Enviado Pelo Cupido

By SergioJuniorr

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Dream Cast e Playlist 🎶❤️
Prêmios e contest
Capitulo 01
Capitulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Agradecimentos ❤️
Trilogia Cupido❤️

Capítulo 26

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By SergioJuniorr

Hoje era o último ensaio da peça de teatro, o entusiasmo dos meus colegas era notório e o meu também.

O professor deu uma breve pausa nos ensaios de representação e começou a ler a estória da Cinderela.

- Bem meninos, vocês devem encenar sabendo como aconteceu a estória. Não é só pegar o guião e ir logo encenando, vocês devem saber como as personagens se sentiram no livro ou no filme. É isso que eu quero de vocês, sentimentos reais não fictícios. - Falou o professor, fechando o livro.

- E se nós não conseguirmos? - Jenna perguntou.

- Aí eu teria que vos mandar para o fim do mundo por terem me enganado nos castings. - Zombou o professor e nós rimos.

- Vamos voltar a ensaiar, pois amanhã é um grande dia.

Continuamos o ensaio e o professor foi mais exigente do que nos outros. Eu e Daniella saímos do ensaio juntas e fomos até a sua casa. Eu ia passar a noite com ela.

- Vocês acham que vão mesmo conseguir impressionar toda a cidade com a vossa peça? - Perguntou Kristal, a irmã mais nova da Daniella, atenta a tela do seu celular.

- Eu só não acho, como tenho certeza, K-r-i-s-t-a-l - Disse Daniella, com leves pausas no nome da irmã e Kristal gargalhou.

- É sério, Dani? Você nem imitar a Ariana Grande no videoclipe de 7 ring consegues. - Kristal contestou e eu gargalhei.

- Tu ainda tentas isso? - Perguntei para Dani e ela ficou vermelha de tão envergonhada que estava.

- Não. É... Sim. É que a Ariana é tão perfeita. - Disse Daniella e eu tive que concordar.

- A Doja que é perfeita e vocês as duas não podem me envergonhar amanhã. Por favor - Kristal Rebateu e eu olhei para Dani gargalhando.

- Kristal, você tem medo que o Matt veja a tua irmã desastrada e a melhor amiga no palco amanhã? - Daniella perguntou e Kristal revirou os olhos.

- Quem é o Matt? - Quis saber e Daniella sorriu.

- É só a paixão de infância da Kristal.

- É mentira. Eu e o Matt somos melhores amigos desde pequenos. - Rebateu Kristal nervosa.

- E a Xuxa é ruiva. - Daniella provocou e eu gargalhei com a piada seca.

- Querem saber? Eu vou assistir Stranger Things na Netflix, lá no meu quarto ao invés de escutar suposições sobre mim. - Kristal levantou-se do sofá e subiu as escadas de madeira até o primeiro andar.

- Ela é tão tímida a falar do Matt, mas quando o assunto é o Nick ela fica toda sorridente e cria provocações sobre mim. - Daniella disse e eu abanei a cabeça negativamente.

- Deve ser bem interessante ter uma irmã.

- Você está ótima assim amiga. Eu tenho que suportar a Kristal todos os dias. - Daniella reclamou.

- Vamos dormir? Amanhã é o dia da peça de teatro. - Eu disse e ela concordou.

💘

Acordei e senti o forte cheiro de café. Abri os meus olhos lentamente e a perna da Dani estava sobre a minha.

Levantei-me da cama e entrei no banheiro do quarto dela.

Tomei um banho quente e lavei o meu cabelo. Passei óleo de coco para dar mais brilho e maciez e vesti uma blusa branca. Calças de ganga azul e tênis preto.

Desci as escadas até o rés do chão e entrei na cozinha. A mãe da Dani estava tirando o café da cafeteira e virou para trás, olhou para mim e sorriu.

Os seus olhos azuis tinham leves olheiras e o seu cabelo loiro estava preso num rabo de cavalo meio que forçado. O avental rosa marcado com duas gotas de café e a blusa rosa amassada.

- Bom dia, tia Stephanie. - Cumprimentei e ela sorriu, deixando o cesto com o pão de leite no meio da mesa.

- Bom dia, Nessa, já fiz o café, queres? - Tia Stephanie perguntou.

- Sim. Obrigada. - Sentei-me a mesa e servi um pouco de café numa chávena.

- Hoje é o dia da peça. - Ela comentou, sentando numa cadeira ao pé do balcão.

- Sim, estou muito ansiosa. - Falei e ela sorriu, bebericando o seu café.

- O segredo para atuar bem é esquecer a ansiedade e se focar nos teus amigos que estarão lá na peça contigo.

- Tu tens razão, tia. - Afirmei.

- Tenho que ultimar a limpeza da casa. Bom apetite, Nessa.

- Muito obrigada.

Terminei de tomar o meu café e comi duas fatias de tostas de queijo.

Daniella e Kristal entraram na cozinha ao mesmo tempo e meio que brigaram por causa da única fatia do bolo de chocolate.

- Meninas, temos uma hóspede. - Reclamou o pai da Daniella e eu sorri.

- Eu já estou acostumada, tio Ben. - Falei e ele sorriu envergonhado.

- Mesmo que tu sejas como uma filha para nós Nessa, elas deves ter um pouco de respeito na mesa. Daniella! Por favor, já és crescida! - Adverteu o pai delas e Daniella revirou os olhos.

- Pai, eu e a Nessa vamos ter que passar da casa dela, para ela buscar algumas coisas necessárias para a peça e também por que não pode deixar a mãe sozinha por muito tempo. Então, temos que ir, nos vemos lá na escola.

- Está bem meninas. Estarei lá na vossa escola.

💘

Daniella estacionou o carro em frente a minha casa e eu desci do mesmo.

Caminhei até a porta da minha casa e toquei a campainha, minha mãe abriu a porta e sorriu para mim.

- Nessa, minha filha, entre. - Minha mãe pediu e eu entrei.

- Eu fiquei com saudades tua mãe! - Falei, subindo as escadas.

- Eu e o baunilha também! - Ela gritou e eu sorri. Eu amava aquele gato.

Entrei no meu quarto e arrumei a minha mochila com algumas coisas que iria precisar para mais logo e também dei um banho ao meu gato.

Desci as escadas e me despedi da minha mãe. Ela disse que iria ao espetáculo e eu disse que ficaria a espera dela.

Entrei no carro de Daniella e coloquei a mochila no banco de trás. Dani aumentou o som da música de Ariana Grande "Boyfriend" e acelerou até a escola.

Estacionou em frente a mesma e saímos do carro.

Entramos no quintal da escola e caminhamos até o hall de entrada.

Os nossos colegas da peça já estavam presentes, olhando os funcionários da escola içar o cartaz avisando que hoje é o dia da peça.

- Está tão lindo. - Jenna disse, com um certo brilho nos olhos.

- Realmente, não acredito que é hoje. - Falei e Lucca olhou para mim com um sorriso no rosto.

- Nem eu. - Lucca disse e eu sorri para ele.

Entramos na escola e seguimos o caminho até a sala de teatros.

A peça seria apresentada no grande anfiteatro da escola e o professor pediu a nossa ajuda para levar as coisas até lá.

Depois de trinta minutos levando o material até o anfiteatro, ajudamos a montar o palco, as luzes, verificar o som e ornamentar o local.

- Muito obrigado meninos, vocês são especiais para mim. Como eu já disse uma vez, essa deve ser uma peça memorável para toda escola e toda a cidade. Nessa e Lucca quero empenho da vossa parte. Jenna, Daniella, Joshua, também quero muito empenho da vossa parte, por favor, vão mudar de roupa, só faltam três horas para apresentarem a peça.

Voltamos para a sala de teatros e vestimos os nossos trajes iniciais, eu vesti uma blusa azul de mangas compridas e uma saia castanha. Um avental igualmente castanho e sapatos pretos, amarrei o meu cabelo num rabo de cavalo com um lenço castanho.

Daniella e os outros participantes da peça vestiram os seus trajes.

No anfiteatro, ficamos esperando as pessoas chegarem e ensaiando os microfones.

- Eu estou nervosa. - Daniella falou e eu sorri fraca.

- Bom, todos nós estamos nervosos, bom, eu estou aqui. - Segurei a mão dela e ela sorriu para mim.

- Eu sei Nessa. Você é mesmo uma irmã para mim.

- Eu digo o mesmo. - Abracei Daniella e ela apertou-me no abraço.

Depois de duas horas, o anfiteatro já estava cheio de alunos, velhinhos e velhinhas, adultos e adultas e principalmente crianças.

O professor pediu a atenção de todos e disse:

- Boa noite a todos. - Todos responderam em uníssono: boa noite. - Espero que estejam tão bem como nós estamos. Bom, daqui a trinta minutos começa a peça, tem pipocas a venda na entrada, sumos e algumas guloseimas. Qualquer coisa por favor chame um protocolo que estará em cada canto das filas para ajudar, o silêncio é totalmente necessário, mas para as crianças tem uma excepção, se sentirem vontade de rir, podem gargalhar, tá? E sejam todos bem-vindos ao mundo mágico da Cinderela. - Todos aplaudiram e o professor atravessou a cortina vermelha até o bastidores, onde nós estávamos sentados a espera dele.

- Meninos, setenta por cento da cidade está aqui na escola para vós ver atuar, por favor, dêem todo amor e carinho na representação, eu conto convosco para isso tudo dar certo.

- Sim professor. - Respondemos e ele sorriu.

Continuamos a espera do sinal do professor até que ele chamou Carl, o rapaz que iria narrar a estória para puder dar início e chamou-me a mim e as duas colegas que iriam fazer o papel das irmãs, os que iam fazer o papel dos ratinhos e o de madrasta.

- Boa noite a todos. - Cumprimentou Carl. - Iniciemos o conto. Era uma vez, um fidalgo que casou com uma linda mulher e teve uma filha portadora de uma beleza surreal e surpreendente: Cinderela. - Ele disse e eu atravessei a cortina até o palco com uma esfregona e um balde de madeira na mão direita. - A mãe de Cinderela morreu e o fidalgo casou-se com uma costureira, que tinha duas filhas e assim começou o inferno na vida de Cinderela.

- Cinderela! - Gritou a Jenna, que faz o papel de madrasta.

- Cinderela. - Gritou Rain, a colega que faz de Drizella.

- Cinderela. - Gritou Emma, que faz de Anastácia.

- Já vou, já vou! - Gritei, andando às pressas até uma porta que dava para o outro lado do palco.

- Todas as manhãs. - Retomou Carl. - Cinderela tinha que servir as suas irmãs como uma fiel criada. Cinderela aqui, Cinderela lá, Cinderela acolá. Era assim os dias de Cinderela, até que anunciaram o dia do baile real. Em que o príncipe iria escolher uma linda moça para ser a sua companheira e esposa. As irmãs de Cinderela entusiasmaram-se e Cinderela ficou maravilhada com a notícia.

- Imagina as tantas coisas que eu terei se casar com o príncipe. - Disse Anastácia e a Drizella sorriu.

- Imagina tu os inúmeros presentes que terei do meu futuro marido.

- A mãe das meninas. - Carl continuou. - Fez vestidos novos para cada uma e Cinderela apenas restava-lhe um vestido antigo da sua mãe.

- Eu também vou ao baile. - Anunciei e elas olharam-me incrédulas.

- Impossível Cinderela, você não tem classe para ir a um baile. - Disse Anastácia.

- Eu concordo. - Falou Drizella. - não é mãe?

- Sim Cinderela. Tu não vais a lugar nenhum. - Ordenou a madrasta.

- Não podem proibir-me, isso é para todas as moças do reino, e eu tenho direito de ir.

- Sem mais contestar, a madrasta aceitou a hipótese de Cinderela ir ao baile. - Carl disse. - Cinderela preparou o vestido e deu os últimos retoques, enquanto que as suas irmãs estavam belas e elegantes com os vestidos novos feito pela mãe. Cinderela desceu as escadas vestindo o vestido e suas irmãs mortas de inveja atacaram-na.

-- Que roupa mais brega, Cinderela. - Disse Anastácia.

- Sim, uma roupa digna de uma gata Borralheira. - Drizella falou.

- A madrasta subiu as escadas até o quarto e desceu com uma tesoura, Cinderela, curiosa, perguntou:

- O que tu irás fazer com essa tesoura? - Perguntei e a madrasta sorriu maliciosamente.

- A madrasta rasgou as vestes de Cinderela e quando a mesma tentou soltar-se, já estava com as roupas todas danificadas. Cinderela subiu as escadas e ficou trancada lá chorando, sentiu uma forte luz atrás dela quando olhou para trás, viu uma velhinha vestindo um longo vestido branco e um chapéu de fada da mesma cor. Uma varinha mágica e um sorriso alado no rosto.
- Quem sois vós? - Perguntei assustada.

- Eu sou a tua fada madrinha Cinderela. - Daniella disse. - Estou aqui para levar-te ao baile.

- Mas eu não tenho um vestido fada madrinha. - Contestei. - E já está tarde.

- Nunca é tarde para ir a um baile, Cinderela. A questão do vestido, resolve-se. - A fada madrinha movimentou a sua varinha e apontou para mim, as luzes do palco apagaram-se e algumas led's brilhantes acenderam em volta.

Vesti o vestido rapidamente sobre a roupa de Cinderela rasgada e as luzes voltaram a acender.

- Fada madrinha, estou maravilhosa. Esses sapatinhos são de vidro? - Perguntei, olhando para os sapatos.

- Sim, e vês aquela abóbora no jardim? Tu irás no baile com ela.

- A fada madrinha e a Cinderela desceram as escadas correndo para o jardim e na horta, a fada madrinha transformou a abóbora em carruagem e os ratos em cavalos. E alertou:

- Cinderela, tens até ao badalado da meia-noite para voltar para casa, se não, a magia acaba e tudo voltará a normal. - Daniella falou e eu assenti.

- Cinderela foi ao baile e ao chegar lá, todos se impressionaram com a tamanha beleza da jovem, mas quem se interessou mais, o príncipe, ele esteve entediado, mas ao olhar para a jovem moça, ele impressionou-se e foi falar com ela.

- Concende-me o prazer de uma dança? Bela dama - Lucca perguntou sorrindo e eu também sorri.

- Claro majestade. - Fiz uma leve vénia e ele também. Iniciamos a dança e a parte musical da peça. As crianças cantavam ao mesmo que nós cantávamos até que tocou as badaladas da noite. - Tenho que ir.

- Mas por quê? - Lucca perguntou e eu tive que correr até a saída do castelo, mas deixei sair um pé do sapato.

- A Cinderela deixou escapar um sapato do seu pé esquerdo e correu até a carruagem, pelo caminho tudo voltou ao normal e ela caiu no bosque, triste, voltou para sua casa e adormeceu. As suas irmãs não paravam de comentar sobre o baile no dia seguinte e quando ouviu-se a notícia que o príncipe havia apaixonado-se por uma rapariga de sapatos de cristal, a notícia espalhou-se por todo o reino e no dia que passaram da casa da Cinderela, as irmãs puseram-se a experimentar, mas os pés delas eram demasiado grandes, até que Cinderela perguntou:

- Posso experimentar? - Perguntei e o conselheiro real assentiu.

- Sim, podes. - Ele deu-me o sapato, mas a madrasta bateu-me a mão e o sapato caiu no chão, despedaçando-se aos mil pocados.

- Olha o que fizestes mulher. - Reclamou o conselheiro real.

- Não se preocupe, eu tenho como remediar esse acontecimento.

- A Cinderela foi ao seu quarto e voltou com o outro pé do sapato.

- Eu tenho o outro pé. - Falei, mostrando o sapato e o conselheiro sorriu.

- Assim, a Cinderela foi levada ao castelo e casou-se com o príncipe e viveu feliz para sempre. Fim.

Todos aplaudiram e nós fizemos as vénias para eles.

•••

Bom, só estou passando para avisar que este é o penúltimo capítulo dessa minha estória, minha não, nossa!🥺❤️ Fico feliz se acompanhou até aqui, beijos.

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