, ela para os seus passos.

- Sinto em lhe dizer que não posso mais os acompanhar.

- Uma morte rápida foi o pedido.

- Conheço assassinos de longe e sei que não tenho aliados nessa corte desde que me casei com meu marido!

O primeiro vai correndo na sua direção, mas ela retira sua adaga e acerta o peito dele.

- Quem é o próximo?

Dois vão atacá-la ao mesmo tempo, mas ela consegue se desviar de um ataque e enfia sua adaga no pescoço do outro homem.

- Próximo!

Dessa vez ela pega a adaga do próprio homem que ela havia acabado de matar, os homens se alinham e dois tentam a atacar de frente, mas Alyssa se ajoelha e põe toda força possível para cortar a barriga de ambos ao mesmo tempo.
Ela se levanta, estava coberta de sangue e tinha um sorriso no rosto chamando o seu próximo adversário.
Alyssa derrotou tantos homens sozinha e no final apenas sobrou um.

- Quem te enviou? - diz apontando a espada para seu inimigo.

- Não irei lhe dizer nada. – diz correndo.

- Covarde de merda!

Ela pega a espada pelo pomo e com lança a espada contra seu inimigo que acerta a sua cabeça, a lamina da espada atravessou o crânio matando o homem em instantes. Alyssa vai até os assassinos que estavam mortos no chão e separa a cabeça dos corpos.
O portão se abre e Alyssa entra toda ensanguentada segurando uma cabeça de homem com sua mão esquerda e com a mão direita ela segurava suas adagas. Todos a olhavam e não sabiam se ela estava ou não machucada, Aemond e Daeron estavam treinando quando pararam para vê-la. Aemond se aproxima de sua esposa, mas ela faz um gesto para ele não se aproximar.

- Você vai se sujar, apenas peça para por essa cabeça nas estacas.

Alyssa joga a cabeça no chão e entra no castelo para tomar um banho e tirar todo aquele sangue. Depois que toma um banho ela pega um livro e começa a ler, uma criada entra no quarto.

- A rainha está querendo vê-la.

- claro que ela quer me ver...

Alyssa se levanta e vai até os aposentos de Alicent, chegando lá Otto e Daeron também estavam lá.

- Iremos reforçar os guardas para que isso não ocorra novamente. – Alicent diz.

- Mas? – Alyssa pergunta.

- Achamos essa carta para Holland Lannister.

- Estavam fuçando minhas coisas?

- Só queria lhe eliminar da lista de suspeitos.

- Seja mais direta.

- Achamos que esteja passando informação.

Alyssa começa a ri da acusação que Alicent fez, ela pega uma taça e põe vinho para beber.

- Vamos dizer que eu seja uma informante, pra quem eu passaria informação?

Daeron sorri para Alyssa, ele percebia a atuação perfeita dela, ela mostrava nenhum desespero.

- Para seus pais.

- Acho que a coroa não está escondendo nada da verdadeira herdeira do trono, mas para essa toda preocupação devem está escondendo algo. – diz olhando para Otto e depois para Alicent.

- Não brincarei nesse seu jogo. – Otto diz.

- Que jogo? Não estou jogando, apenas estou comentando sobre algo. E sobre a carta que eu iria enviar para Holland era somente um convite a um velho amigo.

Alyssa bebe um gole do vinho, põe na mesa e sai do quarto de Alicent, ela conseguiu causar tudo o que queria. Ela sabia que seria espionada a cada passo que desse, então teria que tomar um cuidado dobrado.
Chegando a seus aposentos encontra um Aemond ranzinza.

- Alyssa você não me enganaria, né?

- Qual motivo da pergunta?

- Acharam uma carta na sua escrivaninha.

- E você os deixou mexerem nas minhas coisas.

- Responda minha pergunta!

Alyssa se aproxima de Aemond, senta do lado dele e toca no rosto dele.

- Eu não o enganaria, eu não me perdoaria por isso... – ela faz uma pausa – Mas você me enganaria? – pergunta a ele com uma expressão séria.

- Jamais!

Tanto Alyssa quanto Aemond sentiam que ambosestavam escondendo algo um do outro, mas que não podiam revelar no momento.Eles decidem se deitar para evitar uma conversa entediante.

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Minha primeira história !Lembrando que tudo que estiver colocado aqui é totalmente ficção