O Cortejo Do Marquês Raeken-H...

By a_belmonte

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A ideia de Liam não era ir a esse bendito baile, ele apenas queria curtir sua desilusão amorosa, depois que s... More

𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖎𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖊𝖕𝖎𝖑𝖔𝖌𝖔

𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔

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By a_belmonte

Theodore tinha certeza de uma coisa assim que começou a despertar naquela manhã, e essa coisa era que nada, nenhum dia, nenhum presente, absolutamente nada poderia o deixar mais feliz do que agora, enquanto tinha os braços de forma protetora em cima do ômega ao seu lado. Não qualquer ômega, ele se odiaria se fosse qualquer outro, mas o seu. O seu doce e amado Liam, dormindo como um anjo, sem nem conseguir imaginar as maledicências que passavam na mente do alfa ao pensar nele.

O duque respirou fundo, deixando o cheiro adocicado chegar ao seu nariz e afundando o rosto contra o pescoço descoberto do ômega. Ele realmente estava lutando contra a vontade de afundar suas presas pela pele leitosa. No fundo, ele desejava desobedecer essa regra criada por Liam, mas sabia que isso não estouraria de um jeito bom para a relação dos dois. Então, acabou se contentando apenas em farejar o cheiro doce do ômega, hora ou outra cedendo um pouco aos seus desejos e mordendo da forma mais moderada e sem perigo possível.

— Bom dia!

A voz era levemente rouca, fazendo o alfa se agarrar mais ainda ao corpo dele, o nariz contra a pele, fazendo o ômega sorrir com as cócegas que a respiração causava pelo jeito que estão agarrados.

— Bom dia, meu ômega!

Theo passou o nariz pela pele, roçando os lábios por toda ela, antes de se arrumar em cima da cama, puxando o ômega para cair de barriga para cima e surpreendendo Liam ao juntar os lábios um do outro. Liam gemeu, abraçando os ombros do alfa e sorrindo ao se separar.

— Vai ser assim pro resto da vida?

— Se você quiser.

— Promete? — existia um tom incerto na voz do ômega.

— Tudo o que você quiser.

Liam sorriu, prendendo os dedos nos cabelos do marido e o puxando novamente para um segundo beijo. No final, os dois sabiam que ele seria muito mimado pelo alfa, principalmente se ele soubesse pedir. Theo claramente era incapaz de negar qualquer coisa ao seu marido antes do casamento, dirá agora.

Os dois demoraram mais de meia hora para saírem da bolha de proteção que criaram entre si, antes de voltar ao mundo real e enfrentar suas famílias pós casamento. E Theo precisou de muito autocontrole de si, ao ver seu omega se erguer da cama, deixando as cobertas de lado e caminhando para o cômodo ao lado, onde os empregados já haviam deixado arrumado para o banho de seus senhores.

Não era somente o fato do afastamento que deixava Theodore afoito e, sim, a imagem que se perpetuou na sua mente ao ver o ômega caminhar com nada além de sua camisa grande para a outra sala. Depois de o dar uma visão completa do que tinha por baixo. Fazendo o alfa choramingar ao se jogar para trás, afundando no colc
hão e levando as mãos até o rosto.

Seriam longas semanas. Esse era seu principal pensamento, ainda mais ao descer os olhos e ver uma certa mm seu corpo acordada. Deveria ser um pecado o que Liam estava fazendo na sala ao lado.

O ômega já tinha tomado um pouco da água fervida que os empregados deixaram ao lado da banheira para o hidratar e, nesse momento, tinha três frascos nas mãos, abrindo de um a um, até se decidir entre qual usaria em seu banho. E, sem dúvida nenhuma, não fazia ideia de como a visão de seu peitoral coberto pela camiseta, enquanto as pernas balançavam na água quentinha poderia fazer com a mente de um alfa. Pois não pensou muito antes de chamar seu marido em busca de apoio a sua pequena indecisão.

Theo tinha os passos cautelosos ao se aproximar da porta do pequeno cômodo. Ele não dormia naquele quarto, visto que era considerado o quarto do senhorio, prometido a ele desde a morte de seu pai, mas imaculado até mesmo de seus sonhos. E ele agora tinha certeza de que isso só se devia ao fato de parecer ter sido feito para o ômega tentador que tinha as pernas molhadas com a água e parecia exalar o cheiro mais doce de toda a humanidade.

Liam não fazia ideia do modo como o lobo de seu marido parecia hipnotizado por seu cheiro, tombando um pouco a cabeça, as bochechas rosadas e um pequeno cachinho caindo por sua testa. Theo gemeu, sem conseguir se controlar, tentando se concentrar em alguma coisa para não atacar o ômega, apenas para se sentir ainda mais manipulado ao ver uma simples gota de água deslizar pela coxa gorda e volumosa de seu ômega, descendo pela pele branca a fazendo um caminho perigoso e tentar de volta a junto das outras.

— Pode me ajudar a escolher?

O Dunbar-Raeken tinha um pequeno biquinho nos labios, não entendendo o porquê de seu marido o estar encarando daquela forma. Se ele ao menos soubesse o quão perturbado de desejo o Theo estava, se ele ao menos puxasse o ar com um pouco mais de força, sentiria o odor forte de excitação espalhado. Sem contenção nenhuma.

— Tudo que quiser, meu ômega.

Era quase uma resposta ensaiada. Theodore estava gostando do fato de seu alfa saber que faria qualquer coisa por aquela doçura sentada ao lado da banheira, aproveitando da parte comprida que todos na família reclamavam da tradição Raeken de fazer banheiras com madeiras largas nas pontas. Era quase como se seus ancestrais soubessem que a bunda do seu ômega encaixaria de forma certeira no espaço.

O ômega sorriu de forma fofa assim que o alfa se aproximou, erguendo um dos frascos e oferecendo ao seu, agora, marido.

— O que acha desse?

Theo gemeu, não pelo cheiro no vidro, mas pelo cheiro doce de flores nos quais nunca conseguiu identificar vindo do seu ômega. Era como se seu lobo tivesse perdido seu faro.

— Eu prefiro o seu.

— O meu o quê?

Liam riu ao ter seu corpo abraçado por trás, sentindo os dedos quentes do marido na sua volta e sua respiração contra seu pescoço.

— Seu cheiro. — o ômega deixou o corpo mole ao sentir a língua do alfa contra seu pescoço, a umidade se alastrando por sua pele — Eu sou louco por seu cheiro, ômega.

— Seu...

A voz de liam parecia meio grogue ao falar, meio baixa, deixando o alfa sem entender o que ele tinha dito.

— Como?

— Seu ômega.

O alfa precisou se afastar do ômega, colocando uma distância segura entre os dois, de suas presas do pescoço do outro. Liam sorriu orgulhoso, mesmo estando com as bochechas avermelhadas e quase hiperventilando. Ele tinha acabado de tirar o controle de seu alfa, assim como o mesmo estava quase fazendo consigo.

— Não pode falar essas coisas se não quiser ser marcado, Liam.

A voz de Theodore era rouca, enquanto tentava voltar a se controlar.

— Não pode me tocar e esperar que eu não reaja.

Liam riu do jeito que o alfa farejou, passando a mão por seu rosto, tentando esconder o modo como suas presas estavam aparente.

O ômega mordeu os lábios, deixando o bumbum escorrer pelo apoio lateral da banheira, antes de afundar na água. Theo deu um passo a frente, vendo Liam deixar o corpo flutuar no espaço grande do móvel, a camiseta grande subindo e deixando o corpo escondido pela visão trêmula da água mexendo com o movimento do corpo boiando.

— O que está planejando, ômega?

— Ficar cheiroso para conhecer sua propriedade, duque Raeken.

O alfa gemeu ao escutar isso. O ômega só podia estar tentando o enlouquecer, não era possível.

— Eu irei o amarrar ao meu lado até poder ter certeza de que nenhum alfa ousará se aproximar do meu ômega.

— Não tenho certeza se isso seria necessário...

— Acredite em mim, querido. — Theo se aproximou mais da banheira, inclinando o corpo para tocar a bochecha corada do ômega — Todos vão se apaixonar por você, assim como eu me apaixonei ao vê-lo.

— Achei que tivesse dito que foi ao acaso que me escolheu. — Liam murmurou confuso, tombando a cabeça na mão do alfa, aproveitando do carinho.

— Meu lobo escolheu o seu. — Theo comentou — Ele o quis no momento que sentiu seu cheiro e eu o quis desde que pus meus olhos em cima de você.

— Quis tanto que deixou seu primo falar aquelas coisas de mim.

Não existia maldade no tom do ômega, era a simples verdade, mesmo que o tempo passasse ainda existia a puta isenção do alfa. Theo escolheu seguir o primo e ele se arrependia a cada segundo disso. Muitas coisas poderiam ser evitadas com uma decisão sua tomada na hora certa.

— Eu sinto muito.

Liam concordou, antes de afastar a face do toque do alfa e mergulhar novamente, deixando o alfa se mordendo de vergonha.

— Se for possível, gostaria de finalizar meu banho sozinho.

O ômega pediu ao retornar a superfície, sem vestígio do sorriso amado pelo alfa. Theo apertou os lábios, concordando depois de colocar uma toalha fofinha em cima da cadeira disposta próxima a banheira. Liam piscou agradecido, antes de mergulhar novamente.

Okay. O alfa não sabia lidar com rejeição. Na verdade, ele sabia lidar com qualquer tipo de rejeição, desde que não fosse do seu ômega. Naquele momento mesmo, a única coisa que gostaria era poder se ajoelhar aos pés de Liam e choramingar sua ideia idiota de ficar em silêncio.

Então, quando o mesmo saiu da sala privativa já vestido e disse que o aguardaria para tomar café, ele tentou ser o mais apressado possível, antes de retornar. Saindo esperançoso para o quarto apenas para o encontrar vazio.

Novamente, Theo não sabia lidar com a rejeição do seu ômega, principalmente depois dele ter dito que o aguardaria. Graças a isso, uma feição séria se instalou em sua face, o fazendo parecer ainda mais carrancudo do que nos seus dias normais antes do ômega, saindo emburrado do quarto, apenas para encontrar Liam parado na ponta do corredor conversando com seu irmão.

— Achei que iria me esperar no quarto.

Ele nem ao menos tentou ser gentil com o irmão. Theo queria exclusivamente a atenção do ômega e Liam estranhou, franzindo a testa e o encarando sem entender.

— Perdão...?

— Bom dia, maninh...

Alec parou de falar assim que o alfa ergueu a mão, pedindo silêncio de sua parte.

— Você disse que me aguardaria.

O alfa acusou, não entendendo bem o motivo de seu lobo estar tão magoado com um simples fato, mas tomando as dores. Liam rolou os olhos, como se o alfa fosse um menino mimado.

— Eu disse que o aguardaria para o café, não que o esperaria no quarto.

— Eu tenho certeza que você me disse sobre esperar no quarto.

Theodore salientou, cruzando os braços, um leve bico se formando em seus lábios.

— E eu tenho certeza que disse para o café. — o ômega devolveu, cruzando os braços também.

Alexander os encarou, reparando no modo como Liam ainda parecia relaxado com a imprecisão do alfa, como se soubesse estar longe dos limites. O próprio ômega Hale-Holloway demorou anos até saber onde estava seus limites, isso porque foram criados juntos, e, ao que parece, Liam havia desenvolvido em segundos. E ele também percebeu o modo como as narinas do irmão estavam dilatadas, como se buscasse o cheiro do ômega para se manter tranquilo.

— Ótimo, um de nós está ficando louco.

Liam riu, não se importando com o tom acusatório do outro. E Alexander viu o modo como o irmão pareceu fascinado com isso.

— Eu queria que tivesse me esperado.

— Eu estava te esperando, Theo. — Liam murmurou, erguendo a mão, a oferecendo pro alfa.

Theodore sorriu, ignorando a mão para poder agarrar o corpo do ômega, afundando sua cabeça contra o pescoço do ômega, sentindo suas presas saírem de forma descontrolada. Seu lobo estava tão malditamente necessitado de marcá-lo.

— Carinho...

Era uma reprimida, Liam estava o avisando. E, de repente, Alec se sentiu como houvesse invadido uma coisa muito íntima ao ver o modo como o irmão encarou seu ômega.

— Eu vou... É...

Ele apontou na direção do corredor, um pouco perdido antes de se afastar quase correndo. No final, ele deveria estar em seu quarto de qualquer maneira, menso que seu alfa parecesse mais interessado em continuar dormindo do que dar atenção a ele. Ao menos, era o que pensava, até invadir seu quarto e ter o corpo agarrado de forma rápida por Nolan.

— Pelos lobos, você voltou!

O Holloway cheirou o ômega, os braços firmes na volta de Alexander. O Hale-Holloway estranhou, principalmente pelo cheiro forte que o alfa emanava.

— O que aconteceu?

— Eu achei... — e o alfa começou a chorar, abraçando mais forte o ômega — Droga, cachinhos! Nunca mais faz isso! Não depois... Pelos lobos! Eu achei que você tinha me deixado!

Alexander segurou o rosto do alfa.

— Nolan... — o ômega sorriu para o marido — Eu nunca vou deixar você, amor.

— Mas... Mas você saiu e...

— Eu fui falar com o Liam, ele e o Theo não estão em seu melhor momento, apesar do casamento... Apenas isso.

— Nós dormimos juntos e...

— E foi maravilhoso. — Alexander sorriu, descendo as mãos pelos ombros do alfa, as ajudando a mover de sua cintura para baixo e dando um pulinho para ficarem colados — E eu só quero que aconteça de novo.

O alfa praticamente ronronou com a fala de seu marido, tomando os lábios do mais novo, antes de descer pela pele macia, causando pequenos toques de cócegas por onde passava.

E a manhã estava a recém começando na mansão outrora Hale, trazendo dois casais ao foco.

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