Twist | VegasPete

By vegaspetit

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Após uma emboscada mau executada e um plano que deu errado, Pete Phongsakorn, o filho mais novo segunda máfia... More

avisos/introdução
capitulo um.
capitulo dois.
capitulo três.
capitulo quatro.
capitulo cinco.
capitulo seis.
capitulo sete.
capitulo oito.
capitulo nove.
capitulo dez.
capitulo onze.
capitulo doze.
capitulo treze.
capitulo quatorze.
capitulo dezesseis.
capitulo dezessete.
capitulo dezoito.
capitulo dezenove.
capitulo vinte.
capitulo vinte e um.
capítulo vinte e dois. [conclusão]
[extra]

capitulo quinze.

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By vegaspetit


Olá! Esse capítulo está realmente imenso!

Eu estava me segurando para postar amanhã mas não deu haha

Acho que vocês vão gostar :)

Boa leitura e perdoem os erros 💘









"Você precisa de mais alguma coisa?" Vegas empurra a porta de volta para o quarto e se vira para olhar para Pete.

Pete está parado há mais minutos do que gostaria na entrada, observando o quarto de visitas e tentando se familiarizar com ele, já que ficou claro que não há chances dele voltar para casa agora. Não quando ele aparentemente sabe demais.

É um quarto espaçoso e sem dúvidas mais confortável do que ele poderia pedir. A cama parece macia, as janelas são grandes o bastante para acender um cigarro sem deixar todo o espaço impregnado e o banheiro é luxuoso. Há um closet menor do outro lado, completamente vazio e cheirando como novo.

Vegas pigarreia.

"Você precisa?" Ele pergunta de novo.

"Não." Pete concede um passo para dentro. Ele olha em volta. "É bonito."

"Certo" O sucessor da Segunda Família passa a mão pelo cabelo. Os machucados nos dedos dele deixam Pete desconfortável. "Os empregados chegam pela manhã então até lá você vai ter que se contentar comigo e Macau. Qualquer coisa que precisar, peça para um de nós."

"Macau está aqui?" Ele apenas não havia dito antes. "Ele está bem? Com a mudança?"

"Pergunte amanhã" Vegas caminha para a porta. "Você está bem?"

Tentando segurar sua própria língua, Pete avança e agarra o pulso dele. Vegas não recua.

"O que aconteceu com a sua mão?" Questiona.

Vegas quase sorri.

"Você é realmente ingênuo." Ele conclui.

"Não me trate como se eu fosse" Pete aperta seu braço. "Eu estou apenas sendo gentil e te dando a chance de me dizer com as suas palavras que você deu uma surra no cara que estava atrás de mim, no barman que tentou me drogar e talvez na mulher que se chama Lin."

Dessa vez ele sorri. É tão bonito, Pete gostaria de saber porque ele não faz mais vezes.

"Durma bem, Pete." Vegas puxa sua mão de volta.

"Vegas." Ele o agarra de novo. É irritante e realmente desconfortável mas Pete faz. Ele continua puxando Vegas de volta. Tudo está uma bagunça. "Você me deixa confuso."

"Não faça isso comigo" Vegas deixa os ombros caírem, inclinando a cabeça para o lado e voltando dois passos para dentro. De perto assim, Pete quase consegue cheirar o pescoço dele. "Foi um dia de merda, Pete."

"Você não tem intenção de conversar comigo."

"Não tenho problemas em falar com você sobre sexo." Vegas coloca, parecendo muito seguro de repente.

"Mas tem em falar como se sente sobre isso." Pete rebate.

Ele se lembra da primeira vez que se beijaram, e Vegas insistiu que fez o que Pete queria que ele fizesse, e no fundo, havia um pouco de verdade das palavras dele. Da segunda, ele o beijou para acalmá-lo, porque Pete estava pronto para acabar com TewJ no chão daquele galpão naquele instante, e mais tarde na cabana, quando Vegas mostrou que as mesmas mãos que o machucaram também podiam dar prazer, Pete sentiu quase como se ele estivesse se desculpando. Sempre com sexo, com toques, nunca com palavras.

"O que você quer que eu diga?" Vegas empurra. "O seu irmão já tentou essa merda comigo e não funcionou. Eu não vou me apaixonar por você enquanto tenta ser meu terapeuta."

"Eu não— Você é repugnante as vezes, sabia?" Ele gostaria de socar o bastardo. "Não me compara ao meu irmão, porra. Não somos parecidos em nada."

"Boca suja." Vegas afasta sua cabeça, embora ele ainda esteja segurando a mão de Pete. "Muita coisa está acontecendo agora, eu só preciso de um tempo para pensar."

Ele está sendo estranhamente gentil e sincero, então Pete não consegue rebater. Vegas parece exausto, ele soa como alguém exausto e que só precisa de algumas horas de sono para descansar. As mãos dele estão sangrando por sua causa, porque ele quis defendê-lo. Pete só pode deixá-lo ter seu tempo.

"Obrigado" Ele acaba dizendo. "Por trocar socos por mim, e tudo mais."

"E tudo mais?" Vegas inclina a cabeça para o lado. "Não pense que eu te trouxe aqui porque gosto de você."

Ele está realmente apenas sendo um pé no saco agora.

"Você gosta de mim." Pete afirma, sorrindo. "Eu sou doce como uma bala de leite." Ele repete as palavras do primeiro filho da Primeira Família.

O olhar que Vegas lhe dá, faz Pete perceber que talvez ele não tenha encarado suas palavras de maneira tão divertida.

"Pervertido!" Pete finalmente o afasta, com o rosto quente. "Apenas vá embora!"

Vegas lhe oferece um sorriso pequeno antes de sair do quarto. Ele fecha a porta em suas costas e quando Pete está sozinho, tudo volta em sua cabeça.

Ele pensa em Pen, em coma no hospital, e depois pensa em papai e seus planos perigosos que, de maneira direta ou não, fizeram seu irmão ser ferido e ele ser perseguido. Logo depois ele pensa em Pym, na expressão transtornada e nas palavras cheias de ciúmes e raiva da última vez em que se falaram.

Então Pete pensa sobre Vegas. Vegas. Ele pensa em como ele pode ser cruel, com palavras e ações, em como ele fez TewJ urinar sobre si mesmo de tanta dor, e em como ele pode ser gentil quando quer. Em como ele fica bonito quando está sorrindo, ou quando seu cabelo sai de ordem e cai sobre seu rosto, em como ele é quente quando toca Pete e como ele pareceu sereno e tranquilo uma noite antes quando adormeceu em seu peito.

Durante o longo banho, Pete percorre seu pescoço com a ponta dos dedos, pressionando em cima das marcas que Vegas havia deixado com força o bastante para cortar um pouco de seu ar. Seu pau acorda no mesmo instante, com uma sensação pecaminosa abaixo do abdômen que o faz querer se aliviar.

Então Pete cede, percorrendo o peito suavemente antes de agarrar sua ereção, fechar os olhos e encontrar apoio com a testa na parede de azulejos frios. Ele movimenta o punho devagar e morde os lábios para não gemer, soltando suspiros de prazer enquanto sua mente excitada o leva de volta para o momento em que ele teve a boca úmida e macia de Vegas chupando seu pau.

Pete pensa no lindo rosto dele, olhando-o debaixo, com as bochechas coradas, cheias de respingos de sangue, os lábios entreabertos e o cabelo bagunçado. Um ponto abaixo de seu abdômen se contrai e ele sente suas bolas pesadas, aumentando o ritmo da não e passando o polegar dolorosamente sobre a glande antes de erguer as costas e gozar contra a parede, chamando o nome de Vegas.





[...]






Pete está com fome. Fazem horas desde a última vez que ele teve uma refeição decente e seu estômago está reclamando alto dentro da barriga.

Embora ele ainda se sinta vergonhosamente fraco e com as pernas instáveis depois de seu momento no banheiro, Pete segue até a porta e sai para o corredor, em busca da cozinha.

É uma casa grande. Possui alguns quartos de visita além do principal e do quarto que Vegas apontou como sendo de Macau. É tudo novo e sofisticado, a iluminação alaranjada que momentaneamente o faz lembrar de seus dias de cativeiro, as paredes do andar de baixo de vidro blindado e o extenso jardim frontal e no fundo que correm para longe de seus olhos.

Ele não teve tempo o bastante para conhecer tudo mas a janela do quarto que agora é seu lhe deu uma boa vista das árvores de tronco comprido e copas largas e da grama verdinha ao redor da residência. Há câmeras em pontos específicos também, ele as notou enquanto Vegas estacionava na garagem, onde havia apenas a sua moto e mais um carro grande.

Quando Pete finalmente acha a cozinha, ele percebe que não é o único com a barriga vazia.

"Ei." Chama em voz baixa, acenando respeitosamente para Macau do outro lado da grande pedra de mármore branco.

Ele está devorando uma tigela de cereais, com fones pendurados no pescoço e um curativo na bochecha que deixa Pete curioso.

"Oh, você" O irmão caçula de Vegas cumprimenta de volta, sorrindo. Ele não parece surpreso com sua presença, embora Pete não o tenha visto uma segunda vez desde que se conheceram. "Sabia que ele ia trazer você."

"O que?" Pete balança as sobrancelhas, sentindo-se envergonhado. Ele não pensou que teria companhia, e as mudas de roupas que recebeu são um pouco curtas demais. A camiseta lhe caiu bem, mas os shorts do pijama não são seu tamanho e espremem sua bunda e coxas conforme Pete se movimenta.

"Meu irmão" Macau enfia mais uma colher cheia na boca. Ele mastiga e depois volta a falar. "Você é namorado dele, não ia te deixar para trás."

Oh, isso.

O rosto de Pete se torna ainda mais quente.

"O que foi isso na bochecha?" Desconversa, enfiando-se atrás do balcão, onde Macau possa enxergá-lo apenas pela metade. Ele tem uns dezesseis anos, talvez tenha se metido em uma briga na escola ou caído durante alguma brincadeira idiota entre meninos de dezesseis anos.

Mas quando os olhos dele vacilam, Pete percebe que não foi uma boa ideia perguntar. De perto assim, a semelhança com o irmão é visível, embora o formato do rosto de Macau lembre mais o próprio pai.

"Não precisa responder." Pete rapidamente diz, percebendo o quão desconfortável Macau se tornou.

"Papai me deu uma surra." Ele empurra a tigela para frente, fugindo dos olhos de Pete.

Parte seu coração. Desde a primeira vez, Macau se mostrou alguém muito doce, e gentil. Embora ele tenha sido criado em uma família mafiosa, ficou claro para Pete que ele não sabia de tudo no instante em que ele o viu e perguntou a Vegas se eles estavam namorando. Ele se lembra desse dia com clareza, a maneira que os olhos do menino brilharam e ele pareceu verdadeiramente feliz, orgulhoso até.

"Eu já acabei." Macau interrompe seus pensamentos, levantando-se. "Você pode comer o que quiser, exceto meu cereal. Eu lutaria com você por ele e não ia ser bonito."

"Eu não ousaria" Pete ergue as mãos. "Vou passar bem longe."

O caçula Theerapanyakul sorri. Ele tem bochechas cheias e elas se tornam ainda maiores quando ele sorri.

"Estou confiando em você." Ele pisca um olho para Pete, coloca os fones de volta ao redor da cabeça e sai cantarolando pelo corredor.

Os passos de Macau se esvaem na escada, e Pete solta a respiração.

"Certo." Ele murmura para si mesmo, indo em direção a geladeira.

A luz o cega momentaneamente, e seus olhos dobram de tamanho com a quantidade de comida dentro. Não há realmente algo que ele gostaria de comer, porque sua mãe era do sul e o que ela costumava cozinhar antes da doença deixá-la fraca demais para ficar de pé era a culinária sulista vinda da família de seus avós maternos. Pete devia imaginar, uma vez que Macau estava comendo cereal ao invés de uma boa tigela de macarrão ou arroz com molho doce e peixe.

Insatisfeito, Pete fecha a geladeira, apenas para encontrar Vegas encostado na pia, olhando-o.

"Looking for something?"

Ele leva três segundos para se recuperar do susto, rangendo os dentes para Vegas. Maldito.

"Não tem comida de verdade?" Pete se arrasta para longe dele, a quentura retornando ao seu rosto. Ele realmente gostaria de um short mais cumprido.

"A geladeira e a dispensa estão cheias." Vegas responde, apertando um interruptor na parede.

Não estava realmente escuro mas agora é bem mais fácil de enxergar. Pete olha em volta, evitando manter seus olhos por muito tempo em Vegas. Ele está vestindo uma camisa branca e moletom, com os pés descalços e o cabelo úmido. Cheira malditamente bem.

"Cheias de porcaria ocidental." Pete resmunga.

"Eu disse" Vegas começa, passando a língua pelos lábios. Pete não quer saber para onde ele está olhando, embora esteja claro que suas pernas, de repente parecem muito atraentes. "Os empregados só chegam pela manhã. Peça o que quiser a eles."

"Está bem." Ele cruza os braços e empurra o lábio para fora, derrotado. "Eu posso sobreviver até de manhã."

Pete está pronto para voltar para o quarto quando a mão de Vegas se fecha atrás de sua nuca. Ele tropeça para frente e depois volta trás, gemendo quando a base de sua coluna esbarra na beirada do balcão de dentro conforme o sucessor da Segunda Família o puxa pelo pescoço.

"Pete, você quer me matar?" Ele murmura a pergunta, os olhos em chamas percorrendo todo o caminho de suas pernas até alcançar seu rosto novamente. "Que porra de roupa é essa?"

O que ele está falando?

"A roupa que você me deu!" Ele defende, abrindo mais as pernas quando Vegas força para se encaixar entre elas. Ele levanta o braço e acaricia sua nuca. "Idiota, isso machuca."

"Se ficou tão curto você podia ter me pedido outra!" Vegas pressiona mais perto, envolvendo as mãos ao redor de suas coxas para puxar Pete para cima. Ele senta sobre o mármore gelado, com Vegas perfeitamente encaixado entre seus joelhos. "Se você não me parar agora, eu não vou te deixar ir."

Novamente, as mãos dele passam por suas coxas, acariciando devagar, apenas as pontas dos dedos brincando com sua sanidade. Pete ergue as costas e solta um suspiro, envolvendo o rosto de Vegas entre suas próprias mãos.

"Eu não quero que pare." Ele sussurra em resposta, carinhosamente movendo seus dedos entre o cabelo úmido dele, puxando Vegas para perto.

A maneira que ele o beija é completamente diferente de todos os outros beijos que já compartilharam. Sempre que seus lábios se encontravam, embora Vegas fosse bom nisso, ele estava sempre se segurando. Ainda que ele tocasse Pete, deslizasse os lábios para seu pescoço e sussurrasse coisas em seu ouvido ele nunca estava dando tudo.

É diferente de agora, quando as mãos de Vegas passeam por seu corpo ele o aperta sem se importar se as marcas vão ficar carimbadas em sua pele, é diferente a maneira que ele doma sua boca, morde seus lábios e domina sua língua. Ele não está se contendo, não está se importando se seus dentes são ríspidos demais sobre os lábios de Pete ou se suas mãos estão puxando muito cabelo.

"Pete, Pete..." Ele geme contra sua boca, afastando-se apenas o suficiente para recuperar o ar, olhos fechados e os dedos firmemente presos em sua nuca. Pete fecha suas pernas com mais força ao redor dele, sentindo-se endurecer outra vez por debaixo da cueca. "Eu preciso..."

A voz dele é somente um fio, baixa é quase inexistente. Deixa Pete ainda mais excitado como Vegas parece frágil agora, embora seus toques duros demonstrem exatamente o contrário.

"O que você precisa?" Ele provoca, deslizando os beijos por todo o maxilar dele até chegar ao pescoço. Vegas balança a cabeça para trás, e Pete morde um pouco abaixo da orelha dele, perto do ombro, antes de continuar, repetindo as mesmas palavras que ele havia ouvido dias atrás. "Implora para mim, e eu vou te dar o que você quer."

O coração de Pete para em sua garganta quando Vegas sorri, de olhos fechados, o aperto se tornando mais firme.

"Você acha que pode me provocar?" Vegas se inclina para sussurrar em seu ouvido. A língua dele percorre sua bochecha até encontrar o lóbulo da orelha. Os olhos de Pete se reviram. Merda. "Responda."

Oh, céus.

"Sim, eu acho." Ele encontra voz para responder.

"Quando eu estiver fodendo toda essa sua arrogância para fora" Ele agarra mais um punhado de cabelo, expondo a garganta de Pete. "Vamos ver se vai continuar sendo tão prepotente."

Ele agarra sua cintura para impulsionar Pete do balcão, trazendo suas pernas ao redor do corpo e segurando por debaixo de suas coxas, mantendo-o em seu colo enquanto caminha em direção as escadas.

Ele beija e morde toda pele livre do pescoço de Vegas até chegarem ao andar de cima, perdendo seus dedos nos fios de cabelo ainda úmido dele. Pete sequer percebe qual quarto ele abriu a porta tão violentamente, atirando-o na cama no mesmo instante.

"Não vai abrir os olhos, Pete?" A voz dele soa tão perto que todo o corpo de Pete se arrepia, seus dedos usando tanta força para apertar a roupa de cama que os nós se tornam brancos.

Só então, ele os abre. Piscando lentamente enquanto observa o quarto de Vegas, antes dele entrar em seu campo de visão. Pete percebe que ele realmente está perto, usando os braços e um dos joelhos como apoio enquanto a outra perna permanece esticada.

Vegas sorri, de lado, com os cabelos castanhos úmidos e cheiro delicioso, se aproximando para beijá-lo. Depois, os lábios dele vão parar em seu pescoço, e ele beija por cima da marca avermelhada que havia feito antes, deixando um resquício de dor para trás. Ainda sim é bom, e Pete deseja que o faça um pouco mais forte, que faça doer um pouco mais.

O pensamento o assusta de repente, embora pareça agradável, e soltando o edredom, Pete usa as duas mãos para segurar os ombros dele.

"Eu não vou fazer nada que você não queira." Vegas parece perceber o vinco de ansiedade entre suas sobrancelhas porque ele suaviza o toque e se afasta um pouco assim que Pete oferece resistência. "Venha por cima."

O corpo de Vegas cede para o lado, e ele guia Pete por cima de seu quadril até que ele esteja devidamente sentado sobre sua ereção. Ele ergue as sobrancelhas, agarrando as pernas de Pete enquanto ele ajeita melhor a posição, confortavelmente sentado sobre o pau duro e um pouco molhado de Vegas. É quando percebe que ele não está usando cueca, todo e maravilhosamente exposto em baixo de seu corpo.

"Você é lindo." Pete sussurra, se inclinando para lamber seus lábios. Geme, quando os dedos de Vegas apertam com mais força sua cintura. Ele é tão, tão bonito que por um momento Pete se perde apenas observando-o. Ele gosta desse Vegas excitado e mandão, dessa versão solta dele que ele diz o quer e não que o mandam. "Quero que você me foda."

E é quase como uma surpresa quando gemido baixo e rouco deixa a garganta dele. Pete se ergue para olhar em seus olhos, sorrindo quando a reação dele deixa claro que Vegas o deseja tanto quanto Pete. Ele segura sua nuca e o beija, enfiando a língua em sua boca e mordendo seus lábios, depois Pete desliza seus lábios pelo queixo e pelo pescoço dele, formando uma marca pouco mais dolorida que a sua.

"Não precisa marcar território" Vegas murmura, enfiando os dedos em seu cabelo e movendo seu rosto mais para baixo.

Ele está tão excitado que dói. Machuca ter o tecido da cueca prendendo sua ereção enquanto pré-semen está vazando e deixando Pete mais molhado do que ele gostaria.

Pete morde o pescoço de Vegas outra vez.

"Cadela" Vegas segura sua nuca empurrando sua cabeça para trás. Ele está se segurando de novo, deixando Pete confortável em tocá-lo ao invés de tocar de volta. Vegas está deixando-o conhecer seu corpo, Pete reconhece isso, antes de mostrar a ele quem verdadeiramente está no controle."Você está se divertindo?"

Pete balança a cabeça, voltando a distribuir beijos por todo o peitoral dele, deslizando a língua por seus mamilos e as linhas definidas do abdômen. Vegas move o quadril para cima o bastante para Pete puxar o moletom para baixo, e sua boca se enche de água quando ele segura pau de Vegas entre os dedos. Ele é realmente grande, e bonito também, torneado e cheio de veias. Pete comeca esfregando a pontinha da língua contra a cabecinha inchada dele, apenas testando sua própria boca.

"Pete..." Vegas murmura, os olhos fechados e as pálpebras tremendo. Pete olha para cima a tempo de vê-lo morder seu lábio, com a cabeça inclinada para trás e as sobrancelhas franzidas. Assim, Pete se abaixa de novo e põe um pouco além da glande na boca. "Porra, babe..."

Vegas gosta de controle mas ele também é sensível a seus toques e não faz questão de esconder, usando as mãos para agarrar sua cabeça e puxar os fios de cabelo enquanto o empurra cada vez mais para baixo. Pete fecha os olhos e aproveita a sensação de tê-lo em sua garganta, mas logo ele volta para cima em busca de ar, respirando fundo enquanto sua mão direita toma o lugar que seus lábios ocupavam, massageando toda a extensão dele úmida de saliva.

"Você vai me foder?" Pete questiona em voz baixa, empurrando o cabelo para fora do rosto. Ele está se tornando impaciente, porque de repente Vegas não está mais levando-o até seu limite e forçando além dele. Ele está respeitando seu tempo e ainda que Pete aprecie, ele está ficando irritado.

"Você não está pronto para eu te foder" Vegas desdenha, erguendo o corpo sobre seus cotovelos. Ele olha para Pete daquele jeito que somente ele poderia olhar, despindo-o com os olhos. "Acha que aguenta?"

Pete inclina a cabeça para o lado, avançando sobre o colo dele que o pau de Vegas esteja posicionado debaixo de sua bunda.

"Você vai ser gentil comigo." Afirma, movendo-se sobre ele lentamente. "Não vai?"

Vegas agarra seus punhos e o empurra para baixo, deixando Pete com as costas no colchão enquanto ele retoma o comando. Suas mãos continuam prendendo os pulsos dele, o rosto perigosamente perto.

"Eu vou ser muito gentil" Garante. "Eu vou ser tão gentil que você só vai abrir a boca para gemer o meu nome e mesmo se me implorar para parar..."

"Eu não vou."

"Pete, Pete..." Ele cantarola, divertido. "Não vá se arrepender."

Ele ergue os braços e deixa Vegas se livrar de sua camisa, logo em seguida ele puxa seus shorts para baixo junto com a boxer, e Pete sequer tem tempo para ficar envergonhado. Sob ele, Vegas observa seu corpo com os olhos famintos.

"Eu podia te marcar todo" Ele divaga com seus próprios pensamentos. "Vira de costas."

Pete demora um pouco para entender o que ele está falando.

"Você me ouviu?" A voz dura de Vegas o atinge como um tapa. "De costas, eu quero comer você."

Ele se vira com facilidade, enterrando metade do rosto no travesseiro enquanto as mãos grandes e firmes de Vegas ajeitam seu quadril mais para o alto, mantendo-o erguido. Pete geme contra seu próprio braço ao sentir o edredom roçando seu pau, dói como um inferno, ele só precisa gozar.

"Mãos para trás." Ao mesmo tempo qje ele comanda, as mãos de Pete estão para trás. Algo macio e mais firme que as próprias mãos de Vegas agarram seus pulsos, prendendo-o. "Queria que você pudesse se ver agora..."

Ele geme vergonhosamente alto quando sua bunda é atingida por um tapa. Queima, mas a sensação logo passa quando ele sente as bochechas serem massageadas, e em um movimento rápido, a língua quente e úmida de Vegas provoca sua entrada.

"Hmm, Vegas" Pete geme outra vez, porque ele não podia imaginar que seria tão bom ser beijado lá. Seus olhos rolam para trás e ele deseja que suas mãos estivessem soltas para empurrar a cabeça dele mais fundo.

A pressão abaixo de seu abdômen se torna insuportável, e Pete quer gritar quando Vegas adiciona um dedo junto com sua língua. A outra mão dele, arranha suas costas, logo depois agarra com força sua bunda, mantendo-o aberto. Inconscientemente e tomado pela necessidade de um orgasmo, ele se esfrega contra o edredom em busca de alívio, gemendo sempre mais alto conforme o dedo em seu traseiro entra e sai, mais rápido e mais fundo.

"Vegas... Por favor" Pete choraminga em algum momento, implorando.

Ele sente falta da língua quando Vegas levanta a cabeça.

"Por favor o quê?" Ele provoca. Embora não possa vê-lo, Pete tem certeza que o bastardo está sorrindo, se divertindo com seu desespero. "Hm? Seja um bom garoto para mim, Pete. Por favor o quê?"

"Me fode" Ele soluça, empurrando seu quadril para trás quando a ponta do dedo de Vegas esbarra contra sua próstata. "Por favor..."

A mão que não está trabalhando em sua bunda alcança o rosto de Pete, afastando o cabelo de sua bochecha carinhosamente.

"Bom garoto, Pet" Vegas murmura. "Deixa eu ver seu rosto, querido."

Ele quase rosna quando Vegas solta seus pulsos e o vira de volta na cama, a entrada de Pete se contrai ao redor de nada, e seu pau expulsa um pouco mais de pré-gozo.

"Pete" O maldito chama, abrindo suas pernas. "Eu não tenho camisinha."

Oh, foda-se, realmente.

"Tudo bem" Pete balança a cabeça. Ele só precisa que Vegas esteja dentro. Ainda que doa como um inferno. Talvez seja a hora de contar para ele que nunca fez isso antes. "Eu nunca..."

"Eu sei" Vegas diz, a palma quente da mão acariciando o joelho de Pete. "Você é tão apertado, Pete. Fodidamente bom."

O sucessor da Segunda Família se inclina quase para fora da cama, Pete abre os olhos quando o calor do corpo dele se afasta e o vê alcançar algo na mesa de cabeceira. Lubrificante.

Certo. Ele está pronto.

Seu coração acelera quando Vegas se encaixa entre suas pernas outra vez, afastando suas coxas e esfregando os dedos lambuzados de lubrificante em sua bunda. Ele testa o primeiro dedo para dentro, depois o segundo e o terceiro. É um pouco desconfortável e dolorido no início mas logo os movimentos o fazem sentir tão bem e tão perto que Pete poderia explodir.

"Não me peça para parar" Vegas murmura contra seu pescoço. Pete ergue a coluna e agarra os ombros dele quando a cabecinha do pau força contra sua entrada. "Bom para caralho."

Ele empurra suas pernas de volta quando instintivamente Pete as fecha ao redor de seu corpo, sufocando um gemido de dor no fundo da garganta. Seus olhos se enchem de lágrimas e porra, queima como um inferno mesmo. A primeira estocada o faz ver estrelas.

"Vegas—" Pete engasga, enfiando suas unhas nas costas dele. "Devagar..."

"Você me implorou" Ao invés disso ele puxa de volta e depois empurra para dentro mais uma vez, forte e rápido. Pete perde o ar. "Aguenta."

Maldito seja.

Ainda é dolorido, claro que sim, e o faz sentir fantástico. Cada pedacinho seu implora de novo para nunca mais deixá-lo sair, para nunca mais deixá-lo ir embora. Euforia pura tomando seus sentidos, adrenalina correndo nas veias enquanto Vegas se move mais rápido, mais fundo, as mãos ao lado de sua cabeça e os olhos dentro dos seus.

Pete segura seus ombros mais uma vez quando Vegas estabelece um ritmo gostoso suficiente para os dois, indo e vindo com força, os sons das bolas dele batendo contra sua bunda, enchendo todo o quarto.

Ele só consegue fechar os olhos quando a cabeça de Vegas tomba para frente e ele coloca o rosto em seu pescoço, colando ainda mais seus corpos enquanto se move.

"Pete" Ele geme, arrastado, rouco, perfeito. "You're mine."

Sentindo-se contrair ao redor da extensão dele, Pete percebe que não vai durar muito, não sendo fodido daquela forma, os gemidos flutuando para fora de seus lábios, com Vegas murmurando meu nome e garantindo com tanta certeza que Pete é dele.

Ele quer ser. Não só por hoje, mas para sempre. Essa é a sensação.

"Meu." Repete.

"Mm- Vegas." Geme, lançando a boca contra a dele, beijando-o forte em uma bagunça de língua, saliva e lábios desesperados. "Tão- Mmm, bom..."

Ele sufoca outro gemido quando o sucessor da Segunda Família agarra sua garganta com uma mão, mantendo a outra como apoio e cortando de repente todo seu ar. Pete revira os olhos, incapaz de respirar, as batidas de seu coração soando como tambores dentro de seus ouvidos, com seu orgasmo rasgando através de seu corpo e esporrando contra sua própria barriga.

Ele está sem forças para virar sozinho mas Vegas o faz, colocando-o de peito para baixo e traseiro para cima outra vez. Sua bunda se torna vazia quando ele sai, recuperando um travesseiro e colocando debaixo de Pete, facilitando a posição. Pete choraminga ao sentir todo o comprimento de Vegas preenchendo-o de novo, batendo contra seu corpo rápido e forte. Ele segura seus quadris e geme seu nome mais de uma vez.

"Pete" Vegas chama, em um fio de voz. "Eu vou gozar."

Por favor.

Ele o segura com mais força enquanto tensiona, um rosnado preso na garganta assim que goza, forte, espirrando dentro de sua bunda como Pete queria, alargando dolosamente contra suas paredes internas.

Pete está tão exausto que ele sequer vê quando Vegas o arrasta para o banheiro para limpá-lo. O sono e o cansaço não permitem que ele dure mais que alguns minutos. Antes de apagar, Pete sente os braços de Vegas ao redor de seu corpo, ele o puxa para perto e beija seus lábios suavemente.

Assim, confortável, fodido e dolorido, Pete finalmente dorme.




[...]



Misericórdia, meus dedos doem de tanto escrever hahaha

Espero que tenham gostado desse rs

Até a próxima! 💗

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