Quando o amor é pra sempre: A...

By Strange-Boy

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Segundo volume de "Quando o amor é pra sempre", "A história de Gael" conta a história do filho adolescente de... More

[1] prólogo 🏫
[2] o jogo de basquete 🏀
[3] arcata court mall 🏬
[4] suco de laranja🍊
[5] parabéns, Chrissie 🎂
[6] o acordo 📝
[7] o incidente ⚠️
[8] os sobreviventes e o memorial ❤️‍🩹
[10] revelações 📖
[11] sou um furacão 🌪️
[12] o circo 🎪
[13] entre o bem e o mal 😇😈
[14] se rendendo ao amor? ❤️
[15] contagem regressiva 🕗
[16] o baile de formatura 🕺

[9] como um relâmpago ⚡

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By Strange-Boy

Nos próximos dias, tudo o que eu senti foi tristeza depois de tudo o que aconteceu.

O clima continuava chuvoso, até mesmo com tempestades, trovões e relâmpagos.

Era difícil lidar com esse sentimento, mas eu tinha o apoio das melhores pessoas do mundo. 

Meus pais continuavam me apoiando de todas as maneiras possíveis. Parece até que estavam querendo me mimar mais ainda. Lógico, eu jamais reclamaria disso, mas estava notando até mesmo uma preocupação excessiva. Com certeza foi por conta do atentado na escola. Ouvi eles falando sobre até a ideia de se mudar de cidade, mas meu pai Scott finalizou dizendo que qualquer escola estaria sujeita a um ataque assim, infelizmente.

Não sei se mudar de cidade mais uma vez seria uma boa ideia ou não, no fim das contas... Mas acho que eu não gosto muito de me mudar. Eu acabei gostando daqui também. É legal ter o Hans e a Chrissie, apesar de tudo. 

A partir de segunda feira, as aulas voltaram e a escola continuou praticamente normal. Caleb tinha razão, Corey e Troye estavam bem até demais. Parece que nada tinha acontecido. Continuavam implicando com as pessoas, não demonstravam respeito algum e continuavam sendo os babacas de sempre.

Apesar do atentado, a escola ainda quis manter o significado do campeonato de basquete. Logo mesmo na segunda feira, fomos até o auditório para nossa escola receber um troféu. 

Caleb continuou sendo adorado e venerado pelas pessoas, parece até que mais gente estava puxando o saco dele, caindo sobre os seus pés. Óbvio, dava pra ver no rosto dele o quanto ele adorava tudo isso. Ser o centro das atenções, ser adorado, respeitado, aplaudido.

Ele não falou mais comigo. Eu também não falei mais com ele. Além do mais, Caleb sequer olhava pra mim.

Hans me atualizava todo dia de como Chrissie estava. Fiquei muito feliz ao saber que em um dia ela finalmente riu das palhaçadas dele. Ela ainda não queria ver ninguém além da família e de Hans e eu respeitava isso. Ela precisava do tempo dela pra se recuperar física e mentalmente. 

Quando ela estivesse pronta, eu estaria pronto também. 

Se acostumar a um novo estilo de vida não é nada fácil, ainda mais que não faço ideia de como ela vai cooperar para lidar com o seu sonho de dançar para o resto da vida.

Fora o fato de não ter a presença de Chrissie e alguns rostos familiares na escola, tudo parecia estar indo normal. 

Um dia, Caleb chegou emburrado na escola e ficou distante de seus amigos. Sentou-se sozinho na sala de aula e tudo mais. 

As pessoas estavam cochichando, fofocando desde quando eu estava chegando para as primeiras aulas. Sem entender nada e curioso pra saber o que havia acontecido, perguntei a Hans.

— O que é que esse povo tanto fala?

— Não sei não, mas tão dizendo que Caleb tá com um olho roxo muito feio. 

Ao tentar notá-lo melhor, percebi que era verdade. Ele estava com um hematoma bem visível no rosto, na região em volta de em um dos seus olhos. 

— Que esquisito. Não é a primeira vez que eu vejo um hematoma nele. 

— Ah, japa, novidade, né. Olha só a laia dele. Com certeza vive se metendo em briga direto. Eu acho que é bem feito.

— Não sei não. Vai ver que nem foi ele que arrumou briga. 

— Pouco me importa. — Hans deu de ombros. 

No intervalo, Hans foi falar com alguns outros jogadores do nosso time de tênis. Eu fui junto, mas não estava me sentindo pertencido a aquele momento e nem o assunto que estavam falando, então saí para ir ao banheiro e dar uma volta. 

Quando estava caminhando pelo gramado do pátio, mas por baixo das marquises para não pegar chuva, observei Caleb sentado sozinho em um dos bancos mais distantes. Parecia irritado ou ansioso. Não parava de balançar a perna e fitava o chão enquanto apoiava seus cotovelos em seus joelhos. 

Minha preocupação falou mais forte e fui até ele com um frio na barriga, afinal, já havia muito tempo que a gente mal trocava uma palavra com o outro. 

— Oi. — eu disse ao me aproximar. 

Caleb se assustou comigo e me apontou um canivete que ele tirou da manga do casaco. Com o susto que eu também levei, dei um passo pra trás. 

— Ah, é você. — ele recolheu a expressão assustada e o canivete. — Isso não era pra você. Ignora. 

Ele estava tão assustado, se sentindo ameaçado. O que estava acontecendo? Tinha alguém perseguindo ele?

— O que houve? — me aproximei de novo. — Tá tudo bem?

— O que quer saber? — me olhou irritado e se levantou. 

— Você tá assustado. O que tá havendo?

— É por causa do meu olho roxo, não é? Escuta aqui, seu intrometido, você não é uma babá pra ficar atrás de mim e tomando conta de mim. Por que você cisma com essa porcaria?

— Eu já disse, eu me preocupo com-

— Eu não sei de onde você tira essas ideias, mas eu não caio nessas suas palavras fingidas. Não acredito em você. Tá na cara que isso tudo é interesse pra se aproximar de mim, de tentar ser um garoto popular como eu também, não é? Só pode! — ele riu levemente. 

— Não. — balancei a cabeça negativamente.

— Quer saber o que foi? Foi uma briga! Só isso! 

Ele ficou me olhando e eu não soube mais o que dizer.

— Vai continuar olhando? — ele prosseguiu. — Já falei, está feliz? Agora me deixa em paz! Vê se me deixa em paz! 

Caleb saiu chutando o chão apressadamente para dentro da escola enquanto o sinal começou a tocar.

— Eu vi tudo. Você não cansa de se humilhar assim, Gael? 

Quando olhei pra trás, era Hans.

— Sabe, você tem razão, chega. — respirei fundo. — Tentei o máximo ajudá-lo e ser legal com ele, mas eu tenho meus limites. 

— Está dizendo que-

— Eu não vou mais falar com ele. Chega. Me recuso. 

Saí andando e Hans, um pouco incrédulo, veio me seguindo.

Algumas semanas se passaram e eu seguia triste por tudo. Triste pelo atentado, pelos colegas e professores que perdemos, pela situação horrível que passamos, pela preocupação com Chrissie e por decidir me afastar de vez de Caleb. 

Eu não ia querer uma relação problemática dessa na minha vida. Mesmo que fossemos amigos não seríamos mais do que isso e eu sofreria mais ainda. 

Mas como o nosso coração é injusto. Eu queria que fosse fácil parar de gostar dele. Que fosse fácil parar de me preocupar e sei lá, conhecer algum outro garoto que pudesse me proporcionar os mesmos sentimentos que Caleb. 

Mais algumas semanas se passaram e ele voltou a interagir normalmente com seus amigos e sua fama tão queridinha continuava intacta apesar da polêmica do hematoma. 

Um belo dia, Hans me puxou pelos braços do nada quando eu havia acabado de chegar no colégio.

— Vem! Eu tenho uma surpresa que você vai adorar! — ele sorria. 

— Tá bom, tá bom. — eu ri e o segui. 

Assim que entramos no hall da escola, Hans tampou os meus olhos. 

— Agora vira aqui... Cuidado pra não perder o equilíbrio e cair. —ele riu. — Um pouco mais pra esquerda... Aqui. Tá ótimo. Agora não abre os olhos até eu disser já. 

— Tá bem.

Hans tirou as mãos dos meus olhos e eu obedeci. Esperei por um tempo, ouvindo alguns risos e cochichos. 

— Pode abrir!

Obedeci. 

Tinha uma faixa enorme no meio do hall com os dizeres: "Seja bem vinda de volta, Chrissie!"

Vários balões coloridos, fitas de cetim e lançadores de confete prestes a serem estourados.

— Agora é hora da surpresa dela. — Hans sorriu pra mim.

— Não acredito... — falei boquiaberto e logo depois também sorri. — O dia finalmente chegou, não é?

— Sim senhor.

Hans correu até uma das entradas do hall e demorou alguns minutos, que pareceram uma eternidade, até aparecer trazendo sua querida namorada em sua cadeira de rodas.

Assim que ela entrou, sua expressão neutra e preocupada mudou. Chrissie ficou boquiaberta e levou as mãos no rosto assim que ouviu as pessoas gritarem o seu nome e a aplaudirem. 

A escola poderia ser um inferno, mas ainda assim possuía muitas pessoas legais dispostas a fazerem o dia de alguém ser muito melhor. Isso enchia o meu coração de esperança.

Sorri e aplaudi o máximo que pude. Até mesmo assobiei. Chrissie começou a chorar, emocionada, enquanto até mesmo os professores e funcionários do colégio se juntaram para recebê-la. 

— Nossa... Eu tô sem palavras. — ela limpou as lágrimas do rosto. — Muito, muito obrigada... 

 Chrissie abraçava as pessoas uma a uma, e eu não pude deixar de chegar perto para a minha vez.

— Gael! Gael! — ela gritou e começou a chorar mais intesamente assim que me viu. — Ai, que saudade. 

Eu a abracei muito forte. Ficamos nesse abraço por um bom tempo.

— Que saudade de você, Chrissie. Você faz tanta falta.

— Ai, nem me fale. Que saudade de você. Desculpa a demora pra dar as caras, é que eu...

— Shhh. — tapei a boca dela. — Não tem que se desculpar e nem se explicar. Está tudo bem. O importante é que você está aqui. Eu estou aqui.

— Ah, eu te amo! — ela voltou a me abraçar. 

— Chrissie! — uma das meninas do seu time de torcida aproximou-se. 

— Oi, Bárbara. — ela voltou sua atenção a ela. — O que foi?

— Isso aqui é pra você. — ela entregou um pacote com embrulho de presente.

— Meu Deus, até presente!?

— Claro. Abre.

Chrissie abriu seu presente apressadamente. Ficou sem entender assim que tirou da caixa um uniforme do seu time de torcida. Era parecido e fiel com a versão anterior, mas tinha um design diferente, mais atualizado. 

— O que é isso? Não estou entendendo... — ela perguntou.

— É o nosso novo uniforme. Fizemos algumas mudanças. Espero que goste!

— Mas eu... — ela olhou para baixo, olhou para sua cadeira de rodas e voltou o olhar para Bárbara. — Eu não...

— Você não?

— Eu não posso. Não estou entendendo. 

— Quem disse que não? Afinal, você é a nossa líder.

— E isso nunca vai mudar. — completou outra menina ao mesmo tempo que apoiou sua mão no ombro de Chrissie.

Chrissie ainda tinha um olhar confuso, olhou para a treinadora, que também estava presente.

— É o que elas disseram, Chrissie. — a treinadora sorriu. — A menos que não queira mais continuar a ser a nossa líder... 

— De jeito nenhum! — Chrissie abraçou forte o uniforme e riu, tamanha e contagiante era sua alegria. — Ai, tá a coisa mais linda esse uniforme novo! Vai ser um prazer vestir isso, me juntar a vocês de novo, nossa! 

Eu já estava chorando de novo de tanta emoção. Ver Chrissie feliz e com pessoas que a respeitavam não importasse o quê era algo muito grandioso pra mim. 

Hans também chorava. 

O sinal começou a tocar. As meninas se abraçaram e comemoravam entre si enquanto cantavam uma de suas canções. 

De repente, o diretor começou a pedir para que todos se apressassem até as salas pois já estava na hora.

Conforme eu caminhava ao lado de Hans e próximo das meninas, observei Caleb, Troye e Corey olhando de longe com expressão curiosas em seus rostos.

Eu enxergava um pouco de esperança em Caleb. Pensei que ele viesse falar com Chrissie, mas parece que nem isso mais. Toda essa pose e reputação estava subindo a cabeça dele? Era influência dos dois babacas que ele chamava de amigos?

Enfim, vou tentar ignorar essa minha curiosidade, afinal, não ia fazer diferença nenhuma pra gente. Com certeza Chrissie não sentiu falta.

No intervalo daquele dia, mal consegui falar com Chrissie por tantas pessoas em cima dela. Porém, no intervalo do dia seguinte, eu já pude tirar um tempo pra conversar a sós com a minha amiga. 

— Sabe, Gael, eu tinha falado pra você que não tinha amigas, mas nossa, vejo o quanto isso foi uma bobagem hoje em dia. Pelo menos agora parece que estamos fazendo uma amizade muito mais verdadeira e fortalecida. 

— Claro, tudo tem o seu tempo. — sorri. — Fico muito feliz por você. 

— Isso tudo o que vocês armaram pra me receber ontem foi tão lindo. Eu nunca vou me esquecer. Me ajudou a ver as pessoas que se importam comigo de verdade. Não sabia que as meninas se importavam tanto comigo assim.

— Pra você ver como é, às vezes a gente se surpreende com as pessoas.

— Sim, você tem razão.

— E como está pra se acostumar com tudo isso, Chrissie? Fiquei tão preocupado com você. 

— Ah, eu estou indo, né. É bem difícil. 

— Parece mesmo que você fez até mais amizades, de verdade. — eu ri de leve. — Eu fico muito, muito feliz por você, juro.

— Obrigada, meu bem, mas você sempre vai ser o meu melhor amigo. — ela segurou minha mão e apertou forte. — Sabe disso, não é?

— E eu te digo o mesmo. 

— Ah, sabe, eu fiquei horrorizada em saber pelo o que você passou... E o Caleb, cara, Hans me disse o que ele fez por você.

— É... Ele é muito esquisito. 

— Então, ontem a tarde eu fui a minha primeira consulta com a psicóloga da escola e esbarrei com ele lá. Ele me olhou estranho e passou por mim sem dizer uma palavra. 

Então Caleb ainda fazia terapia na escola... Que bom pra ele.

— Não liga não, ele é mal educado assim mesmo.

— Sim, disso eu já sei e não fico surpresa. Estou falando pelo fato dele ir a psicóloga da escola. 

— Ah, sim. Ah, todo mundo tem problemas, né. — desconversei, afinal não queria romper minha promessa de contar para as pessoas sobre os problemas que eu sabia que Caleb tinha.

— Mas de qualquer forma, acho que vai me ajudar muito a questão da terapia.

— Sim, Chrissie, com certeza vai te ajudar. Eu posso te garantir que tudo o que eu puder fazer pra te apoiar e estar aqui por você, eu farei. Não, eu farei até o que eu não possa fazer!

— Ah, Gael. — ela riu. — Obrigada por tudo. Eu te amo.

— Também te amo.

Mais semanas se passaram e tudo continuava normal. 

Os dias chuvosos e as tempestades pareciam não cessar nunca mais.

Passei a aprender a me acostumar mais com a minha tristeza e a ausência de Caleb. Acreditava que uma hora ou outra, essa paixão sem sentido ia se curar naturalmente. Afinal, nós dois nem nos falávamos. 

Porém, em um dia qualquer, estava me preparando pra voltar pra sala de aula após o fim do intervalo e me assustei quando Caleb e uma menina de outra turma passaram por mim junto do diretor.

— Vão aprender o que é bom. Anda, anda, vamos logo! — o diretor dizia em alto tom logo antes de fechar a porta da sala da diretoria. 

— Sabe de alguma coisa? — Hans apareceu do nada e me perguntou curioso ao olhar pra mim.

— Eu não. Não é você que não quer saber de nada?

— Mas essa fofoca merece ser compartilhada. 

— Ah, então você sabe... — cerrei meu olhar pra Hans.

— Sabe aquela garota, a Brenda? Que estava com o Caleb?

— Sim, sim, sei, eu vi eles dois, né. O que que tem?

— O diretor pegou eles se beijando agora.

Eu podia imaginar que essas coisas aconteciam, é óbvio, como naquele dia da festa da Chrissie, mas eu não imaginaria que essas palavras me atingiriam com tamanha intensidade como antigiram agora. 

— Eles estavam no maior amasso, você tinha que ver.

— Você viu?

— Vi, o negócio foi intenso. 

Eu mesmo já vi Caleb beijando uma menina, mas hoje, será que minha paixão por ele havia esfriado ou se intensificado mais? Porque comecei a ficar com a boca trêmula e os olhos marejados. Virei o rosto para que Hans não percebesse nada, mas não adiantou muita coisa. Ele ficou incomodado com o meu silêncio e como eu comecei a agir estranho depois da notícia.

— Japa, você tá bem?

Se eu respondesse, Hans perceberia que eu estava chorando. 

Se eu saísse correndo pro banheiro, ele também perceberia algo estranho.

Eu não pensei, só agi. Fiz a segunda opção. Saí correndo para o banheiro mais próximo. 

— Gael! 

Ignorei o chamado do meu amigo e entrei no banheiro às pressas. Acho que algumas pessoas me viram chorar e eu odiava isso. Pelo menos foram poucas. 

Fui até o final do banheiro e não quis entrar em nenhuma cabine, pois isso me remetia a aquele dia tão horrível que fui obrigado a viver. Então, me sentei no chão embaixo de uma das pias e soltei meu choro de vez, escondendo meu rosto nos meus joelhos.

O som dos trovões lá fora ajudavam a abafar o meu choro, o que me fazia sentir um pouco mais consolado.

A porta do banheiro bateu e alguém caminhou até a mim, mas eu não olhei. Sentou do meu lado e apoiou a mão no meu ombro.

— Vai embora. — mexi o ombro e a mão se afastou.

— Japa... — disse Hans. — O que quer que esteja acontecendo, eu tô aqui. 

Levantei a cabeça e olhei pra Hans.

— Eu nunca te vi assim, desse jeito. — ele disse. 

— Pois está vendo agora. Não se surpreenda tanto. Nem eu consigo segurar tanto assim o que eu sinto.

— O que tá acontecendo, japa!? Tem algo a ver com essa história que eu te contei, não é?

— O que você acha!? 

Respirei fundo.

— Ai, meu Deus... — o queixo de Hans caiu. — Você... Você gosta dele.

"Não sei o que dizer
Um olhar e então você me abalou
Estou em espiral por todo o lugar
Tão elevado, me fez alcançar a graça
Corpo fora do chão

Me pegou de surpresa
Assim como ver estrelas cadentes no céu
Há perigo na escuridão dos seus olhos
Mas algo sobre você me traz à vida
Me pegou aqui e agora

O coração partido já me atingiu uma vez
Eles dizem que isso não acontece duas vezes

Você me derrubou como um relâmpago
Meu coração estúpido não pode lutar contra isso
Então me diga o que você quer e eu vou te dar

Eletrificado com amor na linha
Tão diferente, cada toque, toda vez
Conectados por fios invisíveis
Não me corte fora

O coração partido já me atingiu uma vez
Então jure que isso não vai acontecer duas vezes"

FIM DO CAPÍTULO


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