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Da Sweetivy-

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πƒπ€π‘πŠ ππ€π‘π€πƒπˆπ’π„ | ❝ Quem pode se gabar por conhecer o coração de um dragΓ£o? ❞ aemond targaryen x fe... Altro

𝟎𝟎𝟎
𝐀𝐂𝐓 πŽππ„
first chapter
second chapter
third chapter
fourth chapter
fifth the chapter
sixth chapter
eighth chapter
ninth chapter
dΓ©cimo capΓ­tulo
𝐀𝐂𝐓 π“π–πŽ
recado importante

seventh chapter

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Da Sweetivy-

Seis meses se passaram em um piscar de olhos, Eireene passou todo esse tempo sendo copeira de seu pai, ouvindo o que era dito nos conselhos, observando cada posição que os membros ali representavam; atender e compreender, como pensavam, como captar suas ideias e, sobretudo, como se tratavam.

O que mais o surpreendeu foi a quantidade de vezes que sua mãe acabou tendo briguinhas com sua irmã. Ela foi capaz de perceber que a situação deles era como uma corda que ambos puxavam e seu pai estava no meio, ambos acreditavam que estavam certos, ambos queriam ser ouvidos e tidos como os verdadeiros porta-vozes do Rei; Eireene achou exaustivo o que seu pai sofreu.

Nesses seis meses que se passaram, seu pai começou a se deteriorar. A dor de perdê-lo fez Eireene querer passar todo o tempo com ele, leram juntos, conversaram em alto valiriano, ela narrava suas ideias com o reino, comentava as travessuras de seus irmãos e sobrinhos, as palavras de Helaena que ninguém entendia; ela estava o tempo todo cuidando dele, certificando-se de que os Mestres fizessem um trabalho consistente com as feridas causadas pelo trono.

Naquela manhã, ela estava sentada na cama ao lado dele, não muito tempo atrás eles vieram limpar suas feridas, e eram tantas, tão profundas, que exalavam um cheiro de putrefação que quase a fez vomitar, mas Eireene não sair, mesmo que seu pai não quisesse ser visto nesse aspecto pela filha, ela ficou perto dele. Os dois se entreolharam enquanto ela segurava um livro nas mãos que narrava o Domínio e a grandeza que os representava até agora, depois de décadas de sua destruição.

─ Pai, posso te fazer uma pergunta? Ela falou olhando para ele.

─Claro, meu novo dragão.

Eireene já tinha dez anos de seu nome e a cada segundo que passava, para Viserys, ela ficava muito mais bonita, lembrava sua falecida esposa, de Rhaenyra quando jovem, trazia-lhe uma melancolia e animava seu corpo com um calor que só ele percebeu com seu primogênito e com a menina diante dele.

─ Você queria ser rei? Ele perguntou a ela. Quando você estava no Conselho, quando soube que a princesa Rhaenys tinha o direito de assumir o trono. Você esperava ser o único a ganhar?

O Grande Conselho que foi realizado naquela época em Harrenhal voltou para ele, a memória de todos os rostos, de sua esposa segurando sua mão, de Jaehaerys, o Conciliador, de seu primo Rhaenys. Ele relembrou todos os acontecimentos que os levaram a terminar assim, com a disputa sobre quem assumiria o Trono após a morte do Velho Rei.

Ele desejava aquele Trono?

Fazia tanto tempo que eu não pensava nisso.

─ Não,─ ele honestamente revelou a sua filha. Eireene imediatamente entendeu os motivos pelos quais ela não queria ser Rei─, você vê como é difícil ser Rei. Não é divertido, nem é uma tarefa fácil. Às vezes, o coração deve endurecer e é difícil remover essas camadas mais tarde.

Eireene assentiu.

─ Você acha que existe uma pessoa que quer governar? ele perguntou. Viserys suspirou, assentindo.

─ Há homens que sempre querem mais do que têm,─ disse ele, olhando para ela. Portanto, então os Deuses são cruéis.

─Os Deuses não precisam de muito para serem cruéis ─ela meditou, pensando naquelas crianças que morreram semana passada devido a um assalto mal feito─, eu não vivi o suficiente, mas acho que já ouvi o suficiente para saber. É por isso que o vovô foi exilado e destituído de seu cargo, não é?

Otto Hightower havia saído da Fortaleza Vermelha, Eireene não entendia quais motivos o levaram a fazê-lo, a partir sem olhar para trás; mas então, ele sabia ver entre as palavras de sua mãe, as de seu pai e as coisas que os criados murmuram baixinho.

Mesmo que Otto fizesse algo certo em seus dias de Mão, Eireene gostava da honestidade com que Lyonel Strong se portava. Era um homem que não hesitava em contar coisas ao rei, sem querer ver com ganância ou más intenções; ela aspirava a ser assim. Honesto, honrado, uma boa pessoa com um bom coração, pronto para falar por aqueles que não têm voz.

─Eu não posso mentir para você, não posso, minha filha? ele perguntou, ela sorriu para ele com diversão.

─ Você provou não ser muito bom em mentir, pai,─ Viserys riu com vontade.

─ Isso é verdade, sem dúvida,─ disse ele. Seu avô cometeu erros, minha filha, a Mão do Rei deve ser minha justiça, veja o que eu não vejo para que juntos possamos manter o Reino em paz e prosperidade. Nós entendemos mal naquela época e não era mais necessário; Lord Lyonel agora faz um bom trabalho.

─Sim! ela disse, assentindo. Tenho acompanhado Lord Strong, ele é muito inteligente e consistente. Eu gosto muito.

Viserys sorriu, assentindo. Sua Mão já lhe contara que a princesa o seguia aonde quer que fosse, com muitas dúvidas a serem explicadas, e isso pouco o incomodava, geralmente seus filhos não davam muita importância ao seu trabalho; É por isso que eu estava falando com a garota.

A porta dos aposentos de seu pai foi batida e, por ordem de Viserys, um servo entrou imediatamente.

─ Meu Rei," ele disse, curvando-se,─  princesa Eireene.

─ Bom dia, Eireene cumprimentou.

─ O que está acontecendo? perguntou Viserys.

─ A princesa Rhaenyra deu à luz uma criança, disse ela.─A rainha Alicent ordenou que a criança fosse trazida para ela."

─ Já estarei aí, disse Viserys, levantando-se. ─Eu vou precisar...

─ Vou ajudá-lo com as roupas, pai, disse ela. Então eu vou com você.

─Muito bem, meu dragão flamejante.

Ambos atravessaram os corredores, Eireene andou no ritmo do pai, não querendo deixá-lo sozinho, ela manteve os passos lentos. Esperando os dois chegarem rapidamente com a irmã.

Chegando aos aposentos da Rainha, ambos suspiram brevemente, entrando no local. Eireene sorriu ao ver o cabelo platinado de Rhaenyra, que estava sentada na cadeira, completamente exausta do parto. Sem pensar duas vezes, ele se aproximou dela e se ajoelhou diante da mais velha.

─ Você não deveria estar descansando? ela perguntou, e Rhaenyra levou a mão até a cabeça de Eireene e sorriu para ela.

─Sua mãe queria conhecê-lo, ela não podia mandá-lo para mais ninguém,─ disse ela, Eireene franziu a testa, virando-se para sua mãe em reprovação. A mulher sorriu levemente para ele.

─Que boas notícias esta manhã! ─ seu pai exclamou, com um sorriso. Onde está? "Rhaenyra passou a criança para Laenor." Onde está meu neto? Viserys ergueu-o, sob o olhar atento das três mulheres presentes. Aqui está. Um bom príncipe. Bem construído. Você será um cavalheiro imponente. Sim, você será.

─ Você já tem um nome? Alicent perguntou a eles. Eireene observou a irmã com interesse, querendo saber que nome adorável seria usado para seu novo sobrinho.

─ Nós não conversamos...

─Joffrey, Laenor respondeu, passando por cima de Rhaenyra. Eireene assentiu levemente, olhando para o menino nos braços de seu pai. Seu nome será Joffrey.

─É um nome incomum para um valiriano.

─Acho que ele tem o nariz do pai,─ disse Viserys, e Eireene se inclinou para mais perto para poder ver o menino e riu levemente. 

─ É verdade.

Rhaenyra sorriu olhando para os dois. Laenor sorriu sem jeito, então limpou a garganta e caminhou até seu rei.

─Se você não se importa, sua filha fez um esforço heróico e deve descansar, Sua Majestade.

─ Claro.

 Alicent aproximou-se de Joffrey nos braços do marido, para abaixar o pequeno cobertor que cobria a cabeça da criança, revelando cabelos escuros, nada parecidos com o platinado que havia nas cabeças dos dois descendentes da velha Valíria.

Finalmente, Alicent pegou o menino em seus braços e sorriu, afastando-se deles com Joffrey em seus braços e Laenor seguindo atrás.

Eireene queria pegar o menino e fez uma careta de que não seria possível.

─Muito bem, minha garota. Espero que a entrega tenha sido fácil.

─Acho que chamei a parteira de "prostituta" ─murmurou a mais velha, Eireene riu dela. Seu pai também sorriu divertido, e então recebeu um beijo na bochecha do mais velho.

─ Quando poderei levantá-lo?

"Venha me ver mais tarde, 'Renée. Você pode passar o tempo que quiser com ele," ele disse, acariciando sua cabeça.

"Você é muito forte, 'Nyra", disse o mais jovem. Mas você precisa descansar, vá.

O mais velho riu, assentindo.

─ Às suas ordens, minha princesa.

Ambas as irmãs sorriram pela última vez, e seu pai colocou a mão no ombro da menor para que ela erguesse os olhos no momento em que sua mãe se aproximasse delas.

─Eireene, você virá comigo ─sua mãe lhe disse, a jovem assentiu─. Helena está esperando por nós.

─ Temos uma reunião amanhã, minha filha, Viserys a lembrou.

─Sim, pai, o mordomo não pode se atrasar.

Seu pai riu e saiu de lá, as duas mulheres de mãos dadas, elas andaram pelos corredores com Sir Criston atrás das duas, indo em direção ao quarto onde Helaena sempre se encontrava nessas horas.

Ao entrar, Eireene a viu no chão com um inseto nas mãos, ela não disse nada e foi direto para a mesa onde havia algumas frutas frescas.

─ Posso comer? ─ ele perguntou, sua mãe assentiu, permitindo que ele continuasse com sua tarefa.

"Ele tem olhos," Helena meditou, "mas eu não acho que ele possa ver.

─ Por que você diz isso? ─ perguntou sua mãe, de pé ao lado dela.

"Está além da nossa compreensão", ele meditou. Eirene concordou.

─ Acho que você está certo. É assim que algumas coisas são.

"A maioria das coisas," Eireene respondeu, "mesmo nossos Meistres não têm informações suficientes. Você acha que eu posso ir para a Cidadela? ─ ele perguntou, agora com a testa franzida.

─ Por que você quer ir?

─ Eu preciso aprender mais.

Você tem livros o suficiente aqui Eireene" sua mae a lembrou. Eireene bufou baixinho levando uma uva a sua boca.

"Eu já li todos eles" ela queria dizer a ela.

As portas foram apertas e aemond entrou com um manto branco, Eireene olho para ele com surpresa ao ver o quão desorientado ele estava.

─ Sua majestade.

O que você fez aemond?

─ Ele fez de novo, disse helena.

Eireene entendeu do que ele estava falando então. Aemond estava tentando há meses conseguir seu próprio dragão, mas aqueles no Poço do Dragão eram difíceis de reivindicar para ele. A maioria deles já tinha seu cavaleiro, e ficava mal-humorado quando abordado.

─ Você foi bem avisado, disse Alicent. Eu tenho que te trancar?

─ Eles me forçaram, ele meditou

─ Não é necessário. Eu não entendo sua obsessão por essas feras, a Rainha meditou. Eireene não queria falar nada sobre isso, mas sua mãe não entendia porque seu sangue não corre do dragão e ela nunca parou para pensar como não ter um dragão afetaria Aemond.

─Eles me deram um porco.

─ Um o quê? Alicent perguntou.

─ Eles disseram que me dariam um dragão, ela disse, Eireene abaixou a cabeça.

─ O último anel não tem pernas, ela ouviu Helaena dizer baixinho.

─ Mas era um porco.

─ Você terá um dragão algum dia, disse Alicent, tentando confortar seu segundo filho.

─ Você vai ter que perde um olho, disse Helaena novamente, Eireene a observou por um segundo.

─ Eu sei, Alicent meditou, assegurando ao filho que ele pegaria seu dragão.

Todo mundo riu. Alicent o abraçou com força, e Aemond manteve a cabeça no peito de sua mãe, ainda sentindo vergonha e raiva.

─ Sim, obrigado filha.

Ela e Aemond trocaram um olhar, Eireene estendeu a mão para ele para que o menino pudesse pegá-la. Juntos, eles começaram a se afastar dos aposentos de sua irmã mais velha, com um Manto Branco os seguindo de uma distância segura.

─ Não dê ouvidos a eles, disse ela, sei que um dia você terá um dragão e será um príncipe melhor do que qualquer um deles.

─ Se você quiser, posso dar uma lição a eles. Aemond riu brevemente, balançando a cabeça.

─ Você não precisa fazer nada, Eireene, ele disse, obrigado por estar comigo.

Ela sorriu para ele. Sempre.

Quando os dois chegaram aos aposentos de Aemond, a jovem o ajudou a pentear o cabelo platinado, o que foi um pouco confuso para seu papel nas profundezas do Poço do Dragão.

Enquanto os dois conversavam brevemente sobre Aegon, mais do que tudo, tirando sarro dele, repugnante ele era e quão pouco era respeitado por isso; Eireene estava realmente desapontada por Helaena ter que se casar com ele para manter as tradições de sua família. No entanto, ela sabia que sua irmã merecia muito mais do que ele.

Quando terminaram, Eireene e Aemond estavam deitados na cama. Ela contou a ele sobre a conquista de Dorne e como ela considerava uma opção ir até eles em paz, fazer amigos em vez de ir diretamente para conquistá-los pela força. O jovem príncipe a ouvia com atenção e só pensava que juntos no Trono seriam imparáveis.

Com isso em mente, ele adormeceu e seu último pensamento coerente foi Eireene ao seu lado, usando uma coroa preta de rubi igual a que Aegon, o Conquistador, usava.


Desculpa a demora pra posta, mas se por ventura eu desaparece foi pq eu capotei, basicamente eu estou bebinha de sono já que estou em pé desde 4 da manhã.

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