PICK UP THE PHONE - FINNEY BL...

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𝐏𝐈𝐂𝐊 𝐔𝐏 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐇𝐎𝐍𝐄 || Até o fim da década de 70, na cidade de Denver no Colorado, famílias vivia... Еще

PICK UP THE PHONE
GRÁFICOS
1. ANTES DOS PESADELOS
2. BRIGAS
3. JOGO DE BASEBALL
4. "EMERGÊNCIA"
5. OUTRA VÍTIMA
6. SEQUESTRO A LUZ DO DIA
7. CATIVEIRO
9. PISTAS
10. A TENTATIVA DE FUGA
11. A ÚLTIMA LIGAÇÃO
12. O FIM DO PESADELO
AGRADECIMENTOS

8. O TELEFONE

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ZOEY COLLEMAN

Despertei com um som de telefone tocando e então encarei o objeto que estava preso na parede.

Olhei para Finn que havia despertado também.

Logo o barulho cessou e eu encarei o Blake confusa, o telefone não funcionava, o que estava acontecendo?

O garoto ao meu lado se levantou e foi até o telefone pegando-o e aproximando o mesmo do ouvido.

— Não funciona. Desde quando eu era criança.

Meu corpo e o de Finn ficou em transe por alguns segundos até que nos viramos para o homem que estava em pé na porta.

— Desligue.

As luzes foram acesas e então Finn se virou para o homem.

— Sei que estão com medo e querem ir para casa. Levarei vocês para casa, em breve. É que... Está tudo fodido. Vou ficar lá em cima por algum tempo. Houve um imprevisto.

— O quê? — perguntei.

— Não se preocupem.

— Alguém viu alguma coisa? — agora foi a vez do Blake perguntar. — A polícia está vindo? Se nos deixar ir antes que eles cheguem, prometemos que não contaremos nada.

Ouvimos a risada abafada do sequestrador que ainda nos encarava.

— Não é a polícia.

— Mais alguém, então? — indago. — Alguém está vindo?

— Vamos gritar. Nos ouvirão lá de cima.

Ele não vai ouvir. Não com a porta fechada.

— Ele? — questiono confusa.

Então o sequestrador suspirou pesadamente.

— Com a porta fechada, ninguém ouvirá nada vindo aqui de baixo. Eu mesmo fiz o isolamento acústico do local. Então, gritem se quiserem. Não incomodarão ninguém.

— Foi você que matou os outros. Bruce.

Fechei os olhos lentamente sentindo lagrimas ameaçarem cair.

— Robin.

O sequestrador começou a caminhar na nossa direção, Finn segurou minha mão fortemente e eu apertei a sua.

— Não fui eu. Foi outra pessoa. Nunca vou forçar vocês a fazerem algo que não... gostem.

— Se tentar nos tocar, vamos arranhar seu rosto. E quem ver os arranhões perguntará o porquê. — o Blake falou.

Então o homem olhou para a luz que iluminava a máscara que cobria completamente seu rosto.

— Este rosto? Desligue o telefone agora.

Finn obedeceu e voltou a encarar o homem que suspirou.

— Eu estava aqui uma vez quando ele tocou. A coisa mais assustadora do mundo. Acho que é a eletricidade estática que faz isso. Tocou quando eu estava ao lado dele. Atendi sem pensar. Para ver se tinha alguém na linha.

— E tinha?

— Não. — ele deu as costas para nós dois e saiu dali logo fechando a porta.

As luzes se apagaram e tudo ficou escuro, apenas a luz da lua que entrava pela pequena janela iluminava um pouco o local.

— Socorro! — Finn gritou. — Socorro! Por favor! Alguém nos ajude! Por favor!

— Finn... ninguém vai escutar você. — falei.

— Temos que tentar. — ele encarou a pequena janela e se aproximou da parede.

O mesmo deu um pequeno pulo mas era baixo demais.

— Zoe, venha aqui. — pediu e eu fui até ele. — Vou fazer o "pezinho" e você sobe, ok?

— Tudo bem.

Ele ficou encostado na parede, abaixou um pouco os joelhos e colocou suas mãos que estavam juntas à sua frente.

— Vai.

Me apoiei em seus ombros e subi em cima de sua mão.

— Desculpa.

Ele assentiu e então o garoto deu impulso e eu pulei me apoiando no pequeno vão que tinha.

— O que está vendo?

— Nada... tá tudo escuro lá fora. — falei observando ao redor então minha mão começou a escorregar. — Merda.

— Cuidado!

Me agarrei na janela porém minha mão deslizou por conta do suor e então cai no chão.

Fechei os olhos sentindo a leve dor em minhas costas.

— Zoe! Tá tudo bem?

— Estou. — segurei sua mão logo me levantando e observei a janela.

— Vamos tentar com a cama.

Fomos até a mesma e tentamos arredar ela mas a mesma estava presa no chão.

— Pare. Pare com isso. — o Blake disse enquanto pensava. — Se desse para quebrar a janela, já teriam feito isso. O Robin teria quebrado.

Eu assenti então nos sentamos na cama.

— A gente não vai sair daqui. Não vamos sair daqui...

Encarei o garoto e neguei com a cabeça.

— Finn, me escuta. Nós vamos conseguir sair daqui. — segurei suas mãos e então ele virou o rosto para mim. — Eu prometo.

Meu corpo deu um pequeno pulo assim que ouvimos um barulho de telefone.

Nos levantamos da cama e nos afastamos rapidamente. O Blake caminhou lentamente até o objeto na parede e atendeu o telefone.

— Alô? Alô? — o garoto desligou o telefone e se virou para mim.

— E aí?

— Nada.

Eu soltei um suspiro cansada e me sentei novamente na cama e encarei o garoto se deitar ao meu lado.

Senti meu corpo ficar um pouco tenso por conta da vergonha então me deitei ao seu lado e fiquei ali encarando o teto.

— Ele não vai tocar em nós dois... enquanto estivermos juntos um protegerá o outro.

Eu assenti levemente com a cabeça, então fechei os olhos e acabei adormecendo.

———

Ouvi um barulho estranho fazendo com que eu acordasse, encarei o telefone na parede e depois encarei Finn que despertou do sono se virando para o telefone também.

— Pare com isso. — disse.

— Parar com o quê? — ouvimos uma voz e então me sentei rapidamente.

Encarei o homem que estava sentado no chão sem uma parte de cima da máscara assim pudemos ver seus olhos.

Finn ficou na minha frente, sua mão foi para trás de seu corpo tentando achar a minha, assim que encontrou ele as juntou e ficamos ali.

Vi o homem encarar nossas mãos juntas e depois desviou o olhar.

— Estamos com fome. — Finn falou. — Nós precisamos de comida.

— Como estão os olhos de vocês? — perguntou com uma voz suave.

— Doendo. — respondi.

— Bem, eu não posso trazer nada para vocês comerem. Vocês terão que esperar. — ele se levantou e caminhou até a porta.

— Há alguém lá em cima que o verá trazendo comida? — Finn questionou.

— Não se preocupem com isso.

— Se não ia nos alimentar, por que você veio aqui? — o Blake indagou.

— Só para olhar para vocês. — ele suspirou. — Eu só queria olhar vocês. Vou embora.

O homem fechou a porta então me movi rapidamente para trás e encostei minhas costas na parede com medo.

As luzes foram desligadas e eu pude ouvir a respiração ofegante do Blake ao meu lado.

Eu sentia que ia chorar e vomitar ao mesmo tempo, algumas frases que o sequestrador soltava e os toques que ele fez em mim e provavelmente em Finn nos deixava enojados.

———

Ouvi novamente o telefone tocar então me levantei rapidamente junto do Blake.

Finn caminhou até o objeto e atendeu o mesmo.

— Alô? Tem alguém na linha? Precisamos de ajuda. Alô?

Em questão de segundos, o Blake desligou rapidamente o telefone e deu alguns passos para trás.

— O que houve? — perguntei mas o garoto não respondeu. — Finn, o que aconteceu?

— Alguém sussurrou meu nome do outro lado da linha. — disse ofegante então o telefone começou a tocar novamente.

Caminhei em direção ao objeto que tocava sem parar e atendi o mesmo.

Não desligue, Zoe. — ouvi uma voz familiar do outro lado da linha e franzi o cenho.

— Não vou desligar. — respondi. — Quem é?

Não lembro do meu nome.

— Por que não?

É a primeira coisa que você perde.

— Primeira coisa que perde quando?

Você sabe quando.

— Como sabe os nossos nomes?

Nós éramos melhores amigos e eu encontrei Finney uma vez. "Seu braço é um canhão".

Então meu corpo parou e minha respiração também.

Era Bruce.

Meu melhor amigo estava do outro lado da linha. Eu sabia que ele não havia morrido, sabia que ainda estaria vivo.

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu soltei um riso nasal.

— Bruce? — falei seu nome. — Bruce Yamada?

Isso. Bruce. Eu sou o Bruce. Você era minha melhor amiga. Eu disse que ia ensinar você a jogar baseball.

— O telefone tocou para você?

Tocou, mas nenhum de nós ouviu. Só vocês. O Sequestrador também ouve o telefone, mas ele não quer acreditar.

Finn se aproximou confuso e então entreguei o telefone para ele.

— Por que está ligando? — Finn perguntou.

Seu braço é um canhão. Você quase me me venceu. Estou feliz que seja vocês. Zoey?

— Sim? — me aproximei do telefone.

Há um pedaço de terra no chão do corredor onde o azulejo está solto.

— Certo.

Cavem abaixo do alicerce. Eu tentei, mas não havia tempo para cavar e sair do outro lado. — suspirou.

— Teremos tempo suficiente? — perguntei.

Obrigado, Zoe.

— Alô? Bruce? Bruce? — o chamei mas a linha estava muda.

Desliguei o telefone e me sentei na cama ainda surpresa.

Ele ainda estava vivo?


oioi amores, como vão?

eita que hoje é o dia da eleiçãoKKKKK

muito medo

enfim, o que acharam do capítulo de hoje?

vey o Finn procurando a mão da Zoe, amo muito

calma que vocês ainda vão ver diálogos da Blaire kkkkk

senti o medo dos dois na hora em que o Sequestrador disse que queria apenas os ver

foi isso, espero que tenham gostado!

até o próximo capítulo! beijos!

votem e comentem, se puderem! amo vocês!

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