All In You

By JackMoon_

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+18 ( Primeira temporada ) Qual a consequência dos benefícios em uma amizade? Jade, uma garota intensa e am... More

Pela visão dela.
pela visão dele.
Wiil
Jade
Noite de jogos
Noite de jogos parte 2
Noah
Nós, apenas nós.
Novidade
o que somos?
complicações
Algo interessante
Toda sua.
a visita.
Bem vindo a minha vida.
Segredos e Confissões.
A Festa
A Festa parte 2
" Noite de Melhores Amigos "
O outro lado da história.
Somos os Miller's.
O Jantar
" Dúvidas "
Me faça sentir.
Desejo e consequência.
Problemas no paraíso?
Segredo dos três.
Verdades de Inverno.
Tudo aquilo que sentimos.
Voltando ao inferno.
Verdades, desejo, culpa.
Devolva o meu lugar.
Lembranças, emoções, caos.
Muito mais que histórias.
Desvende Esse Mistério.
A mentira nua e crua.
Me dê sua maior riqueza.
Despedidas Silenciosas.
Faça suas escolhas.
Uma noite em Los Angeles.
O retorno do passado.
Jovens demais para o caos.
Digno de um Monlt
Vislumbres e Firenze
Tudo em você
chamas de inverno
O que há de novo?

O peso de toda memória

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By JackMoon_

Washington DC: 05:00 Am 10°f ( Will Pov ) obs: atenção na foto de capa.

venhamos e convenhamos... depois de todo melodrama dos meus sofrimentos de amor, eu esperava ao menos que todos os '' mistérios '' que me submeti a desvendar sobre minha família, tivesse dado em algo surpreendente, porém... como sou maravilhosamente incrível; descobri o porque de David ter alugado uma das mansões de Noah na suíça, e pior... ter usado meu nome.

gravo algumas coisas em meu macbook, e me conforto na cadeira de minha sala, sei que é um tanto cedo demais para estar na Miller, mas garanto que quando se tem uma garota linda e mistérios torturantes presos na mente, você não liga muito para cedo ou tarde demais, ops... talvez o '' tarde demais '' você tende a ligar sim, mas não vamos tocar em feridas, não é mesmo?

– sinceramente estou surpreso com sua pontualidade não pontual. — michael adentra a sala, que está com a porta aberta pelo fato da editora ainda estar vazia, as pessoas costumam chegar as sete. – porque aqui tão cedo?

– porque você aqui tão cedo? — encaro o mesmo e estreito os olhos.

– perguntei primeiro. — ele retruca se sentando.

– eu sou o chefe. — digo por cima.

– sempre chego as cinco, moro longe.

– a garota que amo está na Itália com meu primo. — encaro o mesmo por cima da tela.

– você tem motivos maiores. — rimos. – mas então... é sábado... não vai sair?

– Michael eu me sinto velho, lembro–me bem de ser um badboy lindo, lindo ainda sou, mas o badboy acho que perdi. — ele ri.

– você vai fazer vinte e dois anos, cara... vai se ferrar. — ele faz uma careta. – falando nisso, faltam dois dias para o seu aniversario, pensa em fazer algo? segunda não estarei aqui... é natal e minha esposa quer ir para Boston ver os pais, mas podemos comemorar amanhã.

– não se comemora aniversários antes do dia. — digo ainda atento ao notebook.

– quem disse isso? sua tia? — ele insiste. – temos que fazer algo.

– não posso, amanhã viajo cedo.

– vai viajar? negócios? não vi o jatinho da empresa ser reservado esse final de semana. — Michael tem acesso a tudo da empresa, além de amigo, ele é meu braço direito aqui.

– vou em meu particular.

– onde vai? Londres? você disse que queria ver algo sobre sua avô ou sei lá... não lembro bem.

– sim... mas isso é depois, quando eu voltar.

– voltar de... ? — sim ele sabe, vejo a insistência dele de ouvir o que teme que eu diga.

– voltar da Itália. — fecho o notebook e encaro o mesmo.

– Will... tem mesmo certeza disso? achei que daria um tempo a Jade.

– tempo dela se apaixonar ainda mais pelo Noah? olha sei que fiz besteiras... mas tem coisas que aconteceram que ainda não contei a ela, se for pra gente ter um fim, que seja com as verdades não ditas também, Anna teve o que queria, fez ela ir sem nem me escutar, e ainda teve a cara lisa de tentar falar comigo. — me irrito.

– e não pode esperar eles voltarem?

– não. — bufo. – tenho minha editora lá, tenho coisas para falar com Noah, e posso usar isso para que não fique evidente que... — respiro fundo. – só quero mesmo ir por causa dela. — mexo nos anéis em meus dedos. – esse vai ser o presente que eu mesmo vou me dar.

– o irmão dela sabe que vai?

– não tenho tanto contato com Finn, e ele não precisa saber, eu sei o que eu faço.

– como pretende aparecer lá?

– aparecendo. — respondo o obvio e Michael revira os olhos.

– você entendeu.

– vai dar tudo certo, é uma ultima tentativa.

( florença, Ítalia: 6°f 13:00 pm Jade Pov )

venhamos e convenhamos... escrever no seu diário em lugares bonitos, sai mil vezes mais palavras românticas de você, do que quando se escreve em lugares sem vida, e eu adoro esse hotel, esse jardim, o clima maluco... apesar de sentir muita falta da neve, passar o natal aqui vai ser incrível, mas nada me tira da cabeça como vai ser quando eu voltar para casa.

a sensação de vestir vestidos longos, e roupas de verão, é nova para mim, sinto falta da neve e dos meus sobretudos, e jaquetas de couro quentinhas... mas tudo fica muito bom em mim, então sim... é irrelevante.

( Active video Call )

– jess? — atendo a chamada repentina da loira.

– que vestido lindo. — ela diz surpresa ao encarar a parte de cima de meu vestido vermelho claro com manguinhas.

– levo ele para você. — sorrio.

– sabe que não vestimos o mesmo tamanho, compre um igual para mim. — ela diz fazendo uma careta.

– a que devo sua ligação repentina? e... — confiro o horário. – tão cedo por aí... ainda mais em um sábado.

– as coisas por aqui ficaram chatas desde que você viajou, sabia? seu irmão vive fora, Will desapareceu do mapa... Carlos só tem tempo para as crises no namoro dele, por que Noah não me levou também? — ela fala com uma cara triste.

– se soubesse toda a confusão que passamos por aí, entenderia quando eu digo que tudo calmo assim, para mim... também é de grande surpresa.

– onde está Noah? — ela baixa o tom de voz.

– foi a adega resolver algumas coisas, estou no hotel.

– já se pegaram? — ela baixa ainda mais o tom.

– por que está cochichando? — franzo o cenho. – e não... não rolou nada.

– como assim?? nada??

– Jess... não é assim... somos amigos aproveitando um tempo de lazer.

– você gosta dele, seu lazer deveria ser sexo.

– sabe que não penso assim.

– esqueci que tem dezenove anos e só beijou três pessoas na vida. — olho estreito para Jess. – alias, aquele harry ainda é gatinho? talvez ele animasse sua vida.

– pode mudar de assunto? — respiro fundo, jess se ajeita em sua cama espaçosa e cobre um de seus braços com o lençol de seda azul, me encarando esperta.

– o aniversario do Will é segunda... vai mandar os parabéns? — ela desvia o olhar.

– sabia que iria tocar no assunto. — forço um riso. – eu não sei... é complicado, desde que nos vimos pela última vez eu não tive mais contato... eu deveria? — pergunto confusa. – fazem poucos dias que estou aqui, mas sinto como se fossem anos com toda essa situação.

– não está gostando? — ela pergunta.

– é claro que estou, mas entenda... é duro pra mim. — tento explicar.

– o que é duro?? perdão ladies, estava no banho relaxante da manhã. — Carlos entra na chamada e temos a visão de seu rosto com máscara de skin care.

– agora o papo vai ficar bom. — Jess sorri.

– então menina, o que é tão duro? desacostumou do Noah?

– Carlos! — repreendo o mesmo, segurando o riso.

– você aí falando de duro.

– estava me referindo a situações da vida. — Jess gargalha.

– falando em vida, então... qual foi o lugar mais aleatório que um cara já levou vocês? tenho fofoca. — Carlos pergunta empolgado.

– um cara já me levou pra transar em um taxi, eu nem entrei. — a loira comenta com desgosto.

– ahh... — tento pensar em algo, mas se torna complicado já que nunca fui de viver tais aventuras. – há um tempo o William me levou a uma igreja católica, porque ele queria roubar um pouco da água benta pra jogar no avô dele. — falo com vergonha.

– gente como assim? vocês deram uma de Kai mori e Banks e se pegaram na igreja? — Jess pergunta.

– não!! meu Deus. — sorrio nervosa. – foi só algo aleatório. — se fosse para ao menos viver algo parecido com os livros de Devils night, que fosse o capítulo da sauna.

– vocês não conseguem controlar a obsessão por dark romance e ficam aí pecando. — carlos faz uma face de julgador.

– é a Jess com os pensamentos sujos dela.

– tão santa você. — Jess me repreende. – mas qual a fofoca Carlos?

– então... ontem eu saí... e o mini querido me levou para uma capela, e disse para eu apreciar a vista porque a avô dele já foi velada lá, vocês acreditam? saí de lá arrasada, e disse que até suporto as tradições estranhas da família dele, mas essa não... — tinha que ser os rivera. – estamos sem nos falar, ainda não digeri, achei que ia transar, do nada estava eu lá... olhando santos, gente que pecado. — Jess e eu caímos na gargalhada.

– só vocês mesmo... — Jess diz e olha para frente, colocando o celular de lado e mantém uma face preocupada.

– Jess tudo bem? — pergunto curiosa.

– ah... o Finn chegou, eu ligo pra vocês depois... — ela ri. – tenho umas coisas pra fazer, beijos. — ela desliga mesmo antes de nos despedimos.

– ah lá que estranha. — comenta Carlos.

– acha que aconteceu alguma coisa? — olho para Carlos que permanece na chamada.

– talvez sim, ou talvez só foram transar loucamente. — faço cara de nojo.

– Carlos... é meu irmão. — faço careta.

– idaí? viveria na paz com ele, pau e água, todo mês. — gargalhamos com sua frase. – adorei o cabelo. — ele comenta.

– obrigada, só fiz camadas e ajeitei a franjinha, não pareço sexy? — forço um olhar conquistador.

– cara de quem quer pica e não sabe pedir. — reviro os olhos segurando o riso.

– segunda vou na editora ver como está o processo do lançamento do meu livro, e é natal! imagina quanta coisa boa em um só dia.

– Jade, vai transar, olha essa ansiedade, vai ficar brisada e pensar no quão mágico é um mais um ser dois, e espero que seu livro faça muito sucesso. — ele pisca.

– obrigada pelo incentivo, lhe mando um email.

– tenho de ir, ta nevando. — ele filma a janela e fico com inveja.

– que saudade... — faço bico.

– você está na Europa, cala a boca, te ligo depois, beijos. — ele pisca, e desliga em seguida, um leve sorriso fica preso em meu rosto.

( Ended Video Call )

me levanto da cadeira macia que fica na varanda de meu quarto, e me despeço da linda visão do jardim, poderia olhar para ele por horas, respiro fundo e passo meus dedos sobre meu cabelo, os colocando levemente para trás, a tarde silenciosa me faz querer ficar de preguiça no quarto, Noah disse que posso pedir ao motorista para me levar onde eu quiser, porém, gosto mais de sair acompanhada dele.

alguns minutos se passam enquanto fico deitada em minha cama apenas olhando alguns emails, quando ouço uma batida na porta, e deduzo ser o loiro.

– bem vindo de volta. — falo gentilmente ao abrir a porta e ter a visão de Noah vestindo suas roupas claras, uma calça bege em sarja, e uma camiseta de um branco elegante, que me dá a visão das atraentes tatuagens espalhadas pelos seus braços, suas meias brancas me fazem deduzir que ele deixou seus sapatos em seu quarto, olho seu rosto que parece alegre, e vejo que ele fez a barba, bem... os cinco fios que estavam nascendo.

– pensei em cortar o cabelo essa tarde, acha que devo? — ele põe as mãos nos bolsos da calça, e me lança um olhar de '' por favor diga que não '' lembro-me de quando o vi pela primeira vez, seus cabelos mais curtos... ali já acharia um crime qualquer tesoura chegar perto.

– não. — digo certeira. – ah não ser que queira muito. — equilíbrio.

– só pensei sobre. — ele passa uma das mãos sobre seu cabelo, os colocando para trás, e levemente eles voltam para frente, caindo alguns fios sobre seus olhos, ele sabe que acho charmoso, ele sabe que pode ser charmoso até quando não quer.

– planos para hoje? — por que conversamos enquanto estamos parados na porta?

– faço o que quiser fazer. — ele retruca.

– que tal uma tarde lendo? — sugiro, e ele ri, que sorriso lindo você tem, Noah Miller. esse sorriso deveria estar emoldurado, que todas as garotas um dia possam ter a sorte de conhecer alguém com esse sorriso, embora eu tenha certeza que ele seja uma exclusividade sua.

– o que sugere para a leitura? — ele pergunta curioso.

– já leu algum dark romance? — sorrio de canto, ah por que não? isso vai ser divertido.

– deixo que me mostre. — ele solta um riso nasal.

– vou me trocar e aí te chamo.

( Noah Pov )

creio que em toda minha vida como um simples leitor, jamais tinha ouvido, ou lido, tantas atrocidades, e sorrio esclarecendo isso, porque na verdade, o que me faz querer ouvi mais é o fato de Jade estar lendo, e de sua bochecha estar parecendo uma pimenta quando a encaro depois que ela fala algumas frases sinistras.

Estou atento a sua leitura, estamos em seu quarto, a tarde já está virando noite, o vento frio entra pela varanda próxima a cama, o céu nublado parece tenso, e sua leitura parece ainda mais pesada, falo sobre o livro mesmo, ela me parece bem firme lendo, não levando em conta suas bochechas; descanso minha cabeça sobre seu quadril, e um braço meu está por cima de suas duas coxas, ela usa um short preto de tecido fino, que cai sobre seu quadril, pois dificilmente algo consegue se segurar em sua cintura, ouso falar que minhas mãos já ficaram bem firmes nela; quando olho para cima consigo ver apenas uma parte de seu rosto, seu livro sobre seu busto coberto com sua blusa branca justa, com alças, cobre a outra metade enquanto ela ler.

fecho os olhos apreciando sua voz, mas abro em segundos, dando risadas juntamente a ela, com algumas falas do livro, ela começa a coçar uma parte de sua coxa esquerda com o nervosismo da leitura, ou melhor, por eu estar ouvindo; sua pele branca já fica rapidamente vermelha, então seguro sua mão para que ela não continue.

– ok... então, também se apaixonaria por um cara que colocasse fogo na sua casa e usasse uma máscara sinistra, e... tivesse amigos que também usasse, e fizesse coisas completamente fora da lei? — pergunto risonho.

– ela já era apaixonada por ele, namorou o irmão dele por... pressão? e não. — ela olha para mim. – e você nem pode falar tanto sobre fazer coisas fora da lei. — é... digamos que isso é verdade.

– bem então preciso de uma moto, e uma máscara. — ela ri.

– espero só até eu chegar no segundo livro e ler o capítulo que se passa em uma igreja. — ela bagunça meu cabelo.

– suspeito que tenha piores.

– olha só... você é bem esperto. — uma grande chuva repentina começa a cair lá fora, me levanto rapidamente para fechar a porta aberta da varanda.

– opa... bem do nada. — digo fechando as portas, e o vento frio toma conta do quarto.

– suspeitei que iria chover, mas não tanto assim. — ela se senta na cama.

– se quiser descansar, posso voltar outra hora, leu bastante hoje. — sorrio de canto a encarando na cama.

– não... fica, quero que fique. — Jade? me dando ordens? interessante. – sim, é uma ordem. — ela sorri.

– então vou preparar algo parar bebermos, sua boca deve estar quente de tanto falar em fogo, e não digo só pelo incêndio na casa da garota no início do livro. — ela sorri envergonhada.

Em seu frigobar há apenas água e schweeppes, então ponho dois copos de água com muito gelos para bebermos, a luz amarela baixa do quarto surge no canto da porta, com o abajur, ficamos realmente com o clarão que vem da janela, a chuva ainda cai forte lá fora, me sento ao seu lado, e encosto minha cabeça em seu ombro, quando ela volta a ler.

– já se passaram minutos e você não termina essa frase. — falo ainda com a cabeça em seu ombro, enquanto mastigo um gelo.

– acho que estou envergonhada. — ela diz, e toma mais um gole de água em seguida, Jade consegue ser a pessoa mais tímida do mundo as vezes, mesmo não sendo.

– isso é alguma manha para mostrar que cansou de ler a toxina botulínica? — ela gargalha. – brincadeira, deixo só a toxina. — ela não para de rir, fechando o livro no mesmo instante, levanto minha cabeça para olhar suas feições coradas, e sua risada genuína.

– e que tal se fizéssemos uma brincadeira? — ela propõe.

– tem algo em mente? — ela sorri de canto, mantendo seus olhos escuros fixos aos meus.

– uma pergunta rápida, uma resposta sincera. — ela estreita os olhos.

– e se não tiver respostas?

– há consequências.

– tudo bem, aceito, contanto que eu escolha a consequência. — ela franze o cenho.

– não deveria ser por escolha de ganhador?

– não há ganhador nem perdedor, é apenas uma brincadeira de curiosidade, pare de ser competitiva. — ela solta um riso nasal, passando a mão por seus lindos cabelos pretos, que dando contraste com sua pele, a deixa ainda mais sexy.

– tudo bem, a mesma regra para ambos, qual seria a consequência?

– que tal um limite de sensibilidade? — ela perece curiosa. – aquele que não responder, terá a sensibilidade colocada a prova. — ela olha para as minhas mãos.

– com tapas? — ela tenta conter o sorriso.

– com gelo. — ela volta seus olhos para os meus, e sua face é surpresa, respiro fundo e me viro mais para seu lado, ficando de frente para a mesma. – então... primeiro as damas.

– qualquer pergunta?

– qualquer pergunta, seja triste, do passado, presente... qualquer pergunta.

– o que te fez querer viajar o mundo? — bem, ao menos não foi uma pergunta triste, apesar do motivo ser, poderia passar por essa.

– problemas em casa. — digo em seguida e seus olhos continuam fixos aos meus. – minha vez, o que realmente te fez viajar desta vez?

– problemas em casa. — ela retruca, então sorrio, sincera.

– qual o seu maior problema do passado? — é... foi bem profunda, mas posso responder essa sem causar tantos danos.

– daddy issues. — seguramos o riso, não era para ser triste? isso fica cada vez mais divertido.

– olha... provavelmente eu teria, tendo em vista as várias brigas, e os sofrimentos que meu pai causava em minha mãe, de acordo com ela, mas ele partiu e eu ainda era pequena demais para entender.

– consideramos então que sofremos, ou... sofreríamos do mesmo problema, minha vez... qual sua pior vergonha amorosa?

– gostava de um garoto chamado Harry e um dia ele viu catarro escorrer do meu nariz.

– só isso? — franzo o cenho, e ela parece indignada.

– é vergonha o bastante. — sorrio.

– ok... sua vez. — ansioso para usar esse gelo, qual pergunta tenho que fazer para que ela se recuse a responder?

– qual foi a melhor parte do seu antigo relacionamento? bem... a menos ruim.

– no começo, ela me tirava boas risadas, ao todo, a melhor parte foi quando eu não a conhecia de verdade, e quando a mãe dela não tinha controle sobre ela. — fui sincero, meu relacionamento com Lilly não foi sempre um desastre, eu a amei, mas como eu disse... eu ainda não a conhecia de verdade.

– entendo. — ela responde baixo.

– qual o seu maior anseio? — ela desvia o olhar, não fiz a pergunta esperando que ela não respondesse.

– é segredo. — ela estreita os olhos. – eu respondi.

– não de acordo com a pergunta. — pego o copo ao meu lado, e me ajoelho na cama.

– ah não? ups... que deslize. — ela se senta mais para o meio da cama, e me movo para atrás dela, ficando de frente para suas costas. – o que vai fazer?

– você já sabe. — digo baixo, colocando seu cabelo para o lado esquerdo de seu pescoço, enquanto deixo o lado direito livre para minha boca. – não se mexe.

– talvez eu não seja tão... — sua fala é interrompida com um suspiro, quando o gelo em minha boca entra em contato com seu pescoço. – sensível... — ela fala pesadamente. – Noah...

– Não pode se mexer. — digo mastigando o gelo, enquanto me afasto da mesma.

– é teste de sensibilidade, não de resistência. — ela põe a mão em seu pescoço, ainda desordenada.

– mas eu que dito as regras. — me sento novamente ao seu lado.

– minha vez, o que te faz ser assim? — franzo o cenho com sua pergunta, '' ser assim '' assim como?

– assim como? — passo a mão por meus cabelos, a encarando.

– tão respeitoso, tão gentil, sei que todas as pessoas tem um lado ruim, mas você é o tipo de pessoa que eu consideraria existir apenas em filmes, ou livros de romances escritos por mulheres. — sorrio com sua fala.

– Jade... talvez muitas das coisas boas que receba de alguém, pode achar que é um dos máximos que pode receber, mas saiba que ser gentil, carinhoso, protetor, ou bem, bem baitola por você, é o mínimo que eu faço, e o mínimo que você merece. — ela sorri leve, e suas bochechas coram. – não sou um cara incrível, e nem fui escrito por uma mulher, mas se eu fosse esse cara realmente perfeito, que não chego nem perto de ser, tenho certeza que a mulher que teria me escrito seria você.

– tá vendo. — ela se aproxima de mim, colocando a mão em meu pescoço e tocando meu cabelo. – é esse jeito que eu falo, você sempre fala como se eu fosse o motivo de você ser alguém tão genuíno e sincero.

– é um deles. — toco sua mão, encarando seus olhos. – me faz outra pergunta. — peço baixo.

– mas não era sua vez? — ela responde no mesmo tom.

– quero que pergunte de novo. — passo meu polegar em sua bochecha. – pergunta. — sussurro próximo a sua boca.

– qual o seu maior anseio?

– descobre. — entrego o copo com cubos de gelo em sua mão, e ela põe um em sua boca. – me mostra o que pode fazer. — ela sobe em meu colo, seguro firme suas coxas, colocando uma de cada lado do meu quadril, ela puxa meu cabelo devagar, fazendo com meu pescoço fique mais aparente para ela, sua boca encosta minha pele, sinto o gelo e sua língua rodearem a mesma, arfo com a sensação gostosa do contato, e de seu corpo sobre o meu, ela mastiga o gelo enquanto encara meus olhos com curiosidade.

– agora saquei o porque da segunda pergunta. — sua mão ainda está em meu cabelo.

– poxa, você é bem esperta. — ela sorri leve, ainda me encarando. – minha vez. — ela avança para um beijo, mas seguro firme em sua cintura, e a afasto, aproximo minha boca de seu ouvido, ainda a segurando firme. – eu disse que é a minha vez.

( Por Favor, ponham a música para uma melhor experiência; '' Precious '' de Arcane )

em um movimento rápido, a deito na cama, e me ponho ao lado da mesma, sua respiração pesada pela surpresa do meu ato, faz com que seus olhos não desgrudem de mim, pego novamente o copo com gelo, e molho meu polegar com a água gelada.

– gosta da sensação? — levo meu polegar até seus lábios, e passo o mesmo sobre eles.

– uhum. — ela fecha os olhos, e sorrio enquanto a observo.

– farei você ama-la. — tiro minha camisa e a jogo em qualquer lugar pelo chão.

( Jade Pov )

Abro os olhos tendo a visão magnifica de Noah tirando suas camisa, se porte alto me faz ter uma visão direta de seus músculos bem definidos, e suas entradas cativantes, seu cabelo cai sobre seus olhos assim que sua camisa passa sobre os mesmos, ele me encara de cima, e desprendo meus olhos de suas tatuagens, e o encaro.

– posso tirar minha roupa agora? — pergunto ansiosa.

– faço isso muito melhor. — ele diz baixo, levantando minha blusa até a altura dos meus seios, ainda não os deixando a mostra. – fique quieta. — ele avisa, colocando um gelo em sua boca, minha pele arrepia quando ele fica diante de mim, sua boca se aproxima da minha, e encosta de leve para um '' quase beijo '' onde pude apenas sentir o gelo em sua boca, encosto meu nariz em seu pescoço, e sinto o cheiro de nostalgia vindo do mesmo, também anseio por você, Noah Miller.

– caralho. — sussurro quando sinto o gelo em sua boca deslizar por minha barriga, ele faz com que sua língua e o gelo façam voltas sobre minha pele arrepiada, Noah aperta minha cintura, descendo ainda mais sua boca, quando sinto suas mãos puxarem meu short e minha calcinha de uma vez, deslizando sobre minhas pernas, ele me livra das peças, e abre minhas pernas, se posicionando no meio delas. – o que vai fazer? — pergunto quase inaudível, o gelo em sua boca se choca contra minha virilha, e ele aperta minhas coxas com força, me contorço na cama e recebo um tapa em troca, quando olho para baixo e vejo seus olhos azuis, agora não tão vivos, me encararem em repreensão, como consegue ser tão gostoso? Noah deposita o gelo em sua boca sobre minha entrada, onde sinto um choque imenso sobre meu corpo, a sensação nova faz com que minhas costas arqueiem, é novo, é gelado, é diferente, mas com certeza, não é ruim.

– é isso que o calor entre suas pernas faz, tá sentindo? — ele passa seu dedo sobre minha entrada, sentindo o gelo escorrer junto com minha lubrificação. – quero derreter minha língua. — ele pega mais um gelo e o mastiga, não engolindo, ele deposita sua boca sobre minha intimidade, e chupa a mesma, espalhando os pedaços de gelo em sua boca sobre a mesma.

– Noah... — digo com dificuldade extrema, sua língua desliza sobre mim, suas mãos me seguram com tanta força que sou incapaz de tentar mexer as pernas, ele encara minhas expressões como se fosse a única coisa que o fizesse se sentir vivo.

– adoro a sensação de deslizar minha língua aqui, sabia? — ele penetra dois dedos em mim de uma vez, me fazendo gemer mais alto. – ah... não sabia? — não consigo responder, meus gemidos são incontroláveis e sou incapaz de falar qualquer coisa agora. – vou te mostrar. — ele penetra seus dedos com ainda mais agilidade, depositando sua língua sobre meu clitóris, e a deslizando sobre o mesmo, puxo seu cabelo com força, sentido todo meu corpo estremecer de prazer, ele encara meu rosto, e penetra mais um dedo em mim, e os curva, penetrando com força enquanto encara meus olhos. – quero que goze nos meus dedos. — ele continua, a sensação de um liquido enorme querendo sair de mim era novidade, quando sinto todo meu corpo explodir em um prazer intenso enquanto ele estoca com força seus dedos curvados dentro de mim, o gemido vem do fundo da minha garganta, soando pelo quarto. – isso minha gostosa, goza gostoso pra mim. — ele admira cada movimento meu, quando todo o líquido jorra para fora de mim, molhando seus dedos, e a cama, fico em êxtase, meu ponto g foi tocado da forma mais intensa, minha respiração é pesada, e com um pouco de abertura que tenho dos meus olhos, consigo ver Noah sorrindo enquanto me olha.

( Noah Pov )

( Por Favor, ponham a música para uma melhor experiência; '' I See Red '' de Everybody Loves an Outlaw )    

fazer ela ter um squirt ainda é pouco para todas as sensações gostosas que ela merece ter, espero ela se recuperar e voltar com sua respiração menos pesada, me posiciono sobre ela, a olhando de cima, Jade passa sua mão sobre minha barriga, e me empurra de leve, e ficando sobre mim em seguida.     

– o que fez comigo? — ela pergunta ainda em arfares.

– te fiz gozar. — beijo seu pescoço. – e posso fazer de novo, e de novo. — mordo o mesmo. – quantas veze quiser. — aperto seu quadril.

– é minha vez. — ela tira sua blusa por completo, e me beija em seguida, se movendo sobre meu pau, e puxando meu cabelo com força, desço minha boca sobre seus seios pequenos, e os coloco todo na boca, chupando os mesmos, ela arranha minhas costas com força, e pende sua cabeça para trás. – me deixa te chupar. — ela morte meu lábio inferior. – por favor. — ela implora com os olhos, suas mãos espertas abrem minha calça, então ajudo a me livrar da mesma rapidamente, me deito na cama e Jade se põe sobre mim, deslizando sua língua do meu pescoço, até minhas entradas, seguro seu pescoço e a faço me encarar.

– minhas regras. — me levando ainda segurando se pescoço. – ajoelha. — ela sorri de canto, seu olhar profano não esconde o quanto ela gosta disso.

– posso fazer isso todos os dias. — ela segura meu pau com sua mão, e o põe todo na boca em seguida.

– caralho garota... — fecho meus olhos com a sensação gostosa de sua boca quente engolindo meu pau, porra... como é gostoso, ela me olha de baixo, e continua chupando enquanto me masturba, puxo seu cabelo, a fazendo me encarar. – acha que pode ficar no controle? — pergunto com dificuldade, enquanto ela me toca. – quer fazer joguinho de poder? sabe que perde, não sabe?

– perco? — ela desliza a língua sobre meu pau, e começa a me masturbar mais rápido, e o engole novamente, me fazendo pender a cabeça, caralho, como ela consegue ser tão... porra, minha respiração pesada não me deixa esconder o poder que ela tem sobre mim.

– chega. — faço ela ficar de pé. – fica de quatro, tô louco pra te foder. – ela se posiciona na cama, deslizo minhas mãos sobre suas costas, e deslizo meus dedos sobre sua intimidade molhada, aproximo minha boca da mesma, segurando sua bunda com força, deslizo minha língua sobre sua intimidade, e seu liquido quente desliza sobre a mesma. – que buceta gostosa. — bato de leve na mesma, e volto a me posicionar atrás dela, deslizando meu pau sobre sua intimidade.

– me fode com força. — ela me olha por trás, segurando forte o travesseiro.

– e quando foi que eu fiz diferente? — a penetro com precisão, estocando com força, seguro se cabelo enquanto ela geme, e deposito fortes tapas sobre sua bunda, que fica vermelha rapidamente.

– Noah... isso... — ela geme mais alto, enquanto a fodo com força.

– gosta disso, não é? — seguro em sua cintura, e me movimento mais rápido. – minha vadia gostosa. — saio de dentro dela, e a viro para mim. – não vai ficar por cima. — aviso, e ela me solta um sorriso de canto.

– se me foder direito, não farei questão. — ela provoca.

– filha da puta... — sorrio com sua fala, e me deito sobre ela, suas pernas envolvem meu quadril, e a penetro com força, encarando seus olhos. — se fechar os olhos, eu paro, entendeu? — seus olhos ficam vidrados aos meus. enquanto ela geme contra minha boca.

– não para... — seus olhinhos não se seguram, e ela quase os fecha, mas não paro, ela é tão gostosa, porra... como vou parar? ela volta a me encarar, e seguro seu pescoço. – Noah...

– eu sei... ahh caralho... — estoco ainda mais rápido, gemendo juntamente a ela, estou perto demais, quando ela também movimenta o quadril, gozamos em sintonia... após alguns instantes,  paro para admira-la, mas seus orgasmos múltiplos fazem com que ela se contorça por mais segundos seguintes. – shi... tá tudo bem. — beijo seu pescoço.

– isso foi muito gostoso. — ela sussurra contra minha boca. – quero isso sempre. — rimos.

– bons amigos fazem boas coisas um pelo outro. — ela sorri. 

Passamos um bom tempo deitados, sua cabeça sobre meu peito, conversas instigantes, ela adora falar sobre qualquer coisa, isso me deixa entusiasmado para falar sobre tudo com ela, desde a teoria dos buracos de minhoca, até qual sabor favorito de milk shake ela prefere, saí de seu quarto minutos depois, e fui me trocar para irmos comer algo lá embaixo, Jade fica linda com suas roupas pretas cativantes, que fazem contraste com sua pele, enquanto esperávamos a comida, não conseguia tirar meus olhos dela, então pedi para que ela fizesse uma pose legal para que eu tirasse uma foto dela, rapidamente ela vira seu rosto para o lado e sobre seus braços, com uma de suas mãos segurando um pouco de seu cabelo recém cortado, ela me solta um sorrisinho, e seu perfil é absolutamente lindo, ela é a pintura mais linda, que ninguém jamais conseguiria recriar.

( Por Favor, ponham a música para uma melhor experiência; '' Apocalypse '' de Cigarettes After Sex )

( Jade Pov )

Após jantarmos em uma parte diferente do hotel, Noah recebeu uma ligação de seu colega, que disse necessitar de sua ajuda mecânica no garagem do local, pelo horário, não havia funcionários disponíveis, descemos para o local e Noah logo trocou sua camisa preta, por uma regata branca.

– vai mexer em carros usando branco? — questiono sua escolha, enquanto ele coloca uma música no local, para que possa trabalhar com mais calma.

não me julgue, não sou fã de regatas, então prefiro que essa se estrague. — ele sorri, abrindo o capô do carro.

– aqui é bem vazio. — comento, me sentando sobre uma mesinha próxima, e admirando o local, apesar de vazio, tem um charme.

– era a antiga garagem, precisei fazer uma maior. — ele mexe em alguns fios do carro.

– não sabia das suas habilidades mecânicas. — ele solta um riso nasal.

– posso ser surpreendente as vezes. — ele me encara por alguns instantes.

– e como. — digo baixinho, admiro Noah enquanto ele faz seu trabalho, ele se curvando o máximo que pode para não bater no capô do carro... ao olhar sua altura, não o julgo, encaro seus braços fortes, com suas tatuagens a mostra, um pouco de suas asas de anjos livres em suas costas definidas, e seu cabelo loiro atraente, não conseguiria descrever em palavras certas, o quão lindo Noah é, deveria ser um elogio ser comparado com ele, ele em si é um elogio.

– ele deve detestar esse carro... — ele comenta baixo.

– hm?

– nada... estou quase acabando. — ele mexe em mais umas coisas, e depois vai até uma pia próxima, onde lava suas mãos. – vem cá. — ele me chama, então levanto, indo em sua direção. – se for de ser, temos que ir com cuidado, não quero que atropele as coisas no seu coração. — é bom ouvir isso dele, ao saber de toda situação, ele entende o que eu sinto.

– obrigada. — sorrio para o mesmo. – vamos subir? já vai ficar tarde.

– espera. — ele põe as duas mãos por trás de meu cabelo, e me puxa para perto. – quero te beijar ao som de cigarettes. — sorrimos, e nos beijamos em seguida, está tudo tão em paz... me sinto tranquila, mesmo ainda decidindo se devo falar com Will segunda, pois é seu aniversário e talvez... talvez, eu devesse mandar uma mensagem, mas isso não me deixa ansiosa, com tudo, está tudo em paz... o que poderia dar errado?

_ meus lábios, seus lábios... Apocalypse _

( Will Pov )

( Por Favor, ponham a música para uma melhor experiência; '' Into It '' de Chase Atlantic ) 

estou indo para Itália, é madrugada de domingo, o sol está para nascer, estou terminando de organizar uma mala, e me vestir, para pegar meu jatinho particular, a viagem vai levar algumas horas, e provavelmente chegarei ao local no fim da noite, não importa, amanhã cedo estarei na Miller em florença, e pegarei Jade de surpresa, ela tem uma reunião marcada, e nem me avisou? ela está me detestando tanto assim? bem... sei que mereço, mas porra... ainda somos nós.

termino de vestir minhas roupas pretas, e por último meu casaco de couro, calço meus coturnos e ponho meus anéis, acho que preciso de um casaco maior, ando bem em forma esses tempos, estamos tendo resultados... bagunço meus cabelos e finalmente estou pronto.

– cuida do meu carro. — aviso para Michael, que me espera na sala.

– qual dos? — ele me encara. – todos. — digo baixo. – principalmente o que era do meu pai, volto em alguns dias, e espero voltar com ela.

– cara, sabe que não vai ser assim, vai ter que se humilhar bem para ter resultados, e não foi sua psicóloga que disse, é a vida. — ele comenta sério.

– me humilharia por aquela garota por toda minha vida se necessário, contanto que seja apenas entre mim e ela... ainda estou me tratando do lance de alto controle. — respiro fundo.

– boa sorte, lembra que ainda tem todo o mistério com seu avô que você disse que ia tratar com Noah.

– isso é quando Aidan voltar para os estados unidos, e Noah parar de brincar de casinha e voltar pra cá, vamos os três juntos atrás disso. — falo digitando algumas coisas para a empresa na europa.

– contudo, também tem o possível envolvimento com sua ex. — reviro olhos.

– jogaria ela na na linha do metrô sem pensar muito. — resmungo. – preciso ir, lembre-se de Chloé, já deixei avisado sobre você.

– tudo bem.

– você só liga pra lá, não precisa ir, só se houver algo grave. — aviso.

– Noah sabe que sei dela?

– sabe, ele disse que poderia ficar de olho nela caso algum dia eu não pudesse, ele só não sabe o porque de eu não poder agora, espero que ele não surte. — bufo.

– você tem que ir complicar tudo né? — ele rir.

– sou William Miller, alguns dizem que sou o próprio caos, não é? por que não usar o poder? — brinco. – vou reconquistar minha garota, Michael.

– ou morrer tentando. — ele diz.

– se o morrer for por ela, eu morro feliz. — pego minha mala e saio do local, seguindo para um de meus carros, adentro o mesmo e dou partida ao encontro de meu jatinho.

alguns minutos se passam até que eu chegue ao local, minha equipe de confiança e meu piloto estão a minha espera, estaciono meu carro próximo a meu jatinho, e entrego as chaves a meu segurança, em seguida, adentro meu jatinho, e me acomodo em uma das cadeiras, tenho uma longa viagem pela frente, e a manhã o dia será longo.

( um dia depois... )

( Jade Pov )

estou em frente a Miller, prestes a ter uma reunião sobre meu livro, não estou nervosa, só que... pensar que tinha planejado fazer isso com o apoio de Will, e agora ver toda a situação, é triste... acho que estou apresentável, minha calça preta justa e uma linda blusa de frio canelada, de cor vinho, se ajustam ao meu corpo, meus coturnos novos e minha jaqueta de couro me aquecem nessa manhã fria, aperto minhas mãos uma na outra pelo receio, e logo me vem o pensamento outra vez '' hoje é natal, hoje é aniversario dele '' respiro fundo e ergo a cabeça, hora da minha reunião.

– estarei esperando aqui embaixo, boa sorte. — Noah diz gentilmente, com as mãos dentro dos bolsos grandes de seu sobretudo azul marinho.

– volto logo. — pisco para o mesmo e sigo até a sala marcada.

fico em frente a grande porta e bato duas vezes ja adentrando o local, percebo alguém sentado na cadeira, mas está de costas, quando a cadeira vira, meu coração acelera em um ritmo em que me faz congelar, ele fita seus olhos acizentados em mim, suas vestes escurar e arrumadas e deixam ainda mais misterioso, seu cabelo aparenta estar maior, e logo um sorriso fraco surge dos seus lábios.

– oi Jade. — ele se levanta, caminhando até mim.

– William. — sussurro com dificuldade, ainda estou em choque ao ver ele aqui.

– li seu livro, ele se encosta na mesa. – bela forma de contar sobre nossas vidas, adorei seu nome fictício, vou começar a te chamar assim. — ele ri fraco.

– o que veio fazer aqui? — pergunto sem encarar o mesmo.

– vim ajudar você, achou que ia publicar algo em minha editora e eu não saberia?

– você não veio só para isso, eu conheço você, por que não fala de uma vez? — insisto.

– ok, também vim para lutar por você, era isso que queria ouvir? — ele só pode estar brincando.

– querer ouvir? te pedi um tempo, acha que isso é tempo?

– estou te perdendo a cada dia, tem coisas que não te falei, que não expliquei, acha que eu deveria sentar e assistir você se apaixonando ainda mais pelo Noah?

– você não tem que assistir nada, William, soube que estava em terapia... ainda não aprendeu o valor do tempo? — meus olhos fixam os seus, mas logo desvio, não consigo olhar muito tempo para ele, não me sinto forte o bastante, não é algo fácil olhar para seu primeiro amor, que foi o mesmo que quebrou seu coração.

– podemos conversar lá fora, por favor? — ele aponta para o terraço, então concordo com a cabeça, e sigo o mesmo, o lugar alto nos da uma boa visão da cidade, William fica de frente para o parapeito, e de costas para mim, onde apenas posso ver seu cabelo crescido, e seu casaco de couro diferente. – eu sei que estou em maus lençóis, sei o que eu fiz, mas tem coisas que não conversamos, eu não posso simplesmente assistir você ir embora da minha vida. — vejo ele respirar fundo, ainda de costas para mim.

– William. — ele se vira para mim, então levanto um pouco minha cabeça para poder encarar seus olhos, como um homem tão grande, pode pensar tão pequeno a respeito da importância que ele tem par mim? ele fala como se eu simplesmente fosse esquecer dele, isso jamais aconteceria, mas eu não posso apenas dizer que está tudo bem, pois não está, ele me machucou, e ele precisa sentir as consequências disso, e uma delas é o tempo. – por que está fazendo tudo isso?

– faço tudo por você. — ele passa as mãos pelos cabelos, merda, está tentando me intimidar? vire o olhar, Jade, aquilo que os olhos não veem... bem, dane-se.

– a faz? então se eu pedir agora para que pegue o primeiro voo de volta, você pegaria? — o olho sério.

– não precisaria, vim com meu jatinho. — reviro os olhos. – e você não me pediria isso. — ele se aproxima.

– pegue seu jatinho e volte, e nunca mais me subestime. — dou meia volta e sigo para a saída do terraço, em encontro a sua sala, mas paro no mesmo instante, droga... eu odeio me importar tanto. – olha...  — volto a encarar o mesmo desnorteada. – pode fazer isso amanhã, apesar de você nem ligar para isso, hoje é seu aniversario, e eu tenho muito respeito por aniversários. — digo séria e ele segura o riso, cínico. – está rindo?

– o que? jamais. — ele volta a fica sério. – não espere tamanhas gentilezas e falas bonitas de mim, ainda estou magoada, e já que vai ficar por perto, vai conviver com isso, sem joguinhos comigo, você entendeu? ou preciso desenhar?

– clara como Jade. — ele passa a língua pela bochecha.

– e feliz aniversario pra você! — digo séria e ele volta a segurar o riso. – que Deus te abençoe! — ok, estou magoada, mas nunca é demais desejar um feliz aniversario, sim, eu tenho muito respeito por aniversários.

– amém. — ele retruca, seu livro terá a prioridade que merece, vai ter uma continuidade?

– falo sobre em uma próxima reunião. — ele trava o maxilar e sorri de canto.

– então vou te ver de novo? — ignoro sua fala.

– Noah sabe que está aqui?

– não... mas deve desconfiar.

– veio sem avisar a ninguém mesmo?

– é o meu jeitão. — ele pisca para mim, saio de sua sala e percebo ele me seguindo, quando desço e encontro Noah pelo corredor principal, ele se surpreende ao ver Will logo atrás de mim. – também estou em choque. — comento baixo, será que Noah iria ficar chateado? não seria algo bom.

– feliz aniversario seu grande filho da mãe. — Noah diz sorrindo e eles se abraçam, sim... agora estou em choque ao dobro, saiu melhor do que esperei. – o que veio fazer aqui?

– me intrometer em sua vida. — Will encara Noah, dando dois tapas no ombro dele.

– ah é mesmo? pode tentar.  — Noah retribui os tapas em dobro.

– eu vou pegar um café, ainda acho que estou sonhando.

– sei que somos bonitos.  — como Will consegue ser tão... que vontade de beliscar ele, pego meu café e vejo eles dois conversando de longe, parece sério, mas também não parece ser uma discussão que envolva a mim diretamente, será que estão escondendo algo?

– tudo bem? — olho para Noah, que faz que sim com a cabeça.

– vou acabar alguns trabalhos e sairemos as sete, estou ansioso para o jantar. — Will diz.

– jantar? — franzo o cenho.

– pelo aniversario dele. — Noah responde. – ia mandar entregar seu presente lá, mas você veio para cá... só vai ver quando voltar. — ele encara Will.

– presente? quanta bondade.

– toma, acho que já pode ficar com você. — Noah tira um pequeno documento de sua carteira, e entrega para Will. – feliz aniversario.

– um tesla? — Will solta um largo sorriso. – me deu um tesla?!!

– não me faz raiva, eu tomo ele.

– vejo vocês em algumas horas. — Will fala em uma felicidade enorme, e segue para sua sala.

– quer passear?

– quero sim. — respiro fundo e seguimos caminho. – ele age como se não pudesse comprar um. — comento.

– é a alegria de ser um presente, ei... tudo bem?

– não esperava ele aqui, tomei um susto.

– quando planejei de vir para cá, o plano era ele vir também... mas ele não quis, olha. — ele se vira para mim. – por mais que ele tenha me chateado, ou feito qualquer coisa que seja pra mim, somos família, não posso mais ficar de guerras com ele, agora nós brigamos um com o outro para ensinar, não só por brigar, e se perdemos isso, perdemos nossa essência. — admiro a forma como Noah fala da amizade dos dois, quanta evolução desde que tudo começou... – mas sua situação é diferente, Jade, eu amo você, sabe disso, mas não quero forçar nada, só quero proteger você, mas para isso, você também precisa se proteger, falo em relação a seus sentimentos, não faça nada que não queira, só se permita a estar perto e escuta-lo, se achar que pode fazer isso, mas é bom que se permita, talvez seja bom ouvir os lados alheios de tudo. — ele respira fundo. – e é natal. — ele sorri.

– não quero errar de novo magoando você.

– me magoando? Jade... você nunca me magoou, escolher sua verdade não é magoar as pessoas, cada um que deve saber lidar com as frustrações, enquanto aqui... — ele aponta para meu coração. – e aqui... — ele aponta para minha cabeça. – estiverem bem, eu vou continuar bem também. — o abraço forte. – um passo de cada vez, é tudo recente demais, o que aconteceu, seus sentimentos, nós. — encaro seus olhos. – eu não vou correr daqui, nem se brigasse comigo. — sorrio. – não se sinta pressionada, quer um tesla também? — sorrio mais forte, como pode existir alguém assim?

– é... talvez. — rimos. – não é nada fácil lidar com certos sentimentos. — respiro fundo.

– eu imagino que não, é complicado pra caralho. — ele ri. – sei que ele é seu primeiro amor. — ele me encara. – mas como já dizia um hibrido sábio... eu pretendo ser o ultimo. — ele não disse isso, disse?

– você é inacreditável. — bato em seu ombro e seguimos caminho. – vi vocês conversando de longe, algum problema? — pergunto.

– coisas sobre meu avô que vamos ter que investigar... mas só quando Aidan voltar para os eua, daí iremos.

– quando ele volta? sabe que se precisar de ajuda...

– mês que vem, logo logo, ele sempre está aqui quando é próximo do meu aniversario.  — ele diz baixo, isso é curioso, nunca soube quando é o aniversario de Noah.

– quando é seu aniversario? — é... pela cara dele, ele não é muito fã de aniversários.

– dia dez... — ele faz uma pausa. – de fevereiro.

– de fevereiro?? — pergunto surpresa. – somos do mesmo mês.

– Jade, não sou muito fã, Will e eu não ligamos para isso há muito tempo, acredite, ele veio realmente por sua causa. — continuamos conversando e seguimos caminho.

o dia passou rápido demais, logo Will nos encontrou, digo... William, logo William nos encontrou, e fomos para um restaurante lindo daqui, é final de tarde, estou vestindo um lindo vestido azul escuro de tecido leve, que ajusta em minha cintura, e vai até minhas coxas, uso meus coturnos mais simples, e minha jaqueta de couro clássica, descemos dos carros e seguimos caminho para o lindo restaurante, o final da tarde está lindo, e a entrada do local é perfeita, com luzes lindas e pessoas chiques comendo, poderia escrever olhando essa paisagem, de tão linda.

sentamos em uma das mesas '' simples '' e pedimos massas deliciosas, por incrível que pareça, não houve piadas, joguinhos, ou flertes inesperados, hoje fomos apena três amigos que saíram para comemorar o aniversário de um deles, comendo, sorrindo, falando sobre viagens e coisas leves, talvez eles dois saibam realmente o tempo certo para agi de certas formas, ao menos as vezes, Noah recebeu uma ligação do hotel, pessoas importantes do oriente médio veio para uma hospedagem, só falta agora ele também falar árabe... terminamos de comer, e ele nos avisou que precisaria sair.

– posso te levar para casa? gostaria de te levar em um lugar. — Will me pergunta baixo. – por favor, ainda é meu aniversario. — ele faz cara de pidão.

– não faça bico, não combina com você. — retruco. – eu vou, mas só por que é seu aniversario. — ele segura o riso.

– eu levo ela, não se preocupe. — ele avisa Noah.

– vejo vocês mais tarde. — ele pisca para mim e sai.

– onde vai me levar? — pergunto.

– surpresa gatinha. — ele se levanta e me estende a mão. – vamos caminhar? — Deus... como é difícil.

seguimos caminhando por alguns minutos em silêncio, ouvindo apenas nossos sapatos e nossas respirações, a iluminação da cidade é linda, o Natal consegue fazer isso, deixar tudo mais bonito... penso enquanto olho Will caminhas meio distante, mas logo volto meu olhar para a cidade, como é linda...

– recebeu muitas ligações de parabéns? corto o silencio.

– as sinceras. — sorrio leve com sua fala.

– sei que essa data é difícil para você... eu sinto muito. — digo baixo.

– poderia ser pior, poderia não ter nenhum de vocês, ainda me sinto bem sortudo, ah... e ganhei um tesla. — ele sorri de canto.

– bem sortudo.

– Washington está lindo, não pensa em voltar para o ano novo? lhe prometeria um clima natalino mais animado.

– acho que não... não sei.

– Noah disse que pretende, mas não tem certeza... — por que me parece que ele quer falar algo?

– falta muito?

– nós andamos bem pouco, ok? ah olha só... que carinha mais fofo. — ele avista um gatinho na rua, e logo se abaixa para fazer carinho no mesmo. – eai carinha, tá perdido?

– auau!! — uma criança vem correndo até nós. – caramba você achou ele, espera, você me entende? você fala inglês? — a garotinha faz uma cara confusa ao tentar se comunicar.

– não. — William responde brincalhão, e a garotinha ri. – ele é seu?

– é sim, estamos de turismo, ali... naquele hotel.

– veio sozinha atrás dele? — pergunto.

– achei que você era europeia. — a criança retruca.

– não é não, só tem a cara de fresca mesmo. — a garotinha ri.

– ele é um chato, não ligue.

– obrigada por achar ele, tenham um bom natal, e deem uns bons amassos — a garota rir e corre de volta com o gatinho no braço.

– ouviu isso? — pergunto enquanto William ri.

– minha filha vai ser assim.

– olha não va... — logo paro, me dando conta do que eu iria falar, meu Deus, que complicação. – falta muito? — pigarreio.

( Por Favor, ponham a música para uma melhor experiência; '' Flightless Bird, American Mouth '' de Iron e Wine '' )

– chegamos. — olho para frente e vejo um caminho lindamente luminoso, suas luzes amarelas são encantadoras, respiro fundo e admiro a visão.

– caramba. — digo baixinho, andamos pelo local, e lá na frente é um lindo jardim, com coretos e luzes amarelas, onde toca músicas, e o melhor, e mais curioso... está vazio, as pessoas mais a frente seguiam com seus filhos para o outro lado da pequena ponte, e deixavam o local quieto.

– sei que gosta de lugares com luzes amarelas. — ele comenta.

– é seu aniversario, por que escolheu algo que eu gosto? — franzo o cenho.

– por que gosto de agradar você. — ele estende a mão, me chamando para dançar.

– engraçado, foi para o meu agrado aquelas cartas também? — ele solta um riso nasal. – não tem graça.

– realmente te magoei, eu sei, mas preciso que saiba que nada do que senti, e sinto por você é mentira, Jade, as cartas que escrevi eram um pedaço vazio meu, eu errei e assumo isso, mas não admito que diga que eu menti sobre o que sinto por você. — ele segura minha cintura, e encara meus olhos. – pago o preço que for, mas não espere que eu desista de você.

– quebrou a regra do tempo.

– quem nunca... — como ele consegue ter charme até na implicância? – achei que tinha me perdoado.

– eu perdoei, o perdão é um livramento de peso para ambos, mas não confunda perdão com reconciliação... um passo de cada vez.

– é... realmente você dança bem lento...

– é sério.

– não quero te forçar a nada, mas também não quero agir como se eu tivesse desistido.

– jura? tipo... eu estar dançando com você agora?

– não forcei você a segurar minhas mãos assim. — encaro nossas mãos, que estão com os dedos entrelaçados, eu não havia percebido isso... – nem obriguei a colocar seu braço em volta do meu pescoço, e a ficar de ponta de pé para poder alcançar mais meu rosto. — respiro fundo. – nem a ficar vermelha assim. — desvio meu olhar dele.

– eu não sou mais apaixo... — ele me corta, me fazendo olhar seus olhos.

– não preciso saber disso agora. — seus anéis entram em contato com minha pele, a sensação antiga... aquela sensação... não sei o que sentir por ela agora, eu estou muito confusa, mas eu não quero sair daqui.

– por que faz isso? — pergunto segurando meu nó na garganta.

– me humilho por você, faço de tudo para que não precise perder você, tudo o que eu fizer, Jade, ou tudo que já fiz de bom para você, não chegou nem perto do que merece, tive certeza que meu trabalho favorito é amar você, se machucar faz parte, muitas vezes, não lembra de uma das nossas frases favoritas? '' quando se ama alguém e é recíproco, você se torna um pouco vulnerável. '' viveria a vida toda assim por você, pode me jogar no poço se quiser, seja ruim comigo, grossa, muito muito chata, eu mereço, mas quero consertar isso, não vou deixar que meu passado me afaste da felicidade outra vez, e ao menos que me manda embora para sempre, eu vou ficar, você é o amor da minha vida, e para minha vida, não desistiria de você por nada.

– preciso de tempo para me acertar, sobre ser grossa com você... serei um William Miller dois. — ele ri. – prometo uma conversa intensa sobre isso em breve, é tudo o que posso dizer agora. — encaro seus olhos novamente.

– ter você aqui já é uma dadiva, gatinha. — ele sussurra em meu ouvido. – começaremos como melhores amigos. — ele sorri de canto.

– odeio você. — sussurro.

– eu também te amo. — ele sela minha testa, e continua dançando comigo, é natal, e nada parece frio o suficiente para que o calor do meu coração não derreta, aqui, e agora.

minutos depois voltamos para o carro e seguimos caminho para o hotel, adentramos o local e vemos Noah terminando de recepcionar o restante das pessoas. 

– mas olha quem eu encontro aqui, Noah Miller. — Will diz em tom brincalhão.

– se o hotel não fosse meu, eu até estaria chocado. — Noah retruca. – um abraço de encerramento de aniversário?

– não força. — Will responde, estou com dois birutas.

– só um segundo. — atendo meu celular, é Jess, a essa hora? que surpresa. – Jess?

( Will Pov ) 

– o que? como assim? — Jade parece nervosa. – como assim Jess? calma, tudo bem... mas como assim?

– o que houve? — pergunto.

– como assim se foi? ok... ok, eu vou ver o que posso fazer, tenta se acalmar, te retorno assim que possível. — ela desliga, sua face é nervosa.

– Jade o que houve?

– o Finn foi embora. — ela diz com a voz nervosa. – a Jess disse que ele foi embora, e deixou uma carta dizendo umas coisas se sentido, por isso tentei ligar para ele mais cedo e não tive respostas, como assim ele foi embora? de novo? — olho para Noah, que já sabe exatamente o que estou pensando.

– acha que teve a ver com isso? — pergunto baixo para o mesmo.

– a ver com o que? o que estão escondendo? sem segredos, lembram? — ela diz nervosa.

– Will e eu achamos que Finn possa ter algo a esconder sobre nosso avô, não só ele, como Anna também.

– Anna? o que?

– vamos explicar tudo.

– e o que vamos fazer agora? devemos fazer alguma coisa?

– vamos voltar para Washington.

– Plano B em ação? — pergunto para Noah, que assente.

– feliz aniversario, William Miller. — ele retruca.

( e condenado seja aquele, que tentar passar por um Miller. )

continua...


caramba que saudade disso aqui, me perdoem toda ausência, foram dias complicados, mas estou de volta! minhas aulas do cursinho começam hoje, então poderei entregar cap novo para vocês apenas de duas em duas semanas, porque vida de vestibulanda não é fácil, mas chega de demora, vocês não imaginam o que vem por aí... vejo vocês logo logo, até o próximo surto. :))   VOLTEII!!!

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