O que é o Amor? - Tom Riddle

By LellaConts

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Nesta história, veremos como realmente é uma relação amorosa, do início ao fim. • Se você procura algo lindo... More

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Não deve
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Pendencias
Imaginação
Vagas Lembranças
Meu mundo
O Calor do amor
Profundamente
Apenas nós
Como nós

Águas passadas

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By LellaConts

O encontro havia sido extremamente estranho para ela. O lorde, aguçou sua personalidade doce e gentil, a mesma que conseguiu a confiança dela.

— Você tem compromisso sexta? - Questionou ele, observando-a subir os degraus da varanda de sua casa. — Porque eu adoraria levá-la para jantar em casa... - Segurou o braço da mulher, que sorriu.

Maitê não se recordava mais de Tom, e muito menos de seus feitos absurdos contra ela. Apesar disso, ela ama que ele tenha algum tipo de paixonite por ela.

— Eu não tenho certeza... - Murmurou voltando-se para o lorde, aproximando-se dele com um pequeno e doce sorriso.

Eles se observaram em silêncio por alguns segundos. O cair das estrelas deixava o clima romântico, e o fato de Tom segurar sua mão, fazia daquilo tudo, um momento romântico.

— Maitê... Você sabe que depois de um encontro, é comum que o cavalheiro peça um beijo de sua dama, não sabe? - Ele sorriu, sendo acompanhado por ela.

Anweris segurou o rosto do homem, e selou seus lábios rapidamente contra a bochecha do lorde, surpreendendo-o.

— Sexta-feira, as 20h30. - Sorriu novamente, adentrando sua casa enquanto o homem gargalhava silenciosamente.

Assim que a porta bateu, Tom percebeu o quão bobo e patético estava sendo por sorrir daquele jeito. Enquanto Maitê, suspirou, fechando seus olhos e relaxando seu corpo.

— Querida, você chegou? - Questionou a senhora Anweris, descendo a elegante escadaria. — Veja só como suas bochechas estão coradas... - Sorriu maliciosamente.

— Mãe, não faz isso, tá? - Murmurou em amargura, imediatamente desmanchando o sorriso de seu rosto.

— Fazer o que? - Questionou escondendo seu sorriso voltando-se para a mesma.

— Eu vou subir. Preciso de um banho e de um bom descanso. - Massageou sua própria nuca, caminhando até a escada.

— Você não vai contar o que fizeram o dia inteiro? - Indagou tocando o braço da escada.

— Bem... - Voltou-se para ela. — Nós passeamos, tomamos sorvete,
jantamos... E blá-blá-blá. - Continuou seu caminho.

Mergulhando sua cabeça na água quente de sua banheira, Maitê pensou sobre o dia. Sobre tudo o que fora dito, feito ou observado.

Retira sua cabeça da água e suspira, arrumando seu cabelo sobre a banheira. Deita sua cabeça sobre a mesma, segurando em sua borda enquanto fitava o espelho que refletia sua imagem cansada.

Mesmo que a poção fosse capaz de livrar o sofrido sentimento da paixão, esquecendo-a, ela não podia remover todos os seus espinhos. E mesmo não sabendo o por que, Maitê não se sentia tão bem.

Na verdade, ela nem sabia que havia tomado a poção. Apenas implorou aos seus responsáveis que a livrassem daquela memória amarga que é o amor. Para livra-lá de tudo e qualquer coisa que lembrasse Riddle.

— Milorde... - Murmurou um dos comensais batendo a porta do escritório de seu lorde.

Tom, que observava o luar pela sua enorme e aberta janela, voltou-se para a porta, colocando seu copo de vodka sobre sua mesa e por fim, caminhando até a porta, abriu-a.

— Senhora Anweris... - Ele murmurou em tom sarcástico. — É ótimo revê-la outra vez. - Sorriu cedendo passagem para a mesma que adentrou a sala sem pensar.

— Senhor... - Sorriu fracamente, observando-o fechar a porta e apontar para a cadeira em frente a mesa do mesmo.

— Sente-se, por favor. - Pediu sentando-se sobre sua cadeira.

Riddle vinha tendo encontros com a senhora Anweris haviam semanas. Mas desta vez, ele quer que ela vigie Maitê. Ordenou que compartilhasse convosco qualquer tipo de frase ou pensamento alto que ela tivesse sobre Tom e sua nova vida.

— Sua primeira dívida acaba hoje... - Murmurou engolindo mais um gole do seu copo. — Você já pode retirar a pulseira. - Observou-a com insignificância.

Há alguns dias, o lorde havia posto uma pulseira torturante sobre o pulso da mulher. Era apenas um castigo por manter segredo sobre a vida de Maitê.

— Tornou-se tão distinto do que era. - Estendeu seu braço para ele. — Não é o mesmo garoto que eu conheci. - Ele voltou seus olhos para ela, puxando a pulseira que antes apertava seu braço somente a noite, impedindo que ela dormisse.

— Eu não sou mais um garoto, senhora Anweris. Mas não se preocupe, porque sua segunda punição acabara de começar. - Sorriu voltando-se para sua gaveta. — Isto, é uma passagem só de ida para o Brasil. - Observou-a segurar o pedaço de papel trêmula.

— E... O que eu faço com isso? - Questionou observando com confusão o semblante sério do homem.

— Ora... Use. - Murmurou trazendo ainda mais confusão a ela. — Você tem minha confiança... Preciso que comande a base 4021, no Brasil. - Disse observando-a tapar sua boca em choque.

— Você... - Voltou seus olhos para ele com lágrimas. — Você quer me afastar dela? - Indagou devolvendo a passagem. — Milorde, eu preciso ficar aqui. Infelizmente vou recusar sua proposta. - Empurrou o pedaço de papel até o homem.

— Não estou interessado. Além disso, com você lá, tenho certeza de que construiremos um grande império sangue purista. - Devolveu a passagem a ela. — E sobre Maitê, a partir de... - Procurou a data da viagem. — Semana que vem. - Voltou seus olhos para ela. — Maitê estará sob meus cuidados. - Observou-a suspirar.

— Milorde... O senhor não a entende como antes... Maitê está diferente... Ela não é a mesma pessoa ingênua que costumava ser... - Ele se colocou de pé.

— Sendo ou não a mesma pessoa, ela permanece sendo somente minha. - Caminhou até a porta. — E já que não tivemos tempo o bastante para discutir sobre as menções dela a mim após nosso encontro, quero tudo por escrito até a meia-noite. - Observou-a levantar e caminhar até a porta. — Tenha uma boa noite, querida sogra. - Observou-a voltar-se pra ele. — Digo senhora Anweris. - Sorriu ao fechar a porta de forma simpática.

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