All You Want | Dramione

By moonletterss

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O oitavo ano em Hogwarts deveria ser o ano de Hermione. E é, mas não do jeito que ela espera. Fic ômegaverso... More

01. Em que tudo deixa de fazer sentido
02. Você não sabe o que tem até que tudo acabe
03. Você recebe o que precisa
04. Sinto o modo como você me quer
05. É apenas curiosidade
06. Em um mar de apaixonados
07. O mundo dele continuará girando
08. Então, deixe-me ir, deixe-me ir
09. Estou tentando acalmar minha respiração
10. O que está acontecendo?
11. Eu fico um pouco nervosa perto de você
12. Tão perto de ter você nos meus lábios
13. Eu não sei como é ser você
14. Posso te chamar de meu?
15. Talvez possamos encontrar novas maneiras de nos desfazermos
16. Eu queria ser um pouco mais amada
17. Meu coração e eu não nos damos bem
18. E como você, como você pode simplesmente ir embora?
19. Eu estive pensando demais, me ajude
20. Entenda como meu cérebro funciona
21. Todo esse sangue ruim aqui
22. Diga-me o que há em sua cabeça
23. Tudo parece certo
24. Entre nós dois
25. Quero que você seja mais feliz
26. Seja minha para sempre
27. Meu coração finalmente confia em minha mente
28. Gostos particulares
29. Você tem esse poder sobre mim
30. Eu preciso disso
31. Estou com ciúmes, sou excessivamente zelosa
32. Meu mundo é só você
33. Sinto seus lábios se mexendo
34. O único para mim é você
35. Tudo o que você quiser

36. Epílogo: Venha o que vier

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By moonletterss

Hermione olhou nos olhos de Draco e se sentiu como se fosse ouro líquido.

— Ei, alma gêmea.

O olhar dele estava elétrico enquanto a encarava fixamente. A maneira como ele olhava para ela a fez se sentir como se fosse o centro do universo.

Os cantos da boca dela se curvaram para cima.

— Ei, amor. — Sua mente ainda estava nublada de exaustão, mas havia uma sensação de alívio eufórico ao acordar e encontrá-lo ainda ao seu lado. Ela estendeu a mão e a pousou no rosto dele, sentindo a onda de magia entre eles. — Estamos vinculados.

O canto da boca dele se curvou.

— Sim.

Ela não sabia mais o que dizer. Eles apenas se entreolharam, experimentando a conexão.

Ela podia sentir as emoções dele. Todos aqueles sentimentos por ele que ela tinha tanto medo de não serem reais; que ela pensara talvez estar se iludindo por acreditar. Ela podia sentir todos eles. Eles eram mais reais do que ousara esperar.

Ele era dela. Tanto quanto ela era dele, ele era dela.

Eles tomaram um banho infinitamente longo e Draco a ajudou a desembaraçar seu cabelo quase emaranhado. Quando eles saíram do banheiro, descobriram que os elfos domésticos haviam entrado, limpado o quarto e colocado novos lençóis, travesseiros e cobertores na cama. Havia uma mesa próxima com pilhas de comida.

Draco deu um beijo na testa dela.

— Você deveria comer. Acho que você encolheu essa semana.

Hermione bufou e olhou para si mesma.

— Eu não me importaria se minhas curvas diminuíssem um pouco. Elas estão simplesmente absurdas. Na verdade, estava pensando em pesquisar feitiços de redução.

— O quê? — Draco quase gritou a pergunta. — Não! São minhas coisas favoritas em você... — Ele se interrompeu abruptamente quando ela olhou para ele e ficou envergonhado.

— Bem, uma delas — ele disse, acenando com a mão em sua direção. — Existem, é claro, outras partes de você das quais eu gosto ainda mais.

Hermione arqueou uma sobrancelha.

— E por outras partes, obviamente estou me referindo ao seu cérebro — ele disse suavemente, aproximando-se dela.

Hermione revirou os olhos e deu uma cotovelada nele.

— Certo. Essa é a forte impressão que tenho recebido. Meu cérebro está com uma demanda incrivelmente alta.

— Não fique zangada. — Draco ergueu uma sobrancelha e olhou diretamente para ela. — Não me lembro do meu intelecto ter sido mencionado quando você estava descrevendo em detalhes o quanto ama meu pau e meus peitorais.

Hermione sentiu seu rosto esquentar, mas se recompôs.

— Eu estava no cio. Meu foco no momento era... era limitado.

— Certo. De modo geral, seu interesse tem sido muito mais puro. — Ele disse, pairando sobre ela com um sorriso lascivo. — Essa foi certamente a impressão que tive quando você me fez a primeira proposta e sua voz foi sumindo enquanto você me despia com os olhos.

Hermione apertou os lábios e desviou o olhar.

— Eu estava muito frustrada sexualmente na época.

Draco riu e se aproximou dela.

— Eu sei. Eu estava bem ciente de como você estava frustrada. Pode surpreendê-la saber, mas uma parte considerável do meu tempo nos últimos meses foi dedicada a manter o controle de seu estado de frustração sexual. Suponho que você poderia dizer que é um hobby que eu tenho.

Ela olhou para ele.

— Eu não estava realmente com tanto tesão. Você transou comigo consideravelmente mais que o necessário para minha clareza de mente e a necessidade de marcação com cheiro.

— Bem — ele encolheu os ombros — ver você gozar é outro hobby que eu tenho. — Sua voz era um ronronar que Hermione sentia em cada nervo de seu corpo.

Ela queria comer, mas perdeu a noção do tempo o agarrando.

Durante a última vez, ela estivera sozinha depois de seu cio. Ela tentou não pensar sobre ou insistir nisso, mas a sensação de vulnerabilidade por ter sido deixada depois que tudo acabara era quase fisicamente dolorosa.

Ela não queria deixar Draco. Ela mal conseguia manter as mãos longe dele; tocando-o, beijando-o, sentindo a magia entre eles. Ele disse que desejava que ela fosse mais pegajosa, então ele estava recebendo sua pegajosidade de uma só vez. Ela não queria comer, queria apenas abraçá-lo indefinidamente. Ele finalmente a afastou, arrastando-a pela sala até a mesa e implorando para que ela comesse.

Enquanto ela comia, ele se preocupava com ela, afogando-a em suco de abóbora e, finalmente, preocupando-se em lhe fazer uma massagem no ombro.

— Draco — ela disse, no meio de mordidas em um doce francês que ele de alguma forma convencera os elfos domésticos a prepararem — você não precisa. Entre nós dois, tenho certeza de que você deve estar muito mais dolorido. Você usou muito mais energia para transar comigo do que eu usei para transar com você.

— Não me diga o que fazer, Granger, esse é o trabalho de Pansy.

Hermione sufocou uma risada e quase inalou seu doce.

Ele deu um beijo em seu ombro e seus dedos começaram a massagear os músculos da nuca dela.

— Eu não estava lá da última vez. Eu tenho que compensar isso agora.

Ele disse isso em um tom seco, quase sarcástico, mas ela podia sentir a corrente de emoção por trás das palavras. Culpa e desculpas.

Hermione se virou e montou nele, ignorando a sensação de queimação em todos os músculos cada vez que se movia. Ela colocou os braços em volta do seu pescoço.

— Draco, isso é nós dois juntos. Não se trata mais de você me compensar. Você se desculpou e eu aceitei. Eu te perdoei. Apenas me ame agora.

Ela fechou os olhos e avançou dentro da conexão emocional entre eles.

— Eu te amo — ela disse. Sua boca estava a apenas um sopro de distância dos lábios dele. — Eu te amo. Apenas me ame de volta.

— Eu também te amo — ele disse e então a beijou.

Uma vez que ela estava com sua alma vinculada, era seguro para Hermione deixar Hogwarts. Alguns dias após seu cio, ela e Draco foram visitar seus pais no St. Mungus. Hermione se remexeu nervosamente na sala de espera, com a garganta apertada.

— Eu escrevi para eles, mas suas lembranças de mim ainda estão borradas. Da última vez – antes da minha volta para a escola – eles ainda não se lembravam de mim, mas agora eles se lembram um pouco. Não sei exatamente o que esperar. — Ela torceu a varinha nos dedos e se mexeu na cadeira desconfortável.

Draco estendeu a mão e pegou uma das mãos dela.

— Você é amável até mesmo para pessoas que não estão tentando intencionalmente se apaixonar por você. Eles ficarão muito felizes em vê-la, tenho certeza.

Quando eles entraram na sala, Helen Granger olhou para Hermione em silêncio por vários segundos antes de estender a mão.

— Hermione, você está crescida.

Lágrimas inundaram os olhos de Hermione quando ela pegou a mão de sua mãe.

— Você se lembra de mim, mamãe?

— Oh, claro. — Helen puxou Hermione para mais perto, seus olhos arregalados enquanto olhava para Hermione. — Ainda há alguns anos que são um pouco irregulares, mas eu me lembro da minha filhinha bruxa inteligente.

Helen puxou Hermione em seus braços e Hermione começou a chorar.

— Desculpe-me. Desculpe-me, eu queria visitá-los mais cedo.

— Está tudo bem. — Helen acariciou o cabelo de Hermione. — Seus amigos Harry, Rony e Molly vieram nos ver várias vezes. Eles nos disseram que não era seguro para você. Mas é seguro agora? Você não está se arriscando vindo aqui?

— É seguro — Hermione disse, balançando a cabeça e enxugando os olhos. — É seguro para mim agora.

Ela olhou e descobriu que Draco e seu pai estavam se encarando. Draco estava com uma expressão de apreensão evidente, apesar do fato de ser o bruxo e bem mais de meio pé mais alto.

— Mãe, pai, este é Draco Malfoy.

Os olhos de Robert Granger se estreitaram.

— Eu já vi você antes. O garotinho louro magricela cujo pai brigou com Arthur Weasley na livraria. Seu pai era um daqueles que não achavam que Hermione deveria ser uma bruxa.

Draco empalideceu visivelmente e Hermione estremeceu. Claro que seus pais se lembrariam de Draco e Lucius.

— Draco e eu estamos em um relacionamento há vários meses. É por causa dele que posso visitá-los com segurança. Na verdade, nos conhecemos porque somos parceiros em várias matérias esse ano...

Hermione conduziu a conversa com firmeza para o assunto "escola" e a manteve lá durante o resto da visita. Draco e seu pai basicamente se encararam enquanto Hermione contava a sua mãe sobre o projeto de Aritmancia em detalhes.

Quando eles estavam saindo, Helen estudou Draco curiosamente.

— Você é holandês? Você é muito... alto.

Draco olhou para si mesmo sem jeito.

— Francês e inglês principalmente. Devido a... um fenômeno relacionado à magia, acabei ficando mais alto do que o esperado.

Depois que deixaram St. Mungus, eles aparataram nos portões de Hogwarts e andaram pelo caminho de volta ao castelo.

Ao longo do caminho, Hermione olhou para Draco.

— Devemos ir ver sua mãe essa semana? Ela escreveu de volta depois que você a contou?

Draco parou de caminhar.

— Certo. Bem, sobre isso...

Ela sentiu uma onda de desconforto e... culpa de Draco quando ele desviou o olhar.

— Eu... nunca escrevi a ela para contar.

— Você... não escreveu? — Ela olhou para ele confusa. Eles conversaram sobre aquilo várias vezes. Ela tinha certeza de que o tinha visto escrevendo cartas. — Eu pensei que você havia dito...

Ele olhou para baixo, endireitou suas vestes e então estudou seus sapatos.

— Tentei escrever para ela, mas... — Ele fez uma pausa, parecendo estar procurando as palavras certas. — Meus pais... bem, você sabe com que tipo de ideologia eles me criaram. O fato de eu ser mais importante para eles do que a vitória do Lorde das Trevas não significa que eles pararam de acreditar no que acreditavam. Minha mãe ainda é... uma Black. Ela pode decidir aceitá-la por minha causa ou não... e não me importo com o que ela decida. — Ele estendeu a mão e colocou um cacho atrás da orelha dela e seu polegar roçou levemente sua bochecha. — A vida que tenho com você é melhor e mais vasta do que qualquer uma das que eles queriam para mim.

Hermione ficou sem fôlego e engoliu em seco.

Ele deu um suspiro baixo.

— Eu tentei escrever, mas todas as cartas saíram algo como "estou fazendo um vínculo de almas com Hermione e se você se opor, nunca mais precisará me ver". Eu estava tão focado em você que não tive energia mental para tentar escrever a ela. Não estou interessado em ceder ou oferecer algo que pareça um pedido de desculpas por não me casar com uma sangue-puro. — Ele encontrou seus olhos e a intensidade ardente em sua expressão fez o coração dela parar. — Não há nada sobre você que eles tenham o direito de objetar e não há nada com que eles possam me ameaçar que valha mais do que você. É por isso que não escrevi. Tenho certeza de que meu advogado mencionou isso a ela. Acho que ela mandou algumas cartas que ainda não li, se você quiser descobrir o que ela tem a dizer.

No fim das contas, Narcisa Malfoy tinha muito a dizer, mas teve o bom senso de dizer em poucas palavras e muitas inferências. Ela era sua mãe, ainda o amaria, não importa o quê. Era inédito para uma nascida-trouxa ser uma Ômega; talvez uma investigação sobre o passado de Hermione revelasse que ela descendia dos Sagrado Vinte e Oito. Apesar das escolhas impulsivas e baseadas na biologia de sua parte, Draco ainda era o herdeiro Malfoy. Havia uma nota sobre classes de comportamento.

Draco colocou fogo nas cartas e as jogou na lixeira.

— Se é assim que ela quer agir, ela pode nos ver na formatura.

— Ela provavelmente havia presumido que era uma puro—sangue ou pelo menos uma mestiça aqui na escola — Hermione disse depois de um minuto.

— Eu não me importo. Ela pode engolir seu preconceito ou pode acompanhar minha vida via Pansy. — Ele zombou com raiva e Hermione podia sentir sua indignação fervente. — Nós não precisamos vê-la nem um pouco. O preconceito deles já fez o suficiente, eu cansei. Eu não estou aceitando isso.

Hermione quebrou o selo de uma carta de Harry e a leu.

— Bem, parece que todo mundo está feliz e pronto para nos aceitar — ela disse em uma voz seca enquanto entregava a carta a Draco. — Eles vão mudar de opinião em algum momento, eu acho. Ginny vai bater nos dois se eles forem idiotas por causa disso.

O tom geral da carta era que Harry e Rony sempre amariam Hermione, é claro, mesmo que não concordassem com suas escolhas.

— Foi um relacionamento muito rápido, considerando todas as coisas — ela disse com um suspiro. — Se alguém que eu conheço quisesse se casar depois de três meses, provavelmente eu teria muitas objeções também. Sequer eu pensei que iríamos avançar tão rápido.

Draco olhou para ela.

— Estamos casados?

Ela ergueu as sobrancelhas e encolheu os ombros.

— Não legalmente, mas acho que o vínculo de almas é um pouco mais do que casamento.

— Posso chamá-la de minha esposa? — Sua voz era um ronronar baixo.

A boca de Hermione se curvou em um sorriso quando ela se inclinou na direção dele.

— Se você quiser, eu não faria objeções. Embora.. eu prefira quando você me chama de alma gêmea.

Ela sentiu o sorriso dele ao beijá-lo.

Eles tiveram o castelo quase que inteiramente apenas para eles durante as férias. Eles fizeram uso liberal e inadequado do banheiro dos monitores e se esconderam em corredores isolados da biblioteca, lendo e se beijando. Eles deram longas caminhadas e Draco voou, enquanto Hermione o assistia sob feitiços de aquecimento que não perdiam o efeito. E eles fizeram sexo. Eles fizeram muito sexo.

Hermione não tinha pensado que o sexo poderia ser melhor, mas o sexo de almas vinculadas era melhor. Não eram apenas seus aspectos físicos e biológicos. O sentimento deles entrelaçado, sua magia e emoções girando e se misturando era... além de qualquer coisa. Sentir o que ele sentia por ela – e o que ele sentia quando experimentava o que ela sentia por ele – era maravilhosamente sublime.

Não era de se admirar que Alfas e Ômegas fossem intensamente privados sobre sua biologia. Era a coisa mais pessoal que Hermione já experimentara. Ela mal conseguia descrever. Draco era dela, estava escrito na magia dela, em suas emoções, em sua mente. A necessidade mútua um do outro era impressionante.

Hermione mal prestou atenção em quem mais estava em Hogwarts durante as férias até quase tropeçar em Pansy na biblioteca.

— Oh... você está aqui — Hermione disse em perplexidade ao ver Pansy e Luna Lovegood estudando juntas em um assento na janela.

Pansy instantaneamente se enrijeceu como um gato com as costas levantadas.

— Eu não posso imaginar como você sentiu minha falta. Você tirou seus olhos de Draco no máximo três vezes durante a semana passada — Pansy disse, revirando os olhos.

— Eu não sabia que você e Luna se conheciam — Hermione disse, tentando decidir se era apenas sua imaginação ou se Pansy parecia estranhamente confortável com Luna.

— Por quê? Você achou que era a única não-sonserina que se relacionava comigo? — Os dentes de Pansy estavam à mostra. — Hermione Granger e seu zoológico de párias sociais? Você vai tricotar um chapeuzinho surrado e escondê-lo na minha bolsa na esperança de me adotar?

Hermione revirou os olhos.

— Colocar coisas na bolsa de outras pessoas é mais o seu estilo.

Pansy bufou.

— Eu estava tentando pagar minha dívida fazendo um favor a você e fortalecendo todas as suas ambições políticas nobres. Foi você quem decidiu jogar tudo fora e fazer um vínculo de alma por amor.

Pansy parecia tão desdenhosa que era quase difícil acreditar que ela insistira em ser uma das testemunhas que afirmavam e apoiavam o vínculo de alma de Hermione e Draco.

— Pansy e eu somos parceiras em Herbologia e Feitiços porque ninguém mais quer formar parceria conosco — Luna disse, piscando lentamente e erguendo seu livro para mostrar o título. — Estamos compilando uma lista de bruxas que mataram seus maridos com plantas mágicas comuns. Você sabia que, depois que o tribunal não conseguiu condenar seu marido por abuso, Celeste Trundlegump passou três anos envenenando-o lentamente com sumo de mandrágora antes que ele sucumbisse? Então ela e sua criada fugiram juntas para a Grécia.

A boca de Hermione se contraiu e sua cabeça inclinou para o lado.

— Eu não sabia.

— Foi ideia de Pansy para nosso projeto de primavera — Luna disse. — Eu venho lhe dizendo que ela deveria ter continuado em Trato das Criaturas Mágicas, já que muitas plantas mágicas têm relações simbióticas com criaturas mágicas. Houve uma severa infestação de narguilês em Hogwarts este ano devido a todo o visco, mas as rolhas de cerveja amanteigada ajudam a mantê-los longe. — Ela ergueu o colar para exibi-lo. — Eu fiz uma pulseira para Pansy. Ela diz que só precisa de algumas rolhas, pois há menos Narguilés nas masmorras.

Os olhos de Hermione caíram e ela viu uma pulseira de rolha de cerveja amanteigada desaparecer rapidamente sob o cardigã de Pansy.

— Eu tenho rolhas extras da festa de Natal da Corvinal, se você quiser, Hermione — Luna disse.

— Eu não quero — Hermione disse prontamente.

Pansy se enrijeceu e deu a Hermione um olhar que ameaçava assassinato.

— P-porque... — Hermione ficou tão surpresa que gaguejou levemente. — Ômegas são realmente imunes a narguilés.

Luna acenou com a cabeça seriamente.

— Narguilés são muito sensíveis a cheiros.

Hermione fez um gesto por cima do ombro.

— Bem, eu deveria ir encontrar Draco. Vejo vocês duas por aí.

Ela caminhou desajeitadamente ao virar a esquina e então voltou para onde Draco estava lendo as enciclopédias de Feitiços.

— Draco, você sabia que Pansy e Luna Lovegood são amigas?

Ele pausou por um momento e franziu as sobrancelhas.

— Elas formaram dupla em Herbologia há alguns meses. Pans disse que é um pesadelo e continua ameaçando abandonar a aula.

A boca de Hermione se curvou.

— Eu acho que ela superou isso. Elas estão fazendo uma pesquisa antecipada para seu projeto do próximo semestre, uma lista compilada de bruxas que envenenaram seus maridos.

Uma miríade de emoções cintilou no rosto de Draco.

— Isso não é... totalmente perturbador. Meu Deus, eu a namorei. — Ele suspirou e fechou o livro antes de se virar para encarar Hermione. — Caso eu nunca tenha te dito, uma das inúmeras coisas que aprecio em você é que, caso você me mate, eu sei que vai me olhar nos olhos e me dizer o motivo primeiro.

Quando as férias terminaram, as garotas Greengrass voltaram para a escola eufóricas. A maldição de Astória não fora totalmente quebrada, mas elas encontraram um quebrador de maldições especializado que fez um progresso considerável. Neville voltou com uma expressão de feliz alívio; ele e Hannah se viram várias vezes durante as férias e retomaram o relacionamento.

O próximo semestre foi relativamente tranquilo.

Hermione e Ginny resolveram a questão do bullying. Com Draco firmemente sob a proteção de Hermione e a indefinível relação de Pansy e Luna, Cornelius Burbage e seus amigos não tinham alvos óbvios que eles poderiam esperar escapar impunes de assédio. A animosidade ainda fervia, mas pelo resto do ano, manteve-se uma paz inquietante no castelo.

Os amigos de Hermione da escola lentamente começaram a gostar de Draco.

Harry e Rony normalmente evitavam falar sobre Draco em suas cartas, mas Hermione obstinadamente o levava com ela sempre que o trio se reunia para os fins de semana em Hogsmeade, deixando-os sem escolha a não ser aceitar gradualmente que Hermione estava "vinculada permanentemente a Malfoy, dentre todas as pessoas".

Para o desânimo de Hermione, assim que ela começou a sair do castelo de vez em quando, a notícia de seu status se espalhou. Os jornais explodiram em cobertura e tiveram um dia cheio com isso, perseguindo todos os conhecidos de Hermione em busca de detalhes sobre sua vida sexual. De acordo com o Profeta Diário, todos sempre souberam que ela era um Ômega; isso tinha ficado claro, dada sua aptidão mágica e a maneira agressivamente sexual com que ela havia buscado relacionamentos com vários homens famosos, como Viktor Krum e Harry Potter.

Uma vez que a identidade do Alfa de Hermione emergiu, o Ministério se intrometeu e insistiu em uma investigação completa sobre o relacionamento deles. Hermione estava pronta para isso, com sua pesquisa e contratos legais em mãos.

Ela entrou no cio novamente em março e, quando ela e Draco reapareceram, foram informados de que Anthony Goldstein havia, finalmente, terminado a formação de pupa e emergido de sua crisálida. Ele estava coberto de pelos felpudos e tinha um enorme conjunto de asas de borboleta não funcionais, tão grandes e pesadas que ele mal conseguia se mover.

— Seu filho da puta desgraçado, o que você fez comigo? — ele meio rosnou, meio que gemeu quando Draco e Hermione visitaram a enfermaria.

Draco zombou dele.

— Muito menos do que eu queria. Devo dizer que essas asas combinam com você, Goldstein.

Hermione caminhou até Anthony e lhe deu um soco no nariz com tanta força que ela o sentiu quebrar sob seu punho.

— Isso é por ter me forçado a entrar no subespaço.

Então ela se aproximou e disse em um sussurro baixo.

— Você vai ter que aguardar para descobrir o que vou fazer com você pelo que fez à Pansy.

— Srta. Granger! — A voz indignada da Madame Pomfrey atravessou a enfermaria. — Atacar pacientes em uma enfermaria é estritamente desaprovado. Se eu ver isso acontecer, haverá uma dedução de pontos. — Então ela se virou e foi para seu escritório.

Anthony se sentou segurando o nariz e olhando sem acreditar enquanto a porta se fechava.

Hermione lhe deu um pequeno sorriso.

— Você tem sorte que eu tenha coisas melhores para fazer.

Então ela girou nos calcanhares, pegou a mão de Draco e saiu.

Anthony se retirou de Hogwarts antes que suas asas desaparecessem.

— Draco, onde vamos morar depois de nos formarmos? — Hermione perguntou no final de abril.

Ele se enrijeceu e ergueu os olhos do dever de casa.

— Onde você quiser. Você será a única a trabalhar, eu apenas estarei... — Ele acenou com a mão. — ...lá e talvez encontrando-me com os advogados da família de vez em quando.

Hermione mordeu o lábio inferior.

— Bem, então você não deveria decidir? Já que é você quem vai passar mais tempo em casa?

Ele parecia visivelmente desconfortável.

— Hermione, eu realmente não me importo.

Ela olhou para ele até que ele se remexeu e desviou o olhar.

— Acho que deveríamos conseguir um lugar onde pudéssemos ter um laboratório de Feitiços. Isso seria divertido, não acha?

Ele olhou para cima novamente e ela podia sentir sua euforia interna, embora sua expressão permanecesse cuidadosamente neutra.

Ela inclinou a cabeça para o lado e meditou.

— Talvez em Londres, um apartamento em alguma área trouxa. Seria mais privado dessa forma. Assim, ninguém nos incomodaria, a menos que quiséssemos.

Draco a estudava cuidadosamente.

— Você não gostaria de morar em algum lugar mais perto de seus amigos?

Ela encolheu os ombros.

— Supondo que eu não reprove em meus N.I.E.M.s e consiga o emprego no Departamento de Criaturas Mágicas, estaremos todos trabalhando no mesmo prédio. Eu não preciso morar perto deles.

Ela se aproximou dele, deslizando a mão em torno de seu braço e descansando a cabeça em seu ombro.

— Você poderia se tornar um inventor de Feitiços. Poderíamos fazer projetos juntos nos finais de semana. Talvez algum dia, se quiser, você possa se tornar um professor aqui em Hogwarts... caso decida que não quer apenas ficar descansando e sendo rico durante toda a vida.

Draco bufou e olhou fixamente para ela.

— Sua garotinha arrogante, eu pensei que todos aqueles romances diziam que a heroína admiraria secretamente um nobre sem escrúpulos.

Hermione ergueu o queixo.

— Desculpe. Eu acho que a aristocracia é um monte de lixo. Embora... — Sua voz tornou-se abafada e os olhos de Draco imediatamente se escureceram — ...eu esteja disposta a fingir que admiro isso, caso signifique que eu poderei ver aquela sua biblioteca absolutamente enorme. Eu ficaria... muito honrada.

Os olhos de Draco se estreitaram e ele olhou para ela.

— Você... nunca vai parar de fazer piadas sobre a biblioteca da minha família, não é?

— Provavelmente não — ela disse, afastando-se e rindo enquanto ele a perseguia para trás do sofá até que ela estivesse encurralada.

Ele a pegou e a prendeu, abaixando a cabeça, beijando seu pescoço e lambendo suas glândulas até que ela estava mole e choramingando embaixo dele. Ele começou a desabotoar a blusa dela e ela gemeu, contraindo-se ligeiramente.

— Nós temos regras — ela disse, sem realmente fazer nenhum esforço para detê-lo quando ele puxou seu sutiã para o lado. — Você me fez escrever uma lista. Sem interromper as sessões de estudo com sexo. Essa... era a sua regra.

— Certo — ele disse e ela pôde sentir o sorriso dele contra sua pele. — Estávamos estudando, não é? Lembre-me, como é a Lei da Transfiguração Elemental de Gamp?

— O quê? — Ela franziu as sobrancelhas e engasgou quando os dentes dele roçaram levemente seu mamilo.

— Transfiguração, Granger — ele disse, enquanto beijava seu corpo. — Estamos revisando.

— Você... seu idiota sonserino... você planejou isso.

— Posso ter sido bastante cuidadoso na escolha das palavras para essa regra.

Ele rolou seu mamilo entre os dedos e a sensação disparou por ela, fazendo seus dedos dos pés se curvarem e um aperto começar na parte inferior do abdômen.

— Lei de Gamp, Hermione — ele disse enquanto se acomodava entre as pernas dela.

Ela engoliu em seco.

— Existem cinco exceções principais... — Sua voz foi cortada brevemente quando a mão dele deslizou por sua coxa nua. — ... em Transfiguração Elementar, a primeira... — Houve um toque traçado ao longo do tecido de sua calcinha e as palavras desapareceram.

— A primeira? — Draco disse, incitando-a enquanto levantava sua saia e pressionava o polegar levemente contra seu clitóris e o movia em pequenos círculos.

— A primeira... exceção... — Seu polegar se afastou e ela o sentiu puxar lentamente sua calcinha para o lado. — ...da Lei de Gamp... — Sua voz vacilou quando sentiu a respiração dele sobre ela. — ...é comida.

Dois de seus dedos se afundaram dentro dela. Ela deu um gemido incoerente.

— Que significa...? — A voz dele estava grave e ondulou por ela.

Seu clitóris latejava e suas paredes internas se apertaram em torno dos dedos dele. Seus lábios tão próximos que ela podia sentir o calor de sua boca.

Ela lambeu os lábios.

— O que significa... significa que a comida não pode ser criada do nada.

A língua ardente de Draco desceu sobre seu sexo enquanto seus dedos se afastavam e então voltavam para dentro dela. Seus quadris resistiram ligeiramente e ele a parou com a mão.

Sua língua rodou contra ela e se sacudiu levemente contra seu clitóris antes dele se retirar.

— Que tipos de transfiguração podem ser usadas ​​na comida?

Hermione engoliu em seco e agarrou o sofá embaixo dela enquanto os dedos dele deslizavam novamente para dentro dela. Ela fechou os olhos com força enquanto tentava focar em Transfiguração ao invés dos lábios de Draco enquanto ele beijava levemente a junção de sua pélvis e coxa.

— Multiplicação — ela disse. — Pode ser multiplicada.

Os dedos dos pés dela se enrolaram com força e uma de suas mãos se enredou no cabelo dele enquanto ele chupava seu clitóris na boca. Ela deu um suspiro irregular e ficou tensa.

— Ela... pode ser transformada... ou multiplicada... ou convocada... — Ela choramingou quando a mão dele em seu quadril deslizou para provocar seu seio. — A segunda... exceção...

Ele a fez recitar todas as cinco exceções principais antes de deixá-la gozar.

Depois disso, ela ficou deitada no sofá durante vários minutos, recuperando-se.

Finalmente ela se sentou e o olhou severamente.

— O objetivo das regras não é explorá-las.

Ele sorriu sem nem mesmo tirar os olhos do livro. Ela estendeu a mão e o puxou das mãos dele, montando-se em seu colo, de onde escorregou alguns instantes depois e se ajoelhou entre as pernas dele.

Ela desabotoou a calça e a boxer com a prática que já possuía e puxou para fora seu pau já rígido. Ela abaixou a cabeça e arrastou a língua lentamente por todo o comprimento antes de olhar para seus olhos escuros e famintos.

— Lembre-me, Draco, quais são os doze usos do sangue de dragão?

Fim.

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