Suíte 220 - A Obsessão do CEO

By PatriciaRossiAutora

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Sofia Shaffer é minha obsessão! Eu sei que ela é uma funcionaria do meu escritório e isso deixa tudo muito co... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15

Capítulo 10

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By PatriciaRossiAutora

Sem enrolação, vamos a mais um capítulo! 

De novo pedindo, por favor, comentem, me deixem estrelinhas 🙏🏾🙏🏾🙏🏾

Isso ajuda muito o autor 🥰🥰🥰




Brandon

Não. Eu não pretendia convidar Sofia para o meu apartamento... Mas, a carinha desolada que ela fez ao descobrir que não poderia cozinhar para mim... Aquilo acabou comigo! Descobri que não há o que eu não faça por essa mulher. Se ela me permitisse, eu a trataria como rainha que merece ser tratada!

Franzo o cenho. De onde vem tudo aquilo? Nunca me senti assim com outra mulher antes! Meu instinto protetor nunca esteve tão aguçado! A personalidade doce, quase inocente de Sofia está me pegando de jeito.

Entro pelo portão de serviços... bom, para evitar ser vista por algum conhecido. Nunca se sabe. Trago minhas coisas num pequeno engradado de isopor com rodinhas.

Brandon está à minha espera perto dos elevadores. Noto seu cenho se franzir quando me aproximo:

— Onde está o seu carro? — ele quer saber.

Rio, assim que paro diante dele:

— Eu não tenho um carro há muito tempo! O carro foi uma das primeiras coisas que vendi, na tentativa de salvar o restaurante. Vim de Uber... — a expressão dele se fecha instantaneamente. — O que há de errado nisso? — de repente algo me passa pela cabeça e encosto o dedo em riste no peito dele. — Não tenha ideias, ok?

— Eu não vou prometer nada... — resmunga, tomando a alça do carrinho da minha mão e segurando a outra com a sua, enquanto caminhamos pelo estacionamento. Um sorriso paira em meus lábios. Nunca andamos de mãos dadas... Sei que é algo simples, mas eu amo isso!

Quando as portas do elevador se fecha, ele me prensa contra a parede metálica e seu corpo, me olhando de forma preguiçosa:

— O que pretende cozinhar para mim? Estou muito curioso!

— É surpresa! Era um dos pratos mais pedidos no restaurante. — brinco com o colarinho dele e então acaricio sua barba. — Eu acho que vai gostar!

— Tenho certeza de que vou... — desliza os olhos preguiçosos sobre meu decote... admito que escolhi esse vestido, justamente por que é um pouco mais ousado.

— Você come de tudo, certo? — minha respiração agora está um pouco pesada, por que os dedos dele estão contornando meu decote, deixando minha pele eriçada.

— Tive uma infância muito pobre, junto com meu avô. Eu não tinha o luxo de escolher o que comer. Então, sim, eu como de tudo, por que aprendi a valorizar a comida.

É a primeira vez que ele fala sobre sua infância. Eu amo que se abriu um pouco comigo, mas lamento saber que não teve uma vida fácil.

Assim, eu não tenho o que lhe responder. Apenas o puxo para um beijo longo. Então me interrompo, olhando para o alto:

— Não há câmeras aqui, há?

— Não. — responde, rouco. As mãos dele estão sob minha saia, acariciando meu bumbum. — Esse é um elevador privativo, leva direto para a cobertura.

— Sendo assim... — emaranho meus dedos nos cabelos dele, puxando-o para mais um beijo, enquanto envolvo uma de suas pernas com a minha.

Quando o elevador para, estamos ofegantes e eu com minha calcinha encharcada:

— Puta que pariu! — ele corre a língua pelos lábios úmidos do meu beijo. — Se você continuar se esfregando em mim assim, não vamos jantar tão cedo.

— Pois contenha-se. — me afasto, ajeitando a saia. — Isso foi só um aperitivo.

— Seu sobrenome devia ser provocação... — acusa, ajeitando o membro teso sob a calça.

Rio, saindo do elevador, mas, então, estou chocada. O apartamento dele é... grande. Muito grande. E, obviamente, decorado com luxo. Janelas enormes trazem devem trazer muita claridade para o lugar, durante o dia. É um ambiente bem másculo. O cinza impera nas cores, desde o sofá enorme na sala, como nas cortinas:

— Uau! — exclamo. — Seu apartamento é incrível!

— Espere até ver a cozinha. Tenho certeza de que será seu lugar preferido. — Pegando-me pela mão, me leva até lá.

Brandon tem razão. A cozinha é simplesmente impressionante! Como o ambiente anterior, ela também é enorme. Caminho pelo lugar, maravilhada:

— Tem razão! Esse é o meu lugar preferido! — agora estou examinando os eletrodomésticos de última geração, a ilha enorme no meio do cômodo. — Você cozinha?

— Eu sei cozinhar. Meu avô me ensinou. Mas, não tenho tido tempo para cozinhar aqui, desde... — ele parece tentar puxar pela memória. — na verdade, acho que devo ter, no máximo, feito algum lanche rápido nessa cozinha. Os negócios exigem muito de mim. Tenho alguém que não me deixa morrer de fome.

— Com um lugar como esse, eu acho que gostaria de cozinhar todo dia. A cozinha do meu restaurante era bem munida, sabe? Consegui comprar tudo novo, moderno... — amuo, torcendo os lábios. — Mas, também tive de vender, para abater um pouco a dívida... — notando para onde meus pensamentos estão indo, trato de me animar. Bato palmas e vou buscar o isopor que está ao lado dele e começo a retirar meus ingredientes e os depositar sobre o balcão:

— Eu posso te ajudar? — se oferece, começando a arregaçar as mangas.

— De jeito nenhum! — vou até ele, o empurrando de volta para a sala. — Já disse! Quero fazer uma surpresa!

— Tem certeza?

— Total!

Quando ele sai, esfrego minhas mãos e começo os trabalhos. Eu amo cozinhar, não é novidade. Mas eu quase já havia me esquecido do prazer de cozinhar para outra pessoa que não a mim mesma. Senti muita falta disso! E hoje é ainda mais especial. Quem diria? Eu, cozinhando para Brandon Reeves!

Brandon

Da sala, posso ver Sofia, já que o ambiente é dividido apenas por um balcão. Ela está com um sorriso no rosto, cantarolando algo, enquanto anda de lá para cá.

Me servi de um pouco de vinho e pretendia oferecer à ela, mas desconfio de que seria expulso do lugar.

Eu a observo. Parece feliz. E é tão linda! Uma beleza suave, doce que me deixa fascinado!

Enfio uma mão no bolso da calça e sorvo um gole. Nenhuma outra mulher, além da cozinheira, obviamente, cozinhou para mim. Aliás, além de Jéssica, eu nunca trouxe outra mulher para o meu apartamento. Esse é o meu território. Nunca desejei dividir com ninguém. Mas, ter Sofia ali, fazendo a minha refeição, enchendo o lugar de vida...

Torço os lábios. No fundo, não sei se é uma situação que me agrada. Causa em mim uma sensação estranha. Que não consigo decifrar qual é, mas que me deixa inquieto.

Para evitar de ficar analisando a situação, abro o laptop sobre a mesa de centro e começo a analisar alguns documentos. Isso vai prender a minha atenção.

No entanto, volta e meia me pego sorrindo, ao ouvir Sofia cantarolar da cozinha, agora seguindo uma melodia que colocou em seu aparelho celular.

Sofia

Sorrio para os pratos, depois de montá-los. Eu não perdi o jeito. Preparei escalopes de filé mignon com molho de vinho branco, purê de batatas com ervas finas e uma salada de folhas para acompanhar. Estou ansiosa! Faz tempo que não cozinho para ninguém. Espero que ele goste.

Retiro o avental que para cozinhar, aliso meu vestido, pego os dois pratos e vou para a sala de jantar:

— Sua refeição pronta, senhor Reeves. — anuncio para chamar-lhe a atenção, já que esteve compenetrado em seu laptop nos últimos quarenta minutos.

Ele se levanta esfregando as mãos:

— Perfeito! O cheiro me deixou faminto! — aproximasse e admira o parto. — Esse bife está com uma cara ótima! — lhe sorrio e volto para a cozinha para pegar a salada.

Brandon espera que eu volte para puxar a cadeira para mim, ao lado dele, na cabeceira:

— Obrigada. — agradeço e espero que ele se acomode e se sirva.

Aguardo ansiosa enquanto ele corta um pedaço da carne e leva aos lábios. Ele então fecha os olhos e solta uma exclamação deliciada:

— Hum, isso está tão divino quanto o cheiro!

Um sorriso largo toma meu rosto:

— Estou feliz que goste!

Também escolhi um vinho que combinasse com o cardápio. A refeição foi feita num clima agradável. Eu havia me esquecido de como era compartilhar de um jantar com alguém especial.

Depois que jantamos, faço questão de lavar toda a louça. Ele retruca, dizendo que a empregada pode fazer aquilo pela manhã, mas eu insisto e então ele arregaça as mangas e vem me ajudar.

— Fale-me um pouco sobre sua família, sua infância. — agora estamos acomodados no enorme sofá, com as taças de vinho restabelecidas nas mãos. Brandon sentou-se na ponta e eu estou diante dele. Descalcei meu sapato e tenho meus joelhos dobrados sobre o corpo.

Sorrio. Gosto da pergunta. É um sinal de que ele quer me conhecer melhor.

— Cresci numa minúscula cidade do interior. Fui filha única. Então meus pais fizeram de tudo para que eu estudasse e tivesse uma boa carreira. Minha mãe tem um pequeno restaurante e meu pai, uma loja de artigos para casa. De tudo o que você encontra lá. De um parafuso a um cortador de gramas. Eu sempre ajudei minha mãe no restaurante e veio daí minha vontade de ter um. Mas, era um plano para mais tarde, sabe? Então resolvi estudar administração para saber o que fazer, quando fosse o momento. Eu tinha um bom pé de meia, dado por meus pais e meus avós... — baixo meu olhar para o prato vazio à minha frente. — Pretendia guardar esse dinheiro para mais tarde... Só que acabei metendo os pés pelas mãos!

— Seus pais sabem de tudo o que ocorreu?

— Não! — respondo, enfática. — Não tive coragem de dizer isso a eles. — suspiro e engulo em seco. — Só disse que o restaurante não deu certo... eles também não saem da dívida que eu adquiri... Acho que seria uma decepção muito grande... Eu não podia fazer isso com eles! Lembro-me quando vieram visitar o restaurante, quando ele estava indo bem. Mamãe chorou, papai ficou emocionado.

Brandon pega minha mão sobre a a mesa:

— Isso já passou. A dívida já foi resolvida.

— Graças a você... — forço um sorriso. — Sem sua ajuda eu não teria conseguido... — me levanto sinuosa e vou para o colo dele. Tomo seu rosto entre as mãos e o beijo docemente. — Caso não tenha te agradecido.

— Você me agradeceu. — ele aponta para a mesa à nossa frente.

— Você, realmente gostou?

— De absolutamente tudo!

Trocamos um longo e preguiçoso beijo. As mãos dele deslizam por minhas curvas, me apertando. Não posso evitar um gemido contra seus lábios. O sabor do vinho, misturado ao hálito morno são uma mistura deliciosa. Eu quero me esparramar em seu colo, montá-lo e me esfregar em sua masculinidade. O que me impede é que quero conversar um pouco com ele, aproveitando que está um pouco relaxado no momento. Dessa forma, o beijo termina lentamente e eu acaricio sua barba bem feita com os dedos.

— Eu já falei sobre mim. — me viro e ajeito minhas costas contra o peito dele, esticando minhas pernas e cruzando meus calcanhares. — Agora é hora de você falar um pouco sobre você.

Ele estala os lábios, não parecendo muito animado:

— Minha história não é muito bonita, então... — ele tenta se esquivar.

— Mas, eu gostaria muito de ouvir. Se você não se importar...

Brandon suspira:

— Eu não me importo... É só que... eu não falo sobre isso há... — parece tentar puxar pela memória. — Na verdade, acho que nunca falei com ninguém sobre isso.

— Comece pelo seu avó. — sugiro, entrelaçando meus dedos aos dele, tentando tornar aquela conversa mais fácil.

— Isso é fácil. — eu sinto a mudança em sua voz. Parece mais animado. — Aaron foi o homem que salvou minha vida. Foi meu alicerce. Acreditou em mim. E eu estou dizendo a verdade quando digo que se não fosse ele, é possível que eu nem estivesse vivo.

Fico chocada com sua declaração:

— Meu Deus! Por que diz isso?

Brandon me explica rapidamente tudo o que passou nas mãos de sua mãe e de como o avó o resgatou. Ao final, meu coração está apertado e eu nem sei o que dizer. Apenas levo a mão dela aos lábios e a beijo ternamente:

— É, seu avô foi mesmo seu herói.

— Sim, ele foi... — concorda baixinho.

— Você sabe... — começo devagar, testando o terreno. — as pessoas no escritório comentam...

Brandon ri atrás de mim:

— O elas dizem? — quer saber.

— Que sua mãe voltou a te procurar depois de saber que você tinha feito fortuna.

— Isso não é mentira.

— Uau! É muita cara de pau!

— Ela já chegou exigindo que eu a bancasse. Simples assim.

— Meu Deus, ela não tem escrúpulos nenhum!

— Nenhum! Lee Ahn é... — sinto quando ele suspira pesadamente atrás de mim. — Tu nem sei descrever aquela mulher!

— Ela teve outros filhos, além de você?

— Sim. Um casal. Meu meio irmão tem a mesma personalidade da mãe. Eu evito qualquer contato com ele. Sujeitinho arrogante, mau caráter! Não teria onde cair morto, se não fosse eu tê-lo empregado e ainda assim é cheio de soberba!

— É a garota? Como é?

Sinto que o tom dele se suaviza quando fala da irmã:

— É quase impossível acreditar que uma pessoa tão doce tenha nascido daquela mulher!

— Você é próximo dela?

— Eu tento, mas Leanna é muito introvertida. E está sempre acompanhada de Lee Ahn, então quase não temos tempo para conversar.

— Isso é uma pena! Ela poderia ser a família que você não teve esses anos todos.

— Pois é...

Brandon fica quieto. Meu coração fica apertado. Ele parece ser uma pessoa tão solitária! Principalmente agora que não tem mais o avô que o criou.

— É seu pai? Não falou dele.

— Eu nunca o conheci. Ele partiu para a Inglaterra, antes do meu nascimento. E meu avô nunca mais teve notícias dele.

— Mesmo nos dias de hoje, você não tem qualquer notícia dele? — franzo o cenho, intrigada.

— Mesmo agora. Eu o tenho procurado, por anos, mas sem notícias.

— Isso é bem estranho.

— É sim. Confesso que não acho que ele ainda esteja vivo. Eu tenho pago os melhores detetives da Inglaterra e dos EUA e nenhum deles o encontrou. Então, é por que não há o que encontrar.

— É você está bem com isso?

— Sim, estou. Como nunca o conheci, não consigo nutrir qualquer sentimento por ele.

— Entendo...

A história daquele homem é triste, mas estou feliz que tenha se aberto um pouco comigo. Sinto-me um pouco mais próxima dele:

— Agora chega de falar sobre o meu passado. — ele empurra para que possa se colocar de pé e então me puxa pelas mãos. — Vou te levar para conhecer o apartamento.

— Eu pensei que você não fosse me oferecer isso! — bato palmas, animada.

Como eu imaginava, o lugar é enorme e decorada com muita sofisticação. Como o pouco que eu tinha visto na sala e cozinha, o cinza é o ar masculino predomina nos demais cômodos. Há um escritório com uma parede tomada por livros, com as mesmas amplas janelas da sala e cozinha. Uma sala de cinema, sim, isso mesmo! Há uma sala de cinema no lugar. Ele me disse que há também três quartos, mas subimos uma escada e vamos parar no quarto dele... e meu queixo cai. O lugar é incrível! Muito, muito grande! A cama é simplesmente enorme! Há um jogo de sofá que ficam dispostos frente às grandes janelas que também se repetem ali. Há também uma mesa com cadeira, um tipo de mini escritório. Uma escada lateral leva para o closet que fica numa espécie de mezanino, e, de onde estou, posso ver suas roupas devidamente organizadas. Eu sempre tive curiosidade pelo guarda roupa dele, já que ele se veste tão bem!

— Uai! É tudo o que posso dizer! Esse lugar é incrível!

— É meu lugar preferido da casa.

— Bom, com certeza seria o teu resmungando, se morasse aqui! — rio, ainda admirada com o ambiente.

— Eu acho que você devia experimentar a cama. — ele sugere, apontando. — Tenho certeza de que vai gostar.

Ergo as sobrancelhas de forma provocativa e especulativa:

— É mesmo? Então, deixe-me testar... — apoio as mãos no colchão, deixando meu traseiro para cima, para apreciação dele.

Brandon curva a cabeça de lado e coça a barba, os olhos desfrutando do meu show, enquanto engatinho na cama, até chegar a cabeceira, onde me acomodo, esfregando minhas pernas de forma sensual:

— Você tem razão. Ela é muito confortável!

Ele para aos pés do móvel, começando a desabotoar a camisa lentamente, enquanto seus olhos me devoram, carregados de luxúria:

— Sim, ela é bem confortável. E parece ainda mais com você nela. — assim que se livra da camisa, curva-se, agarrando minhas pernas, puxando-as , fazendo-me deitar esparramada diante dele e gritar de surpresa. Logo está pairando sobre meu corpo e diz baixinho. — Vamos ver o que podemos fazer em cima dela... 

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