A Corte de Estrelas Congelada...

By Isa_Dare

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Selene Edur é uma Grã-Feérica da Corte Invernal, que desde o nascimento de seu irmão mais novo, teve de apren... More

Apresentando Os Personagens
•Parte Um•
•1- Inferno no Inverno•
꧁2- Is It a Bad Idea?꧂
꧁3- Is The Best Choice꧂
꧁4- Goodbye Winter Court꧂
꧁5- Hello Night Court꧂
꧁6- Striptease꧂
꧁7- Partnership Bond꧂
꧁8- Surprise꧂
꧁9-I do not know...꧂
꧁10-Let The Fun Begin꧂
꧁11- Rita's꧂
꧁12- Rita's part.2 ꧂
꧁13- My Dear Moon ꧂
꧁ 14- Coffe꧂
꧁15-Kisses Like Cream ꧂
꧁ 16- I Like That ꧂
꧁ 17- I Don't Like That꧂
꧁18- That's My Boy ꧂
꧁19- A Deer Emerges From The Shadows ꧂
꧁20-My Heart Broke ꧂
꧁21- The Couple of the Year꧂
꧁22- She Is My Life ꧂
꧁23- Things Are Starting To Go Bad ꧂
꧁24- I Was So Stupid꧂
꧁25- The First Drop of Blood ꧂
꧁26- The Baby is Coming ꧂
꧁ Especial de Dia das Mães꧂
꧁27- The Last Drop of Blood꧂
꧁ 28- She Will Be Fine꧂
꧁29- She's back ꧂
꧁30- Storms and Beginnings ꧂
꧁31-A Court of Dreams ꧂
꧁ 32-Love And Pianos ꧂
꧁33- Problems And Pianos ꧂
꧁34- I Love You ꧂
꧁35- She's in Control ꧂
꧁36- Welcome To The Family꧂
꧁ Parte Dois꧂
꧁Playlist ꧂
꧁37- Adhara ꧂
꧁38- Adhara Pt.2 ꧂
꧁ 39- Adhara Pt.3꧂
꧁ 40- Lest's Go Home꧂
꧁ 41-The Past Hurts ꧂
꧁ 42-Dirty Mind꧂
꧁44- dresses and babies꧂
꧁45- quiet the ass꧂
• 46- Star Fall Part. 1•
•46- Star Fall Part 2•
•47- congratulations mommy!•
•48- the crossover•
•49- Problems?•
•50- chess•
•Família Edur•
•51- congratulations daddy!•
•52- Hi grandfather! •
•53-broken hearts•
•54-what is fuck?•
•55-that's it•
•56-drooling family•
•57-fire in the flower•
•58-problems•
•59- goodbye •
•60- welcome twins!•
•61-Winter Solstice•
•62- Winter Solstice Pt.2•

꧁43- Welcome Catrin!꧂

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By Isa_Dare

Pov's Lynae

Depois dessa noite, eu só conseguia concluir ainda mais: as mulheres da minha família são todas guerreiras.

Um dia eu espero ser metade do que elas todas são.

- Ai, esse doeu.- minha mãe reclamou se sentando no sofá da sala, assim que chegamos.

- Está chutando?- meu pai perguntou já se sentando ao seu lado e colando a mão sobre a barriga inchada de minha mãe. Nana e eu corremos para sentir também.

- Uhum. Aqui ó.- ela indicou e nós três colocamos nossas mãos sobre o lugar indicado. Senti leves chutes, talvez socos.

Sorrimos.

- Hoje, pela manhã, você consultou com Madja mamãe?- Nair perguntou, ainda olhando para a barriga de nossa mãe.

Agora que estava grávida, Feyre se recusava a deixar minha mãe sozinha na Casa do Vento, então minha mãe revezava em descer para a Casa do Rio, para ficar com Feyre e Gwyn ou as duas subiam para nossa Casa.

- Sim querida!

- Algo com que devemos nos preocupar ou o bebê continua bem?- meu pai sempre preocupado.

- Está ótimo! Estão ótimos, na verdade. Madja confirmou as suspeitas, são gêmeos!- ela falou com tanta naturalidade ao mesmo passo que eu, minha irmã e meu pai arregalamos os olhos em sua direção.

Eu só esperava que os bebês não tivessem uma personalidade parecida com a minha, do contrário, minha mãe teria um trabalho dobrado para impedi-los de se jogarem da varanda.

- Ai caralho! Dois?! Certeza Ness?!

- Certeza Cassian! Parabéns papai, agora em dose quádrupla!- ela puxou o pescoço dele o beijou.

- Amo você Ness.- ele puxou ela mais para perto.

Eu e Nair nos olhamos de soslaio, parece que eles estavam esquecendo que estávamos ali.

- Ainda tem vinho na adega daqui de baixo? Vamos comemorar de um jeito tradicional!- falei e eles se desvencilharam.

- Deve ter umas três garrafas ainda.- meu pai respondeu.

- Golpe baixo!- mamãe falou indignada.- Vocês sabem que não posso beber no momento!

- Não tenho culpa se a senhora é alcoólatra e está de "resguardo" do álcool! Quem mandou abrir as pernas?!

Nair riu.

- Eu te acompanho no suco, mamãe!

E em um instante uma garrafa de vinho, uma de suco de laranja e quatro taças surgiram à mesa de centro.

Nos servimos e eu me acomodei em um dos sofás, dividindo-o com Nana. Minha mãe se acomodou, deitada entre as pernas de meu pai, que tinha uma mão na taça e a outra na barriga da parceira.

- E aquele macho com quem estava saindo, Lily? Deu em algo?- meu pai perguntou.

- Não... Na semana em que fomos até Corte Estival, saí com ele um dia antes. O cara é broxa! E de qualquer maneira, não era muito agradável não.

Nair gargalhou.

- Você tem um péssimo gosto pra escolher machos! Quantos você já pegou que são broxa?

- Vai se catar garota!- dei um peteleco na orelha pontuda dela.

- Se eu pudesse, te levava pra balada e te ajudava a achar uns gatinhos que prestem!- mamãe piscou para mim.

Meu pai riu.

Os dois sempre foram tranquilos em relação a meus casos. Desde que tinha 15 anos e dei meu primeiro beijo e meu pai foi o primeiro a saber. Ele quase engasgou com o mingau, mais pelo menos não quis estrangular o garoto como quando eu perdi a virgindade dois anos depois.

Minha mãe teve que trancar ele numa despensa ou haveriam tentativas de homicídio. E o pobre da criatura não teria chances de se defender.

Hoje em dia eu reclamo com ele, de todos os machos que pego. Em sua maioria illyrianos, para desestressar depois dos treinos e grão-feéricos bêbados em banheiros de balada.

Apenas pelo prazer. Nunca com intenção de ter algo a mais.

- Aham, ia. Ia sair carregada de lá.

Ela gargalhou alto e meu pai olhou fascinado para ela. Ele sempre a olha como se visse o maior dos tesouros na sua frente e tenho certeza que se ele visse tanto ouro, não olharia para ele como olha para minha mãe.

Eles são, talvez, uma meta de vida para mim. O relacionamento deles. Ambos conheceram o pior lado um do outro e mesmo assim não se afastaram.

Quero ser como eles quando crescer.

Pov's Pólux

- E você Pólux, vê se para de falar que essa criança vai nascer antes da Queda das Estrelas. Pôr que se acontecer, eu quero você, do meu lado, segurando minha mão.

Meu pai riu fechado a porta de casa atrás de si.

- Fique quieto garoto, não é uma experiência muito boa não.

Mamãe olhou feio para ele.

- Você também. Colocou essa coisa dentro de mim e vai estar lá quando sair.

- As suas ordens e vontades, patroa.- prestou continência a minha mãe.

Ela sacudiu a cabeça em aprovação enquanto se sentava no sofá com certa dificuldade, corri para ajudá-la.

- Conseguiu mais informações sobre os portais?- minha mãe perguntou enquanto me puxava para que eu deitasse a cabeça em seu colo.

Céus como eu amo isso!

Meu pai se sentou em outro sofá. Antes ele se sentava ao lado de minha mãe e eu me esticava sobre os dois, mais os anos colaboraram para que eu ocupasse um sofá daqueles sozinho, porém, não me importava em ficar com as pernas para fora do móvel se isso significasse ganhar carinho de minha mãe.

- Não muito... Só algumas movimentações diferentes nessas regiões e alguns boatos de feéricos mudando de personalidade após presenciarem uma abertura desses portais.

- Daqui a duas semanas iremos até uma vila na Corte Estival, onde esses relatos são mais frequentes.

Ela suspirou enquanto enrolava uma mexa de meu cabelo em seus dedos.

- O que foi?- meu pai questionou, arqueando as sobrancelhas para ela.

- Nada...- mamãe ainda desviava o olhar dele.

- Gwyn...- ele insistiu.

- Mãe...- insisti junto.

Ela desviou o olhar dos próprios dedos para meus olhos e depois olhou para meu pai.

- Vocês estão passando muito tempo fora, eu sinto falta de vocês aqui. E não é a mesma coisa do que passar os dias com Nestha. Não que sejam ruins, mas... Eu sinto falta de nós três. Antes eu até podia acompanhar vocês em missões, mas agora...

- Ô mãe...- falei me sentando ao seu lado e passando um braço por seus ombros.

- Gwyn... Por que não disse? Eu posso diminuir a carga de trabalho, passar mais tempo aqui com você, até não ir trabalhar em alguns dias. Sabe que eu adoro te ouvir contar sobre as histórias que está lendo, as fofocas que você descobre com as meninas, até decidir qual a cartela de cores do quarto do bebê e extremamente melhor do que trabalhar.- meu pai havia se esgueirado até ficar sentado a frente dos joelhos de minha mãe.

Ela sorriu. E passou o olhar entre eu e ele.

- Amo tanto vocês dois... Três!- ela corrigiu e uma lágrima solitária escorregou por sua bochecha.- Cruzes! Eu estou chorando tanto nos últimos meses. Odeio isso.

Nós rimos.

- Eu estava pensando, que acha de fazermos aquelas trufas de cereja, mamãe?

- Eu adoraria!- seu sorriso logo se transformou em uma careta.- Se sua irmã deixar...

- Não me diga que vai nascer!- sorri tanto quanto malicioso diante da possível, eminente vitória daquela aposta.

- Não!- ela esbravejou.- Só está se mexendo bastante e isso me dá dor nas costas.- ela se levantou e se curvou levemente para trás, se alongando, tentando amenizar um pouco da dor.

- Por que não sobe e descansa um pouco? Posso fazer os docinhos e levar para você quando estiverem prontos!

- Se não se incomodar em fazer sozinho...

- Eu aprendi com a melhor! Não vou botar fogo na cozinha, não sou Hakon. E a senhora está carregando o equivalente a uma melancia, não deve ser confortável ficar muito tempo em pé.

Ela gargalhou.

- Deveria ter prendido uma melancia em vocês dois, para saberem como me sinto!

- Eu passo!- eu e meu pai falamos ao mesmo tempo.

Fazia mais ou menos uma hora que eu havia terminado as trufas e as deixado sobre a bancada para "descansar". Minha mãe estava mais inquieta do que o normal, andando para cima e para baixo, alternando entre o quarto e a sala a cada cinco minutos.

E isso estava deixando meu pai louco, principalmente quando ela tinha que descer as escadas, ele se preocupava, talvez, excessivamente com ela, que insistia que a deixasse em paz.

Até que ela invocou que queria comer abacate com açúcar e canela. O problema é que estávamos fora da época da fruta , mas meu pai saiu em busca de, milagrosamente, encontrar pelo menos um em algum lugar de Velaris.

E novamente estava minha mãe, levantando do sofá, para mais uma vez subir aquela escadas e desce-las daqui a cinco minutos, reclamando de dores nas costas.

- Puta que pariu! Pólux!- ela gritou.

Corri a seu encontro e a encontrei na metade das escadas, se segurando no corredor e um líquido escorria de suas pernas.

- Há! Eu disse que ia nascer antes da Queda das Estrelas!

- Eu não creio nisso!- ela resmungou.- Pare de ficar olhando e me ajude a descer esses degraus!

- Não prefere ir até o quarto?- perguntei enquanto segurava seu braço por trás.

- Só me leve para um lugar onde eu possa deitar!

Passei uma mão pelas pernas de minha mãe e a ergui em meu colo, subindo rapidamente as escadas. Os gemidos de dor dela se intensificaram.

- Eu vou procurar o papai!- dei um rápido beijo na testa dela e sai correndo pela casa até a porta da frente.

Para a sorte de todos nós, meu pai já estava voltando, e surpreendentemente, carregava alguns abacates. Não fazia onde ele havia conseguido aquilo.

Assim que me viu na porta da frente, com cara de quem tinha visto um fantasma, correu apresado.

- É Gwyn?- perguntou entrando e colocando as frutas em cima de uma mesa encostada a parede.

- Do nada a bolsa estourou enquanto ela subia as escadas!

- Eu sabia que logo ia acontecer, ela estava muito mais agitada do que o normal.

Ele subiu as escadas, pulando três degraus por vez.

Mamãe estava deitada na cama, mas havia afastado as pernas e apertava as cobertas, seus dentes estavam cerrados, suor começava a brotar em sua testa quando ela soltou um grito.

Meu pai sentou ao seu lado e a puxou um pouco mais para cima, ela encostou a cabeça em seu ombro e agarrou a mão dele quando o mesmo estendeu.

- Vai nascer agora!- ela disse enquanto tomava fôlego e fazia mais força.

- Vá chamar Madja, Pólux!- meu pai falou não tirando os olhos de sua parceira.

- Não!- minha mãe gritou antes que eu pudesse sair do quarto.- Vai nascer agora, não dá tempo!

Eu e meu pai trocando olhares e eu soube o que ele quis dizer.

Ele se desvencilhou dela e assumi seu lugar enquanto ele ia até a beirada da cama para ver o quão avançada estava a situação.

Assim que mamãe segurou minha mão, eu entendi por que meu pai dissera que a experiência não era uma das melhores, com certeza ficaria roxa.

Afastei algumas mechas dos longos cabelos cor de fogo, como os meus, que grudavam em sua testa e bochecha por conta do suor.

- Se eu não estiver errado, tenho certeza que isso é o topo da cabecinha do bebê!- o pai exclamou olhando entre as pernas dela.

Eu não sei quanto tempo passou e estava me lixando para isso, pois a única coisa que queria fazer era poder alivia a dor que minha mãe estava sentindo.

- Mais um pouco Gwyn! Por favor, aguenta mais um pouco!- meu pediu a ela, olhando para o rosto visivelmente cansado dela.

Dei um beijo em sua têmpora.

- Você consegue mamãe.

Ela apertou ainda mais minha mão e a apertei um pouco também quando ela fez sua força final. Seu corpo se arqueou sobre a cama antes de desabar ofegante, e meu pai erguer um corpinho ensanguentado com pequenas asinhas nas costas.

Uma menina. Catrin.

Ele virou o bebê de barriga para baixo e apertou- lhe um pouco as costas, minha irmãzinha resmungou antes de chorar.

Meu pai estendeu a pequena para minha mãe, que chorava e ria, com os braços estendidos na direção da filha.

Tomei o impulso de olhar para o relógio e marcar a hora de seu nascimento e caralho! Tinha se passado apenas meia hora desde que a bolsa estourou nas escadas!

Pelo visto eu não fui o único apressado para nascer!

.

.

.

Oi sumidos!

Tia Isa voltando com mais capítulos para vcs!!

Eu só consigo pensar em o quanto a baby Catrin é fofa!!!!

Vou ver se consigo postar amis um cap hj a noite, e espero que vcs tenham gostado!!

Beijus da tia Isa!!!

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