Ocean Eyes • BNHA

By anacarolinarac

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𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐎 não tinha família. Ao menos, não uma família a qual se lembrasse. Quando tinha quatro anos, perd... More

𖤍𖡼 𝐈𝐍𝐓𝐑𝐎𝐃𝐔𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍 𖡼𖤍
𖤍𖡼 𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒 𖡼𖤍
𖤍𖡼 𝐄𝐏𝐈𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇 𖡼𖤍
𖤍𖡼↷ 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐍𝐆: 𝐏𝐒𝐈𝐐𝐔𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐎𝐍𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐎
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐅𝐎𝐔𝐑
𖤍𖡼↷ 𝐅𝐈𝐕𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐒𝐈𝐗
𖤍𖡼↷ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓
𖤍𖡼↷ 𝐍𝐈𝐍𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐄𝐋𝐕𝐄
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐂𝐔𝐑𝐈𝐎𝐒𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒
𖤍𖡼↷ 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐒𝐈𝐗𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐍𝐈𝐍𝐄𝐓𝐄𝐄𝐍
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘
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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐓𝐖𝐎
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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐅𝐈𝐕𝐄
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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘
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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐓𝐖𝐎
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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐅𝐎𝐔𝐑
𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐅𝐈𝐕𝐄
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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
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By anacarolinarac

MOMENTO DE PAZ

O incidente de Deika fazia pouco mais de uma semana que tinha acontecido, mas os acontecimentos ainda estavam passando em todos os jornais e presentes nas manchetes. Mesmo com Todoroki e Bakugo aparecendo mais na mídia por terem vencido os vilões, os eventos do incidente em Deika ainda se faziam presentes nas notícias, algo que me deixava apreensiva toda vez que eu via alguém falar sobre. Por isso, não prestei o mínimo de atenção durante a aula de Midnight com a participação de Mt Lady onde elas tentaram nos fazer aparecer mais na mídia e a como nos portar em situações como essa.

Bom, claro que isso não me impediu de cair na gargalhada com as pérolas que Todoroki estava soltando, às vezes a inocência dele era demais. Foi realmente engraçado quando Mt Lady disse que ele deveria sorrir mais pois ia acabar matando as gatotas no processo e Todoroki levou isso ao pé da letra. Foi ainda mais engraçado Katsuki falando merda, porque era impressionante, ele abria a boca e só saía bosta de dentro dela. Sim, esse era meu melhor amigo, um sem noção do caralho que não dava a mínima para a mídia. Pelo menos eu tentaria esconder minha personalidade lixosa diante das câmeras.

Às vezes, sentia que a única coisa na minha vida que ainda estava no lugar, era aquilo, estar com meus amigos. Mas mesmo quando estava com eles, acabava perdida dentro de mim mesma, sem saber o como escapar daquele poço que eu mesma tinha me colocado. Se tudo estivesse em seu devido lugar, será que eu teria me empenhado mais naquela aula? Mas parecia algo tão banal e idiota. Eu não queria ter que ficar dando entrevista para Mt Lady! Eu nem mesmo queria fingir aquilo, aparecer na mídia de novo. Já não bastava ainda estarem falando do como eu lutei contra dois vilões da Liga e quase morri. Eu não queria aquele tipo de atenção indesejada.

Depois que as aulas acabaram, todas as garotas se encontraram no quarto de Jiro para matar o tempo. Pelo menos uma vez por semana nos reuníamos para colocar nossas fofocas em dia, nada fora do normal. Mas, se pelo frio ou pelo cansaço, apenas nos deitamos no tapete e na cama de Kyoka, escutando ela tocar uma música suave no violão e cantar baixinho. A voz de Jiro era como a voz de um anjo, e eu estava quase dormindo ali mesmo quando ela parou e me chamou.

-Eu estava quase esquecendo. - ela disse, abrindo a gaveta do móvel ao lado de sua cama e puxando um caderno de capa preta com brilho lá de dentro. Ela o balançou em sua mão, abrindo um sorriso na minha direção que me fez franzir o cenho. Até eu ler a mente de Jiro e entender exatamente o que ela queria, o que me fez arregalar um pouco os olhos e fazer uma careta perplexa.

-Ah, não. Não mesmo! - falei, e teria me levantado para sair correndo se eu tivesse forças o suficiente para isso e se Yao-Momo não estivesse apoiada sobre mim. -Eu não vou cantar, Kyoka!

-Por que você vive negando?! Atsuko, sua voz é linda! - Jiro protestou, atirando o caderno na minha direção. Eu usei minha telecinese para o segurar antes que pudesse me atingir em cheio e lancei um olhar feio para minha amiga antes de abrir na página marcada. -É uma música que eu escrevi. Pensando na sua voz cantando ela, então você podia pelo menos fazer uma por mim, não é?

-Vai Atsu! Não custa nada! - Mina disse de forma agitada, pulando na cama de Kyoka, fazendo tanto Ochako quando Tsuyu quase caírem. -Para de ser chata que nem o Bakugo!

Resmunguei, falando que não sabia o ritmo e essas coisas, mas Jiro apenas me olhou com deboche. Pois, claro, com minha individualidade, não seria nada difícil para que eu descobrisse o que Jiro tinha pensado para aquela música, e eu apenas revirei os olhos e bufei antes de ler a letra. Suspirei, derrotada.

-O que eu vou ganhar se eu ceder? - perguntei e ela deu risada.

-Meu muito obrigada. - Jiro disse com um sorrisinho e eu revirei os olhos.

-Faz uma pra Deus ver, vai, Atsuko! - Mina reclamou. -Você já deixou a gente na mão no show ao se recusar a entrar na banda! Até o Bakugo entrou! O Bakugo!

-Você não vai mesmo me comparar a ele, né? - falei, perplexa, atirando uma almofada contra Mina, que acabou pegando em Hakagure e a fazendo chiar. Eu apenas dei risada.

-Não sei se lembra, mas o Bakugo é seu ex namorado. - Kyoka provocou e eu torci o nariz.

-Gente, pelo amor de Deus... - Momo começou, torcendo o nariz para elas pararem de me encher o saco, o que me fez dar risada.

-As pessoas cometem erros na vida, Jiro! O meu foi esse, vai me julgar por causa disso? - falei balançando o caderno na direção dela e Kyoka apenas revirou os olhos.

-Pelo menos ela compensou com o Todoroki-kun. - Hakagure disse. Todas elas ficaram em silêncio por um tempo.

-Tooru, você... - Ochako começou, mas fez uma careta antes de completar sua frase.

-Dá pra relaxarem? Esse assunto já não me incomoda tanto assim. - falei com sinceridade e todas elas me olharam por um instante. Eu apenas dei de ombros. -Todoroki e eu somos amigos e tá tudo bem. Sim, é uma merda não lembrar dele, mas pelo menos a gente tá construindo as coisas aos poucos. Tá tudo bem, gente. De verdade.

-Não precisamos falar disso. - Yao-Momo disse, olhando seriamente para as meninas e desafiando alguém a contrariar ela. Eu amava o jeito como ela era uma amiga incrível, o que me fez sorrir. -Mas eu tô curiosa mesmo para ouvir a música que a Kyoka escreveu.

-É! Vai, vamos, Atsuko. - Jiro disse, começando a tocar. Eu fiz uma careta.

-Assim, nessa pressão toda? Pelo amor de Deus, Kyoka, eu não funciono assim! - falei em choque, lendo a letra da música. Pisquei. -Caramba...

-O que você achou? - ela perguntou curiosa.

A letra da música que Kyoka tinha escrito era como tomar um soco no estômago. Falava sobre amor e ao mesmo tempo sobre arrependimentos. Sobre tomar a decisão errada achando que era a correta. Eu sabia que era impossível, mas parecia que ela tinha acabado de escrever minha situação atual. Por um tempo, apenas observei as palavras ali, sentindo o peso que existia em cada uma delas, entendendo seu significado mais do que qualquer um. E então, eu cedi aos pedidos das minhas amigas, pelo menos uma vez na vida. E comecei a cantar.

-Nossa, tô tão chocado, uau. - Katsuki disse com sarcasmo, jogado ao meu lado na minha cama, fitando a tela do celular. Eu tive vontade de o atirar para fora da cama, mas me contentei em apenas grunhir com irritação. Eu não tinha força de vontade o suficiente para brigar com ele, por isso apenas revirei os olhos, me mexendo e me afundando mais dentro dos cobertores enquanto resmungava um palavrão. -Se você foi a vida toda apaixonada pelo meio a meio, não é nada chocante ele ter te conquistado de novo. Você é facilmente conquistada por caras idiotas.

-Por isso que eu namorei você, então. - retruquei instantaneamente. Katsuki não disse nada antes de afundar o cotovelo nas minhas costas, me fazendo chiar de dor mais do que o normal, já que nem tinha sido uma cotovelada tão forte. Mas eu estava toda dolorida, e ele ficou verdadeiramente preocupado com minha reação.

-Eu nem fiz tão forte, dramática da porra! - Katsuki reclamou e eu apenas fiz uma careta. Se ele sequer soubesse o quanto eu estava toda cagada, não ia ficar me chamando de dramática desse jeito. Parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim, e não era só a dor física, mas também a mental. Ultimamente tudo o que eu mais vinha sentindo era dor de cabeça. Era como se o uso excessivo da minha individualidade estivesse ameaçando derreter meu cérebro.

-Katsuki? - chamei e ele desviou a atenção do celular para fixar os olhos vermelhos em mim. Eu engoli em seco por um instante. -Tem alguma coisa que faria você desistir de mim?

Katsuki ficou em silêncio, seus olhos fixos nos meus. Por um tempo, eu nem mesmo ousei respirar, tentando ler os pensamentos dele, mas não conseguia. Era como se Katsuki só tivesse parado de funcionar.

-Que porra de pergunta é essa, Jean Grey? - ele disse, piscando perplexo. -Eu ia te odiar só se você virasse uma vilã de merda. E se mentisse pra mim. Que pergunta mais idiota, Atsuko.

Eu apenas assenti.

-É, idiota mesmo. - eu ri, mas saiu mais forçado do que deveria. Katsuki apenas arqueou a sobrancelha para mim.

-Eu te conheço muito bem. Vilã você nunca ia virar. E não é burra de mentir logo pra mim. - ele disse dando de ombros e voltando a olhar para a tela de seu celular, não dando tanta atenção assim para o assunto. -Você é minha melhor amiga. Confio que você ia me contar tudo.

-É. Você tem razão. - eu disse baixinho, apoiando a cabeça contra o ombro de Katsuki por um instante e respirando fundo, tentando mandar os pensamentos que surgiram para longe.

Eu apenas engoli em seco mais uma vez, fitando o teto por um instante.

Parecia que eu já nem sabia quem eu era ou o que eu deveria ser.

Fechei os olhos com força e desejei que a escuridão me consumisse por completo. Assim pelo menos eu poderia ter paz. E deixar de estar no meio daquela encruzilhada.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Esse capítulo foi um pouco menor, mas prometo que o próximo vai compensar. Além disso, algumas partes vão acontecer mais rápido pra chegar logo no caos e afins, risos

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 05/09/22

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