O Experimento do Deus

By ThaiDragomir

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Um experimento levou o senhor das moscas a conhecer a verdadeira essência de um ser, seria esse o fim de sua... More

Capítulo 1 - A Veela
Capítulo 2 - Melancolia do deus
Capítulo 3- Conflito de decisões
Capítulo 4 - A Verdade
Capítulo 5 - O nascer de um sentimento
Capítulo 6 - Você é perfeito
Capítulo 7 - A dança
Capítulo 8 - A dor da rejeição
Capítulo 9 - Cidade do Pecado
Capítulo 10- Ciúmes
Capítulo 12 - Lembranças que mais doem
Capítulo 13 - Descobrindo o amor
Capítulo 14- Neblina
Capítulo 15 - A decisão
Capítulo 16 - Quebrando barreiras
Capítulo 17 - Entrega Sublime
Capítulo 18 - Ritual Humano
Capítulo 19 - Desejo intenso
Capítulo 20 - A caminhada
Capítulo 21- Cidade dos anjos
Capítulo 22- História dos Anjos
Capítulo 23 - Passado Sombrio
Capítulo 24- Amor é a cura
Capítulo 25- Enfrentando seus demônios
Capítulo 26 - Coração puro
Capítulo 27- Coração cheio de amor
Capítulo 28- Encontro com Satã
Capítulo 29- Poder total
Capítulo 30- Fogo eterno
Capítulo 31- Cuidando de você
Capítulo 32- Amando-a como se deve
Capítulo 33- Casa comigo?
Capítulo 34- Meu amor por você
Capítulo 35- Vou lutar por você
Capítulo 36- Eternidade ao seu lado

Capítulo 11- Sintonia

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By ThaiDragomir

Esse capítulo tem 3264

Boa leitura ❤

O deus parecia estar nervoso, pois a mão tremia levemente sobre a sua, sorriu meiga em sua direção, percebia emoções intensas vindas dele, tal como confusão, medo e ansiedade.

Mas o que poderia estar acontecendo para que ele sentisse tudo aquilo?

— Eu quis dizer que não penso apenas no seu corpo — Belzebub falou de repente fazendo-a parar para olhar para o deus.

O sorriso em sua face aumentou, então era por isso que ele estava assim, O sorriso em sua face aumentou, então era por isso que ele estava assim, estava com medo que ela pensasse ser apenas um corpo para ele, aquilo alegrou-a, ele dizer ser mais que apenas isso, a fazia pensar que talvez, só talvez, aqueles sentimentos também estavam nele.

Não iria perder a oportunidade, virou-se para ele como uma leoa pronta para dar o bote, torturá-lo seria bem divertido.

— Então você pensa no meu corpo? — pergunta sedutora ao deus que assente hipnotizado pela voz da veela.

Um sorriso sensual desenhou-se em sua face, sem tirar os olhos dos seus, apoiou as mãos em seu peitoral, empurrando-o contra a parede, o olhar que ele lhe dedicou, deixou-a faminta.

— Vai ter que fazer muito esforço para conseguir meu corpo, esqueceu que vai ter que lutar pela minha desculpa? — perguntou num sussurro sedutor ao deus que arfa ao senti-la perto de si.

Sorrindo devassa raspou levemente as unhas em seu peitoral, o deus estremeceu levemente aumentando seu sorriso, sem cortar o contato visual, deixou a voz extremamente baixa e sedutora.

Eu sinto como se estivesse trancada

Por um século de noites solitárias

Esperando por alguém para me libertar

Você se acha demais, soprando beijos em minha direção

Mas isso não significa que eu vou ouvir o que você diz

Amor, amor, amor

A sua voz saiu extremamente sensual, as emoções emanando dele, estavam deixando-a cada vez mais quente, sentiu-o com a mente fervendo, estava levando-o a loucura, quando ele tentou segurá-la pela cintura, negou-se ao contato, queria fazê-lo sofrer um pouco, quase rira de seu suspiro frustrado.

Minha mente está dizendo: Vamos

Oh, uau, uau

Mas meu coração está dizendo não

Se você quer ficar comigo

Amor, há um preço a pagar

Eu sou um gênio da lâmpada

Você tem que me perguntar do jeito certo

Se você quer ficar comigo

Eu posso fazer seu desejo se tornar realidade

Você tem que causar uma grande impressão

Eu tenho que gostar do que você faz

A voz lasciva, misturada aquele doce perfume, estava deixando-o completamente louco, senti-la tão perto sem poder tocá-la era um crime, percebeu que ela estava provocando-o, aquilo apenas ascendeu seu desejo, fechou com força os olhos ao sentir as mãos dela em sua cintura, incitando-o em direção a ela, estava desafiando-o a resistir a ela num jogo que sabia que perderia, não iria aguentar mais tempo com ela sendo tão sensual e provocativa assim, cada vez que encostava nela, com um sorriso maroto ela negava coo se dissesse que teria que esforçar-se mais para tê-la.

Sua respiração já estava ofegante, de todas as maneiras que ela poderia escolher para torturá-lo, aquela estava sendo tremendamente cruel, esteve longe dela por muito tempo para conseguir resistir a sua vontade.

Eu sou um gênio da lâmpada, amor

Tem que me pegar do jeito certo, querido

Eu sou um gênio da lâmpada, amor

Venha, venha, venha e me deixe sair

Ao ouvir a sua voz morrer lentamente, puxou-a pela cintura ocasionando um leve atrito contra seu corpo, os olhos dela ascenderam em satisfação, quase deixou escapar um gemido ao sentir o corpo delgado contra o seu.

— Você quer que eu me esforce para ter o seu corpo? — ele pergunta virando-a para a parede onde ele estava encostado, um sorriso sensual surgiu em seu rosto ao vê-la olhá-lo perdida.

Estava decido, como dissera para Sarah, escolhera viver e assim seria, sem esperar içou-a incentivando-a cruzar as pernas em sua cintura, o olhar em sua direção era surpreso, ao senti-la daquela maneira o desejo percorreu seu corpo como se tivesse mergulhado em uma piscina, segurando-a pelas nádegas prensou-a contra a parede, o ato tirou um leve gemido da veela.

— Não vejo problema nenhum em conquistar você, mas esteja ciente do que está pedindo, você vai ser minha — ele fala rouco rente ao ouvido dela ocasionando em um gemido baixo em resposta.

Seu corpo arrepiou-se por completo, tê-la em seus braços, tão entregue daquela forma, era o melhor sonho que já tivera, jamais sentira nada tão intenso, seu coração batia tanto que poderia jurar que ela pudesse escutá-lo, ao olhar em seus olhos, percebera o quão verdade era o que disse, não poderia mais ficar longe dela, estar em sua presença tornou-se primordial, ela era o ponto mais alto de seu dia, era verdade que não dormira desde que ela sumira, pois, a preocupação era maior, ou tinha aqueles terríveis pesadelos com ela, mas tê-la ali em seus braços, recarregou todas as suas energias.

Sabia que não era merecedor de um ser tão divino como ela, mas agradecia ao universo por colocá-la em sua vida, jamais pensara que a sua visita ao mundo das fadas ocasionaria nisso, fora até lá pelo interesse no poder das fadas, queria saber se era real que elas poderiam conceder desejos, por isso pegou a primeira fada que vira, mas a surpresa o preencheu ao ver uma veela.

As veelas foram extintas, ao menos era o que espalhava-se por aí, percebeu o tamanho de seu poder apenas em uma pequena amostra, nem mesmo Afrodite conseguira deixá-lo encantado e ela tentou por anos, mas foi só estar na presença de Aine, que percebeu o quão poderosa ela era, não por ela ter de fato poderes de encantar os homens, mas por ela ter conseguido a sua atenção sem nem usá-los, estava em suas mãos antes mesmo dela utilizar os poderes nele.

Sorriu com seus pensamentos, ela era um verdadeiro furacão, entrara em sua vida devastando tudo que tinha de concreto, mas sentia-se feliz por isso.

— Vai me conquistar então Senhor Belzebub? — a veela pergunta provocativa ocasionando em um sorriso quente em seu rosto.

— Eu também posso torturá-la, se continuar a me chamar dessa forma... vou puni-la — ele fala roucamente a ela que sorri marota em resposta.

Sem falar nada, começara a distribuir beijos pela extensão de seu pescoço, sentir aqueles lábios sob a sua pele estava fazendo a sua imaginação voar longe, segurou-a firme pelos cabelos trazendo o rosto para perto do seu, pelo olhar em seu rosto ela queria seu descontrole completo.

— Quer me deixar louco e fazer-me implorar por você? — o deus fala mordendo o lábio dela prendendo-o entredentes, gemeu baixo ao sentir o gosto de morango que sua boca tinha.

— Pelo que vejo não preciso de muito para deixá-lo louco — a veela fala rebolando no colo do deus ocasionando em um gemido alto em resposta.

O desejo queimava em suas veias como lava, não estava mais suportando aquele jogo, puxou-a beijando-a faminto, o deus segurava a veela com força causando um atrito com a parede fazendo-a ofegar com sua brutalidade, aquele beijo estava sendo tão intenso que seu corpo inteiro tremia junto ao dela, desceu os lábios mordendo a extensão do pescoço dela fazendo-a rebolar em seu colo.

— Porra, não provoca! — o deus geme em seus lábios.

Sorrindo libertina a veela percorre o pescoço do deus deixando beijos quentes por onde seus lábios passavam, arrepiou-se inteiro com o contato, maldita provocadora!

A sua intenção era apenas provocá-lo e sair, mas vendo como o corpo dele correspondia ao seu, não se impediu de aproveitar, ainda mais quando ele estava tão aberto daquela maneira, mas não poderia esquecer que precisavam colocar tudo em pratos limpos, mesmo sem querer, ele a magoou demais, embora já tivesse o desculpado, não esquecera o que passou-se, para evitar possíveis desilusões, era melhor falarem tudo.

— Bel... temos que conversar lembra? — sussurra no ouvido do deus fazendo-o suspirar descontente, um pequeno riso escapou pelos seus lábios ao vê-lo assim.

Observou-o fechar os olhos como quem estava tentando manter o controle sobre seu próprio corpo, sorriu ao vê-lo daquela maneira, ele estava completamente louco por ela e nem fazia questão de esconder, aquilo era um balsamo para seu coração machucado.

— Está certa, vamos — o deus suspira dando um selinho na veela que sorri alegre em resposta.

❈✡

O caminho fora curto, parte dele, feita em silêncio, ambos estavam perdidos em seus pensamentos, ao chegar em frente a biblioteca seu corpo congelou, lembrava-se bem da última vez que estivera ali, o deus dissera coisas horríveis que a machucaram muito, ainda doía lembrar-se de tudo, afinal aquilo tudo era o que ouvira desde sempre apenas por ser uma veela, mesmo que ele não tivesse realmente a intenção, as palavras dele ficaram gravadas em seu coração.

— Aine? — ele chamou-a puxando com suavidade para dentro da sala, seguiu-o sem falar nada, se quisesse mesmo esquecer, deveria se esforçar também.

Ele sentou-se na poltrona sem tirar os olhos dos seus, estava levemente sem jeito, pelo olhar em sua face, ele percebera estar nervosa por estar naquele lugar, percebendo seu corpo tenso puxou-a para sentar em seu colo, sorriu meiga diante seu ato, apenas o abraçou por longos minutos, sentir o cheiro amadeirado que exalava dele, acalmava seu ser por completo.

— Aine? — ele chamou-a suavemente, apenas se afastou para olhá-lo, o deus corou levemente fazendo-a sorrir.

— Eu quero pedir desculpas, fui muito idiota quando agi daquela maneira, falei coisas que não são verdade, o problema que eu entrei em pânico, minha mente estava nublada pelo desejo que sinto por você, ao saber da sua pureza, agi por impulso — ele falou a surpreendendo.

Sabia que ele entrara em pânico, mas não entendia o motivo, claro que o fato dele ter Satã não ajudava, mas ele estava entregue, parou apenas quando soube da sua virgindade, se ela não fosse virgem ele não teria parado, então por que motivo isso era impedimento?!

— Qual o problema eu ser virgem? — perguntou sem entender.

— O problema que é um ser puro e eu sou... Aine, eu tenho Satã em mim, não podia arriscar, se eu tomasse você e ele possuísse meu corpo? — a pergunta dele pegou-a de surpresa, ficara tão focada na mágoa que nem chegou a cogitar tal coisa.

— Bel-

Ele colocou um dedo sob seus lábios calando-a, acatou seu pedido, ele suspirou como quem tomava coragem para contar.

— Eu contei a você meu passado, nunca tive amigos até Lúcifer, Samael e Azazel aparecerem... eles foram mortos por me conhecer, após um tempo eu conheci Lilith, eu dei a entender que ela era uma... amiga, mas ela não foi apenas uma amiga — Belzebub fala suavemente sob seu olhar atento.

Era infantil e ela sabia, mas não pode impedir-se de sentir ciúme ao saber de um antigo envolvimento dele, era ridículo ficar com receio disso já que Lilith estava morta.

— Ela era sua amada? — pergunta num fio de voz.

— Eu... mais ou menos... Lilith tinha um espirito parecido com Lúcifer, ela insistiu tanto em me ajudar a procurar por... Satã que eu criei laços com ela sem nem ao menos perceber, mas logo após isso eu a matei, mas sim, nos apaixonamos, eu e ela ficamos juntos por pouco tempo, pois Satã tomou posse do meu corpo e eu a matei — Belzebub fala olhando com atenção para o rosto da veela, ela abaixou os olhos ficando tensa.

Não era apenas um envolvimento carnal, ele sentiu amor por outra, aquilo deixou-a triste apesar de saber que era horrível sentir-se daquela maneira.

— Não precisa ter ciúmes dela — o deus fala suavemente puxando-a pelo queixo para olhar o seu rosto.

— Você ainda a ama? — perguntou sem conter o medo em sua voz, não estava certa se queria saber a resposta.

O deus sorriu levemente em sua direção, arregalou os olhos interpretando antecipadamente a sua reação, ele ainda amava a deusa, por isso agira daquela forma consigo!

— Você ama ela, por isso não quer nada comigo não é? Claro que com uma deusa que nunca usaria poderes para conquista-lo... como iria olhar para mim! — fala apressada saindo do colo do deus, seus olhos estavam marejados sem que conseguisse controlar, não poderia lutar contra os sentimentos dele, se o amor dele era a deusa, apenas poderia aceitar.

— Não é isso Aine! — Belzebub fala puxando-a novamente para seu colo, ficara tensa ao senti-lo, não queria a sua pena, tentou sair de perto dele até o deus sorrir apertando-a entre os braços, bufou descontente ao ver que ele não a soltaria.

— Não vou solta-la, vai me ouvir! — ele retruca sorrindo para a sua carranca.

— Não quero ouvir, já entendi que ama ela! — resmunga emburrada virando o rosto.

— Quer parar de birra?! — ele fala fazendo-a suspirar.

Mas naquele momento não queria ouvi-lo, tudo que passava em sua mente era o fato dele ser apaixonado por outra, tentou soltar-se dele novamente sem sucesso.

— Quer me soltar? — pergunta irritada ao deus que sorriu em malícia.

— Nervosinha para de tirar conclusões precipitadas, se não me ouvir por bem, vou prendê-la — ele fala surpreendendo-a, não imaginou que ele fosse ameaçá-la com força bruta, revirou os olhos emburrada, mas ficara quieta em seus braços, ele sorriu contente em sua direção.

— Eu amei ela sim, não vou negar isso para você — ele fala fazendo-a arregalar os olhos.

— Por isso que voc-— o deus coloca as mãos suavemente sob os lábios da veela.

— Não a amo mais, durante muito tempo tudo que tomava meu coração depois da morte dela e dos meus amigos foi a vingança, raiva, desespero e todos os sentimentos ruins, isso até você aparecer, não vou mentir ao dizer que não sinto pela morte deles, mas eu sei que não a amo, por que desde que conheci você, apenas seu rosto que povoa meus pensamentos — o deus fala sorrindo gentil para a veela que arregala os olhos.

Não esperava que ele dissesse nada daquilo, surpresa era pouco, para o que estava sentindo naquele momento, estava completamente maravilhada com a sua declaração.

— Não sei o que sinto por você, pois nunca senti isso por ninguém, porra Aine, eu morri de ciúmes ao ver você agarrada aquele maldito! — ele fala com uma carranca fazendo-a sorrir.

Não conteve o ímpeto de dar um suave beijo em seus lábios, vê-lo com ciúme, fazia ter esperança de um futuro, esperança de que ele pudesse sentir o mesmo que ela, deus suspirou contente desmanchando a carranca.

Estava começando a entender seus sentimentos, embora ele por completo fosse um tanto confuso ainda, mas iria esforçar-se para tentar compreendê-lo.

— Por isso foi um idiota? — pergunta seriamente fazendo-o suspirar.

— Aine... eu preferia ver você viva mesmo que para isso que precisa-se bloquear o que estou sentindo por você — ele confessa ocasionando em um aperto em seu peito, não queria que ele ficasse longe, muito menos que ele tentasse barrar os sentimentos!

— Mas eu não quero isso, não quero ficar longe de você! — retruca ocasionando em um lindo sorriso no rosto do deus.

— Eu me senti um merda por ferir seus sentimentos, seu olhar machucado foi a pior tortura que eu recebi, esses dias longe de você, foram torturantes, não quero mais ficar um segundo sem você por perto — o deus fala fazendo um carinho terno no rosto da veela.

Seu coração aqueceu-se ao ver o brilho em seus olhos, ela ficara ainda mais linda daquela forma, era assim que queria vê-la, nenhuma seria capaz de ocupar o lugar que ela estava, nem mesmo Lilith, lembrava-se com carinho dela, mas tinha a certeza de que Aine não precisava ter ciúme algum, seus pensamentos apenas tinham espaço para a veela a sua frente.

Sorrindo meiga em sua direção, ela deitou-se em seu ombro levando-o a fazer um terno carinho em seus longos cabelos rosados, sentia-se em paz como há muito tempo não sentia, na verdade, não lembrava de ter sentido alguma vez esse sentimento, ela trazia conforto e segurança, não queria perdê-la, no entanto, sua mente voltou-se para o maldito humano que estava com ela naquele antro.

A possibilidade de alguém conquistá-la, era algo que fazia seu coração apertar, não queria nem ao menos cogita essa possibilidade, sabia que ela merecia alguém melhor que ele, ficava feliz ao saber que ela não pensava o mesmo, de uma certa forma era egoísta de sua parte pensar nisso.

— Você gostou de ficar nos braços do humano? — ele perguntou fazendo-a olhar incrédula para ele.

— Por que diz isso? — ele pergunta divertida com o seu rosto fechado.

Ela ainda tinha a audácia de perguntar!

Seu sangue fervia ao lembrar-se dela nos braços daquele maldito, por muito pouco não arrancou a sua cabeça junto as malditas mãos que ousaram encostar nela.

— Estava bem animadinha nos braços dele, só de lembrar sinto vontade de mata-lo! — Belzebub resmunga fazendo-a rir.

— Está com ciúmes do humano? — ela pergunta risonha o fazendo bufar.

— Claro que sim! Eu a encontro toda enroscada com outro, sorrindo! Em um antro de homens nus! — ele resmunga olhando-a zangado, ela começou a rir aumentando a sua carranca.

— Eu não sabia que era uma boate com homens nus — ela fala sem tirar o sorriso da face.

Claro que ela não sabia, apostava que aquilo era obra das humanas estúpidas.

— Não sabia, mas ficou bem alegre com eles, deixando eles esfregarem-se em você — respondeu emburrado, a imagem dela, nos braços do humano era algo que não esqueceria tão cedo.

— Na verdade, eu estava tensa, preferia estar nos seus braços — ela confessa causando um enorme sorriso seu rosto, saber que ela preferia estar com ele do que com aquele maldito, aquecia seu coração.

— Mas por que foi parar justo no mundo humano? — ele perguntou fazendo uma careta.

— Queria ficar longe, fiquei muito magoada com que me disse e pensei que ficaria segura... então conheci aquelas humanas — a fala dela ocasionou em uma carranca no rosto do deus.

— Qual o problema com elas? — Aine pergunta risonha.

— Elas levaram você para aquele antro! — o deus resmunga.

— Bom... dizem que esse era um rito da vida de solteira para casada — a veela fala piscando marota para o deus.

Por um momento pensou na veela novamente naquela situação, um lugar cheio de homens nus para satisfazer suas vontades, sentiu seu estomago embrulhar e sua mente ferver, o cacete que ela iria para tal lugar novamente!

— Você não vai fazer tal coisa! — ele retruca fazendo-a arfar.

— Bel... eu não vou casar, logo não preciso de despedida de solteira — Aine fala num fio de voz.

O pensamento dela sendo oficialmente sua noiva, sua esposa, apenas sua pela eternidade, ocasionou em um reboliço em seu coração, a ideia era muito tentadora.

— Estamos noivos, pretende me enrolar pela eternidade? — ele pergunta maroto a veela que arregala os olhos completamente surpresa.

— Está me pedindo em casamento? — ela pergunta baixinho ao deus que sorri alegre para o rosto surpreso dela.

— Se eu estiver, você aceitaria? — ele retruca olhando-a ansioso.

— Belzebub, isso não se faz! Não pode dizer essas coisas de brincadeira! — Aine resmunga rindo nervosa.

— Não estou brincando, já disse que não posso mais ficar longe de você, parei de lutar contra meus... sentimentos, quero você como minha — o deus fala sincero fazendo-a arregalar os olhos.

Estava ansioso pela sua resposta, iria fazer tudo ao passo dela, apesar de querer proclamá-la como sua para que todos soubessem que ela não estava disponível.

— Teria que fazer um pedido decente! Esqueceu que vai ter que conquistar-me! — ela retruca fazendo-o sorrir.

— Vou conquista-la, nem que leve a eternidade para isso — o deus fala puxando para um beijo apaixonado fazendo-a suspirar em seus braços.

Não seria problema nenhum conquistá-la, cortejá-la como ela merece, apenas o fato dela ter lhe dado uma segunda chance, já era uma dádiva.

A música que ela canta Gene in a bottle da Dove Cameron

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