Suíte 220 - A Obsessão do CEO

By PatriciaRossiAutora

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Sofia Shaffer é minha obsessão! Eu sei que ela é uma funcionaria do meu escritório e isso deixa tudo muito co... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15

Capítulo 5

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By PatriciaRossiAutora

Olá, beninas e beninos!!! Como demorei um tempo para postar, aí vai um capítulo bem longo para vocês! 

Sobre a demora, eu preciso explicar alguns pontos. Andei sim sem inspiração por uma série de razões. Nem compensa ficar enumerando essas aqui. Também tenho tido pouco tempo. Mas, prometo que tentarei ser mais constante. 


Brandon

Quando chego ao estacionamento do meu prédio, assim que faço a curva para entrar numa das minhas vagas, vislumbro Lee Ann. Freio o carro bruscamente. Praguejo um xingamento. Eu consegui evitar essa mulher por dias! Ela também está proibida de estar ali! Como entrou é um mistério!

Sem outra saída, termino de colocar o carro em seu lugar e salto para enfrentar aquela tormenta:

— O que você pensa que está fazendo, barrando a promoção de Nixon? — ataca, sem preâmbulos. Ela não me surpreende mais.

— Fala da promoção que ele tentou se dar? — não me detenho, seguindo a passos duros para o elevador, com ela em meu encalço, tento dificuldades de me acompanhar, por conta de seus saltos muito altos. — Ele achou mesmo que eu deixaria isso acontecer?

— Você sabe que Nixon precisa daquela grana! Ele tem uma família para cuidar!

Logicamente que a mulher usaria aquela carta! Paro imediatamente e a encaro:

— Você sabe muito bem que a garotinha dele é a única razão por que seu filho ainda tem um emprego num dos meus escritórios! Ela não é culpada por ter o pai e a mãe que tem! Se não fosse pela pequena, ele estaria na rua há muito tempo!

— Pois muito bem! Ela precisa dessa grana!

Lee Ann está tentando apelar, mas, se engana se pensa que vai conseguir mais de mim! Eu sei tudo o que acontece com a pequena Hannah; Eu cuido para que ela esteja sempre bem, mesmo a distância. Já pago um salário acima da média para o lixo do meu meio irmão, para que não lhe falte nada e me asseguro de que o sujeito e a louca de sua mulher não torrem tudo. Dessa forma, sei que não está realmente precisando daquela promoção. Só quer mais dinheiro e status. Mas não vai conseguir isso às minhas custas!

— Eu sei que está tudo bem com Hannah, na medida do possível, levando em consideração os pais que tem! Então, não tente usar essa carta comigo! E eu nunca, em sã consciência, permitiria que um sujeito como Nixon, sem qualquer formação, ocupasse uma posição tão alta na minha empresa! — volto a me encaminhar para os elevadores.

— Então aumente a merda do salário dele! E aproveite e aumente a minha mesada também! Não seja mesquinho!

Eu paro novamente e a encaro de verdade, nessa noite. Lee Ann é uma mulher exagerada. Sem educação. Se veste com vulgaridade. Está sempre com um cigarro atado a um de seus dedos e sempre me encara de cima, mesmo tendo baixa estatura. Os cabelos tão loiros que estão quase brancos. Às vezes acho que me olha mesmo com nojo. Confesso. Tenho vergonha de ser filho dessa mulher.

— Não vou aumentar porcaria nenhuma! — digo entredentes. — Eu já faço muito em sustentar vocês dois!

— Eu quero viajar com Leanna! O que você me dá não cobre os custos...

— O que eu te dou, dá para viajar o mundo!

Ela dá uma gargalhada alta:

— Só se for no seu mundo!

— Você devia ser grata por eu ainda te sustentar!

— Você deve sua vida a mim! — logicamente que usaria aquilo também!

— Lee Ann, você está se tornando repetitiva! — meu tom é calmo e eu sei que isso a irrita. — Será a idade? — Eu tenho de atacar, por que sei que ela também odeia que cite aquilo.

— Escute aqui, seu filho da puta!

Fecho meus olhos por um instante. Eu também sabia que ela baixaria seu nível muito rapidamente. Como eu disse, Lee Ann Vargas não me surpreende mais.

— Você se acha o fodão superior só por que está sentado em uma montanha de dinheiro! E acha que está fazendo caridade para mim!

Voltei a caminhar e ela segue no meu encalço, gritando suas sandices:

— Você se esquece que eu poderia ter dado fim a sua vida miserável se quisesse! Então, não aja como se não me devesse nada, seu cretino!

Paro abruptamente, surpreendendo-a e a encaro de cima, já que sou mais alto que ela, mesmo com seus quinze centímetros de salto:

— E eu não devo nada mesmo! — ela conseguiu me deixar exaltado. — Se devo algo, é somente ao meu avô, que me tirou das suas garras, antes que o pior acontecesse! Então guarde o seu discurso de merda só para você! E, juro! Se continuar me perseguindo, eu vou tirar a sua mesada e quero ver como é que vai viver!

A mulher explode, me xingando a plenos pulmões. No entanto, sigo meu caminho até alcançar o elevador. Algumas cabeças curiosas se voltam para observá-la, mas, ela lhes dirige seus insultos também. Chocados, esses se afastam.

Bufo um riso, já dentro do aparelho. Eu costumava me chocar também, há alguns anos atrás, quando ela me procurou. Lee Ann ainda consegue me atingir algumas vezes, mas, me chocar? Não mais.

Tenho pena da minha meia irmã, Leanna, que ainda vive com aquela mulher! Já tentei convencê-la de sair daquela casa, disse que cuidaria dela... Mas, ela tem ainda algum sentimento louco que não consigo entender por nossa progenitora e se recusa a sair de seu lado. Uma vez me disse que temia que a mulher se entregasse ao vício novamente, se se afastasse... Juro que é incompreensível que não tenha sido afetada por Nixon e por Lee Ann. É uma garota doce, que sonha em ser médica. E vou ajudá-la a realizar esse sonho.

Eu não era mais que um bebê, quando meu avô descobriu minha existência. Lee Ann, uma viciada de merda que me deixava sozinho para fazer programa a troco de drogas. Eu nem mesmo tinha um nome!

Quando Aaron soube de mim e de como eu vivia, já era viúvo e seu único filho tinha sumido no mundo. Não foi difícil conseguir minha guarda, mesmo sendo um homem de posses humildes. Ele salvou minha vida de tantas formas! Graças a ele sou o homem que sou hoje. Se eu seguisse vivendo com aquela mulher... provavelmente não teria sobrevivido por muito tempo.

Não que ela tenha tentado lutar contra o pedido de guarda de meu avô. Primeiro tentou me vender a ele, mas, quando viu que não lhe arrancaria dinheiro algum, deixou que me levasse sem qualquer resistência. E não me procurou, enquanto eu crescia. Assim como meu pai também não apareceu mais. Eu ainda o procuro, até para dar um desfecho em toda essa história e para atender um último pedido de meu avô.

Então, quando me tornei um conhecido empresário no meio tecnológico e comecei a me destacar nas mídias, Lee Ann reapareceu e não fez qualquer cerimônia em me pedir dinheiro.

Eu sabia que ela seria problema, caso eu me negasse, então, apenas dou uma gorda mesada para que me deixe em paz... mas, nem mesmo isso é suficiente.

Por Deus! Ainda bem que dali há algumas horas, terei a doce e tentadora Sofia em meus braços, para me livrar de toda a tensão que aquela mulher me trouxe!

Sofia

Algumas horas depois, muito nervosa, bato suavemente na porta da suíte 220, usando meu mais novo vestido, um batom leve, somente para realçar meus lábios, cabelos muito bem escovados, saltos e meu perfume favorito. A noite está agradável, então não uso casaco.

A forma como Brandon se detém e me examina inteira, em apreciação, me faz ter certeza de que a pequena loucura de ter comprado o vestido valeu à pena.

— Uau! — exclama baixinho, com voz grave. — Você está linda!

Eu já disse. Não me acho exatamente feia. Porém, o jeito que ele fala comigo, o jeito que me olha... Como se estivesse diante da mais bela mulher do mundo... Isso faz com que me sinta, ao mesmo tempo, acanhada e segura de mim. É complexo.

Era aquele tipo de reação que eu esperava da primeira vez em que entrei naquele quarto, penso com satisfação. Ao que parece, ele aprendeu.

Ele está de banho recém tomado. Os cabelos ainda estão úmidos, penteados para trás, mas alguns fios rebeldes lhe caem pela testa, deixando-o com aparência sexy e despojada. Cheira a sabonete, loção pós barba e um perfume amadeirado. Tem um jeans claro pendendo de seus quadris, uma camisa branca solta, com as mangas arregaçadas. Como sempre, está de tirar o fôlego!

Tomando-me pela mão, Brandon me leva para a sala de estar:

— Eu pedi aquele vinho que você gostou da última vez.

— Obrigada. Talvez mais tarde...

— Por que parece que há uma razão por trás disso? — ele me sonda, assim que paramos diante do sofá.

Diabos, o homem é perspicaz. Comprimo os lábios, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha e explico, um tanto sem jeito:

— É que eu estava muito nervosa naquela noite, então usei o álcool para relaxar um pouco. — Ele tem esse poder sobre mim. Acabo falando demais e nem noto.

— Não está nervosa agora? — sorri de lado, chega mais perto, deslizando as mãos pelos meus braços, me provocando arrepios.

— Bastante. — levanto meus olhos de forma preguiçosa, me detendo em sua boca por alguns instantes — Mas hoje... eu quero aproveitar cada segundo... — termino num sussurro, abaixando minha cabeça, tímida.

— Bom... — ele segura meu queixo e me faz o encarar de novo. — Nesse caso, — agora está enlaçando minha cintura fina, puxando-me mais para si, afastando os cabelos do meu pescoço, os lábios bem perto do meu ouvido, quando conclui — acho que eu devo me empenhar mais essa noite...

— Você se saiu muito bem da última vez. — cruzo os braços atrás da nuca dele, absorvendo seu cheiro e ainda não acreditando que estamos falando da performance sexual dele tão casualmente.

— Você também. E me deixou com gosto de quero mais. Tanto que eu pretendia uma só noite e aqui estou para uma segunda rodada... — Brandon mordisca meu lóbulo e em seguida segura meu rosto entre as mãos e toma meus lábios, provando-os com volúpia.

A língua sedosa me invade, me provocando. Fico nas pontas dos pés, me entregando completamente. Sinto o gosto do vinho e a maciez de sua boca. Uma mistura de pura combustão. Ele muda a posição de sua cabeça e agora exige minha língua, sugando-a. Muda a posição de novo e me invade novamente. Ficamos nessa troca por um tempo, até estarmos ofegantes.

Brandon envolve minha cintura, tira meus pés do chão e nos encaminha para o quarto, sem nunca deixar de me beijar.

Mas, para minha surpresa, quando chegamos ao outro cômodo, ele me solta e vai se acomodar numa poltrona. Eu o encaro, completamente confusa:

— Eu quero que você se dispa para mim, doce Sofia... — diz, cruzando as longas pernas.

Meus olhos se arregalam, o ar fica parado nos meus pulmões e um riso nervoso me escapa dos lábios:

— Ah, não! Por favor! Eu não posso! Eu não sou capaz! — sei que estou corando violentamente.

Ele descruza as longas pernas, apoia os cotovelos nos joelhos e me encara:

— Faça por mim. — me pede, suavemente. — Não tem de se sentir tímida ou insegura comigo... Não percebe o quanto me fascina?

A voz dele tem o poder de me desarmar. E quando fala comigo naquele tom e me olha como agora... eu sei que faria tudo o que me pedisse.

Eu mordo os lábios e baixo o olhar por um instante. Então deslizo os dedos por uma das alças do vestido e volto a encará-lo:

— Como... o que eu faço? — sei que estou soando como uma maldita virgem, mostrando toda minha vulnerabilidade, mas algo me diz que ele não vai me julgar por isso.

Brandon

Um sorriso de canto surge em meus lábios. Santo Deus, ela realmente beira a inocência e isso me deixa louco!

— Não precisa muito, benzinho. Só tire suas roupas. Bem devagar. — eu a incentivo, esfregando minhas mãos, num gesto lento. — Eu só quero apreciar o show...

Sei que devo estar encarando-a como um grande predador... Santo Deus, é meio como me sinto. Um animal faminto por ela, louco para devorá-la. Só espero não assustá-la com isso. Eu mesmo não estou me conhecendo no meio de tudo isso!

Timidamente, ela abre o zíper do vestido e então vai fazendo com uma alça deslize por seu ombro. Ela tem uma pele alva e macia. Estou salivando por sentir seu sabor... Meus olhos seguem seu delicado e trêmulo dedo... estarei forçando-a demais? Bom, se eu sentir que ela está em seu limite, eu vou ajudá-la.

Agora o vestido está descendo por suas curvas suaves, exibindo um sutiã sem alças, adornado por rendas, o ventre chato e então uma calcinha sumária, conjunto da peça de cima.

Sofia Shaffer tem um corpo mignon que me deixa louco! Já estou duro, ansioso para fodê-la! Costumo enjoar fácil de mulheres... Espero que com ela seja da mesma forma. Espero que, depois dessa noite, eu pense com menos frequência nela. Que o desejo que sinto se acalme e eu possa voltar a minha normalidade. A me dedicar exclusivamente ao meu trabalho. Que eu não mais me distraía quando ela circula pelo escritório. Preciso do meu foco de volta.

Sofia jogou o vestido de lado e agora suas mãos inseguras então pousadas no fecho traseiro do sutiã. Ela está hesitante:

— Prossiga, Sofia... — eu a estimulo, minha voz baixa e grave. — Eu quero te ver nua! Totalmente nua!

Mordendo seu lábio inferior, ela se livra da peça, os seios pequenos de mamilos escuros surgindo. Eu engulo. Preciso deles em minha boca!

— Venha até aqui, Sofia! — peço num tom autoritário.

Ela caminha a passos rápidos, parecendo ansiosa por terminar o show que impus à ela.

Quando ela se aproxima, abro minhas pernas e a acomodo entre meus joelhos. Corro minhas mãos por seus braços, então suas curvas, suas pernas, até chegar nos saltos que ainda usa. Sofia deposita as mãos sobre meus ombros, enquanto a ajudo a descalça-los, sem tirar meus olhos dos dela.

Agora os seios perfeitos estão bem na altura da minha boca. Eu umedeço meus lábios e tomo um bico, sem aviso. Ela se assusta, gemendo baixinho, enquanto sugo e brinco com o mamilo enrijecido. Então provo o outro e meus dedos se infiltram nas laterais da calcinha, deslizando-a por suas pernas torneadas.

Eu brinco com um biquinho, observando as reações dela, enquanto minha mão agora corre pelo sexo já umido dela. Sofia arfa, os lábios separados, os dedos apertados em meus ombros.

Eu retiro minha mão de entre as pernas dela, cuspo nos dedos e vou separar os lábios sedosos da vagina dela. Eu mergulho um dedo. Fundo e o giro. Ela solta uma exclamação alta. Porra, eu amo esse som!

— Você gosta disso, Sofia?

Ela meneia a cabeça, os cabelos caindo em torno de sua face:

— Você quer mais?

Voltando a morder os lábios, volta a menear a cabeça, afirmativamente.

Eu adiciono mais um dedos ao outro e meto fundo novamente. Ela fica nas pontas dos pés, as mãos ainda mais apertadas em meus ombros.

Volto a meter e as pernas delas estremecem. Eu enlaço seu quadril, mantendo-a no lugar e cravo meus dentes na cintura dela, enquanto meto repetidamente, girando os dedos uma vez ou outra:

— Santo Deus! Você está pingando, Sofia!

— Brandon! — é o gemido de agonia dela. — Eu não aguento mais!

— Então goze para mim! Deixe vir, Sofia!

Eu sinto quando seu sexo se aperta em torno dos meus dedos e ela geme alto, estremecendo vioelntamente. Sorrio. Desconfio que ela nunca gozou tão duro antes. E gosto da ideia de que tenha acontecido comigo essa sua primeira vez...

Sofia

Eu ainda não me recuperei do impacto do que ele acabou de fazer comigo e sou quase arrastada para a cama. Brandon me deixa atravessada sobre os lençóis e ocupa-se em despir-se. Seus olhos fixos aos meus, carregados de promessas de luxúria. Estou ofegante, assistindo ao show. Eu nunca pensei que sexo poderia ser assim. Tão, tão bom! Tive uma amostra da vez anterior em que estivemos juntos. Mas desconfio que ainda há muito para descobrir e algo me diz que o homem certo para isso é o que está diante de mim, vestindo um preservativo e se aproximando como se pronto para me devorar.

Apoiada sobre os cotovelos, mordo o lábio, segundos antes que Brandon cobre um beijo possessivo, exigente, enquanto separa minhas pernas e se acomoda entre elas. Automaticamente o enlaço pelos quadris, pronta para recebê-lo. Ele vem devagar, centímetro a centímetro, deixando que eu me acostume com seu volume delicioso.

— Santo Deus! Você é tão apertada e eu tenho de me controlar para não te foder com força! — suas mãos vão para minhas nádegas, me erguendo mais ao seu encontro. — E isso é tudo o que quero nesse momento! Te foder com força! — os dentes se cravam no meu pescoço, quando os movimentos dele começam a se acelerar.

Não posso conter meus gemidos. Eles simplesmente escapam naturalmente do fundo da minha garganta a cada estocada. Meus dedos se emaranham nos cabelos bagunçados, enquanto sinto o torpor de momentos atrás se insinuar por cada milímetro do meu corpo. E que sensação maravilhosa!

Estou me preparando para a próxima explosão quando ele sai bruscamente de dentro de mim. Confusa, tento enxergá-lo entre as brumas do desejo inflamado que me toma. No entanto, eu não tenho muito tempo para raciocinar. Brandon segura minhas pernas, então meu quadril e me faz virar de costas. Surpresa, ofegante e como o rosto colado ao lençol branco, eu sinto sussurrar em meu ouvido:

— Eu acho que você vai gostar disso, Sofia... — ele me promete.

Logo ele ergue meu quadril, me deixando completamente exposta para seus olhos. Não tenho tempo para conjecturar sobre a situação, por que logo sou invadida de novo e novas sensações imediatamente me tomam, a ponto de me deixar sem ar. Acho que estou próxima de alcançar o Nirvana! Assim, tão rápido!

As mãos de Brandon seguram firmemente minha cintura, enquanto mete ritmicamente. Cada movimento me tira um pouco da consciência e estou muito na beirada. Sei que não vou durar muito, mas quero prolongar esse momento o máximo possível. E é nesse momento em que me dou conta de que descobri uma das minhas posições sexuais preferidas.

Os sons guturais dele que me chegam aos ouvidos me deixam ainda mais louca! Sei que ele também está perto.

Quando o gozo me toma, eu fico imóvel por um instante. Então sou sacudida por espasmo e em seguida meu corpo e alma parecem se desligar por um momento. É como alcançar o paraíso...

Brandon me segue, urrando sua libertação. Sinto seu peito se colar às minhas costas, enquanto ele tenta recuperar o fôlego. Ele balbucia algo, mas eu não entendo. Deposita alguns beijos ao longo da minha coluna e então se afasta rumo ao banheiro. Eu caio, quase que instantaneamente num sono profundo.

Ando tão exausta mentalmente, que, aquelas foram as duas únicas noite em que dormi de fato bem. Provavelmente por que consegui me sentir completamente relaxada. Não quero nem imaginar o que ele pode pensar de mim! Do que sei, são os homens que teem essa tendência de apagar após o sexo. Não faço ideia se ele chegou a se deitar do seu lado por um tempo. Ou se se lavou e partiu.

Dessa forma, lá estou eu, despertando sozinha na cama com o sol já brilhando na janela. Me espreguiço longamente, sorrindo ao notar como estou dolorida. São dores vindas da pegada dele e eu amo isso!

Suspiro e me estiro entre os lençóis, fitando o teto. Nós nem sequer conversamos após o sexo. Nem sei se faremos isso de novo. Também não sei se seguirei sendo ignorada no trabalho. A frustração logo chega. Resolvo que de nada adianta ficar ali me martirizando.Me levanto e vou tomar um longo banho. Quando desligo o chuveiro, tenho a impressão de ouvir barulhos vindos da sala de estar. Um pouco assustada, visto um roupão e me encaminho para lá, com cautela. Pode ser a camareira que veio arrumar o quarto, pensando que esse já está vazio...

Mas, fico boquiaberta ao dar com Brandon Reeves ajeitando uma farta mesa de café da manhã:

— O senhor, ainda por aqui?

Ele para o que faz e me encara com cenho franzido:

— Senhor? — seu tom é de recriminação. — Eu achei que tinha dito que nesse quarto você deve me chamar pelo meu nome.

— Ah... desculpe-me. É a força do hábito. Mas, estou surpresa que ainda esteja aqui.

— Eu pensei que podíamos tomar o café da manhã juntos. Tudo bem para você?

— Claro! É uma ótima ideia!

— Então venha, sente-se. — pede, puxando a cadeira para mim. — Eu não sei do que você gosta, então, pedi um pouco de tudo.

— Está perfeito!

Ele se acomoda frente a mim e se serve de uma fumegante xícara de café. Não acredito na cena. Estou dividindo uma mesa de desjejum com um homem poderoso como esse! Parece até mais surreal do que saber que fiz sexo com ele!

De repente Brandon ri, me tirando do meu devaneio:

— Você está me encarando! — acusa — Achei que estava tudo bem dividirmos o café.

— E está! — me apresso em dizer — É só que estou um pouco confusa...

— Com o que?

— Com o fato de você ter me procurado novamente. Vinha agindo como se eu não existisse... — digo com cuidado, temendo estar invadindo o espaço dele.

Brandon bufa um riso de escárnio, detendo a xícara de café a milímetros da boca:

— Como você pode achar isso? — seu tom é cheio de significados.

— Eu não pude evitar. Você me ignora, sequer olha para mim... — alfineto, dando de ombros, provando um bolinho e estudando a reação dele.

Ele sorve um gole de seu café calmamente, então deposita a xícara sobre a mesa e me encara:

— Eu fazia isso para te proteger. Principalmente dos comentários maldosos. Se me vissem olhando para você, depois do que nós fizemos, qualquer um saberia imediatamente no que eu estava pensando. Acredite, não foi fácil para mim!

Eu coro e baixo o olhar, sem conseguir conter um sorriso:

— Será que eu posso ver as suas unhas?

A pergunta repentina me deixa intrigada. Mas estendo as mãos para ele, um tanto sem jeito, por que elas não estão esmaltadas e vão curtas:

— Desculpe pela aparência... É que não tenho tido muito tempo para a manicure... — a grande verdade é que não sobra dinheiro para tal luxo já há um bom tempo e eu sou um desastre com habilidades manuais. Mesmo sendo a simplicidade de esmaltar minhas próprias unhas.

Brandon pega minhas pequenas mãos entre as suas, as analisa com um sorriso misterioso e então as solta, depois de uma leve carícia:

— Agora sou eu quem está intrigado... — diz tão baixinho que tenho de me esforçar para ouvir.

— Por que?

Ele então me observa com um sorriso de lado, o olhar preguiçoso, enquanto solta simplesmente:

— Como unhas tão pequenas podem ter feito o estrago que fizeram nas minhas costas, da última vez?

Arregalo meus olhos, fico rubra e quase derrubo o bolinho que trago nas mãos. Como ele solta uma daquelas, sem qualquer pudor? Rio nervosamente e fito meu colo, muito sem jeito:

— Oh, Deus... desculpe-me... Eu não imaginava... Juro não foi intencional...

Ele ri baixinho, sem se abalar com meu estado:

— Eu sei que não foi intencional, Sofia. E não se martirize, por que eu gostei de ter as suas marcas no meu corpo. Elas me lembram a razão delas estarem ali. Você, gemendo meu nome, enquanto eu a possuía. — termina, encarando-me de forma ardente.

Não consigo tirar meus olhos dos dele, enquanto ele diz aquelas palavras. E é incrível. Fizemos sexo há poucas horas e bastou uma frase, um olhar e já me sinto molhada de novo, pronta para ele.

De certa forma, fico frustrada quando ele ri de novo, de modo perversamente sexy e baixa seu olhar para a mesa, voltando a tomar seu café. Minha vontade é de pular sobre ele e exigir mais uma rodada da promessa sensual em seus olhos, mas, me contenho. Não quero que ele pense que sou uma ninfa.

Instantes depois, hesitante, o estudo, mordendo o lábio. Então, crio coragem:

— Eu posso te pedir algo?

— Você pode me pedir o que quiser, Sofia.

A resposta dele, firme, sem qualquer hesitação, juntamente com a forma como diz meu nome, me fez prender o ar por alguns segundos. O jeito como aquele homem faz com que me sinta especial.... é muito bom!

— Eu gostaria que aceitasse o dinheiro que depositou na minha conta de volta.

Ele franze o cenho:

— Você não o usou?

— Não. — respondo com veemência. — Não mexi em nenhum centavo.

— Mas eu sei que você está com problemas financeiros. Aquela quantia resolveria todos eles e ainda te sobraria um bom tanto.

— Sim, você está certo. Só que aquela soma não me pertence.

— Logicamente que te pertence! Nós fizemos um acordo...

— Eu nunca disse que aceitava aquele acordo.

— Bom, eu achei que nem era preciso, uma vez que você veio e passou a noite comigo.

— Eu não sabia ao certo por que tinha vindo, no entanto, no final, eu estava aqui. Mas, nunca foi pelo que eu ia ganhar. Foi por que... bem, eu acho que não é nenhum segredo. Você me atrai. E foi só por isso que eu passei a noite com você.

— Eu não sei o que dizer. A verdade é que eu pretendia fazer um depósito semelhante, por essa noite...

Me coloco de pé rapidamente, gesticulando nervosamente com as mãos:

— Por favor, não o faça! Eu vou me sentir muito mal se o fizer.

Inquieto, Brandon também se coloca de pé. Corre uma mão pela nuca, muito incomodado. Então, volta-se para mim, seu tom baixinho, denso:

— Você me agrada muito, Sofia. E espero não parecer muito frio, mas, eu só estou procurando por sexo. Eu não quero nem mesmo qualquer envolvimento pessoal.

E lá se foi toda a forma como ele havia feito com que eu me sentisse especial, minutos antes...

— Não tenho tempo para essas complicações. — meneia a cabeça, em negação, como se para reafirmar suas palavras — E se você não aceitar que eu pague... Eu temo que as coisas fiquem um pouco confusas.

As palavras dele me cortam como faca muito afiada. O mínimo de esperança de que algo diferente possa existir entre nós se esvai diante de mim.

Tentando esconder minha frustração, comprimo os lábios e aperto forte o encosto da cadeira. Assim não será possível que ele note o tremor em minhas mãos:

— Senhor Reeves, eu não sou uma garota de programa. — faço um esforço sobre-humano para manter a voz firme, com medo que ela falhe — E se o senhor insistir em pagar... para estar comigo, eu vou me sentir sendo uma. Dessa forma, para que não haja um mal entendido, é melhor que... paremos por aqui.

E, antes que as lágrimas caiam diante dele, volto para o quarto e me visto rapidamente. Preciso sair desse lugar com urgência!

Brandon Reeves escolheu bem as palavras para usar. Porém, no final, tudo significa uma coisa. Ele quer uma garota de programa de luxo, a qual está disposto a pagar muito bem pela transa. Talvez esse seja o sonho de muitas mulheres nos dias atuais. Porém, não é o meu. Mesmo aquela podendo ser a solução para todos os meus problemas, nunca me submeteria. Minha mãe me ensinou bem o valor da dignidade. Compreendo que ele não está a fim de se envolver. A verdade é que eu também não sei se quero, depois de meu último e desastroso relacionamento, de onde saí machucada, abandonada e cheia de dívidas que não me deixam dormir ou mesmo viver em paz.

"Eu não quero nem mesmo qualquer envolvimento pessoal..." Está bem claro. Sexo, apenas sexo. Ele não quer ouvir sobre o meu dia, não quer nem mesmo ser meu amigo. Não deseja ser visto publicamente comigo. Logicamente! Eu nem mesmo me encaixo no seu meio social!

De repente, sinto vontade de me estapear. Tudo aquilo é parte de um relacionamento. Ah, como estou sendo idiota, fantasiando sobre algo que ele havia deixado bem claro!

Quando retorno para a sala, Brandon segue no mesmo lugar que o deixei. O olhar fixo em nenhum ponto específico, pensativo...

Se ele disser só uma palavra...

Enrolo um pouco, conferindo a bolsa. Mas, o silêncio persiste. Mal disfarçando um suspiro, eu rompo o clima pesado:

— Como posso devolver o dinheiro?

Brandon então levanta seus olhos. Me examina por um instante, enche o peito e me responde:

— Eu lhe envio meus dados.

E é isso. Deixo o quarto sentindo o vazio me seguir... E ele não me impede de partir.

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Início: 16/09/23 Término: ?