O Experimento do Deus

By ThaiDragomir

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Um experimento levou o senhor das moscas a conhecer a verdadeira essência de um ser, seria esse o fim de sua... More

Capítulo 1 - A Veela
Capítulo 2 - Melancolia do deus
Capítulo 3- Conflito de decisões
Capítulo 4 - A Verdade
Capítulo 5 - O nascer de um sentimento
Capítulo 6 - Você é perfeito
Capítulo 7 - A dança
Capítulo 8 - A dor da rejeição
Capítulo 9 - Cidade do Pecado
Capítulo 10- Ciúmes
Capítulo 11- Sintonia
Capítulo 12 - Lembranças que mais doem
Capítulo 13 - Descobrindo o amor
Capítulo 14- Neblina
Capítulo 16 - Quebrando barreiras
Capítulo 17 - Entrega Sublime
Capítulo 18 - Ritual Humano
Capítulo 19 - Desejo intenso
Capítulo 20 - A caminhada
Capítulo 21- Cidade dos anjos
Capítulo 22- História dos Anjos
Capítulo 23 - Passado Sombrio
Capítulo 24- Amor é a cura
Capítulo 25- Enfrentando seus demônios
Capítulo 26 - Coração puro
Capítulo 27- Coração cheio de amor
Capítulo 28- Encontro com Satã
Capítulo 29- Poder total
Capítulo 30- Fogo eterno
Capítulo 31- Cuidando de você
Capítulo 32- Amando-a como se deve
Capítulo 33- Casa comigo?
Capítulo 34- Meu amor por você
Capítulo 35- Vou lutar por você
Capítulo 36- Eternidade ao seu lado

Capítulo 15 - A decisão

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By ThaiDragomir

Esse capítulo tem 3116 palavras

Boa leitura ❤

A sua mente ainda insistia em voltar para o momento anterior, seu rosto desolado ao falar que poderiam ser amigos, sua insistência em querer mais.

Mas a pergunta certa era, o que era esse mais?

O deu estava confuso, não sabia para que caminho seguir, por um lado sentia-se culpada por colocá-lo contra a parede, mas o que deveria fazer a não ser colocar-se em prioridade?

Ao menos esse era seu pensamento, não queria ele pela metade, merecia alguém por inteiro, que realmente estivesse lá por ela, no momento ele não poderia fazer isso, não que a culpa fosse dele, pelo contrário.

Seus passos a levaram diretamente para lá, queria estar longe, o máximo que conhecia era ali, embora quisesse ficar só, uma parte se seu ser tinha a esperança de que sua amiga aparecesse, embora fosse muito cedo para chamá-la assim, afinal conheciam-se a pouco tempo. Sentia um lado maternal vindo dela, isso a fazia ficar a vontade, queria alguém para desabafar, alguém que pudesse realmente entendê-la.

Estar sozinha naquele local era como um ponto de paz, no meio do caos que estava a sua vida, jamais sentira tantas coisas, estava a viver uma aventura, sua vida antes monótona, agora era cheia de emoções, talvez aquilo fosse o seu caminho, ainda não sabia, mas não se arrependia de tê-lo conhecido, pois agora vendo todos os passos que a guiaram até ele, mesmo que não fosse para viver um romance, mesmo que o motivo do deus ter entrado em sua vida fosse apenas para ensiná-la a viver, sentia-se agradecida por isso.

Observava a paisagem do local sentindo-se de certa forma em paz, não poderia força-lo a nada, ele teria que decidir se queria a felicidade ou queria viver remoendo o passado, não poderia fazer isso por ele, o que podia fazer era apoia-lo em qualquer decisão, não se arrependia da decisão tomada, ele precisava de um tempo, assim como ela também precisava esclarecer as coisas em seu coração.

— Olá, não sabia que estaria aqui — Sarah comenta aproximando-se segurando duas crianças em cada mão enquanto uma maior vinha atrás.

Olhou curiosa para eles, era evidente que se tratava de seus filhos, já que eram a cara de Hades, nunca estivera perto de crianças daquela forma, mesmo quando era uma, eles olhavam com curiosidade igual em sua direção, sorriu meiga para eles, o pequeno corou ao perceber que fora pego durante sua inspeção, curiosidade das crianças são muito fofas.

— Oi, são seus filhos? — perguntou ao perceber a similaridade com Hades.

— Sim, são a cara de Hades né, injusto eu carrego e sinto as dores para eles saírem sua cara! — Sarah resmunga sentando-se ao seu lado observando os gêmeos sentarem-se perto da irmã mais velha.

Não pode deixar de sorrir, apesar de resmungar a deusa parecia mais feliz que chateada pelo fato dos filhos serem parecidos com o pai.

— Como eles chamam? — perguntou vendo os gêmeos pularem para abraçar a irmã.

— Essa mocinha aqui é Melinoe — Sarah fala apontando para uma menina que não tinha mais que sete anos, linda com longos cabelos loiros quase brancos e os olhos verdes, apesar de não parecer na aparência com os pais a aura dela era toda de Hades e seu jeito era todo de Sarah.

— Olá, sou Aine, prazer em conhecê-la! — falou animada fazendo-a sorrir.

— Olá, Aine! — Melinoe responde sorrindo doce em sua direção.

Sorriu em resposta para a menina, ela parecia uma boneca de tão linda!

— E esses pestinhas aqui são Raven e Daemon — Sarah fala mostrando os gêmeos que aparentemente tinham quatro anos, Raven tinha os olhos azuis de Hades e Daemon os cinzas de Sarah.

— Oi! — Daemon fala timidamente escondendo o rosto nos braços da irmã mais velha.

Sorriu em sua direção achando-o fofo, ele parecia encantado em sua direção, achou graça da carinha vermelha dele.

— Mama é fada! — Raven fala pegando os seus cabelos rosados, ela sorriu ao vê-la encantada consigo.

— Não meu amor, ela é uma veela — Sarah fala para Raven que inclina o rosto confusa olhando em sua direção.

Parecia tentar entender o que era aquele termo novo que escutava, franziu a testa olhando-a curiosamente, seu olhar firme lembrou muito de seu pai, o que a fez rir ao lembrar da aura autoritária de Hades.

— eel... veel... ela? — a pequena tenta falar ficando vermelha ao não conseguir pronunciar corretamente.

— Veela meu anjo, não deixa de ser uma fada, quando crescer eu te explico — Sarah responde fazendo-a ficar emburrada.

— Quero sabe agora! — Raven responde emburrada cruzando os bracinhos sob o peito.

Foi preciso apenas um olhar de Sarah em sua direção para ela suspirar resignada, não conteve o riso diante a cena, realmente a pequena tinha uma personalidade forte.

— Vem nenê, vamos brincar — Melinoe fala puxando as mãozinhas da irmã junto ao pequeno que seguia em silêncio.

— Fiquem onde eu possa ver! — Sarah fala cerrando os olhos para filha que assente.

Olhou curiosa para onde as crianças foram, era fofo a maneira como eles interagiam entre si, nunca tivera irmãos, até porque não deu tempo, mas gostaria de ter tido uma companhia para as brincadeiras, sempre viveu sozinha, isso até a sua amizade com Carlin, mas mesmo com ela, apenas passou a andar depois que ela já estava adulta, pois ninguém a deixa aproximar muito.

Os preconceitos envolvendo a sua raça, eram terríveis, entendia melhor o motivo de terem exterminado os seus, era muito ódio envolvido, mesmo com crianças, elas eram influenciadas pelos adultos.

Saiu de seus pensamentos ao ouvir as gargalhadas dos pequenos, sorriu junto, aquela sensação deveria ser incrível, por um momento pensou-se no lugar de Sarah, sendo uma mãe, cuidando de um ser que era metade dela e de seu amor.

— Deve ser incrível ser mãe — comenta sem tirar o olhar das crianças.

— É incrível sim, quem sabe daqui a um tempo você não está esperando uma miniatura do Belzebub — a fala da deusa deixou a veela triste.

— Se depender dele... nos nunca vamos ter nada, decidi ser apenas amiga dele, assim que conseguir livra-lo dessa maldição acho melhor ir embora daqui — fala suspirando.

Pensara muito no que iria fazer após quebrar a maldição dele, não teria sentido ficar ali perto deixando-o desconfortável com a sua presença, ele não era obrigado a nada e nem queria que ele fizesse algo por obrigação, talvez manter-se longe fosse a melhor opção.

A deusa arregala os olhos surpresa pela sua fala, sorriu triste, não negaria que ela mesma estava triste com essa decisão, apenas teve a afirmação ao ver Sarah com os filhos, ela queria um futuro, desejava ser feliz e constituir uma família, se ele não queria isso, não poderia fazer nada além de aceitar.

— O que ele fez dessa vez? — Sarah pergunta seriamente.

Um pequeno riso saiu pelos seus lábios ao ver a cara da deusa, de fato a culpa era um pouco dele, apesar de não estar realmente pensando o mesmo que ela, pois, Sarah estava com sentimentos intensos de querer matá-lo, achou graça da sua reação, sentiu-se um pouco querida por ela.

— Eu disse sobre meus sentimentos, falei que amo ele, mas ele surtou dizendo que não posso sentir isso, noutro dia quis conversar, mas ele está confuso, nem ele sabe o que sente e quer, então falei para ele que seriamos amigos.

— E ele? — ela perguntou olhando-a com gentileza, parecia saber o que se passava em seu coração.

— Surtou que não pode ser apenas meu amigo — respondeu sem conter o riso irônico.

Não conseguia o entender, ele não a queria, mas também não queria ela longe, disse que não poderia sentir nada por ele, mas quando disse que era para serem amigos, ele surta dizendo que não pode.

Então o que ele queria?

Enlouquecê-la, só poderia ser isso, pois não via outra explicação além dessa.

— Está desistindo dele? — a pergunta da deusa a fez pensar por um momento antes de responder seriamente.

Era uma guerreira, jamais desistira de conquistar o que queria, sempre ia em busca de seus sonhos, mas nesse caso era mais do que desistir, era escolher entre seu bem-estar e seus sentimentos, amava-o, mas não poderia fazer nada se ele não a queria.

— Era o mais sensato a fazer, no entanto, não posso mandar nos meus sentimentos, não estou desistindo, mas chegou a hora dele decidir o que quer para sua vida, escolhas tem consequências, eu amo ele, mas preciso me priorizar — fala suspirando triste.

— No fundo, ele é como um adolescente, não sabe lidar com seus sentimentos, pois, as únicas vezes que teve alguém, ele perdeu essa pessoa brutalmente, então ele tem medo que aconteça o mesmo com você — Sarah fala segurando com gentileza as suas mãos.

Entendia os sentimentos dele, claro que sabia o quão difícil era para ele lidar com todas aquelas emoções que eram novas de uma certa maneira, afinal ele jamais conseguira ficar realmente perto de alguém.

— Eu sei disso, mas o que mais eu posso fazer? Eu também nunca tive ninguém verdadeiramente lá por mim, minha única amiga do mundo das fadas agora deve estar me caçando e me odiando pelas minhas escolhas, fora ela, eu não tinha ninguém, pois, eles tinham e tem medo dos meus poderes — fala desabafando ocasionando em um sorriso terno no rosto da deusa.

— Por isso é perfeita para ele, você é paciente e o entende, mas de certa maneira é bom esse ultimato que deu nele, Belzebub precisa decidir o que quer e falar abertamente sem medo — Sarah fala fazendo-a assentir pensativa.

Não queria ter esperanças, já estava machucando-se demais com que estava acontecendo, a confusão dele também doía.

— Aine, ele realmente sente algo por você, arrisco a dizer que é amor, porém está tudo confuso em sua mente e coração, ele vai perceber que pode perdê-la, com isso vai tomar uma atitude — Sarah fala segurando firme as suas mãos.

— Eu sei que ele sente algo por mim, mas eu não sei se será o suficiente para que ele se decida — falou expondo seus medos.

Era isso, sentia algo especial rolando entre ambos, não era burra, mas aquilo seria o suficiente para que ele escolhesse ser feliz com ela?

— Vocês são muito novos, ele é seu primeiro amor, assim como de certa forma é o dele, por isso tudo é tão explosivo, mas confie nos seus sentimentos e nos dele também, não acredito que tenha entrado na vida dele por acaso — Sarah fala sabiamente.

Já pensara sobre isso, nunca acreditou em acasos, ela estar pela primeira vez floresta justo quando ele apareceu, ser justamente ela a confrontá-lo, aquilo não era um mero acaso, algo os juntou, restava saber para o quê.

— Fora que você é mulher meu bem, devia usar seus poderes para faze-lo ver o que ele esta perdendo! — Sarah fala tirando-a de seus pensamentos.

— O quê? — olhou confusa para a deusa que mantinha um olhar malicioso em sua direção.

— Ora Aine, instiga a imaginação dele sem se entregar, que eu aposto que logo ele vai estar comendo na sua mão — com a fala dela lembrou-se do que a humana falara para si.

"— Faça-o sofrer e o deixe de bolas azuis! — Maya sussurra no seu ouvido da.

— Mas o que é isso? — pergunta sussurrando de volta.

— Quer dizer que vai instigar o corpo dele, a mente dele, mas vai negar o prazer até ele ficar completamente louco por você — Maya fala ocasionando em um sorriso malicioso no seu rosto."

Elas tinham razão!

Seus sentimentos por ele, estão atrapalhando-a de ver com clareza, sabia que ele gostava dela, estava na hora dele decidir se ia arriscar-se e colocar para fora os sentimentos e viver plenamente com ela, ou iria fechar-se completamente evitando vive-los, no entanto, ela poderia muito bem lutar por isso, nunca fugiu de uma luta antes e não seria agora que iria!

Sorriu piscando maliciosa para deusa que sorriu abertamente ao perceber que ela entendeu sua dica, saiu calmamente calculando seus próximos passos.

❈✡

Os seus sentimentos estavam mais em ordem, conseguia pensar melhor no que faria, deixar um pouco as emoções de lado para agir com a razão, se ele era um adolescente no quesito sentimento, ela também era, mas ao menos estava decidida sobre o que queria, iria mostrá-lo o caminho que as suas escolhas o levariam.

Todas as nossas escolhas têm consequências, não podemos querer ir por dois caminhos, querer viver e se esconder da vida, é preciso um pouco de coragem para deixar o medo de lado, naquele momento era isso que faria, deixaria de sentir medo da rejeição e o faria ver o que ele queria.

Como dissera a ele, não há nada no passado além de dor para desenterrar, ele precisava se perdoar se quisesse seguir em frente, se houvesse o mínimo que fosse de sentimento para com ela, era a hora dele decidir o que queria para a sua vida, aquele era o ultimato que daria a ele.

Ao decidir seguir esses pensamentos, sua mente e coração entraram em sintonia, não sentia mais aquela dor e amargura do dia anterior, resolvera-se consigo mesma. O laboratório estava em completo silêncio apesar de o deus já estar a esperando, entrou quieta olhando-o de forma meiga, ele parecia estar perdido em pensamentos, tanto que nem a notará ali.

— Bom dia, está tudo bem? — pergunta suavemente assustando o deus com sua chegada.


Não conseguia deixar de sentir culpa, sua vida estava um caos, boa parte disso era culpa dele, não que agora referisse ao fato de ser o próprio mal, mas o fato de ter feito ela sofrer era algo que doía em seu ser.

Os pensamentos voltavam para quando ela dissera aquelas três palavras, nunca as escutara antes, pois seu único relacionamento, não teve tempo para isso, ficara apavorado e agira como um verdadeiro idiota.

Ao ouvi-la não pode deixar de se assustar, estava tão focado em seus pensamentos que nem ao menos a notou ali, assentiu suspirando em resposta a sua pergunta, virando para olhá-la melhor sentiu-se inquieto ao vê-la séria em sua direção, queria que tudo voltasse ao que era antes dele ter sido um idiota!

— Bom dia, está sim e você está bem? — pergunta olhando-a cuidadosamente.

— Sim, sente-se bem para começar a hipnose? — ela pergunta fazendo-o assentir.

A verdade é que gostaria de conversar com ela, de dizer que sentia muito por ser um idiota, que jamais ousou em recusar seus sentimentos, mas voltar com a hipnose era uma alternativa para acabar com aquele monstro de uma vez, por isso resignou-se a isso.

— Bem vamos fazer diferente, para acessar suas memórias eu fiz você imaginar uma piscina cristalina, agora vamos pensar em algo mais denso, tudo bem? — a pergunta suave o fez assentir levemente.

Sabia que ela iria tentar induzi-lo a ir além, ir nas memórias dele, isso causava um certo medo em seu ser, já que não fazia a mínima ideia do que poderia encontrar.

— Belzebub? — a voz suave dela tirou-o de seus pensamentos, balançou a cabeça para manter-se em ordem.

— Estou bem, pode começar — respondeu tranquilizando-a, ela apenas olhou-o por longos minutos como se estivesse decidindo se falava a verdade ou não.

— Pense em um mar completamente negro e feche os olhos imaginando-se boiando nele, ao sentir a água em contato com sua pele o seu corpo começa a afundar, não tenha medo dela, deixa-a guiá-lo — a voz da veela sai hipnótica fazendo-o fechar os olhos e relaxar completamente o corpo.

Sentia a água ao redor do seu corpo e ele afundando como uma pedra pesada na água, cada vez mais fundo, mais gelado e escuro ficava, apesar de ser um pouco desconfortável, sentiu-se tranquilo ao perceber a respiração de Aine perto, significava que ela estava ali por ele, com esse pensamento afundou-se mais até suas costas baterem em uma parede.

— Estou chegando ao fundo, parece que tem uma barreira com lama — fala contando-lhe o que via.

— Isso é as lembranças dele, mas não tenha medo e deixe seu corpo passar por ela, estou aqui com você — Aine fala docemente ao deus que assente.

Ao deixar seu corpo transpassar pela barreira, sentiu como se um choque o tomasse por completo, mas não desistiu, continuou a fundar, quando suas vistas ficaram completamente escuras, sentiu-se afundando num mar completamente gelado, como se fosse mais uma camada, alguns flashes começaram a invadir a sua mente.

"Os gritos ecoavam por toda a parte, era um horror aquela multidão desesperada por ajuda, vagava irritado pelo lugar, o submundo era um local onde apenas o caos imperava pelo que podia ver, sentia profundo ódio e rancor, nada podia ser verdade!

O lugar era extremamente quente como se estivesse inteiro pegando fogo, seu corpo ficava cada vez mais pesado, onde ele fora parar!

Ele que era o ser mais resplandecente e belo, deveria ser honrado como um deus, era isso que nascera para ser, ocupar o lugar mais alto do universo, no entanto, estava no lugar mais podre.

— Maldito vai pagar por tudo! — a voz ecoa por todo local como um rosnado.

Sentia seu corpo doer ao lembrar daquele lugar amaldiçoado, suas costas estavam em chamas, sentia sua pele em carne viva, perderá tudo por conta do verme!

No entanto, ao menos tinha a segurança, a vingança viria e ele pagaria caro por tudo..."

O seu corpo tremia por inteiro, sentia a dor em suas costas como se elas estivessem pegando fogo, poderia senti-las arder de uma maneira que o fez gemer de dor, os flashes não paravam de aparecer em sua mente, aquele lugar, aquele templo, não se lembrava dele, no entanto, em íntimo parece que o conhecia.

Sentia-se a cada instante mais tonto e enjoado, o cheiro do lugar que o submundo era, o fogo queimando, os gritos ecoavam em sua cabeça torturando-o.

Ficara levemente chocada com que ele falara sobre o submundo, mas o sentimento logo fora substituído pela preocupação, ao ver o deus suar e contorcer na cadeira, ele estava sendo torturado.

— Acorde agora! — fala vendo-o abrir os olhos, assustado.

— Calma, está tudo bem, está seguro! — fala pacientemente a ele que assente ainda atordoado.

— O que aconteceu? — pergunta aproximando-se do deus.

— Eu tive um vislumbre de um local, acredito que podemos usar os poderes de Sarah para saber onde é, ele perdeu algo ou foi derrotado por algo desse lugar — Belzebub fala apressadamente.

Não conseguira acreditar no que ele falara, finalmente teriam avançado!

— Bel, conseguimos! Chegamos a uma pista! — fala sorridente pulando nos braços do deus, ele a acolheu com alegria.

O deus observou a felicidade dela não pode deixar de sorrir também, ela parecia em êxtase com a possibilidade de terem achado uma pista mais concreta, ele compartilhava dessa felicidade, afinal quanto mais perto ele estivesse de matar o desgraçado mais perto o deus estaria de ser feliz ao lado dela.

— Vamos falar com Sarah agora! — ela fala puxando o deus que a segue atônito.

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