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By Julia2422edu

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Onde Juliana, tem que namorar o famoso que ela não suporta para salvar a gravadora da sua família. E Lennon... More

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• J U L I A N A •

📍 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
🗓 quarta feira, 4 de outubro

Acordo agarrada com o Lennon de novo. E eu não tô surpresa já que esse contato durante a noite era frequente enquanto eu dormia aqui.

Levantei devagar para não acordar ele, é quando eu coloquei o pé no chão com cuidado. E quando eu formei o pé aquela dor de ontem não estava mais. Ainda doía, mas não tanto igual ontem, então dava pra mim colocar o pé no chão. Fui até o banheiro e quando eu voltei o Lennon ainda estava dormindo.

Vi que estava um sol e decidi ir na varanda tomar um a vitamina D.

Sentei em uma das espreguiçadeira e fiquei lá pensando na vida. E eu lembrei que o meu pai tinha pedido para a gente ir na gravadora, já que ele tinha uma ideia para favorecer ainda mais a nossa mentira.

— ela é uma obra de arte que se não existisse eu memo' teria esculpido... — escuto a voz dele e eu abri os olhos de vagar, vendo ele parado na minha frente com aquela cara de sono

— falo que amo, ela fala duvido. Eu falo no ouvido...  — completei sorrindo e um sorriso apareceu nos seus lábios

Ele veio até mim e deu dois tapinhas na minha perna para eu encolher-las. E isso eu fiz.

— bom dia, marrenta. — ele fala me olhando

E eu juro que dava pra me perder nesse olhar. Claro que dava.

— bom dia, Frasetti. — eu coloquei uma das mãos nos olhos para poder ve-lo melhor por causa do sol

— e teu pé? — ele segura o meu pé com cuidado

— nao tá cem por cento, mas tá melhor que ontem. — eu disse e ele concordou com a cabeça

— ta setenta por cento. — ele disse voltando a me olhar é foi a minha vez de concordar com a cabeça — dá pra apoiar já?

— se não forçar muito, dá. — pauso — e você nem falou nada sobre a conversa com a sua amada né?

— tu não tava falando comigo, esqueceu? — ele perguntou

— esqueci. Mas, isso não vem ao caso né. Não agora. — falo e escuto o celular dele tocar

— já volto. — ele levanta e vai em direção da sala

E por algum momento eu pude jurar que ele "agradeceu" que o celular tocou para mudar de assunto. E se ele queria mudar de assunto, quer dizer que ele não queria falar da conversa com a padrãozinho.

Então eu não vou insistir, né?

Peguei meu celular para ver as mensagens e vi várias mensagens da minha tia, que eu fiquei até com medo de abrir.

Tinha umas 25 mensagens, sem neurose. Tirando os áudios do final:

[ áudio] morreu foi? Não responde a porra desse celular desde ontem, sua rapariga. Juliana é serio eu precupada contigo. Tu mandou a foto do teu , que até agora eu não sei o que aconteceu, e sumiu. tudo bem? Me responde.

[ áudio] Juliana caralho, me responde sua vagabunda.

Essa mulher me ama. E os xingamentos são provas disso. Eu espero.

Não conseguir segurar a risada e respondi todas as mensagens desde ontem. Ela queria saber sobre a "noite do pijama" que o Lennon tinha combinado com os meus afilhados e com os irmãos dele. E pra falar a verdade eu tinha até esquecido disso. Falei pra ela como eu estava e que eu iria falar com o Lennon sobre isso, já que eu acho que nem ele lembrava.

Entrei na sala vendo o cantor de costas no celular. E que visão, puta que pariu. Aquelas curvas das costas totalmente livres, ao meu olho, estava me matando.

Foco Juliana.

Fui até o quarto para poder trocar de roupa. Na volta quando eu já estava trocada, dei de cara com o Lennon arrumando a cama.

— olhaaaaa. — coloquei a roupa de baixo do braço pra poder bater palmas — finalmente se tocou né. Senhor é bom. — falo e ele jogou uma das almofadas que quase acertou meu rosto — vai, seu cego. Errou feio. — gastei ele que tacou outra almofada que se eu não estivesse desviado teria me acertado — ih, seu ruim, tá precisando um óculos hein, frasetti. — eu ri — pega o meu lá. — eu disse e ele jogou um travesseiro enorme que acertou bem o meu rosto — aí caralho.

— ruim né? — ele mostro um sorrisinho e eu mostrei o dedo do meio antes de jogar de volta o travesseiro que acertou ele que riu — doeu, Juliana. Tá comendo bastante arroz e feijão, né? — ele pergunta com ironia e eu pego a almofada que estava no chão para poder tacar nele — aiii, Juliana. Para de ser loca. — ela fala quando a almofada acerta nele

— Você ainda não me viu loca, Frasetti. — eu disse vendo ele se preparar para tacar a mesma almofada — se você tacar, tu vai engolir essa almofada. — ameacei e ele sorriu jogando a almofada na minha cara

— se liga, tá nem conseguindo andar direito. — ele fala e eu tento ir até ele o mais rápido possível, mesmo mancando, e ele correu pra outro lado do quarto

— seu idiota. Tá com medo? — pergunto colocando a mão na cintura

— tu não assusta ninguém, Liana. — ele fala e eu tento ir até ele de novo mancando que desvia e vai para o outro lado do quarto

— vem aqui então, Frasetti. Vem aqui pra mim te jogar da varanda. — eu disse e ele riu

— tu só ameaça, marrenta. No final não faz nada.

— vem aqui, então. — repito e ele ri ficando no mesmo lugar — Você é um medroso de primeira linha, Frasetti. — eu falei já desistindo de ir atrás dele por causa do meu pé

— tu vai ver quem é o medroso. — ele fala e eu sento na cama

— vai fazer o que, Frasetti? Você é mó arregão. — gastei e ele se aproximou e quando eu me dei por conta ele já está me deitando na cama e ficando por cima de mim 

— repete, que eu não entendi direito, marrenta. — ele fala descendo o olhar pra minha boca

Perdi até o raciocínio.

— que você é uma arregão? Eu repito milhares de vezes. — soltei um sorriso de canto e ele passou a língua pelos lábios

— quer ver quem é o arregão? — ele pergunta também soltando um sorrisinho de canto que eu não consegui identificar

— eu já vi, Frasetti. Não tem mais o que ver, não. — eu disse e ele riu

E por algum motivo esse jogo de provocação tá mexendo comigo. Ontem, e agora hoje tendo a visão dele assim, sem camisa, em cima de mim.

Me lembrou de algo.

— tu é muito marrenta. — ele disse em um suspiro

— já disse... pra me ter, tem que me conquistar, Lennin. — puxei o lábio dele com o dente

— não faz isso, marrenta. — ele apertou a minha cintura com uma certa força

— E por que não? — pergunto subindo o olhar para os olhos dele

— porque tu foge. — ele disse baixo

— fujo nada. — respondo

— foge sim. No final tu sempre foge. — ele me olhou nos olhos — e eu queria saber o por quê.

— não tem por quê. — falo

— tem sim. — ele insiste — parece que tu quer, e depois parece que alguma coisa faz com que você desista. E eu quero saber por quê tá fugindo de mim. Não gostou daquele dia? Eu te machuquei ou sei lá? — ele saiu de cima de mim e sentou na cama

Quando eu iria responder, eu escutei o barulho da campainha, e ele continuou me olhando.

— Você tem que ir ver quem é. — avisei e ele respirou fundo antes de levantar da cama

— essa conversa ainda não acabou. — ele avisou antes de sair do quarto o que me fez soltar ar que eu nem sabia que estava segurando

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