Enviado Pelo Cupido

Por SergioJuniorr

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Dream Cast e Playlist 🎶❤️
Prêmios e contest
Capitulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Agradecimentos ❤️
Trilogia Cupido❤️

Capitulo 01

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Por SergioJuniorr

Dia dos namorados!

Mais um dia dos namorados, o dia do amor, o dia dos apaixonados, o dia em que todos os casais, os " pombinhos " apaixonados celebram com o parceiro ou parceira.

O dia em que o amor é exaltado por todos. O dia em que os romances são os filmes mais comentados. Os cinemas ficam lotados. Os restaurantes sem espaço para reservas, o Parque da cidade também e as crianças nas escolas fazem cartões para os seus pais. Que fofo!

E bom, eu, Nessa, estava me arrumando para ir a escola. Terminei de pentear o meu cabelo e passei o meu perfume.

Hoje, o dia de são valentim prometia, eu ia assistir os meus romances favoritos na Netflix e ler um pouco também. Diferente das minhas amigas que iriam sair com os namorados, eu preferia ficar em casa. Não só por não ter namorado, mas também, por gostar do meu cobertor e sofá quentinho.

Entretanto, eu iria sair um pouco para descontrair e aproveitar, pretendo visitar o museu do amor da cidade e ver os casais na rua. O amor, romance, paixão, eu sinto que vivo por isso, eu sinto-me feliz com histórias de amor marcantes, eu leio romance desde pequena, não tinha dinheiro para comprar livros, então lia nas aplicações de leitura gratuita, eu acho que a minha mãe não ia comprar-me um romance aos dez anos.

Desci as escadas até o rés-do-chão e entrei na cozinha. O cheiro de Bacon e ovos pairou por todo o local, apenas soltei um sorriso e sentei-me a mesa, a minha mãe finalmente olhou para mim, tirando a sua concentração da fritadeira.

— Oi Nessa, bom dia. — Minha mãe cumprimentou-me ajeitando o seu avental branco com flores rosas e roxas. A minha mãe é totalmente parecida comigo, ruiva de olhos azuis, o rosto fino e os labios rosados. A quem diga que sou igual a ela na adolescencia.

— Bom dia, mãe. — Cumprimentei-a mostrando um sorriso. — Feliz dia de são valentim.

— Oh, obrigada Nessa, para ti também. — Ela voltou a concentrar-se na fritadeira e eu olhei as horas no meu celular.

eram exatamente seis e
trinta da manhã, deslizei o ecrã de bloqueio e entrei na aplicação das mensagens.

Ruth, já foste a escola? — Mandei para a minha amiga e vizinha.

— Bom dia, meu amor. — Meu padrasto cumprimentou a minha mãe entrando na cozinha, aproximou-se dela e a beijou. — Feliz dia de são valentim.

— Obrigada, meu amor. - Minha mãe beijou-o mais uma vez e tirou o bacon da fritadeira.

— Feliz dia de são Valentim para ti também, minha filhota. — Leandro me abraçou e beijou a minha bochecha.

— Obrigada, pai. - Respondi, beijando a bochecha dele.

Leandro, casou-se com a minha mãe quando eu tinha um ano e oito meses de idade, o meu pai morreu quando minha mãe ainda estava gravida e Leandro tem sido o meu paizinho desde que era pequena.

As pessoas descobriam que ele não era meu pai biologico, por ele ser negro, mas para mim, ele era sim, podia não ter o sangue dele nas minhas veias, mas eu amava ele como se fosse o meu pai de verdade.

— O teu namorado não mandou-te flores? — Ele questionou gargalhando e eu também gargalhei.

— Pai, assim você me deixa totalmente envergonhada. —Redargui e meu pai sorriu, tirando uma fatia de pão do pacote.

— Não tenha vergonha de nos apresentar o teu namorado. — Minha mãe falou deixando o prato com bacon e ovo na minha frente. — Coma.

— Mas eu não tenho namorado. — Contestei cortando o bacon.

— Mas um dia terá, e o malandrinho, terá que falar com o Leandro aqui primeiro. — Meu pai zombou e eu apenas sorri.

— Quando tiver, eu apresento-vos.

Continuei a comer e quando terminei deixei a louça suja na pia.

Lavei as minhas mãos e despedi-me dos meus pais.

— Eu vou levar-te a escola. — Meu pai ofereceu-se e mesmo que eu negasse ele iria levar-me a mesma.

— Está bem, pai. — Ele sorriu e foi ao seu quarto buscar as chaves do carro, saí de casa e esperei por ele encostada na porta do carro.

Já era notorio os carros alegoricos decorados com flores e balões em forma de corações e as decorações de amor nas casas e postes, os casais passando de mãos dadas e beijos por ali e acolá.

— Nessa, o que foi? — Meu pai questionou e eu forcei um sorriso voltando a terra firme.

— Nada, pai. — respondi e entrei no carro. Meu pai ligou o mesmo e conduziu até a escola.

pelo caminho até lá pude ver os casais novamente. Era tudo que eu também queria viver um dia. Uma paixão, encontrar alguém que me amasse e que eu pudesse chamar de meu: namorado, parceiro, amante.

— Nessa! -— Meu pai resmungou, tirando-me do transe. — O que foi filha? Está tudo bem?

— Está tudo bem sim, não é nada pai. — Respondi nervosa e ele revirou os olhos.

— Eu já te disse que não sou como a tua mãe. — Meu pai ponderou e eu gargalhei. Estacionou o carro em frente a escola.

— Ah, não pai, adeus. — Saí do carro e ele riu. — Até mais logo.

—Até Ness.

Meu pai acenou uma última vez e saiu do local.

Olhei para escola, toda ela decorada com cartas penduradas no portão, um enorme balão de cupido em cima da escola e flores por todos os cantos, sorri e entrei no pátio escolar, creio que as salas também estejam decoradas.

Caminhei até o hall de entrada e mostrei o meu cartão de estudante a senhorita Margot.

— Bom dia senhora Margot, feliz são Valentim. — Desejei e ela sorriu.

— Muito obrigada, Nessa. — eu também sorri e caminhei até o corredor dos cacifos.

Abri o meu e deixei os meus livros menos importante para hoje dentro dele e a minha mochila.

Ajeitei a minha camisa branca de uniforme e segui o meu caminho até a sala de química com o meu jaleco na mão e o oculos de proteção.

Bati a porta e o professor mandou-me entrar.

— Nessa, pontual como sempre, feliz dia de são Valentim. — o professor Mark falou e eu assenti.

— Obrigada, professor. — Dirigi-me ao meu lugar e sentei-me na minha carteira, no meio entre a Ruth e a Dani.

— Nessa, pontual como sempre. — Zombou a Ruth e eu gargalhei baixinho.

— Sim, a aula ainda nem começou. — Falei e elas entreolharam-se com sorrisos marotos.

— Meninas, o professor Mark tem dezoito anos sim, mas ele não gosta de mim e também não pode acontecer isso. — Ponderei e elas riram.

— Bom, deixando isso de lado, eu e o Carter vamos ao cinema hoje. — Ruth falou.

— O Nick vai levar-me para jantar no restaurante do seu pai. — Dani comentou. — Podes ir comigo, Nessa.

— Não. — Contestei. — Eu vou ficar a assistir filmes e ler romances, curtem os vossos namorados a vontade.

— Ah, Nessa. — Ruth falou e o professor fez um "shiu" para a mesma.

— O que estão a comentar ai atrás? Pretendem partilhar com o resto da turma? Nessa. — O professor questionou e todos olharam para mim.

— Não, desculpa professor. — Pedi envergonhada e ele retomou a sua aula.

Entrei na biblioteca em busca de classicos do romance, entrei no corredor dos romances e procurei por titulos cativantes, mas um certo nome chamou-me a atenção: pedir ao são valentim.

Tirei o de lá e folheei em busca da sinopse, mas simplesmente havia uma coisa escrita na primeira pagina e na última: quem olhar para mim, será eternamente apaixonado por mim, peço a ti são valentim, que me ajudes a encontrar o amor da vida. — Pronunciei em voz alta e de seguida devolvi o livro no local onde eu tirara.

Olhei para frente e os meus olhos encontraram os de um rapaz, as suas irís iguais a minha, azuis, a sua pele branca como a neve e os seus labios avermelhados, ele sorriu e acenou para mim, senti-me trémula e acenei novamente para ele. Ele aproximou-se lentamente até mim e parou bem na minha frente.

— Feliz dia de são Valentim. — O rapaz desejou e beijou o topo da minha mão. — Eu sou Lucca.

— Obrigada e eu sou a Nessa. — falei tímida.

— Oh, Nessa, que nome lindo, vemo-nos por aí.

Ele falou e eu rapidamente sai do corredor, peguei o meu cartão de estudante com a senhora da biblioteca e procurei as meninas pela escola toda.

— Ruth! — Gritei, quando consegui enxergar os seus longos fios de cabelo loiro.

— Nessa? O que se passa? — Ela perguntou.

Parei na sua frente e repousei a minha mão no meu peito, sentindo-o subir e descer freneticamente.

— Aconteceu uma coisa estranha. — Redargui e ela olhou para mim confusa.

— Onde e como?

— Na biblioteca, eu retirei um livro estranho e eu falei as palavras escritas na primeira página, que diziam que quem olhasse para mim iría apaixonar-se imediatamente e um rapaz bonito logo olhou para mim quando eu devolvi o livro na prateleira, ele aproximou-se de mim, beijou a minha mão, desejou um feliz são valentim. — Repliquei sem pausa e ela olhou para mim com um ar de quem estava a tentar processar tudo.

— Então, tu estás a dizer que encantaste um rapaz gato na biblioteca da escola? — Ruth questionou e eu apenas fiquei pensativa.

Encantei? ? Não, não pode ser real, é só um livro Nessa.

— Não, esquece, é tudo brincadeira. — Contestei tentando faze-la tirar isso da sua cabeça.

— Ai Nessa, eu quase acreditei. — Ruth riu e eu também gargalhei nervosa.

Escutei o som de notificações do meu celular e rapidamente tirei o meu celular do bolso da calça de uniforme preta.

> Pai: filha já cheguei.

> Nessa: está bem pai.

— Ruth, tenho que ir, o meu pai já chegou, vamos falar. — Minha amiga assentiu e eu saí do local, desci as escadas e saí da escola.

Caminhei até o portão e pude ver o carro do meu pai estacionado bem na frente.

— Boa tarde, filha. — Meu pai cumprimentou-me logo que entrei no carro.

— Boa tarde, pai. — Cumprimentei ele e olhei pelo vidro do carro a escola uma última vez no dia.

Mas meus olhos novamente encontraram os deles, o Lucca, ele acenou para mim e eu apenas olhei para frente rapidamente.

O meu pai conduziu numa velocidade razoável e em poucos minutos chegamos a casa. Desci do carro e adentrei na mesma, subi as escadas até o meu quarto e troquei de roupa, vesti uma calça longa verde, camisola rosa e levei o meu cobertor. saí do quarto e voltei ao rés-do-chão, entrei na sala e liguei a minha televisão.

— Filha! — Minha mãe gritou entrando na sala juntamente com o meu pai. — Vais assistir um filme?

— Sim, mas não será Titanic. — Redargui e minha mãe olhou para o meu pai e juntamente olharam para mim com a famosa " cara de cachorrinho " , mas dessa vez eu não cairia nesse velho truque, eles simplesmente assistiam esse filme todos dia dos namorados, e faziam a mesma coisa: chorar, beijar, abraçar e insultar personagens do filme e disso eu fartei-me.

— Será para todos os garotos.

— Está bem. — Minha mãe respondeu e eles sentaram no sofá, minha mãe no lado esquerdo e o meu pai no direito.

Revirei os olhos e coloquei o filme a reproduzir.

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