PICK UP THE PHONE - FINNEY BL...

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๐๐ˆ๐‚๐Š ๐”๐ ๐“๐‡๐„ ๐๐‡๐Ž๐๐„ || Atรฉ o fim da dรฉcada de 70, na cidade de Denver no Colorado, famรญlias vivia... More

PICK UP THE PHONE
GRรFICOS
1. ANTES DOS PESADELOS
2. BRIGAS
3. JOGO DE BASEBALL
4. "EMERGรŠNCIA"
5. OUTRA VรTIMA
6. SEQUESTRO A LUZ DO DIA
7. CATIVEIRO
8. O TELEFONE
9. PISTAS
10. A TENTATIVA DE FUGA
11. A รšLTIMA LIGAร‡รƒO
AGRADECIMENTOS

12. O FIM DO PESADELO

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By scoopsink




BLAIRE COLLEMAN

Eu estava chegando de bicicleta até o local que Gwen comentou comigo.

A garota havia tido uma visão mostrando a casa que poderia estar nossos irmãos.

— Por favor. — ela pediu.

Então ouvimos um barulho de raio e Gwen soltou um grito logo caindo no chão.

— Gwen! — a chamei descendo rapidamente da bicicleta e fui ajudá-la. — O que houve?

— Eu vi... eu vi cinco garotos.

Olhei para frente confusa.

— Não tem ninguém aqui.

A garota se levantou encarando a casa ao nosso lado e eu olhei para a mesma também.

— É essa? — perguntei.

— Sim. — ela respondeu. — Vamos.

Subimos nas bicicletas e pedalamos de volta para a casa da Blake.

———


Disquei o número da polícia de Denver no telefone da residência Blake e esperei ter um retorno.

Polícia de Denver. Qual a sua emergência?

— Detetive Wright, por favor. — pedi.

ZOEY COLLEMAN


Eu e Finn já havíamos colocado terra dentro do telefone, ele estava bem pesado agora.

Andávamos de um lado para o outro esperando pelo sequestrador.

Ouvimos uma porta ser aberta então Finn me encarou.

O Blake foi pegar o telefone e parou em frente ao objeto, depois de alguns segundos as luzes foram acesas.

— Fique perto de mim. — o mesmo disse.

— Eu sei me defender, Finney. — sorrio. — Mas obrigada pela proteção.

Fiquei ao seu lado então vimos a porta ser aberta e um homem desconhecido aparecer.

— Não é possível! Sabia que ele escondia algo aqui embaixo, mas minha Nossa Senhora.

— Por favor, nos ajude. — pedi me aproximando aos poucos. — Pode ligar para nossos pais ou para nossas irmãs?

— Não se preocupe. Ele não está aqui. Foi trabalhar. Eu sou o Max. Acalmem-se. Por isso ele estava nervoso de manhã. — o homem que agora conhecíamos como Max falou. — Querem saber como eu o encontrei?

— Não...

— Não se preocupem. Conto depois.

Max empurrou a porta e então vimos o Sequestrador atrás dele segurando um machado.

Em questão de segundos vimos o machado fincar na cabeça de Max.

— Não! — gritei dando passos rápidos para trás junto de Finn.

Max cambaleou por alguns segundos até cair no chão.

O homem desceu as escadas e nos encarou. Sua blusa manchada de sangue assim como sua máscara que estava cobrindo só a parte superior de seu rosto.

BLAIRE COLLEMAN

Estávamos em frente à casa que Gwen viu, abracei a garota de lado e pude ver vários carros de polícia chegando.

— A casa é esta?

— Sim.

— Certeza?

— Nunca a vi antes de hoje, só nos meus sonhos. — Gwen explicou. — A árvore, a porta, o endereço, o portão. Todos os detalhes.

— Certo. Afastem-se daqui. Fiquem com elas.

Eu e Gwen nos afastamos indo junto com o policial.

— Vão rápido, por favor! — falei.

ZOEY COLLEMAN

— Olhem o que me fizeram fazer. Vocês me fizeram matar o meu irmão.

— Não. — Finn negou. — Não fomos nós. Nós...

— Ele era um idiota. Mas era o meu idiota. — ele caminhou em direção ao irmão. — Me desculpe, Max. Agora terei que colocá-lo com os outros. Parece que finalmente encontrará os meninos malcriados.

Ele retirou o machado da cabeça do irmão e voltou aos degraus.

— O que há com o telefone? Eu falei que ele não funciona! Em uma situação normal, eu usaria uma faca. Mas vocês são especiais. Vou devagar. Quero que doa muito.

Fechei os meus punhos e o encarei sentindo minha respiração ofegante.

— Sansão!

Então vimos um cachorro descer os degraus e ficar ao lado do Sequestrador.

Encaramos o grande cachorro e depois vimos o homem o pegar pela corrente e o deixar preso em uma parte do porão.

— Bom garoto. — ele pegou o machado e começou a se aproximar.

— Zoe, corre!

O homem correu na nossa direção nos fazendo correr até o corredor, pulei por cima do buraco e esperei Finn pular também.

O homem se aproximou e eu puxei o cabo logo o fazendo tropeçar e cair dentro do buraco que cavamos.

Um grito soou pelo local, parecia que havia quebrado um tornozelo.

Finn se aproximou e ele tentou pegar o garoto que acertou com o telefone em seu rosto.

O Blake continuou batendo no rosto do homem que agora sangrava.

O garoto tentou bater novamente mas dessa vez o homem o puxou e deixou ele preso contra o corpo.

— Solta ele! — gritei puxando a máscara de seu rosto o fazendo cobrir ele rapidamente com as duas mãos.

Finn se levantou e continuou acertando com o telefone em seu rosto. O garoto pegou o cabo do telefone e pulou para o outro lado, logo envolvendo o pescoço do Sequestrador com o cabo e apertando.

O telefone começou a tocar e encaramos o mesmo.

— É para você. — Finn aproximou o telefone do ouvido do homem.

Bem-vindo ao fim do pesadelo da sua patética vidinha.

— Você não tem muito tempo.

— É hoje, filho da puta!

— Não posso matar você, hijo de puta, então o Finn e a Zoe vão fazer isso por mim. — ouvi a voz de Robin.

Peguei a tampa do vaso e a segurei firmemente.

— O braço dos meus amigos são um canhão! — ouvi a voz de Bruce.

Bati com a tampa na testa do homem fazendo um corte profundo ali então Finn puxou o cabo com força.

— Eu disse que mataria você se tocasse em mim.

Vimos o homem parar de lutar e cair para dentro do buraco.

Bati novamente com a tampa em sua cabeça e joguei a mesma dentro do buraco.

Olhei para o cachorro que se chamava Sansão e suspirei.

Voltei para o banheiro e peguei um carne do congelador e entreguei para Finn que jogou para o cachorro.

O mesmo começou a devorar a carne então o Blake estendeu sua mão e eu a segurei logo passando para o outro lado.

Os machucados em minhas pernas ardiam me fazendo soltar um gemido de dor.

— Vem.

Ele passou meu braço por sua nuca e fomos até as escadas logo começando a subir as mesmas.

Eu sentia as lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas, havíamos conseguido.

Assim que chegamos até a porta principal, pude ver Blaire e Gwen sentadas no chão.

Pareciam estar chorando.

Haviam várias viaturas de polícia na frente da casa da frente.

BLAIRE COLLEMAN

Ambulâncias chegaram e vimos macas sendo tiradas de dentro da mesma.

Eu não sabia se isso era para as outras crianças, para Finn ou até para Zoe.

Encarei a casa da frente então pude ver dois garotos que saiam da mesma.

— Gwen... — a chamei.

Vimos que era Finn e Zoe.

Senti as lágrimas começarem a cair com mais frequência e corria até os dois logo abraçando os mesmos junto de Gwen.

Olhei para Zoey e a abracei fortemente vendo a garota chorar em meus braços.

Pude ver as marcas de cinto em seus braços e pernas e fechei meus olhos com força.

ZOEY COLLEMAN

Havíamos conseguido. Fugimos e matamos o Sequestrador.

Os policiais e detetives vieram na nossa direção e eu suspirei.

— Porão. — falei.

— Tirem eles daqui!

Os policiais nos levaram até uma ambulância, ficamos ali sentados recebendo o máximo de ajuda possível.

Os machucados em meu corpo foram enfaixados.

Tudo estava bem agora.

Observei o pai dos irmãos Blake ir na direção dos filhos e os abraçar.

Encarei em minha volta e vi que não havia nenhum sinal de mamãe.

— Tá tudo bem agora, Zoe. — Blaire disse. — Ela foi embora...

Abracei minha irmã de lado e senti as lágrimas de felicidade escorrerem.

Observei Finn vir na minha direção e então Blaire se levantou e foi até ele.

— Obrigada por cuidar de minha irmã. — ela abraçou o garoto que assentiu retribuindo.

— Obrigado por ajudar e cuidar da Gwen.

Minha irmã sorriu e foi até Gwen que estava sentada e ficou ao lado da mesma.

O Blake se sentou ao meu lado e eu descansei minha cabeça em seu ombro.

Sua mão estava em cima de sua coxa, agora virada para cima então levei a minha até a sua e apertei a mesma.

— Eu cumpri a minha promessa. — sorri deixando um beijo na bochecha dele. — Eu disse que ia cumprir.

———

Alguns dias haviam se passado depois do acontecido, a família Yamada veio nos agradecer assim como o tio de Robin.

Nunca mais tive nenhuma notícia de mamãe, talvez ela tenha saído do país ou só se mudou de estado mesmo.

Nunca irei saber e nem quero.

Eu estava morando com Blaire agora, na mesma casa. Só que agora o ar lá dentro estava melhor, menos pesado.

— Eu posso ir de bicicleta. — sorrio para Blaire.

Ela assentiu com um sorriso no rosto e deixou um beijo em minha cabeça.

— Se cuide.

— Sempre. — sai de casa e fui até a minha bicicleta.

Enquanto pedalava em direção à escola, encarei as grades e postes e vi que os panfletos haviam sumido.

Todos os meninos desaparecidos foram dados como mortos.

Talvez agora depois de nos ajudar, eles poderiam descansar em paz.

Decidi aprender baseball com Finn, eu sabia que Bruce estava ali me assistindo então dei meu melhor.

Observei o Blake de longe e coloquei minha bicicleta parada perto da escola.

O garoto me abraçou fortemente e eu retribui.

— Estava com saudades.

— Nos vimos anteontem. — soltei um riso nasal.

— Mesmo assim, acho que ficamos tanto tempo juntos que ficar longe de você é meio estranho. — revirei os olhos ironicamente e o puxei para  um beijo.

— Vamos lá, Blake.

Segurei sua mão fortemente e caminhamos até a porta da escola na qual entramos e vimos vários olhares em nós dois.

São eles?

Você os viu?

Pensei que ela fosse maior.

Foram eles que mataram o Sequestrador.

O sequestrador media 2 metros.

Ouvi que ele o apunhalou. Como esse garoto conseguiu estrangulá-lo?

— Eu ouvi dizer que ela enfiou um machado no peito dele.

— Já eu ouvi dizer que ela bateu mais de cinco vezes com a tampa do vaso na cabeça dele.

Olhei para o trio que antes mexia com nós dois, agora eles estavam parados nos encarando com uma feição de medo.

Soltei um riso nasal e deixei um sorriso estampado em meu rosto.

Me sentei ao lado de Finn e ele deixou sua mão com a palma virada para cima em cima da mesa.

Sorrio de lado e apertei a mesma.

— Obrigado, Zoey. Obrigado por tudo.

Eu deitei minha cabeça em seu ombro e esperei o professor chegar.

Matamos o desgraçado usando um telefone e uma tampa de vaso.

Tudo acabou, as crianças poderiam viver em paz agora.

FIM


E ESSE FOI O FINAL DE PICK UP THE PHONE!!!

e aí leitores, como estão?

o que acharam do último capítulo de PICK UP THE PHONE??

adivinhem! o casal ficou junto!!!

amém!!!

espero muito que tenham gostado dessa fanfic, é bem pequena mas fiz com carinho para vocês <3

já tenho outras fanfics em mente agoraKKKKK

melhor se prepararem porque ainda vem muita fanfic escrita por mim

aliás, quero deixar um aviso que descobri que pegaram uma parte de DARK sem minha permissão e colocaram em sua fanfic.

e vocês que me conhecem e estão aqui desde DARK sabem que eu sempre peço com toda educação do mundo que entrem em contato comigo para pegar algo de minhas fanfics.

eu não acho certo a pessoa ter todo um esforço para você ir lá e plagiar sendo que é um crime. Porque pra mim isso foi plágio, pegar e ignorar todos os avisos que eu já deixei, tanto que eu conversei com a autora e ela me ignorou completamente.

e realmente, praticamente foi um copiar e colar, mudando pequenos detalhes e os nomes dos personagens também.

mas é isso, sei muito bem dos meus direitos como autora e sei que plagiar é um crime, então quando as consequências chegar vai ser tarde demais pra dizer que não sabia.

foi isso, amores!

até a próxima fanfic!

beijos!!

amo vocês!

já já posto a galeria e os agradecimentos!!

muito obrigada à todos por ter acompanhado Pick Up The Phone até aqui!

votem e comentem, se puderem nas outras fanfics também! beijão!

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