happy ending | noart

By so_mah

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#NOAH!¡: " Enquanto a observo, vejo o quanto a amargura ao redor dela cresce aos meus olhos. Odeio Sina por... More

1- Perfect student.
2- Fucking Cameron.
3- Real fight.
4- Threads and scissors.
5- Proof.
6- Readjustments.
7- Aggressively.
8- Not on my plans.
9- Sold.
10- Over.
11- The comeback.
12- Xanax.
13- Quit smoking.
14- Coming for you, bitch.
15- Bday gift
16- Bras and money.
17- No turning back.
18- Changes
19- Ego
20- Him, not you.
21- Bucket of feelings.
22- Through the window.
23- I'm yours, Deinert.

24- Crazy 4 u

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By so_mah

SINA

Essa foi a melhor decisão que eu podia ter tomado. Na verdade, foi a pior.

O jeito que ele está dormindo é assustadoramente prazeroso de assistir. Não o disse nada antes de ele capotar, só segurei sua mão por debaixo do cobertor e fiz carinho em seus cabelos.
O sexo que tivemos agora nos deixou completamente sem palavras. Foram longos minutos respirando fundo, longos minutos dos quais o quarto era preenchido por nossos olhares alarmados, os sorrisos, e o
pulmão desesperado para puxar ar. Não precisamos dizer nada.

Foi muito significante. Além de toda a brincadeirinha de provocação, eu podia ver nos olhos dele que era isso que estava predestinado para nós dois. Era exatamente isso, aquele momento de o sentir em cima de mim, me envolvendo com tudo aquilo que ele tinha, que mudaria tudo.

Isso é o que caracteriza uma péssima escolha.
Essa paixão que estava nos aguardando por tanto tempo está sendo engolida desesperadamente por ambos. Estamos escolhendo nós contra tudo, e por agora, não consigo ver problema.

- Por mais que eu odeie admitir, eu sou sua, Noah. - Sussurro.

{...}

Fui embora eram 3 da manhã do Urrea ontem. Não deixei nenhum bilhete nem nada porque achei desnecessário, mas hoje de manhã, não pude me arrepender mais.

Meu celular estava cheio de mensagens dele, junto com as mil ligações.

Ele achou que eu me arrependi ou algo assim, e tudo bem, é compreensível. O dei muitos motivos para não confiar em mim antes, o deixei pensar assim.

De qualquer maneira, apenas as vi no caminho para escola, e tudo que pude responder foi: "Se acalma e me encontra no quarto do zelador antes da aula. Está tudo bem."

Cumprimentei algumas das meninas do time antes de correr para a salinha, só para fingir que era mais um dia normal.

Noah ja estava lá mordendo as unhas quando eu entro. Ele me encara por alguns segundos, com certo alívio.

- Nunca mais faz isso comigo, porra. - Noah me abraça.

- Desculpa...

- Comunicação, Sina. Você foi embora como se nada tivesse acontecido...

- Eu sei, desculpa. Eu só... Eu só estava meio sobrecarregada de emoções, ainda estava tentando processar tudo.

- Isso é bom ou ruim?

- Bom, Noah... Óbvio.

- Certo. - Ele sorri. - Te vejo depois da aula?

- Sim, lindo. - O deixo um beijo na bochecha.

- Na bochecha não, não sou seu amigo.

Eu rio antes de o puxar para um beijo na boca, que inicialmente tinha a intenção de ser rápido. Me perdi no meio do caminho, relembrando as sensações de ontem que engatilharam o desespero por mais.

Suas mãos já puxavam meu cabelo, e eu arranho suas costas.

- Porra, Sina, isso é muito quente.

Eu sorrio rapidamente antes de o afastar, ajeitar minha blusa e começar a sair da sala como se nada tivesse acontecido, sentindo seu olhar indignado sobre mim.

- Vai simplesmente me deixar aqui de pau duro?

- A aula vai começar. - Digo maliciosamente.

- Foda-se a aula.

Eu penso o mesmo, mas posso o deixar com ainda mais vontade, e não vou desperdiçar essa oportunidade.

- Se recupera e espera.

- Espera o que?

- Temos o dia inteiro pra isso. Inclusive depois do treino. Nos vestiários, nos chuveiros...

- Oh.

- Boa aula, lindo. - O lanço uma piscadinha.

{...}

O resto do dia foi mais desesperador que achei que seria. A aula de história... Porra.

Eu virava de vez em quando para olhá-lo, e toda vez que fazia, me arrependia. Ela já olhava pra mim. Ele não tirou os olhos de mim, na verdade, nem por um segundo. Podia praticamente sentir seus olhares conversando comigo.

Entre uma das vinte vezes que virei para olhá-lo, ele sorriu, e olhou para baixo como um convite para que eu olhasse também. Duro. Duríssimo.

- Porra. - Sussurro quase inaudível.

Noah deve ter lido meus lábios perfeitamente, porque segundos depois mordeu os lábios.
Ele pega o caderno e escreve uma breve frase antes de levantar a folha para mim.

"Guarde isso para a minha cama."

Rio levemente antes de escrever algo no meu caderno também

"Guarde seu pau para a cama também, querido." - O mostro encarando a lousa, mas imaginando perfeitamente o meio sorriso em seus lábios junto á língua no canto da bochecha.

De repente, ouço uma caneta cair bem ao lado da minha carteira, e quando tento a alcançar para devolver, Noah já estava de joelhos no chão, alcançando a caneta e com a boca colada na minha orelha.

- Quanto mais você me provoca, mais forte te fodo. E tenho uma leve impressão que você gosta pra caralho da sensação de quando dói um pouco mais, não gosta?

Mal sabia responder. Minha boca estava grudada ao chão junto com seu joelho, e
minha mente? Em lugares perigosos.

- Foi o que eu imaginei. - Ele sorri enquanto volta á cadeira.

Minhas pernas lutam para não deixarem tudo tão óbvio, estou me esforçando muito para não cruza-las.

Dos cinco minutos restantes da aula, opto por não olhar mais para trás, mesmo o sentindo me olhar.

Quando todos já haviam saído da sala de história, permaneço sentada na cadeira, imóvel. Posso ouvir seus passos leves alcançarem minha carteira.
Suas mãos passam levemente pelo meu braço.

- A aula já acabou, linda. - Seus dedos brincam com meu cabelo.

- Vamos matar a última aula, por favor. - Olho para cima de encontro com seus olhos.

Ele me encara de volta, com um brilho no olhar.

- Não posso... - Ele sorri levemente. - Tenho prova agora.

- Ah... - Não consigo esconder minha tristeza.

- Mas, hey... Temos o pós treino, okay? Vou te recompensar, eu prometo.

- Okay... - Me levanto um tanto murcha.

- Quem diria que você estaria tristinha por não poder esperar para me ter?

- Vai se foder, Urrea. - Rio, o mostrando a língua.

- Não me chama assim!

- Desculpa, lindo. - Faço biquinho.

Em um ato involuntário, seu braço rodeia meu ombro, e só me toco que não podemos estar assim quando chego na porta da sala de aula.

Me afasto, um tanto desconfortável. Ele percebe também e se afasta de maneira abrupta.

- Merda, desculpa... Eu- Eu esqueci.

- Não tem problema... Urm... Boa sorte na prova.

- Obrigada. - Ele dá um sorriso um tanto cabisbaixo.

Isso é uma merda. Me deixa melancólica ter que esconder desse jeito. Ter que sentar longe no almoço, ter que fingir que não nos conhecemos nos corredores. Mas por enquanto é o jeito, é o que conseguimos fazer.

O começo da última aula foi um porre. Não parava de pensar nele e no quanto poderíamos estar fazendo loucuras agora. Isso está me deixando louca, ele está me deixando louca.

Até que vinte e poucos minutos depois do início da aula, meu celular vibra na coxa. É ele.

"Já terminei a prova. Estava muito fácil e eu não paro de pensar em você. Me encontra no vestuário masculino da quadra. Agora."

Porra. É isso, caralho.

Chego lá mais rápido que um foguete, e Noah já estava lá, e parecia agitado, andando de um lado pro outro.

- Porra, você... - Ele me agarra para um beijo longo.

Suas mãos seguravam meu cabelo enquanto me segurava em sua cintura, sentindo a intensidade desse momento. A intensidade de estar com ele.
Puxo a barra de sua camiseta pra cima, me apoderando de toda a extensão de suas costas. Queria fazer aquilo que não fiz ainda. Isso tem estado na minha cabeça a dias.

- Baby, entra em uma cabine. - Eu digo firmemente.

Ele parecia precisar de um minuto pra absorver, enquanto o empurro para a última cabine. São tipo provadores de loja de roupa, só que sem o espelho. Creio que é pra quem prefere se trocar sem ficar pelado na frente de todo mundo.

O quartinho pequeno começa a ficar quente ao longo que nos exaltávamos e a respiração começava a pesar.

- Me chama daquele jeito de novo. - Ele pede quando encosto em seu pau.

- Que jeito?

- De Bab- Oh... Porra, linda.

Sorrio, sentindo a sensação agonizante se formando em torno das minhas pernas, enquanto passava a mão por toda sua extensão, agora nua.

- De baby? - Pergunto com a boca em seu ouvido.

- Caralho...

Não me contenho em sorrir, satisfeita com o efeito que causo nele.

- Sabe o que eu quero muito agora? - Pergunto.

- O q-que?

- Só assiste. - O lanço uma piscadinha.

Lentamente, começo a me ajoelhar, e Noah arregala os olhos ao perceber o que estava prestes a acontecer.

- Você faz alguma ideia de quantas vezes já sonhei com isso?

- Não...

Inicio o meu primeiro contato com ele, quente, macio, longo e duro como pedra. Já havia feito isso antes mas, nada como isso.

- Porra, linda... - Ele diz com um tom choroso, jogando a cabeça para trás.

O jeito que Noah me chama de linda é desestabilizante, mas ao mesmo tempo motivador. Me motiva a continuar num ritmo provocante o suficiente para o ver me implorar para ir até o fim.

- Amor, por favor, eu preciso de você. - Ele engasga.

Amor. Ele me chamou de amor. Estou excitada para caralho, num ponto que nem eu aguento mais o autocontrole.
Engulo o máximo dele que posso, no ritmo que ele mesmo determinava com sua mão levemente posicionada nos meus cabelos.

- Isso, Amor... Continua assim.

Porra. Nossos olhos se encontram e ele tinha aquela expressão franzida de desespero, alarme, prazer e felicidade. Puramente genuíno.

- Você é linda p-pra caralho.

Alcanço seu braço que rodeava minha nuca e o aperto com afeto. Noah rapidamente tira um dos fios de cabelo que estavam no meio do meu rosto com leveza, e com a respiração ofegante, me observa longamente.

Eu podia sentir cada respiração mais forte e cada contração dada por ele. Ele estava gozando por minha causa, por mim.

Sou louca por você, Noah. Mil vezes louca por você.

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