O Último Astro Do Teu Beijo |...

By haruego

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[CONCLUIDA] Jeon Jungkook e Park Jimin, foram a um encontro romântico a beira do rio; piqueniques, músicas, e... More

01: O ultimo Astro.

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AVISOS
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02. Esta tem gatilhos. Tomem cuidado, caso não se sintam bem, pare de ler imediatamente por favor.

#AstrosMortos 🪐

///

O vento era forte, forte como o som do mar ao bater na superfície formada por pedras lisas. Tudo tão silencioso que, mal pode notar o céu integralmente à noite e que na verdade o rapaz adormeceu ao meu lado, sobre a toalha de piquenique. Já não tinha tanta certeza se aquela tarde toda, teria sido um encontro merecido a Park Jimin.

Seu rosto adormecido, exaltava gentileza, como um verdadeiro ator de Hollywood, seus lábios carnudos entreabertos, vermelhos como uma pequena cereja, roubaram minha atenção ao tentar acordá-lo. Uma tarefa tão simples, me fez chegando a ilação que isso era completamente gay. Eu sorrir jogando a cabeça para o lado, completamente gay.

Eu sou gay, ele é gay, e você é gay. Homossexual, todos nós.

É rindo de vergonha sozinho, me ergui com postura novamente e de canto, o vi espreguiçar-se. O silêncio era uma corda em meu pescoço, e a cortar, estava fora de questão. Porra, eu sou tão dele.

Park sentou-se silenciosamente, com uma careta em sua face que deixou-me confuso. Cheguei a pensar que tivera um sonho tão radiante quanto seus olhos castanhos radiantes. Um sorriso de canto logo surgiu em meus lábios ao notar seus cabelos bagunçados, não sustentei e rir soprado, o deixando procurar por defeitos em si, o que foi a chave para o aumento da minha gargalhada - nada de príncipe, fale ressaltar. - Não sei bem descrever o que exatamente parecia mas, Jimin curtiu tanto que num pulo segurou meu braço com brutalidade e aproximou meu rosto do seu de forma desajeitada - Facilmente poderia fraturar a coluna por mal jeito. - Minha mente não captou nada diante daquela situação repentina, minha boca abria e fechava, saindo sons contraditórios e sem sentidos.

- Tô afim de um rango, jeon. - Disse dramático, como se tivesse acabado de escapulir de uma ilha aonde não existia frutos.

Arrumei seus fios com delicadeza, e o toquei na bochecha, descendo para os lábios a pedido silencioso seu. Para retribuir o carinho, Jimin apertou minha cintura, fazendo movimentos de cima a baixo devagar, de forma sexy. Rimos de seu gesto.

- Bora no "Boldio De frango" - O mesmo riu pela forma exagerado que foi dita por mim, subindo e descendo a tonalidade da voz. - Ouvir dizer que casais que vão lá, ficam juntos pra sempre.

Fez um "Whoah" fingindo surpresa.

Analisou a paisagem com admiração, enquanto atrás de si, eu acumulava nossos pertences já de pé.

- Antes um cineminha na sexta. - Concordei sem hesitação.

Jimin ama cinemas e a azáfama de ir, assim como eu.

Ao finalizar, o admirei de costas de braços estirados contro o vento, se entregando a ele. O tempo estava fechando, as folhas voavam extraviado de si, levando junto seus cabelos. Esse homem só pode ser uma ilusão. Será que se eu jogá-lo da beira, ele desaparece como tal?


Jmin olhou para trás gargalhando. Durou pouco, mas para mim foi um momento de descobrir mais uma vez que, pela eternidade eu o quero, seja caindo em risos, seja na chuva que em algum momento, passou a percorrer por meu corpo quente. E que por mais triste que fosse pensar em gotas caindo, por algum motivo a chuva não me parecia triste diante de suas marcas gentis. As marca de jimin no meu caos, que se tornava nosso aos poucos.

A baixo de uma árvore próxima a uma ponte vermelha. Era um clima gostoso para um encontro não tão perfeito.

-- Meu coração tá sempre queimando por você, jungkook. - E sentir meu coração parar. Pude sentir minhas bochechas queimarem no momento em que me escondi em seu cangote. - Não importa a estação tá sempre em chamas, te querendo como coberta mais e mais mesmo que esteja quente. É sempre você. - E minha alma subiu.

Não pude deixar de assegurar um riso, pelo pensamento surgido.

- Então, imagino que você se torna o próprio inferno quando eu... - Interrompo minha própria fala por notar o tomanho dos olhos de jimin encarando minhas costas. Nervoso, paro até de respirar. - O que...?

- OLHA, GRACINHA! - De forma lenta, executei sua ordem. Notei uma simples corda, agarrada a um ganho de uma árvore de raízes feroz. - Eu quero da uma girada nela!

Não deu outra, estávamos a caminho da corda passando pela ponte. Mesmo não estando depositando confiança na ideia de se submeter nessa adrenalina, e menos ainda pelo fator de existir um profundo rio abaixo, composta por pedras maior que cabeças de cearense.

- Parece perigoso pra você, amor? - Num tom sapeca, Jimin retrucou. O observei de braços cruzados, lançando lhe um semi fechar de olhos desconfiado.

- Gatinho. - Murmurei em aviso.

- Acho que o rio está deveras agitado, gracinha. - Retruquei quando me agachei, analisando o rio. - Melhor irmos.

Já dando as costas a si, protestei.

- Eu faço uma tirolesa na árvore de casa, com o pneu do noss-

Minha linha de pensamento parou ao notar o pulo dado por si para cima da corda. Gritei pelo seu nome ao esticar o braço para alcançá-lo, o que acabei tomando proximidade suficiente da beira, para deslizar pequenas pedras, e cair no chão. Avisei que estava de forma errada desesperado. Ele apenas me respondeu com um sorriso e um gritinho de felicidade enquanto girava, vinha e voltava de um lado para o outro.

Meu corpo foi tomando confiança de si quando notei suas cores gentis e tristes. A forma como ele sempre teve esse olhar, mesmo depois de uma briga abaixo do nosso quarda-chuva, mesmo depois de saber com quem estava se relacionando, e que um final certeiro o aguardava, ele natou nas minhas cinzas, tornando sua sombra apaixonante. E devo apontar que foi esse sentimento único de curiosidade; uma curiosidade de conhecer todas as suas mudanças como pessoa, seus medos, seus gostos e desgosto.

O vento era forte, os pássaros gritavam, e jimin dava gritinhos de felicidade, mesmo deixando seu medo visível ao olhar para abaixo.

O sentimento de amar, para mim, tem o sinônimo de Park Jimin.

De repente abrir os olhos ao notar o silenciamento legível de jimin, e um estralo de galho; barulhento, caótico, e abafado era o sentimento por ter jimin longe, e vê-lo despencar diante dos meus olhos

- JIMIN-SSI! - Meu corpo se moveu sem um comando claro, apenas agarrei sua mão por um fio, sem nem um tipo de apoio, para asseverar que eu não caísse também.

A confusão mental não me permitia pensar com clareza, simplesmente me via perguntas questões, dúvidas idiotas. A minha única certeza era da euforia e que, jamais deveria soltá-lo.

Se fossem opostos fogos estariam a explodir no céu da meia noite, peixes finalmente seguros sobre pulando as águas agressivas do mar. E Park Jimin com alguém merecedor de ouvi-lo contar sobre "Dois Garoto e um encontro¹", de vê-lo tentando se comunicar com pássaros os alimentando do nosso jantar de um dia letárgico. De vê-lo se agarrar de medo na barra de ferro de uma inocente roda gigante.

Eu via Astros em seus olhos, via a mim mesmo chorando, soluçando, incapaz de formolar palavras. Podeira ter a certeza que sentia apenas a mão pequena, e os metais que cobriam seus dedos. Minha mão sangrando não doía, não sentia escorrer líquido algum. O peso de segurar um corpo, parecia ilusório pelo estado caótico.

Deus, por favor me dê suas forças somente agora. Deus, me permita salvar meu garoto.

- Po... favor...! - Minha voz estava rasgata, carregada de gruidos depositando forças.

De olhos fechados pelo medo de visualizar o desespero mas uma vez em suas íris, todas as forças não existente em mim foram juntadas, resultando em uma dor dilacerante em meu quadril. A intensidade me impedia de fazer aquilo que era preciso para protejelo do destino em seus pés.

Eu o implorava para se sustentar em algo mas, a única mão existente ali era a minha.

Ao franquear os olhos, eu o vi com brilhos que tornava visível uma rendição sincera.

Aqui é agora declaravamos o fim de nossas noites longas de conversas, o fim da nossa rotina romântica em um sábado que, não importa o clima sempre seria nosso.

Sem ao menos ter aberto as cortinas, eu via um espetáculo dramático de uma tarde perfeita que foi marcado com seu vermelho em minha pele, após eu soltá-lo rio abaixo.

Para o garoto desta tarde, e de todas as noites, adeus.

- 16.09.2000

#AstrosMortos 🪐

Ao ser citado no texto "Dois garoto e um encontro" Se refere a série, livros Heartstopper, da autora Alice Oseman.

[N/F] Oi meus pimpolhos, como vão? Me perdoem pelos erros ortográficos, okay? Kkkkkkk um ótimo dia

Gostaram da one? Espero que sim viu. Não esquece de deixar uma estrela e comentar o que achou. Me siga nas redes sociais também, vou publicar muito mais. Muito obrigada se você gostou, de verdade mesmo eu fico feliz com o apoio.

Com amor,
Ego

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