Torta de Maçã (TobiIzu)

Da _rayhxx

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Izuna Uchiha é o filho mais novo de um dos maiores e mais ricos marqueses da cidade de Viena no século XIX, q... Altro

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo

Capítulo 26

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Da _rayhxx

Alguém bateu na porta, e assim, Izuna levantou a cabeça rapidamente, em direção ao corredor que levava até a porta de entrada. Em seguida, olhou para Delilah, sentada ao seu lado, e ela o estimulou com um gesto a se levantar e ir abrir a porta, já sabendo quem era a essa hora da manhã. Deu para perceber que Heather ficou incomodada no canto, mas não se mexeu ou ao menos protestou quando o chefe levantou da cadeira, rapidamente indo para o corredor. Já Jessie sorriu minimamente, discreta.

Havia percebido que algo estava errado na relação do chefe e do amante, contudo, por sorte, já aparentava estar resolvido. Ou pelo menos por uma parte.

O Uchiha parou na frente da porta, ouvindo mais batidas e suspirando, limpando as mãos frias e suadas. O coração pesava, o estômago lhe fazia quase passar mal. Iria ver Tobirama de novo? Esperou por uma semana, e nada dele aparecer. Era sempre o mesmo homem. Não tinha tantas esperanças de ser o Senju, porém, ainda assim, seu corpo agia como se tivesse.

Abriu a porta aos poucos, com o olhar baixo, observando os sapatos da pessoa a sua frente. Colocou um sorriso no rosto, apertando a faixa ao redor da cintura, a qual segurava os lados do roupão e elevando a cabeça, pronto para dar bom dia ao substituto, todavia, quase deu um passo para trás quando viu quem realmente era.

Ele estava lá, com a expressão neutra de sempre, não segurando nada nas mãos, com a bolsa lateral pendurada em seu ombro, olhando para si com tanta ênfase que engoliu em seco, corando minimamente enquanto o encarava de volta, mexendo os lábios de vez em quando, sem saber o que dizer.

— Bom dia. — ele disse, com a voz em um tom relativamente baixo, quase como se não quisesse o assustar

— Bom... Dia. — falou, piscando algumas vezes, meio confuso — Eu... Eu achei que estivesse doente.

— Eu estava. — o loiro respondeu — Já estou totalmente são mais uma vez.

— Que bom. — anuiu com a cabeça, cruzando os braços e abaixando a cabeça, engolindo em seco enquanto ele se aproximava alguns centímetros, diminuindo ainda mais o volume da voz — Não tem nenhuma carta hoje?

— Não. Izuna? — lhe respondeu com um resmungo, erguendo a cabeça e ficando muito próximo a seu rosto — A gente pode conversar?

— ...Não aqui. — desviou o olhar, voltando um passo para dentro da casa — Que tal... No meu esconderijo? Aquele que a gente já foi algumas vezes. Você se lembra onde é?

— Sim.

— Resolvido então. — sorriu para ele, um sorriso que não durou mais que dois segundos — Eu prometo te contar tudo, de verdade.

— Eu sei. — o maior assentiu, levantando minimamente o chapéu sobre os cabelos, se despedindo, enfim — Te vejo lá.

Movimentou a cabeça, se despedindo também, suspirando enquanto ele se afastava, sorrindo um pouco no final, ainda preocupado.

Finalmente iria conversar com Tobirama, no entanto, não sabia se poderiam ter algum progresso. O que poderia acontecer era simples. Ou eles se resolveriam ou então não. Tinha uma péssima impressão, a qual embrulhava completamente seu estômago. Considerava o perdão dele algo inalcançável no momento, então a única coisa que conseguia fazer era esperar, e pensar no melhor, tentando não ser pessimista.

×××

A neve no chão começava a derreter, deixando a grama úmida sob o assoalho de seus coturnos. Soltou um suspiro assim que chegou ao seu destino, apertando sua bolsa lateral com cuidado. Ficou estático no início do beco, parado encarando a madeira pesada que tampava a entrada do esconderijo de Izuna, que já deveria estar ali dentro naquele momento. Havia acabado de sair do trabalho e já estava indo em direção ao Uchiha mais uma vez, mesmo que diferente das outras.

Soltou um bufar ao franzir o cenho, resolvendo não dar corda para aquele tipo de pensamento, e foi rápido até lá, segurando a madeira com cuidado e a afastando o suficiente para que pudesse entrar e já a colocar de volta no lugar. Virou-se, e lá estava o Beaufay, terminando de fechar um livro que estava sobre a mesinha que sempre ficava ali. Ele estava sentado, e não fez questão de se levantar para o cumprimentar; pelo contrário, bateu no espaço vazio ao seu lado, o chamando para se sentar ali. Quando o fez, ele já começou a falar.

— Olá. — disse primeiramente — Eu não queria que percebessem se alguém estivesse por perto, desculpe fazer você vir até aqui.

— Não precisa se desculpar. — falou em resposta, procurando algo na bolsa — Está tudo bem, eu entendo. Até mesmo acho melhor na circunstâncias que estamos.

— Então você-

— Eu li a carta. — o interrompeu, trazendo o objeto que citou para a mesa, o deixando na frente dele — Você sabe quem escreveu?

— Não. — engoliu em seco — E em partes não quero nem saber... Me desculpe. — começou, pondo a mão sobre a dele e a apertando, não querendo que escapasse — Eu não deveria ter reagido daquela forma imatura, sei que te magoei assim. — suspirou — Eu estava com medo, porém, sei que deveria ter conversado com você antes, não agido daquela maneira, me perdoe.

— Izuna. — mais uma vez o interrompeu, pondo agora a mão livre sobre seu rosto, atraindo a atenção dele — Está tudo bem. Eu sei que agiu por impulso como sempre faz e eu te perdôo por isso.

— Está falando sério? — perguntou, os olhos brilhando quando viu o sorriso que ele lhe deu em seguida, acariciando sua bochecha com o polegar

— Sim. — desfez o sorriso — Só fiquei triste pela maneira que o fez. Fiquei magoado, nunca havia feito algo do tipo.

— Sim, me desculpe. — segurou seus pulsos, o puxando para um abraço, e afundando o rosto em seu pescoço, corando levemente — Eu nem ao menos teria coragem para falar aquelas barbaridades para você pessoalmente sem desmoronar, por isso eu mandei a Heather. Me desculpe.

— Está tudo bem, eu já disse que te perdôo. — acariciou os seus cabelos com a mão, os cheirando profundamente em seguida — Só me prometa que nunca mais fará aquilo, realmente me deixou imensamente triste.

— Eu nunca teria coragem nem ousadia para tal.

Tobirama assentiu, apertando o abraço e respirando o cheiro do moreno, que suspirou levemente e continuou no carinho de ambos, agarrando sua camiseta com força. Levou a mão até seus cabelos, deixando que o chapéu caísse para acariciar os fios quase brancos, como adorava fazer na sua antiga rotina, quando ainda não haviam saído do controle.

Depois de alguns segundos, o Senju tomou a liberdade para segurar mais firmemente seu corpo, os levando para a frente aos poucos e logo deixando o menor deitado no chão, com seu corpo em cima do dele.

— Eu te amo. — o loiro disse, baixo e perto de seu ouvido, franzindo o cenho fortemente

— Eu também. — respondeu, meio ofegante por causa do peso dele em cima de si, mesmo que adorasse a sensação — Eu também te amo, muito.

Então se beijaram, o primeiro beijo desde o último conflito entre os dois, e desde a bandeira branca também.

— Eu senti tanta saudade... — Izuna pronunciou entre o ósculo, agarrando ainda mais sua camisa quando o carinho começou a ficar intenso, e o ar faltar levemente, começando a ficar ofegante — Eu senti tanta saudade de ti, Tobirama...

— Eu também... — disse ele em resposta, se erguendo, sem ar e entrelaçando as mãos com as do outro, as pondo de cada lado da cabeça do Uchiha — Muita saudade. Não faz ideia do quanto.

Ficaram se encarando, se admirando, os rostos, os bustos, os corpos... Depois de alguns segundos, a mão do maior foi até os botões da camisa do outro, começando a os abrir lentamente, tudo sendo acompanhado pelo outro, que não parava de observar sua face. As mãos que se soltaram logo vieram o ajudar também, tirando aos poucos seu casaco enquanto se ocupava com o blazer dele. As roupas aos poucos foram saindo de seus corpos, e logo estavam nus, um em cima do outro, se beijando promíscuamente.

A boca de Tobirama desceu aos poucos, passando pelo pescoço e abdômen, arrancando um leve gemido do outro assim que tocou em seu pênis, a língua lambendo seu monte de vênus. Desceu um pouco mais, agora chupando com lentidão seus testículos, arrancando-lhe mais gemidos e recebendo as mãos sedentas dele em seu cabelo. O pênis tocou seus lábios minutos depois, com uma exclamação vergonhosa do outro quando colocou sua glande na boca, a chupando da mesma maneira como fazia anteriormente. Em seguida, o colocou inteiro na boca por alguns segundos, fazendo com que o Beaufay tampasse a boca, olhando admirado e excitado para a cena, enquanto as unhas curtas do Senju raspavam em suas coxas.

Segundos depois, o louro se desvenciliava dele mais uma vez, mas agora para o trazer para perto da mesa, o deixando parcialmente deitado nela, com o peito tocando a madeira enquanto ficava com os joelhos ainda no chão, assim como ele, que se aproximava por trás, se esfregando em si quando se encurvava para beijar seus ombros e sua boca, segurando seu quadril gentilmente.

Quando voltou a se elevar, cuspiu no meio de suas nádegas, massageando o meio agora grudento enquanto ouvia murmúrios do outro, que tinha a cabeça enfiada entre os braços. Pressionou o dedão ali, o forçando lentamente a entrar, ouvindo um gemido dolorido do outro, este que atraiu sua atenção.

— Você está mais sensível, não é? — indagou, continuando a lhe alargar, agora levando a mão para o estimular também, não querendo que ele se concentrasse na dor — Faz algum tempo desde que fazemos algo do tipo.

Ele somente assentiu, suspirando fortemente pela masturbação a qual estava submetido, a qual fazia muito tempo desde que não experimentava. O mais alto somente continuou, prestando atenção em suas reações.

— Pode continuar? — ele perguntou, como se agora não estivesse enfiando o dedo indicador em seu interior. Somente anuiu — Tem certeza?

— Sim... — gaguejou, segurando um gemido dolorido quando ele enfiou o segundo dedo

— Qualquer coisa me fale, irei parar na hora.

Puxou os próprios cabelos com uma das mãos, tentando guardar os gemidos somente para si enquanto ele lhe estocava com os dedos, o que acabou não durando muito tempo também. Logo os dígitos foram retirados, e suspirou trêmulo quando sentiu a mão firme e suave em seu quadril, além da carne que mais uma vez se esfregava em si. Não demorou muito para soltar um gemido mais alto, ainda doído, quando ele se forçou contra si, encontrando um espaço no seu meio e se aproveitando disso, segurando seus quadris e ombro para se apoiar, se deliciando com o prazer que a ação trazia.

O moreno não ficou para trás, pois logo depois que a dor se esvaiu, gozou intensamente, não resistindo ao se entregar totalmente ao outro, que parecia sentir mais e mais prazer a cada segundo que se passava, abraçando seu corpo de vez em quando e o beijando constantemente, além dos sons profanos que reproduzia perto de seu ouvido quando se curvava.

Não duraram muito ali, logo ficando jogados um ao lado do outro no chão mesmo, abraçados e grudentos de suor. Estavam completamente sujos e suados, contudo, continuaram daquela forma por muito mais tempo do que imaginavam; semi-nus no esconderijo de infância do mais baixo.

Izuna havia coberto superficialmente o próprio peito, pondo somente o blazer sobre o tronco, para não ficar sem nada. Tobirama estava praticamente a mesma coisa, somente trocando o blazer por suas próprias peças íntimas.

— Quando eu disse que havia ficado com saudade não era mentira. — disse o Uchiha, virando a cabeça minimamente para o Senju — Esses momentos são muito bons...

O loiro lhe deu um sorriso, segurando a mão que estava ao seu lado gentilmente, se aproximando um pouco mais.

— Também acho.

— Ei. — o chamou, ainda tendo sua atenção — Eu sei que estamos tendo um bom momento e tudo mais, mas... Tem como a gente falar sobre a carta? Depois?

Ele desmanchou o sorriso, porém, anuiu, mostrando que havia entendido.

— Sim, precisamos pensar em algo que possa nos esconder e a melhor forma de fazer isso. — segurou sua mão, a guiando até os lábios e a beijando, como um cortejo simples e apaixonante, o olhando com olhos finos, todavia, totalmente expressivos — Mas isso podemos deixar para depois.

— Sim. — sorriu, passando os braços no pescoço alheio, beijando seu rosto uma ou duas vezes — Eu quero passar um pouco mais de tempo com o meu homem preferido.

— Eu sou o seu homem preferido? — ele indagou, sorrindo e rindo bobamente

O Beaufay riu.

— Com toda certeza. — sussurrou como resposta

E se beijaram mais uma vez.

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