Nier Automata: Jornadas no 12...

By VonLeporace

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Japão, Shinjuku, 2003. O céu se partiu e dois seres monstruosos vieram do nada, no final do conflito entre os... More

Episodio 1 - Introdução a Sociedade Humana
Intervalo 1 - Reflexões e Surpresas
Intervalo 1 PARTE 2 - Luta e Resgate
Intervalo 1 PARTE 3 - Conhecendo a Resistência
Episódio 2 - Uma História Musical
Intervalo 2 PARTE 1 - Respondendo Perguntas
Intervalo 2 PARTE 2 - Resgatando 11B & Revisitando o Acampamento
Episódio 3 - Mistérios da Humanidade
Intervalo 3 - Novo Velho Mundo
Episódio 4 - Apreciação de Arte
Intervalo 4 - Basilisco
Intervalo 4 PARTE 2 - A Curiosidade dos Androides e seu Resultado
Intervalo 4 PARTE 3 - Reunião
Episódio 5 - Uma Conversa Sobre Tempo e Civilizações
Intervalo 5 - Nova Vida no Reino da Noite
Intervalo 5 PARTE 2 ­- Prometheus e Sísifo
Linha do Tempo
Intervalo 5 PARTE 3 - Descanso
Intervalo 5 PARTE 4 - Pensando Sobre o Futuro & Corrigindo o Passado
Episódio 6 - Sobre Moda e como Vestir-se Bem
Intervalo 6 - O Que Não Faríamos Por Amor?
Intervalo 6 PARTE 2 - Casal Reunido
Intervalo 6 PARTE 3 - Um Dia de Trabalho
Intervalo 6 PARTE 4 - Aprendizado de Máquina
Episódio 7 - Como Você se Sente?

Intervalo 3 PARTE 2 - Atenção Indesejada

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By VonLeporace

-Bunker-

"Diga-me operadora 6O, o que eu não deveria descobrir?" Comandante White perguntou à 6O.

6O suou nervosamente, olhando em volta na esperança de encontrar algo para livrá-la da situação. 6O sentiu alguém colocando a mão em seu ombro, era 21O.

"6O acredito que seria melhor para todos se dissermos o que a comandante quer saber." 21O disse com um suspiro.

"Estou esperando sua resposta." Comandante White disse, batendo seu pé no chão e cruzando os braços.

"Está bem." 6O disse, caminhando para o seu terminal e pressionando alguns botões. Uma aba abriu-se, essa aba chamava-se 'Transmissões Abertas', e nela havia uma playlist contendo todos os episódios transmitidos.

"Há alguns dias detectei um sinal aberto na rede de dados mundial, conectando ao sinal, encontrei um androide desconhecido acompanhado de um POD." 6O disse, iniciando um dos episódios.

A comandante aproximou-se do terminal de 6O com 21O ao seu lado.

"E você não achou importante relatar que um androide desconhecido está em posse de propriedade Yorha?" A comandante perguntou para 6O enquanto assistia um dos episódios.

"Não vi mal algum, o android conhecido como Alan mostrou-se ser um grande conhecedor da história humana, variando de sociedade, cultura e folclore. Acredito que essas gravações possam melhorar a moral do Exército da Humanidade e de Yorha, além de informar androides sobre a história humana." 6O disse nervosamente.

"Hm!" A comandante encarou a gravação, 21O e depois 6O.

"Envie todas as gravações para o terminal. Não proibirei vocês de continuarem assistindo às gravações, mas vocês só terão permissão para assisti-las durante o intervalo." A comandante disse, olhando rapidamente para os terminais de outras operadoras.

"SIM SENHORA!" 6O e 21O responderam simultaneamente.

A Comandante White foi embora, 6O e 21O caíram em suas cadeiras, suando e tremendo nervosamente. 6O e 21O se encararam.

"Nós condenamos um androide inocente, não é mesmo?" 6O perguntou.

"Provavelmente." 21O respondeu.

-Com Comandante White-

Mas que bagunça, pensei, entrando em meu quarto, roupas jogadas nos lados, uma cama bagunçada, relatórios não lidos. Quando foi a última vez que passei por manutenção? Quando foi a última vez que tive uma atualização?

Isso não importa. Talvez algum dia quando tudo isso acabar eu arrume esse quarto. Até parece. Pergunto-me por quanto tempo perpetuarei a grande mentira.

Sentei-me em frente ao terminal em minha mesa, vejamos o que há de tão interessante nessas transmissões.

Isso é preocupante. Pensei, inclinando para trás em minha cadeira, não poderia me importar menos com esse androide compartilhando conhecimento humano, isso é bom para moral, para distrair um pouco os androides da guerra.

O que me preocupa é uma palavra que esse androide disse.

SHADES.

Como um andróide ainda se lembra de SHADES? Se me lembro bem, há muitos anos depois que o último SHADE desapareceu, uma atualização obrigatória foi lançada para todos os androides do mundo. 

Havia algo escondido nas atualizações de software, um código oculto que reescreveria as memórias de um androide, os fazendo pensar que certo projeto ocorreu como planejado e os humanos viveram em paz.

E agora há um androide que se lembra! Ele não passou pela atualização? A consequência inventada do que aconteceria caso alguém não realizasse a atualização, era um RESET total causado por um vírus, retornando o android para sua versão de fábrica.

O que fazer? Preciso contatar o Exército da Humanidade, digitei em meu terminal.

-Local Desconhecido-

Ao contrário do que muitos pensavam, o BUNKER não era a única estação espacial criada por androides para combater os alienígenas e suas máquinas, há muito tempo existia uma estação conhecida como laboratório, mas essa estação foi destruída por um suposto acidente com as caixas pretas dos androides.

A estação que focaremos no momento é uma estação carinhosamente apelidada de ESTRELA DA MORTE, nela era onde os androides responsáveis por liderar o exército da humanidade exerciam suas funções. 

Desde a morte de Comandante Rose, antiga líder do Exército da Humanidade, o alto escalão foi movido para uma das estações que orbitam o planeta, para evitar que uma desorganização do exército ocorra novamente caso o líder morra.

Em um escritório na ESTRELA DA MORTE havia um androide sentado em uma mesa, revisando os relatórios de seus operadores, de subitamente houve uma batida na porta.

TOC!

TOC!

TOC!

"Entre." O android disse.

A porta de seu escritório abriu-se e uma androide colocou sua cabeça para dentro.

"Senhor, há um androide requisitando comunicação direta com o senhor." A androide disse.

"Esse androide não pode contatar um dos meus assessores?" O androide sentado na mesa perguntou.

"Senhor, é a Comandante White." A androide disse nervosamente.

"Certo, conecte-a ao meu terminal." O andróide disse, suspirando.

"Sim senhor!" A androide respondeu fechando a porta.

Uma tela abriu-se na mesa do android, e nessa tela o rosto da Comandante White apareceu.

"White." O andróide disse sorrindo.

"Alexander." White respondeu sorrindo também.

"Já faz tempo desde a última vez que conversamos. Qual a ocasião especial?" Alexander perguntou.

"Encontrei algo preocupante, acredito que seja de seu interesse." White respondeu.

"O que você encontrou que gerou a necessidade de entrar em contato comigo?" Alexander perguntou seriamente.

"Um androide na terra ainda se lembra dos SHADES." White olhou Alexander nos olhos.

"O Quê?!" Alexander gritou.

"Sim. Tive a mesma reação, o android conhecido como Alan realizou transmissões, compartilhando seu conhecimento do mundo humano, mas em uma das transmissões ele mencionou os SHADES e de como eles estavam em todo lugar."

"Nós não criamos uma atualização obrigatória que secretamente alterava as memórias dos androides, os fazendo pensar que o projeto funcionou como deveria e os SHADES nunca existiram?"

"Sim. Mas pelo visto esse androide não passou pela atualização, não é só isso, acredito que você também se interessará na aparência desse androide."

"O que você quer?"

"Acho melhor você ver por si mesmo, estou lhe enviando as transmissões."

White disse, pressionando algumas teclas em seu terminal, em menos de um segundo todas as transmissões foram enviadas ao terminal de Alexander.

"White, espero que isso valha a pena."

"Acredito que sim."

Alexander assistiu às transmissões.

"Alexander?" White perguntou.

Não houve resposta.

"Alexander?" White perguntou novamente.

Ainda sem resposta.

"ALEXANDER!" White gritou.

"O quê?!" Alexander perguntou fora de seu estupor.

"O que você achou do que te mostrei? Isso é importante o suficiente para você?" White perguntou.

"Sim, com certeza é. Precisamos encontrar mais informações sobre esse androide, ordenarei que os bancos de dados do Exército da Humanidade sejam revirados em busca de qualquer informação, por enquanto só temos rosto, nome, e idade estimada, já que esse androide sabe sobre os SHADES significa que ele deve ser velho." Alexander disse para White.

"Certo, também ordenarei uma busca no banco de dados de Yorha. Caso encontre algo de importante, entrarei em contato imediatamente, recomendo que você assista qualquer nova transmissão."

"Está bem. Foi bom falar com você White." Alexander disse.

"Também foi bom falar como você Alexander." White respondeu.

"Então White, você já tem namorado?" Alexander perguntou, sorrindo provocadoramente.

Comandante White deu um olhar irritado para Alexander e encerrou a conversa entre os dois.

"HAHAHA!" Alexander riu, olhando para seu terminal.

"White, séria e focada no dever como sempre, mas não é hora para isso, vejamos que informações encontraremos sobre esse androide misterioso."

Alexander disse, apertando um botão em seu terminal, logo a mesma andróide de antes entrou em seu escritório.

"O senhor me chamou?"

"Sim. Quero que você e os outros operadores procurem por qualquer informação sobre um andróide específico, nós temos um rosto, nome, e idade estimada."

"Sim, senhor!"

"Estou enviando as informações para você." Alexander disse, pressionando alguns botões em seu terminal.

A androide olhou para uma espécie de tablet avançado que estava em suas mãos. Os olhos da operadora se arregalaram com o que ela viu.

"Senhor! Você e esse androide..."

"Sim." Alexander respondeu sem deixar a androide terminar.

A androide endireitou sua postura "Retornarei rapidamente com as informações."

"Ótimo, você pode ir agora."

"Sim senhor!" A androide saiu da sala.

Enquanto isso, Alexander encarou a imagem de Alan em seu terminal.

-Cidade em Ruínas-

"Por que estamos aqui?" 11B perguntou para Alan enquanto os dois se escondiam em um beco na cidade arruinada, ao lado dos dois havia carrinhos de compras de um supermercado.

POD 000 e 001 também estavam lá.

"Para conseguir dinheiro." Alan respondeu, apertando o botão de sua faca trovão e via a eletricidade fluir pela lâmina, aos pés de Alan havia seu kit de ferramentas.

"E como conseguiremos dinheiro nos escondendo em um beco?"

"Assim." Alan disse, apontando para a janela de um prédio do outro lado da rua.

11B olhou para onde Alan estava, apontando ela conseguiu ver dois borrões vermelhos se escondendo atrás das paredes ao lado das janelas, subitamente um som de passos metálicos foi ouvido.

"Lá vem eles, esconda-se!" Alan disse para 11B.

Os dois correram mais adentro no beco, escondendo-se atrás de uma grande lata de lixo.

Um grupo de máquinas vinha andando pela rua, dois atarracados e um bípede médio.

Devola e Popola esperaram as máquinas passarem pelo prédio onde elas estavam escondidas, quando as máquinas tomaram uma boa distância e se aproximavam da entrada do beco onde Alan e 11B estavam, Devola e Popola saíram de seus esconderijos com cajados em mãos.

Elas apontaram seus cajados como rifles de sniper para a parte de trás da cabeça dos atarracados, logo um pequeno projétil de magia saiu de ambos os cajados, cada um perfurando um dos atarracados na parte de trás da cabeça, os atarracados caíram no chão sem se mexer.

O bípede virou-se para trás procurando a fonte do barulho, esse foi seu erro já que ele não percebeu os dois pontos vermelhos apontando para sua testa, não houve tempo para lutar, antes que o bípede soubesse o que aconteceu, sua cabeça foi perfurada por dois projéteis de magia, o bípede caiu de cara no chão.

Alan colocou sua cabeça para fora do beco olhando para onde Devola e Popola estavam, as duas deram um sinal de positivo para Alan.

"Vamos!" Alan disse para 11B enquanto corria para o carrinho de compras e o empurrava em direção às máquinas caídas no meio da rua, 11B fez o mesmo.

POD 000 carregava a caixa de ferramentas.

"O que faremos?" 11B perguntou.

"Nós abriremos as máquinas para conseguir suas peças." Alan respondeu.

"Ok." 11B disse, erguendo sua lâmina, preparando-se para cortar um dos atarracados em dois.

"O que você está fazendo?! Pare!" Alan disse, parando 11B.

"Abrirei as máquinas para conseguir as peças." 11B respondeu.

"Você vai diminuir o valor de venda das peças as danificando."

"O que você quer dizer?" 11B perguntou, abaixando sua espada.

"Escute, os androides do acampamento da resistência coletam peças de máquinas para consertar seus equipamentos ou fazer reparos em si mesmos. E antes que você pergunte, sim, os androides usam peças de máquinas para fazer reparos, essa é a verdade que todos preferem ignorar."

"Hm! Continue."

"Obrigado! Quando androides lutam contra máquinas, a maioria das peças é fatiada, esmagada ou perfurada por balas, e as peças que sobrevivem acabam danificadas, reduzindo o seu valor de venda, por isso Devola, Popola e eu matamos as máquinas precisamente, para desmontá-las com calma e cuidado, garantindo que as peças estejam em perfeitas condições, fazendo com que elas possam ser vendidas pelo maior valor possível. Entende o que quero dizer?"

"Sim." 11B respondeu.

Então Alan, 11B, POD 000, POD 001 desmontaram as máquinas com cuidado, enquanto Devola e Popola davam cobertura de seus esconderijos.

Alan usou chaves de fenda e chaves de boca para separar os membros das máquinas, 11B usou a ponta se sua espada para abrir o torso do bípede de cima para baixo, usando suas mãos 11B separou as duas metades do torso expondo as peças.

E assim o processo repetiu-se durante boa parte do dia, Alan e 11B se esconderam no beco esperando alguma máquina passar, o que não levava muito tempo. Devola e Popola matariam a máquina. Alan e 11B sairiam do beco e desmontaram a máquina.

11B decidiu tentar derrubar algumas máquinas causando o mínimo de dano possível, 11B entrou em um prédio, subindo até o quarto andar e esperou um grupo de máquinas se aproximar. Eram três bípedes médios andando juntos, dois na frente e um atrás, 11B esperou o grupo de máquinas chegar perto da janela onde estava escondida.

Quando o grupo chegou perto o suficiente, 11B pulou do quarto andar e caiu no meio do grupo de máquinas, os surpreendendo, 11B girou sua espada em um círculo, cortando fora a cabeça das três máquinas, um corte perfeito separando a cabeça dos corpos, mantendo assim a maioria das peças intactas.

11B acenou para Alan enquanto sorria. Alan acenou de volta com um sorriso nervoso em seu rosto devido à eficiência brutal de 11B ao executar as máquinas.

Quando terminaram, seus carrinhos de compra estavam cheios de peças de máquina.

Devola, Popola, Alan, 11B e os PODs encontraram-se no beco.

"Estamos indo para o acampamento da resistência vender essas peças. Vocês vêm também?" Alan perguntou para Devola e Popola.

"Não." Devola disse.

"Na verdade, nós gostaríamos de ficar aqui e explorar um pouco." Popola respondeu.

"Se é isso que vocês querem. Nos encontraremos em casa para o jantar." Alan disse.

"Pode deixar." Devola respondeu enquanto ia embora com Popola ao seu lado, as duas desapareceram em um dos becos da cidade.

-XXXXXX-

Devola e Popola andaram pelas ruas da cidade, despachando qualquer máquina que encontrassem no caminho, um ar sério estava ao seu redor, às gêmeas andaram lado a lado sem dizer uma única palavra, logo elas pararam em frente a um prédio familiar.

"Devola, você tem certeza disso?" Popola perguntou.

"Sim." Devola respondeu.

As duas entraram no prédio, passando por corredores luxuosos e grandes salões dourados, as gêmeas continuaram subindo, eventualmente elas chegaram a uma sala onde havia restos de corpos espalhados pelo chão, esses corpos usavam roupas tribais do deserto e máscaras de madeiras com desenhos nelas, lanças estavam espalhadas pelo chão.

Havia um corpo que se destacava dos demais, ele usava mantos pretos com adornos dourados, uma máscara de madeira marrom com linhas brancas e olhos vermelhos cobria seu rosto.

As gêmeas se aproximaram do corpo, Devola se abaixou e removeu a máscara, por baixo só restavam ossos.

"Olá Rei de Facede." Devola disse, colocava a máscara debaixo do braço.

"Sentimos muito por tudo, mas esse lugar não pode continuar existindo. Espero que você tenha encontrado paz ao lado de Fyra."

Devola e Popola subiram até chegar a uma grande sala cheia de janelas cobertas por cortinas, no outro lado da sala havia uma cama cheia de flores e brinquedos.

Popola aproximou-se da cama.

"Nós vivemos uma grande mentira, não é mesmo?" Popola disse, pegando um ursinho de pelúcia.

"Sim, eu sei, você sabe e Alan sabe, mas continuamos perpetuando a grande mentira pelo bem do mundo. Vivemos como se nada estivesse errado, como se tudo tivesse saído como planejado." Devola disse, aproximando-se de uma das janelas e abria a cortina deixando a luz solar entrar.

"Mas precisamos deixar o passado para trás, o que está feito, está feito, nós estamos vivas por um milagre, uma segunda chance nos foi dada, não podemos deixar o passado nos atormentar." Popola disse, colocando o ursinho de pelúcia de volta na cama.

"Mas e as gêmeas que vivem no acampamento? Devemos contar a verdade para elas? Que elas não são as culpadas?" Devola perguntou.

"Contaremos na hora certa, vejo que você não está pronta para isso." Popola disse ao lado de sua irmã, juntas elas observaram a cidade.

"Acho que ficamos aqui tempo o suficiente." Devola disse, invocando seu cajado.

"Concordo." Popola respondeu.

Juntas elas balançaram seus cajados e com uma onda de magia a sala onde estavam pegou fogo. Calmamente as duas saíram da sala, mas por um momento entre as chamas as gêmeas avistaram um ser de pele cinza com asas negras saindo de suas costas, esse ser estava de mãos dadas com uma garota mais jovem de cabelos brancos usando um longo vestido branco.

O ser e a garota acenaram para as gêmeas.

E as gêmeas acenaram de volta.

Logo o fogo se espalhou por todo o prédio, a resistência rapidamente entrou em ação para apagar as chamas, mas era tarde demais, o prédio desabou sendo reduzido a cinzas e ruínas, a causa do incêndio foi determinada como causado por uma máquina com mau funcionamento que entrou no prédio e acabou explodindo.

Os membros de alta patente da resistência sabem que isso é apenas uma desculpa para esconder o fato de que ninguém faz ideia do que causou o incêndio.

Enquanto o prédio queimava, um par de gêmeas observando o fogo de longe.

-XXXXXX-

Devola e Popola chegaram em casa para o jantar, abrindo a porta e limpando seus sapatos no tapete, as gêmeas entraram, um cheiro agradável flutuava pelo ar, entrando na cozinha as gêmeas viram Alan assando carne de javali no fogão enquanto POD 000 tocava música ao seu lado.

"Oi, Devola! Oi, Popola!" Alan disse, virando-se para as gêmeas.

"Olá!" As duas responderam simultaneamente.

"Como foi o dia de vocês?" Alan perguntou.

"Nada demais." Devola disse.

"Apenas exploramos a cidade." Popola respondeu.

"Fico feliz que nada de ruim aconteceu. Mas o que é isso?" Alan disse enquanto apontava para a máscara que Devola carregava debaixo do braço.

"Isso? É apenas uma bugiganga que encontramos. Encontrarei um bom lugar para isso."

Devola disse, indo para a sala e movendo alguns livros da estante para o lado, Devola colocou a máscara em pé no espaço feito.

"Então Alan, como foram às vendas?" Devola perguntou, sentando-se à mesa da cozinha.

"Você conseguiu dinheiro o suficiente com as peças?" Popola perguntou sentando-se também.

"Pode apostar que sim! 11B até comprou uma roupa nova."

Olhando para o lado, Devola e Popola viram 11B, encostada na parede com os braços cruzados e um pé também encostado na parede.

11B usava botas pretas, uma calça jeans escura, uma jaqueta de couro preta, luvas pretas sem dedo, um óculos escuros, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo.

11B ainda com os braços cruzados olhou para Devola e Popola, 11B deu um sinal de V para as gêmeas ainda sem descruzar os braços, em simultâneo, uma bolha de chiclete saiu da boca de 11B e estourou cobrindo seu rosto.

As gêmeas ficaram em dúvida se deveriam rir ou ficar admiradas com o jeito que 11B se vestia.

Alan colocou um prato de carne assada na mesa.

"Vocês vão querer um pouco?" Alan perguntou.

"Sim, por favor!" As gêmeas responderam.

Alan colocou um prato para cada uma e juntos eles comeram.

-Estrela da Morte-

"Senhor! Aqui estão todas as informações que encontramos sobre o androide." A assistente de Alexander disse, entregando uma pasta de documentos.

"Obrigado." Alexander disse enquanto lia.

"Isso é sério?" Alexander perguntou para sua assistente.

"Sim senhor! Isso é tudo que encontramos!" A assistente respondeu nervosamente.

"Muito bem, você pode ir agora." Alexander disse.

"Sim senhor!" A androide disse, saindo da sala.

Alexander leu e releu o documento na esperança de que seus olhos não o enganassem. No documento estava a foto de Alan com as seguintes informações.

NOME: Alan

PATENTE: General

STATUS: Morto

IDADE: DESCONHECIDO

ANO DE FABRICAÇÃO: DESCONHECIDO

PAÍS DE ORIGEM: DESCONHECIDO

FÁBRICA DE ORIGEM: DESCONHECIDO

NÚMERO DE SÉRIE: DESCONHECIDO

HISTÓRICO DE ATUALIZAÇÕES: DESCONHECIDO

Então quer dizer que um androide completamente desconhecido fez parte da resistência, se tornou general, recebendo assim a função de liderar milhares de androides, foi dado como morto, apenas para reaparecer no Japão como se nada tivesse acontecido, esse androide não estava presente em nenhuma atualização e devido a isso ele sabe sobre os SHADES?

A situação complicou-se. White terá um aneurisma e infarto em simultâneo, quando ela souber disso, mas não podemos tomar decisões precipitadas, ficaremos de olho para ver se ele revelará mais alguma informação sigilosa.

Também prefiro que o meu antecessor não morra antes de poder conhecê-lo pessoalmente.

Alexander pensou, olhando para o espaço através da janela de seu escritório, no vidro da janela era possível ver o reflexo do rosto de Alexander, um rosto familiar.

Um rosto exatamente igual ao de Alan, mas bem cuidado e jovem.

-OMAKE: Conseguindo dinheiro alternativamente-

Alan andava pelo deserto, até que ao longe ele avistou um trailer, se aproximando do trailer Alan bateu na porta. A porta se abriu e Jackass apareceu.

"Alan."

"Jackass."

Os dois se cumprimentaram e Alan entrou no trailer.

Alan e Jackass colocaram macacões amarelos, luvas e botas pretas, máscaras de gás e toucas.

"Alan, vamos cozinhar!" Jackass disse enquanto os dois se aproximavam de uma mesa cheia de materiais de laboratório.

Havia uma caixa no canto do trailer com algo escrito nela.

E-DRUGS

FIM DO CAPÍTULO

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