Sasuke estava dormindo, parecendo tão adorável como poderia ser. Tobirama não conseguia parar de fazer carinho no filhote. Ele era o pai de Sasuke. Esta pequena criatura perfeita que confiava nele e o amava tão verdadeiramente, agora era seu filho também aos olhos da lei.
Tobirama acariciou a bochecha de Sasuke, sorrindo quando o filhote sorriu em seu sono, reagindo ao toque dele. O orgulho primal e a enorme necessidade de proteger Sasuke sempre estiveram presentes desde a primeira vez em que ele viu o filhote. Tobirama não era capaz de imaginar sua vida sem ele ou Izuna depois daquela primeira noite.
Naquela época o alfa se sentia como se estivesse completamente louco, mas não conseguiu se afastar do filhote e de sua linda mama.
Tobirama silenciosamente se afastou e desceu as escadas. Izuna estava no banho e o alfa estava ouvindo para ver se ele precisaria de alguma ajuda. Com trinta e quatro semanas, Izuna estava bastante redondo e grande. Tobirama mal podia esperar para ver seu filhote chegar. Ele já havia reformado o quarto que ficava ao lado do de Sasuke, tentando mantê-lo neutro pois eles não sabiam o sexo de Itachi, o que só aumentava a empolgação de Tobirama. O alfa ficou bastante orgulhoso do resultado da reforma. Izuna tinha salpicado seu rosto com beijos enquanto dizia que ele amou tudo. Tobirama tinha ficado radiante e estufado o peito, o que fez o ômega bufar para ele.
O alfa moveu a mesa de café, pegou um cobertor e o colocou no chão da sala. Ele jogou um monte de travesseiros e almofadas em cima, arrumando o cenário como se fosse uma cama, antes de sair acendendo algumas velas, iluminando a sala com um brilho alaranjado quente e suave.
A comida chinesa tinha chegado antes de ele colocar Sasuke na cama, e felizmente, ainda sem o conhecimento de Izuna. Tobirama queria ter certeza de que a surpresa fosse perfeita. O alfa certificou-se de pedir todos os favoritos do ômega. Ele tirou toda a comida que pediu das sacolas e arrumou tudo ali para que o ômega pudesse comer o quanto quisesse. Tobirama não era fã de comida chinesa, mas Izuna amava, e tudo isso era para ele.
"Tobirama?" O alfa girou em seu próprio eixo para encontrar seu lindo companheiro de pé ali, com seus chinelos cor de rosa e um vestido de dormir rosa bebê que chegava até o meio de suas coxas, ele estava completamente adorável.
Os cabelos escuros de Izuna ainda estavam úmidos e Tobirama mordeu o lábio inferior. O ômega era simplesmente deslumbrante e encantador. O alfa não conseguia impedir que seus olhos vagassem por cada centímetro dele.
"Hey, querido." Tobirama sorriu e viu quando Izuna olhou ao redor da sala, um pequeno sorriso se formando em seu rosto bonito antes de olhar de volta para ele.
"O que é tudo isso?" O ômega perguntou, vindo em direção até onde Tobirama estava, sobre o cobertor.
Tobirama sorriu e ajudou o ômega a se sentar e ficar confortável entre os muitos travesseiros, certificando-se de que ele tinha as costas bem apoiadas no sofá. Os olhos de Izuna estavam arregalados e famintos enquanto ele olhava toda a comida deliciosa espalhada diante dele.
"Bem, eu queria mais uma noite de encontro, mas eu não queria que você fizesse muito esforço, então eu pensei que uma noite romântica em casa com suas comidas favoritas e algumas velas funcionariam." Tobirama explicou, ficando confortável ao lado de seu companheiro quando eles começaram a examinar toda a comida.
Izuna sorriu para ele e o puxou para beijar o alfa profundamente.
"Está perfeito, eu amei. Obrigado." Tobirama sorriu e Izuna se inclinou para descansar a maior parte de seu corpo contra ele. O ômega estava feliz, ele se sentia seguro e realizado com seu alfa.
Izuna continuou pegando porções dos muitos pratos diferentes quando viu o que parecia ser uma garrafa de champanhe. Ele estava prestes a questionar quando o alfa já o viu olhando para a bebida com desconfiança.
"É champanhe sem álcool, então é cidra de maçã, praticamente..." Tobirama explicou, entregando uma taça para Izuna enquanto ele segurava a sua.
Izuna sorriu, seu nariz se enrugou e Tobirama não pôde deixar de beijá-lo, apaixonada e amorosamente. Eles se afastaram lentamente, ainda dando pequenos selinhos um no outro, e compartilhando sorrisos de adoração.
"Oh! Você pediu bolinhos de cordeiro! Você tem que experimentar um, por favor!" O ômega pediu, segurando um pedaço próximo a boca de Tobirama. O grande alfa deu uma mordida, observando como um momento simples como aquele estava fazendo seu companheiro tão feliz, por apenas estar fazendo o que ele queria. O coração de Tobirama inchou. Ele vivia por aquele sorriso.
"Então?" Izuna perguntou curioso, os olhos largos e brilhantes, assistindo Tobirama mastigar o pequeno pedaço de comida.
"Não é ruim." Tobirama admitiu, amando o olhar feliz que enfeitava o rosto de Izuna.
"Yay! Ok, eu sei que você não gosta muito de pato, mas por favor, tente isso?" O ômega disse, pegando um pedaço do pato crocante. Ele o levou até os lábios de Tobirama e o alfa não pôde dizer não. Tobirama deu uma mordida e ficou surpreso com a qualidade da carne. Ele ouviu algumas pessoas falarem que parecia borracha e ele estava esperando por isso. Mas era realmente bom.
Izuna fez Tobirama experimentar um pouco de tudo enquanto comia avidamente a maior parte da comida. Enquanto se deliciava com um pedaço de frango laranja, ele observou seu alfa comer um pouco do arroz frito com camarão e porco. Tobirama pediu todos os seus favoritos. Tobirama não era grande fã de comida chinesa, mas o alfa tinha prestado atenção ao que Izuna sempre pedia. O alfa geralmente pedia mexicana quando Izuna pedia chinês. Izuna não se agradava muito de comida mexicana, então esse gesto de Tobirama significava muito mais para ele.
O alfa se virou para olhar para ele ao sentir que estava sendo observado e sorriu antes de se inclinar para mais perto dele. Tobirama acariciou o rosto do ômega e seu coração aumentou de tamanho dentro do peito quando Izuna se inclinou para seu toque. O medo de seu ômega nunca mais desejar seu toque de novo havia estado muito vivo e bastante real há apenas algumas semanas atrás, e Tobirama se lembrava da promessa que tinha feito a si mesmo. Nunca mais ele falharia com essa linda criatura que estava na frente dele.
O alfa pegou a pasta que ele havia deixado no sofá e entregou ao ômega. Izuna arqueou uma sobrancelha para ele, mas pegou a pasta e a abriu.
"Pelo Estado de Nova York e pela Excelentíssima Juíza Alfa Pamela Barnes, a partir do processo de adoção e guarda total de Sasuke Uchiha, decreta que este é um certificado oficial de adoção para certificar que Sasuke Uchiha foi legalmente adotado e agora pertence a matilha Senju, pelo pai Tobirama Senju. Assim, o menor terá todos os direitos e privilégios como um de seus filhotes." Izuna leu com a voz embargada pelas emoções que o dominavam enquanto lágrimas escorriam de seus olhos.
Tobirama era oficialmente o pai de Sasuke.
Tobirama estava radiante enquanto Izuna lia a documentação. "Gadreel Greenwood vai ficar na cadeia por um longo tempo, Izu. Ele estava envolvido em coisas horríveis, ele nunca vai sair de lá. Sasuke nunca terá que saber sobre ele, se você não quiser que ele saiba, é claro." Aqueles brilhantes olhos ónix estavam olhando para ele cheios de tantas emoções que Tobirama não conseguia decifrá-los.
Tobirama havia prometido a ele que faria qualquer coisa para manter Sasuke seguro, e ele fez. Izuna não tinha ideia do que mais o pai biológico de seu filhote havia feito para Tobirama ser capaz de colocá-lo na cadeia pelo resto de seus dias, mas o ômega descobriu que não se importava. Tobirama cumpriu sua promessa e manteve ele e Sasuke a salvo. Todo o corpo de Izuna estava zumbindo de felicidade. Ele puxou o Alfa para mais perto e o beijou avidamente, fazendo seu companheiro rosnar no beijo enquanto ele suspirava em resposta.
"Eu te amo!" Izuna sussurrou contra os lábios de Tobirama enquanto acariciava os cabelos suaves da nuca do alfa.
Tobirama o aninhou em seus braços, sua garganta apertada de tantas emoções. Ele estava desesperadamente esperando para ouvir o ômega dizer aquelas palavras novamente, tanto que até então ele não tinha percebido o quanto ele dolorosamente precisava disso. Seu coração estava praticamente saltando em seu peito quando um suspiro de alegria escapou de seus lábios, soando como um filhote ferido que tinha acabado de receber um gesto de carinho e afeto pela primeira vez em sua vida. O alfa enterrou seu rosto contra o pescoço de ômega, o abraçando enquanto algumas lágrimas escaparam dos olhos dele.
Izuna abraçou seu companheiro com força e disse a ele novamente.
"Eu te amo, Tobirama!"
"Eu te amo muito, Izu..." Quando Tobirama olhou de volta para ele, lágrimas estavam escorrendo por seu rosto e Izuna o beijou. Lentamente, eles se afastaram, seus olhares fixos um no outro cheios de amor e adoração.
"Eu hum, eu queria saber se você gostaria de usar isso de novo?" Tobirama perguntou, trazendo o colar de diamantes e safira que o alfa tinha lhe dado quando ele perguntou se Izuna gostaria de ser seu companheiro.
Izuna soluçou, ele achava que tinha perdido o colar. Ele havia procurado por todo lugar. O ômega assentiu rapidamente e Tobirama pôs em seu pescoço.
"Eu o encontrei na sua cama quando você estava no hospital. Eu o guardei, e carreguei comigo todos os dias. Eu precisava ter uma parte de você sempre comigo, eu hum... eu não tenho certeza do porquê, mas eu não podia evitar." O alfa tentou explicar.
O ômega envolveu seu pescoço e o puxou para um beijo quente. Tobirama gentilmente começou a se inclinar sobre o ômega, que agora estava de volta contra os muitos travesseiros.
O beijo logo tornou-se faminto e profundo. Tobirama estava mapeando cada centímetro da boca de Izuna. Suas mãos estavam tocando e tateando cada parte do belo ômega abaixo dele. Seu polegar começou a provocar um de seus mamilos muito sensíveis sobre a camisola, ganhando gemidos ofegantes de Izuna enquanto Tobirama lambia e chupava seu pescoço.
Tobirama estava se afogando no cheiro enlouquecedor do ômega. Ele rosnou contra o ouvido de Izuna quando o ômega começou a acariciar a sua virilha. Izuna choramingou quando sentiu o pênis de Tobirama endurecer em seu jeans.
O alfa deslizou uma mão até a coxa de Izuna, gemendo quando percebeu que o ômega não estava usando calcinha. Izuna gemeu contra o pescoço de Tobirama enquanto o alfa traçava seus dedos sobre o pau duro do ômega antes de movê-los para baixo e esfregar dois dedos sobre sua entrada úmida.
"Tão molhado, Izu." Tobirama ofegou antes de tomar os lábios de Izuna, chupando seu lábio inferior enquanto ele provocava o ômega, circulando seus dedos agora encharcados pela sua lubrificação natural.
Izuna abriu as pernas e gemeu com as carícias de Tobirama. Ele passou as mãos pelos ombros e costas do alfa, as unhas curtas subindo e descendo por toda a extensão dos músculos.
"Roupas demais." Izuna ofegou. Ele estava jorrando lubrificação natural e sua entrada estava pulsando. Os toques de Tobirama faziam espasmos e calafrios percorrerem toda a extensão de sua espinha.
Tobirama se afastou rapidamente, tirou a camisa verde escura que usava, e logo atacou os lábios de Izuna novamente. O ômega passou os braços em volta de seu pescoço, seus dedos brincando com os cabelos curtos e claros do alfa.
Uma NECESSIDADE desesperadora de ter seu alfa dentro dele tomou conta de Izuna. Ele queria seu companheiro, a marca de mordida em seu pescoço formigava e ele queria que Tobirama afundasse seus dentes nele novamente. Ele se sentia quente e frenético quando os dedos de Tobirama começaram a provocar sua entrada novamente. Ele gemeu alto e devasso enquanto Tobirama deslizou um dedo até o primeiro nó em seu calor apertado. Não era o suficiente, ele torceu os quadris da melhor forma que podia enquanto o alfa lambia e beijava seu pescoço e ombros.
O ômega rosnou frustrado e empurrou o alfa. E então o pânico logo instalou-se naqueles olhos vermelhos acobreados.
"Eu sinto Muito! Eu não deveria-" Tobirama começou a se desculpar, com medo de ter empurrado os limites de seu ômega para longe demais.
Izuna o ignorou; seu corpo estava exigindo ser tomado e o desejo estava fazendo seu lobo enlouquecer.
"Me ajude!" O ômega ordenou e o alfa fez o que ele lhe pediu com rapidez e cuidado.
"Izu-" Tobirama começou novamente quando a culpa o tomou mais uma vez.
Izuna foi até ele e começou a desabotoar o jeans de Tobirama, e em seguida mordeu levemente a mandíbula do alfa. O cérebro de Tobirama entrou em curto circuito e ele rosnou, agarrando o rosto do ômega e o beijou avidamente, arrancando gemidos de seu companheiro quando sentiu seus jeans e boxers sendo empurrados para baixo.
"Eu preciso de você dentro de mim, alfa." Izuna gemeu, seus olhos de ômega dourados olhando para Tobirama cheios de luxúria. Tobirama rosnou enquanto seus olhos vermelhos de alfa fitavam o belo ômega olhando para ele, com os lábios inchados e molhados de seus beijos, e os cabelos escuros e selvagens.
Izuna se virou e ajoelhou-se no sofá, descansando os cotovelos na parte de trás do estofado. Ele olhou por cima do ombro para Tobirama, que estava acariciando seu pênis enquanto olhava para ele. Seus jeans e boxers estavam envoltos em torno de seus tornozelos. Izuna soltou um murmúrio de necessidade, chamando por seu alfa, abrindo as pernas mais largas e arqueando as costas convidativamente para seu companheiro enquanto descansava sua barriga gigante nos travesseiros, sentindo-se confortável.
Tobirama levantou sua camisola rosa e acariciou a bela bunda do ômega. Ele espalhou aquelas bandas fartas e enterrou o rosto no meio de sua fenda molhada, lambendo fervorosamente, sugando toda a excitação adocicada de seu amante ao deslizar sua língua para dentro de seu calor apertado. Izuna gemeu alto e choramingou enquanto Tobirama o fodia com a língua.
"Tobirama!... Ohh..."
Tobirama mordeu sua nádega esquerda antes de tomar seu pênis na mão, e então guiou-se lentamente para dentro do corpo de seu ômega. O alfa gemeu e rosnou enquanto ele lentamente empurrava-se para dentro dele.
"Oh! Sim.... Sim... " Izuna ofegou e gemeu quando Tobirama o preencheu. Já fazia um longo tempo e finalmente tê-lo completamente dentro dele era perfeito como nenhuma outra coisa no mundo poderia ser. Parte dele se perguntou como ele pôde ter ficado tanto tempo sem ter Tobirama o tomando assim.
Tobirama começou a deslizar para dentro e para fora, observando seu pau grande desaparecer completamente na bunda pequena e perfeita do ômega. Ele agarrou as bandas rechonchudas de Izuna e acelerou seus impulsos. Seu amante estava expressando seu prazer com os sons mais deliciosos, gemendo e praticamente gritando de satisfação.
O alfa gemeu, estalando seus quadris. Porra, ele tinha sentido tanta falta disso, não havia nada que pudesse se comparar a esse sentimento de ser envolvido por Izuna em todos os sentidos, da maneira mais íntima, enquanto seu cheiro poderoso e delicioso tomava conta dos sentidos de Tobirama. Isso o deixava totalmente descompensado, mas ele fazia qualquer coisa para agradar a bela criatura abaixo dele.
Izuna ofegou, sua boca entreaberta e as unhas cravadas nas costas no sofá enquanto Tobirama investia contra ele, enviando sensações avassaladoras por todo seu corpo. Seus dedos do pé se curvaram quando o alfa acertou aquele ponto especial dentro dele repetidamente. Todo o seu corpo cantarolou em ter seu alfa dentro dele, o tomando, possuindo, e ele amava cada segundo disso. Ele estava tão perto, e ele podia sentir que seu alfa também estava, com o quão errático seus impulsos começaram a se tornar.
O ômega mostrou seu pescoço e clamou por seu alfa. Tobirama rugiu e se inclinou para frente, afundando-se ainda mais dentro de Izuna, fazendo-o gritar. Tobirama acariciou seu pescoço e o mordeu levemente aqui e ali, enquanto enterrava seu pênis no corpo flexível de seu amante.
O ômega choramingou novamente e acrescentou um grunhido desesperado quando expôs seu pescoço novamente para o alfa. Tobirama olhou para a sua antiga mordida de acasalamento e sem pensar, seus instintos o tomando completamente, e então ele afundou seus dentes no pescoço de Izuna.
Izuna gritou quando ele gozou, uma névoa ofuscante de êxtase tomando todo o seu corpo. Ele empurrou seus quadris para trás para encontrar o ritmo punitivo de Tobirama através de seu orgasmo. Todo o seu corpo cantarolou enquanto uma onda de felicidade fluía através dele. A mordida do alfa se intensificava mais e mais a cada segundo, enquanto sua essência pulsava dentro dele.
Tobirama esvaziou-se profundamente dentro de seu companheiro, ainda estocando os quadris duas vezes depois de gozar. Ele estremeceu com a ferocidade de seu clímax enquanto inclinava-se sobre ele. O sangue do ômega em sua boca fazia sua língua formigar, e aquilo fez com que ele se sentisse inteiro novamente enquanto abria sua mandíbula. Izuna estava ofegante e tremendo pela magnitude de seu próprio orgasmo embaixo dele, enquanto isso Tobirama lambia amorosamente sua ferida.
"Eu te machuquei?" Tobirama perguntou gentilmente, acariciando a nuca de Izuna, onde seus cabelos compridos suavam.
O ômega estava prestes a responder quando ele soltou um grito agudo. O pânico instantaneamente tomou conta de Tobirama mais uma vez enquanto Izuna irradiava uma dor súbita através de seu cheiro.
"Izu!?" Ele chamou e o ômega choramingou de dor. E então Tobirama sentiu seus pés sendo subitamente encharcados. Ele olhou para baixo e encontrou uma poça de líquido, que fluindo do corpo de Izuna.
"Minha bolsa estourou... Ahh!" Izuna conseguiu dizer antes que uma poderosa contração o atingisse. O bebê estava chegando e Izuna não podia conter sua emoção.
Tobirama recuou um passo para trás, quase caindo sobre os próprios pés enquanto lutava para puxar sua cueca e a calça jeans para cima.
"Me diga o que fazer! O que você precisa?! Oh meu Deus!"
Izuna se virou para deitar de lado enquanto se concentrava em respirar.
"Chame Kakashi, pegue a bolsa que eu mantenho pronta atrás da porta do quarto... Ahhh!"
E logo Tobirama entrou em ação, pegou o telefone, ligou para o médico e correu para o quarto. Ele escorregou duas vezes no caminho, mas conseguiu não cair.
Kakashi disse a Tobirama que iria encontrá-los no hospital e que já estava enviando uma ambulância. Ele colocou a bolsa ao lado da porta quando retornou para onde Izuna estava.
O ômega estava respirando com dificuldade e segurando sua barriga enquanto as dores iam e voltavam a cada poucos minutos.
"Izu..." Tobirama acariciou os cabelos de seu companheiro, seus olhos cor de cobre estavam preocupados e assustados. O ômega tentou sorrir para ele.
"Itachi está chegando... ohh... nosso filhote está chegando!" Izuna murmurou enquanto uma lágrima escorria do olho esquerdo de Tobirama.
"Eu te amo, eu te amo tanto!" Tobirama chorou, beijando a testa suada de Izuna, enquanto continuava a acariciar seu cabelo.
Eles já podiam ouvir a ambulância entrando na garagem.
"Sasuke!" Izuna conseguiu dizer quando outra contração dolorosa o atingiu.
Tobirama abriu a porta para os paramédicos entrarem. E em seguida correu para apagar as velas antes de subir as escadas para ir pegar Sasuke.
O filhote estava acordado e sentado em seu berço, ele parecia sonolento e confuso enquanto Tobirama o pegava.
"Vamos lá amigão. Itachi está chegando. Hora de descobrir se você terá uma irmãzinha ou um irmãozinho." Tobirama disse animado enquanto ele rapidamente pegou o filhote no colo, seguido por sua bolsa de fraldas, e por último, o casaquinho de Sasuke.
(...)
Tobirama segurava a mão de Izuna enquanto o ômega, já exausto, continuava empurrando seu filhote enquanto gritava de dor.
"Quase lá Izuna! Eu já posso ver a cabeça, empurre!" Kakashi o encorajou.
"Você é incrível, tão lindo, tão perfeito..." Tobirama repetidamente elogiava seu ômega, observando o tom daqueles olhos pretos indo e voltando para o dourado. Ele estava suado e visivelmente esgotado enquanto respirava ofegante, antes de voltar a empurrar novamente. Seu rosto estava corado e seu cabelo úmido, e grudado na testa, e Tobirama nunca tinha estado tão mais apaixonado por ele quanto naquele momento. Izuna estava lhe dando um milagre.
Izuna gritou, praticamente esmagando a mão de Tobirama, quando o choro de um filhote soou por toda a sala.
"Oh, olhem só para esta pequenina." Kakashi sussurrou enquanto ele e a enfermeira corriam para cortar o cordão umbilical e limpá-la.
Izuna estava tremendo de exaustão, sua mão ainda fechada firmemente ao redor da de Tobirama enquanto ambos observavam Kakashi se levantar e trazer o filhote recém-nascido para eles.
"Parabéns, vocês tiveram uma menina linda." O médico anunciou. Tobirama já estava chorando quando Izuna pegou o filhote em seus braços.
Tobirama não podia falar, ele só podia olhar para o pequeno milagre que Izuna lhe deu. Ela se acalmou assim que se acomodou contra sua mama. Izuna acariciou o rostinho de sua filha, deixando seu cheiro envolvê-la. Dois pequenos olhos acobreados brilhavam olhando para seus pais.
O ômega olhou para seu alfa, com um sorriso gentil em seu rosto enquanto observava Tobirama olhando para sua filha com nada além de admiração, enquanto lágrimas deslizavam por seu rosto.
"Oi Itachi, é o pai..." Tobirama disse, sua voz rouca e embargada por todas as emoções esmagadoras que ele sentia naquele momento. Ele estendeu a mão para tocá-la, mas hesitou por um momento. Ela era tão pequena e perfeita. Ele olhou para Izuna e o ômega sorriu para ele, encorajando-o a segurar seu filhote.
Devagar e sempre com cuidado, Tobirama pegou o filhote tão pequenino e segurou-a contra ele. A pequena o observou com curiosidade por alguns segundos, e logo se aninhou contra ele. Tobirama esfregou o nariz em sua testa e deixou o cheiro dele envolvê-la, enquanto seu próprio aroma suave atingia seu nariz. Cedro.
Ele aproximou Itachi de seu rosto e inalou seu perfume profundamente. Ele se inclinou para Izuna e ambos compartilharam o cheiro suave de seu pequeno filhote, que parecia estar tão fascinada com eles, quanto eles estavam com ela. Ela tinha lindos olhos avermelhados e cabelos pretos cobriam sua cabecinha.
"Olá Itachi!" Izuna balbuciou e o filhote se mexeu nas mãos de Tobirama, fazendo os dois pais sorrirem.
(...)
Hashirama estava andando pelo corredor, enquanto Mito segurava Sasuke, que estava olhando ao redor à procura de seus pais. O filhote estava muito confuso.
Minato finalmente chegou com Cole, Dick, Uriel e Indra atrás deles.
"Então?" Minato perguntou.
"Esperando." disse Hashirama enquanto retomava seu ritmo ansioso.
Segundos depois, Tobirama saiu do quarto com um pacotinho rosa em seus braços.
"Dada!" Sasuke chamou e Mito foi em direção a ele junto com todos os presentes. Sasuke observou o pequeno filhote nos braços de seu pai. Os grandes olhos pretos de Sasuke estavam arregalados e completamente encantados.
"Sasuke, esta é sua irmãzinha. Essa aqui é Itachi!" Tobirama disse suavemente enquanto todos olhavam para o pequeno filhote com sorrisos de adoração estampando seus rostos.
Sasuke olhou para Tobirama.
"Iti?" Ele questionou e Tobirama sorriu.
"Sim amigo, Itachi!" O sorriso que agraciava o rosto de Sasuke quando seus olhos voltaram a olhar para sua irmã deixou o grande alfa muito orgulhoso. Tobirama trouxe Itachi mais perto de Sasuke para deixá-los cheirar um ao outro. Pêssegos e Cedro dançavam em perfeita harmonia em volta do nariz de Tobirama.
"Parabéns, ela é linda, irmão!" Minato disse, apertando o ombro de Tobirama.
"Linda e pequenina." Indra concordou, observando a interação entre os dois filhotes. Sasuke estava acariciando Itachi com cuidado, enquanto a garotinha o observava com aqueles olhos acobreados cheios de encanto e confusão.
Tobirama olhou para o irmão e sorriu.
"Três quilos e seiscentos, e quarenta e cinco centímetros de comprimento."
Hashirama não parecia capaz de falar, ele apenas aproveitava aquele momento incrível. Era maravilhoso assistir seu irmão mais novo experimentar algo que ele nunca imaginou que seria capaz de ter.
"Como está Izuna?" Mito perguntou gentilmente, seus olhos brilhantes também fixos em Itachi.
"Ele foi incrível. Ele está dormindo agora, apagou rapidamente depois que Itachi fez sua estreia no mundo." Tobirama disse sorrindo para ela.
"Aposto que sim." Mito concordou, sorrindo.
(...)
Um mês depois.
Eram duas da manhã, mas Tobirama não conseguia se importar com o horário. Ele estava andando em torno do belo bercinho de sua filha, alimentando Itachi com uma mamadeira morna enquanto ela o observava com aqueles grandes olhos vermelhos brilhantes.
Ele estava tão admirado e apaixonado pela filha. Tobirama se levantaria com qualquer som que ela fizesse, qualquer que fosse a sua vontade, ele estava bem ali para satisfazê-la.
Os momentos favoritos do alfa com sua filha eram os momentos que ele roubava para ficar sozinho com ela, como este, onde ele poderia contar todos os seus segredos para a sua pequena. Ele lhe dizia o quanto ele a amava, o quanto ele sua mama, e seu irmãozinho mais velho, Sasuke.
Ele também dizia o quanto ele amava sua vida e sua família. Isso era tudo o que Tobirama jamais pensou que ele nunca seria capaz de ter. Um belo e amoroso ômega e filhotes. Uma família com a qual ele sonhara a vida toda.
Izuna tendia apenas a assistir Tobirama mimando sua filha assim. O ômega estava encostado na porta, com um sorriso de adoração em seu rosto enquanto observava seu grande alfa sendo tão gentil e cuidadoso com o seu pequeno filhote.
Izuna não podia estar mais feliz. E ainda assim, tão espantado com como a sua vida estava agora, e o quanto eles lutaram para chegarem até aqui. Ele e Tobirama estavam mais fortes do que nunca, e agora ele sentia que poderia enfrentar o mundo. Ele se sentia seguro, amado e estimado. Ele tinha tudo o que sempre sonhará desde que era um filhote. Um alfa bom e amoroso, e dois filhotinhos perfeitos, um menino e uma menina.
(...)
Dois meses depois.
Agora, Tobirama odiava trabalhar no último turno de seu expediente. Ele só queria estar em casa com Izuna e seus filhotes.
Quando seu turno terminou e ele finalmente pôs os pés em sua casa, estava tudo escuro e silencioso. Todos estavam dormindo. Tobirama olhou para o relógio no forno microondas, deixando-o saber que eram onze e meia.
Silenciosamente, ele entrou na ponta dos pés em seu quarto e de seu companheiro. A visão que o recebeu fez seu coração aumentar de tamanho e um sorriso enorme tomou conta de seu rosto.
Havia apenas um abajur fraco ligado, dando ao quarto um suave brilho alaranjado. Izuna estava dormindo de lado, seu braço envolvendo seus dois filhotes. Sasuke estava acordado abraçando Itachi, e o garotinho olhou para cima quando o alfa veio até o lado da cama que eles estavam, e agachou-se para ficar no mesmo nível que Sasuke, com os braços sobre a cama.
Sasuke sorriu enquanto continuava a acariciar o cabelo da irmã, que estava profundamente adormecida. Sasuke estava completamente cativado por sua irmãzinha e também era ferozmente protetor com ele.
Tobirama acariciou o rosto de Sasuke.
"Iti, dormindo papai." O pequeno sussurrou, fazendo Tobirama sorrir.
O alfa beijou a testa do filhote, junto com a de Itachi, antes de se despir para ficar apenas com sua boxer, e se deitar na cama com sua família.
Izuna suspirou e abriu os olhos. Um par de olhos ónix preta sonolentos encontraram seu alfa, que se inclinou sobre seus filhotes para beijar seus lábios.
"Bem-vindo ao lar papai." Izuna murmurou enquanto se aconchegava confortavelmente nos travesseiros mais uma vez. Tobirama ajudou Sasuke a se acomodar entre eles, e logo os quatro estavam todos dormindo profundamente.
Fim.
♡
E foi isso por essa história gente... eu amo tanto ela :(
Como eu disse lá no primeiro capítulo e como está na sinopse, essa história não foi feita por mim. Eu apenas modifiquei para caber o casal Tobiizu nesse universo, com total permissão da pessoa que realmente escreveu ela e ai, amei demais aaaaaaaa
Mas tenho que admitir que escrever meu próprio enredo é MIL VEZES mais gratificante e emocionante do que só repassar palavras de outro autor... sei lá, eu amo escrever meus surtinhos, é mais forte do que eu KSKSKSKSKSK
Espero que vocês tenham gostado, surtado, chorado e tudo de mais um pouco, assim como quando eu li essa história pela primeira vez! Obrigada por me apoiarem e me acompanharem em mais uma obra!
Amo vocês ♡