All You Want | Dramione

Par moonletterss

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O oitavo ano em Hogwarts deveria ser o ano de Hermione. E é, mas não do jeito que ela espera. Fic ômegaverso... Plus

01. Em que tudo deixa de fazer sentido
02. Você não sabe o que tem até que tudo acabe
03. Você recebe o que precisa
04. Sinto o modo como você me quer
05. É apenas curiosidade
06. Em um mar de apaixonados
07. O mundo dele continuará girando
08. Então, deixe-me ir, deixe-me ir
09. Estou tentando acalmar minha respiração
10. O que está acontecendo?
11. Eu fico um pouco nervosa perto de você
12. Tão perto de ter você nos meus lábios
13. Eu não sei como é ser você
14. Posso te chamar de meu?
15. Talvez possamos encontrar novas maneiras de nos desfazermos
16. Eu queria ser um pouco mais amada
17. Meu coração e eu não nos damos bem
18. E como você, como você pode simplesmente ir embora?
19. Eu estive pensando demais, me ajude
20. Entenda como meu cérebro funciona
21. Todo esse sangue ruim aqui
22. Diga-me o que há em sua cabeça
23. Tudo parece certo
24. Entre nós dois
25. Quero que você seja mais feliz
26. Seja minha para sempre
27. Meu coração finalmente confia em minha mente
28. Gostos particulares
29. Você tem esse poder sobre mim
30. Eu preciso disso
31. Estou com ciúmes, sou excessivamente zelosa
32. Meu mundo é só você
33. Sinto seus lábios se mexendo
34. O único para mim é você
36. Epílogo: Venha o que vier

35. Tudo o que você quiser

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Par moonletterss

Draco estava sentado no sofá de seu quarto, observando Hermione andar em pequenos círculos ao redor da mesa de centro. Os ombros dela estavam curvados em torno de suas orelhas, seus braços estavam cruzados e ela estava em sua quingentésima volta.

Draco estremeceu e a estudou enquanto ela passava por ele mais uma vez em seu caminho já gasto. Ele estava ignorando uma sensação irracional, mas opressora, de que ela estava em grave perigo e de que, caso ele tirasse os olhos dela por um momento, ela morreria e seria inteiramente sua culpa.

Era estressante, para dizer o mínimo.

Ele queria pegá-la e abraçá-la com tanta força de forma que pudesse sentir seus batimentos cardíacos. Infelizmente, ela tinha estado... sensível ultimamente, então em vez de interrompê-la, ele estava sentado no sofá, observando-a cuidadosamente caminhar ao redor da mesa de centro pela quingentésima oitava vez.

— Há algo que estamos esquecendo? — ela perguntou, depois de mais dez voltas.

A mandíbula de Draco se contraiu.

— Hermione, se esquecermos algo, podemos chamar um elfo doméstico.

Ela deu um breve aceno de cabeça e continuou andando.

Depois de outra meia hora, Draco não conseguia mais sentar e assistir. Ele se levantou bruscamente. Ela parou e olhou para ele e os olhos dela ficaram maiores. Ele estendeu a mão para ela.

— Venha aqui — ele disse, sua voz persuasiva.

Ela sacudiu a cabeça e vacilou por um momento antes de seus olhos escurecerem e ela se mover em direção a ele. Ele descansou as mãos nos seus ombros e então as deslizou até a base do seu pescoço enquanto tentava passar um pouco de sua calma externa para ela por osmose.

— Pare de se preocupar. Eu estou aqui. Eu vou cuidar de você.

Hermione deu um pequeno aceno de cabeça e se apoiou nas mãos dele por um segundo antes de se enrijecer abruptamente.

— Ohhh. Eu esqueci, havia uma linha que eu queria adicionar à minha redação de Transfiguração. Eu pensei nisso outra noite.

A boca de Draco se contraiu e ele a puxou contra seu peito e passou os braços ao redor dela.

—Você já entregou sua redação de Transfiguração.

— Eu sei — disse Hermione em uma pequena voz desamparada.

Draco revirou os olhos.

— Pare de pensar na escola.

Ela se mexeu.

— Estou tentando, estou sentindo tanto calor que sinto que preciso fazer algo, mas meu cérebro está turvo. — A voz dela saiu baixa e abafada entre as vestes dele.

Draco a pegou e se sentou no sofá. Ele passou os braços com força ao redor dos ombros dela.

— Está tudo bem. Isso é normal, é como geralmente é. Você leu os livros. Eu estou aqui, vamos fazer isso juntos. Não se preocupe. Eu nunca vou deixar nada acontecer com você.

Hermione deu um pequeno aceno de cabeça e escondeu o rosto contra a base do pescoço dele, os ombros dela ainda tensos.

— Você poderia conversar comigo? Me ajuda a relaxar quando você fala.

Draco pensou por um minuto e então, com um sorriso malicioso, começou a recitar curiosidades sobre quadribol. Hermione bufou e o cutucou antes de se enrolar em seu ombro. Draco brincou com o cabelo dela e lhe contou sobre todos os tipos de informações obscuras sobre quadribol e técnicas especializadas de vôo que ele sabia que ela realmente não ouviria. Depois de dez minutos, ele sentiu a tensão finalmente começar a sumir dela. Quando ele não conseguiu pensar em mais nada relacionado ao quadribol para dizer, ele mudou para contos divertidos e sórdidos de sua história familiar.

— ...na perna, bem no meio do chá. Sua xícara Wedgewood voou pelo ar e, não diga a ninguém, mas acontece que meu pai deu um grito agudo quando foi atacado pelos corgis. Ela os treinou para morder quando ouvem alguém dizer "trouxa" — Draco deu uma espiada no meio de sua história e percebeu que Hermione havia adormecido.

Ela o fazia se lembrar de um gato, estando deitada sobre ele como se fosse líquida. Ele parou de falar e apenas passou as mãos pelos ombros e costas dela.

Ele ficou aliviado por ela finalmente estar dormindo. Ela tinha sido um feixe de energia nervosa durante toda a semana. Ele pensara que concordar com o vínculo de almas significava que as coisas seriam mais simples e os dois finalmente relaxariam. Ele estava errado.

Aparentemente, havia uma quantidade incontável de coisas que "precisavam" acontecer antes de seu cio. Hermione preenchera e enviara um formulário de retirada do processo de ovariectomia com o St. Mungus. Ela havia, ele descobrira, criado uma análise pesadamente pesquisada do relacionamento deles que ela queria notarizado. Ela contratara um advogado e contatara o advogado dele a fim de redigir um termo de consentimento hermético, de forma a registrar que ela estava voluntariamente entrando em um vínculo de almas com ele e que não havia sido coagida ou manipulada de nenhuma forma. McGonagall, Slughorn, Vector, Ginny Weasley e Neville Longbottom foram chamados para assinar como testemunhas. Então ela criara outro formulário de consentimento para ele.

Quando Draco tentara argumentar que não era assim que o vínculo funcionava do lado Alfa, Hermione tinha agido obstinadamente, dizendo furiosamente que consentimento era uma via de mão dupla.

Tudo isso além de entregar todas as tarefas finais antes do início das férias. Ele regularmente acordava no meio da noite para encontrar Hermione sentada na cama, furiosamente rabiscando notas em rolos de pergaminho que ela havia escondido debaixo do travesseiro. Ela redigira cerca de trinta cartas diferentes para Potter e Weasley antes de se decidir por uma e confiar que Ginny a levaria para casa nas férias.

Hermione presumiu que Draco também havia escrito uma longa carta para sua mãe informando-a de seu iminente vínculo de almas, mas Draco na verdade não tinha. Sempre que ele tentava, as cartas acabavam saindo em algum lugar do tipo "Querida mãe, você sabe que sou seu filho devotado e que faria quase qualquer coisa para fazê-la feliz; portanto, espero que você fique feliz em saber que estou fazendo um vínculo de almas com Hermione Granger neste fim de semana. Se você não está feliz com isso, não quero saber e se você fizer alguma coisa para magoar ou aborrecer Hermione, terei prazer em renunciar à minha família e à herança. Espero que você esteja bem. Respeitosamente, seu filho, Draco".

De alguma forma, ele sentira que faltava ao anúncio um certo eu não sei o quê que ele não conseguia identificar. Ele presumira que seu advogado tinha mencionado isso a ela de qualquer maneira, mas ele estava muito ocupado seguindo Hermione para ler sua correspondência. Tudo o que tinha energia mental para pensar era em Hermione e como ele iria se vincular a ela; e isso era a única coisa com que se importava.

Ele se levantou, carregou-a para a cama, enrolou-se em volta dela e ouviu sua respiração até adormecer.

A próxima coisa que soube foi que estava sendo sufocado. Ele acordou bruscamente e encontrou sua capa na cabeça. Ele se sentou e encontrou Hermione vestindo o casaco e o gorro.

— Hermione? — Ele esfregou os olhos e olhou para ela confuso.

— Vamos lá fora — ela disse em um sussurro apressado. Seus olhos brilhavam febrilmente. — Está muito quente aqui. Vamos lá fora.

Draco piscou. A sala estava quase o sufocando com os hormônios dela e era difícil pensar. Ela estava bem no limite de seu cio. Havia uma parte feroz dele que queria empurrá-la para baixo de si e transar com ela, mas seus instintos continuavam dizendo a ele para ficar no controle e esperar.

Ela se virou e correu para a porta. Ele a pegou antes que ela estivesse no meio da sala.

— Não — ele rosnou.

Ela se amoleceu em seus braços, mas suas mãos continuaram tentando alcançar a porta.

— Draco... está muito quente aqui. — Sua voz estava queixosa.

Ele passou os braços mais firmemente ao redor dela.

— Hermione, você está entrando no cio.

— Não. É diferente. Não é meu cio. Eu preciso ir lá fora.

— Não podemos sair desta sala, lembra? McGonagall nos protegeu.

As mãos de Hermione caíram e ela virou a cabeça em desespero. Draco a pegou no colo e a carregou de volta para a cama, tirando o casaco e o gorro dela e desabotoando a blusa do pijama. Ela segurou suas mãos.

— Eu não estou com disposição agora, Draco. — Sua voz estava afiada.

Ela não estivera com disposição nos últimos dias. Draco não sabia o quão acostumado estava a ter uma grande quantidade de sexo com ela até que ela parara abruptamente de querer fazer sexo.

Sem sexo. Sem beijos. Ela quase não o deixava tocá-la. Ela estava muito ocupada. Muito estressada. Sem disposição, nem um pouco.

Draco tinha lido todos os livros e antecipado isso e cuidadosamente não pressionara o assunto no interesse de manter todos os seus dedos e outros membros intactos. De acordo com os livros, nem todos os Alfas historicamente tiveram o bom senso; às vezes eles usavam seu tom Alfa para forçar o problema, o que funcionava... até que a cabeça da Ômega clareasse, momento em que partes do corpo tendiam a pegar fogo ou explodir.

Hermione estava queimando com magia como um farol. Isso fazia os dedos de Draco formigarem só de tocá-la. Era quase assustador pensar sobre quanta magia se passava por ela.

Ele suspeitava que seu cabelo estava a ponto de ganhar consciência. Às vezes, ele simplesmente se movia por conta própria.

Ele revirou os olhos e parou de desabotoar a blusa dela.

— Não estou tentando fazer sexo com você. Se você está com calor, vai se sentir melhor se tirar algumas camadas.

Ela balançou a cabeça lentamente e ele desabotoou a blusa e a puxou pelos ombros, expondo a marca da mordida na base de sua garganta. A mera visão enviou uma pulsação de possessividade através dele.

Ele correu os dedos levemente por sua pele lisa. Estava brilhando levemente com a transpiração. Ela cheirava comestível. Ele queria lambê-la, em todos os lugares. Lambê-la. Fodê-la. Mordê-la.

Ele iria mordê-la.

Pensar nisso fazia seu sangue zumbir.

Ele engoliu em seco. Ainda não.

Ele passou os dedos pelos braços dela e tentou não pensar em como ela era suave. Minúscula e delicada; sua para cuidar pelo resto da vida.

Os dedos dele deslizaram para cima e para baixo em seus braços algumas vezes e Hermione estremeceu e caiu de cara na cama.

— Isso é bom — disse ela, suas palavras distorcidas pelos travesseiros. — Você pode continuar fazendo isso.

A boca de Draco se curvou e ele se aproximou, tirando o cabelo do pescoço dela enquanto olhava para suas costas nuas. Ele traçou seus dedos levemente por sua espinha e deixou-os cobrir sua parte inferior das costas antes de deslizar de volta sobre suas costelas e ao longo de suas omoplatas.

Ele já havia memorizado cada detalhe de suas costas; os padrões de suas sardas, a sensação de sua coluna sob a língua dele. Ele a conhecia bem o suficiente para saber quais pontos a despertariam e qual toque a relaxaria.

Ela deu pequenos gemidos bufantes e depois foi ficando cada vez mais desossada sob suas mãos até que adormeceu novamente.

O canto da boca dele se contraiu enquanto seus dedos continuavam brincando em sua pele brilhante por mais alguns minutos antes que ele parasse. Ele se inclinou e beijou sua bochecha, respirando profundamente contra sua pele.

Ela estava tão perto.

Ele se recostou e a observou dormir.

Seu corpo inteiro estava no limiar por antecipação. Ele estava com medo de quê, caso adormecesse novamente, algo desse errado. Algum Alfa viria roubá-la e se vincularia a ela e ele a perderia para sempre porque não cuidara dela bem o suficiente.

Ele nunca seria capaz de consertar.

Não havia nenhuma maneira de desfazer o vínculo de almas. Acontecia apenas uma vez. Se um dos dois morresse, a outra pessoa simplesmente... se desvaneceria. Sua avó tinha sido uma figura significativa e indulgente em sua vida até que seu avô morreu durante o segundo ano de Draco em Hogwarts. Então, após a morte de Cygnus, ela desaparecera dentro de sua casa. Ela aceitava poucos visitantes e nunca mais pusera os pés na Mansão Malfoy novamente.

Draco observou Hermione dormir e se contraiu quando o cheiro dela mudou lentamente. Suas bochechas estavam ficando vermelhas e ele podia sentir o cheiro de sua excitação. Ela se contorceu e apertou os quadris no colchão. Seus cachos estavam começando a grudar em sua pele.

Ele engoliu em seco e se sentiu como se estivesse prestes a queimar. Sua camisa estava começando a grudar nas costas e ele se levantou e começou a tirar a roupa. Ele estava tirando a boxer quando sentiu a mudança no quarto e a magia inundou suas veias.

Ele se virou e lá estava ela, acordada. Ela estava ofegante; suas bochechas estavam vermelhas e seus olhos estavam famintos e desesperados. Ela cheirava a sexo e a necessidade.

Apenas olhar para ela já era o suficiente para deixá-lo mais duro do que nunca. Não tocá-la era fisicamente doloroso.

— Draco... — a voz dela estava rouca enquanto ela se sentava no meio da cama, parecendo confusa.

Ela deveria estar mais lúcida do que da primeira vez, mas Draco percebeu vagamente que provavelmente não seria o caso. Hormônios elevados, ela já havia passado por um cio sem vínculo de almas e sua magia não iria deixar isso acontecer novamente.

— Draco... — ela disse de novo, parecendo não saber o que estava acontecendo com ela.

Ela estendeu a mão para ele. Com o gesto, seus hormônios aumentaram. Ela era dele e o queria novamente.

— Porra. — Ele deveria ter dito algo mais, mas a intensidade de tudo era abrasadora. Era como tentar ficar de pé sendo pego por uma onda de fogo.

Draco se encontrou em um estado simultâneo de mais e menos controle do que jamais experimentara. Era ele, mas não era. Seus instintos estavam tomando conta de uma maneira para a qual ele não estava preparado.

Ele a teve sob ele em um instante.

Ela era suave e flexível, presa sob seu corpo. Seus olhos estavam atordoados, mas ela se arqueou contra ele instintivamente, esfregando-se contra seu pau.

Ele nunca tinha estado tão duro. Não deveria ser possível se sentir tão duro quanto ele se sentia. Ele já estava vazando na barriga dela. Sua pele estava quente contra seu pau.

— Alfa... Alfa, por favor — ela gemeu, já se contorcendo contra ele.

Ele descansou uma mão entre seus seios. Ele podia sentir seu coração acelerado, sua pele molhada de suor.

— Eu vou cuidar de você, Ômega — ele disse. As palavras saíram ásperas e ele engoliu em seco ao olhar para ela.

Ela parou e retribuiu o olhar e seus olhos confiaram nele. Ela confiava nele para cuidar dela, salvá-la do fogo que queimava seu corpo.

— Draco... — ela arqueou a cabeça para trás, expondo a garganta para ele. Seus seios se empurraram em direção a ele; seus mamilos escuros e duros de excitação. — Alfa... AlfaAlfaAlfa por favooor.

Ela precisava tanto dele que havia uma parte dele que queria apenas se inclinar para o momento e saboreá-lo. Memorizá-la. O brilho de suor em seu corpo, seus olhos escuros e vítreos, suas bochechas profundamente coradas, sua boca aberta enquanto o olhava, dando pequenos suspiros desesperados que o fazia sentir o cio contra seu rosto.

Ele se recostou, sentindo o cio se espalhar por ele, o desejo latejante enquanto ele traçava os olhos pelo corpo lascivo dela.

— Alfa.. — Hermione estendeu a mão para ele, mas ele a acalmou. Segurando-a com uma mão, ele enganchou os dedos no cós do pijama dela e a despiu.

Sua boceta estava pingando. Cheia de slick. Inchada. Seu slick escorria dela, já cobrindo a parte interna de suas coxas.

Ele lambeu os lábios e segurou seus tornozelos, afastando suas pernas para olhar para ela. Ela deu um gemido baixo, seus músculos tensos estremecendo enquanto ela estava à mercê dele.

Sua mandíbula se contraiu e ele quis lamber sua boceta. Tomar cada gota do quanto ela precisava dele. O cheiro insuportavelmente inebriante na sala fez seus dentes ficarem tensos.

Morda-a. Morda-a. Morda-a. Morda-a em todos os lugares.

Ele deslizou os dedos por suas dobras, espalhando-a ainda mais. Ela deu um gemido gutural e ele viu sua boceta se apertar enquanto ele se ajoelhava entre suas pernas.

Ele se inclinou para frente e deslizou seu pau lentamente pelo slick dela e ela jogou a cabeça de um lado para o outro. Seu corpo estava pulsando e necessitado. Esperando por ele.

Ela precisava dele.

— Você é tão boa — ele disse, olhando para sua boceta inchada, para seu pau aninhado contra ela, brilhando com sua excitação.

Ele precisava que ela soubesse o quão boa ela era. O quanto ele precisava dela. Ele precisava ser bom o suficiente para ela ou pensava que morreria.

— Porra... Hermione, você é... — A mão dele percorreu seu quadril até a curva suave de sua cintura e ele sentiu como se todo o ponto de sua existência estivesse sob ele. Seus dedos tremiam quando ele a agarrou, com mais força do que pretendia. Ele não podia perdê-la. Ele precisava que ela soubesse que ele estava lá para ela.

Para transar com ela.

Mordê-la.

Cuidar dela.

Sempre.

— Draco... por favor.

Mais de sua excitação estava deslizando para fora dela. Seus olhos estavam escuros e famintos, como se ela estivesse se desfazendo e se transformando em algo mais vulnerável do que nunca. Ele sempre estaria ali por ela. Isso era o que ele podia fazer por ela. Ele poderia fazer qualquer coisa por ela.

Sua própria pele estava começando a brilhar com o suor, como se o fogo dela estivesse se espalhando para ele. Ele a agarrou pelo quadril, sentindo a maneira como seus dedos pressionavam sua pele e músculos, e a saliência do osso sob seu polegar. Ela era tão pequena e frágil. Ele queria dar mordidinhas por todo o corpo dela e se escrever em sua pele e sua magia.

Ela era só sua. Enquanto ele se ajoelhava, enrolado e arrastado por sua magia, a ideia era tão opressora que ele mal conseguia respirar.

— Hermione... você é tão perfeita. Eu cuidarei de você.

Ele agarrou seu pau e se empurrou dentro dela. Ela deu um suspiro baixo e separou ainda mais as pernas, abrindo-se para ele enquanto ele empurrava para dentro e para fora e era... incrivelmente bom. Ela era sublime. A própria divindade.

Ainda melhor do que o primeira cio.

Ela era tudo; todas as coisas boas do mundo.

Ele queria lhe dizer como ela era boa, mas ele mal conseguia formar um pensamento e não havia palavras suficientes no léxico inglês para capturá-la.

Ele deu um grunhido áspero quando suas paredes internas o agarraram e se esticaram ao redor de seu pau.

Ele abaixou a cabeça e engasgou contra seu ombro, arrastando a língua por suas glândulas em uma longa e dura lambida. Ele agarrou seu corpo contra o dele, tentando tocá-la, senti-la, abraçá-la em todos os lugares.

O rosto dela estava relaxado e atordoado e sua boca continuava se movendo como se ela estivesse dizendo algo baixo demais para que ele ouvisse. Ele a beijou, a beijou e a beijou enquanto se enterrava até o fim dentro dela. Suas paredes internas já estavam vibrando ao redor dele.

Ele deslizou para trás e empurrou com força, enchendo-a enquanto ela se arqueava para trás e o tomava. Ela envolveu as pernas ao redor de seus quadris. A boca dela continuou se movendo contra os lábios dele e ele percebeu que ela estava murmurando seu nome sem parar.

Não havia como ir devagar. Rápido. Com força. Do jeito que ela queria. Apenas algumas estocadas e ele sentiu seu nó começar a se expandir, e sua boceta estava tão escorregadia e quente.

Ele queria continuar olhando para ela, mas tudo era tão opressor. A visão dela se desfazendo sob ele o rasgou. Ele fechou os olhos com um gemido enquanto continuava empurrando dentro dela até que ele estava muito tenso para se mover. Ele sentiu suas bolas se apertarem e ele sentiu o prazer se espalhar até os dedos dos pés e atrás dos olhos enquanto gozava. O prazer era quase insuportável, implacável enquanto crescia e crescia. Ele não conseguia nem encontrar palavras enquanto aquilo o envolvia e ele a sentia desmoronar ao redor dele ao mesmo tempo.

Ele não podia fazer sua boca trabalhar para dizer a ela o quanto a amava, o quão perfeita ela era, ou lhe dizer repetidamente como ele cuidaria dela, mas ele a segurou enquanto ela estremecia e todo o seu corpo ficava rígido. Ele abriu os olhos e viu o rosto dela se contorcer enquanto ela soluçava como se seu clímax a estivesse despedaçando. Ele beijou e lambeu a base de seu pescoço, acariciando-a e beliscando sua marca na base de seu pescoço, lembrando-a de que ela era dele e ele estava ali para ela.

Quando a intensidade finalmente diminuiu, ele quase desabou em cima dela, mas se manteve em pé, salpicando seu rosto com beijos enquanto ofegava, tentando recuperar o fôlego.

Ela cheirava a sexo. Sexo com ele. O ar estava denso com os feromônios dos dois misturados, o slick e suor dela e seu sêmen. Deveria parecer sujo, mas em vez disso era reconfortante. Os dois juntos e nada mais. Era assim que deveria ser.

Quando ele finalmente conseguiu falar, tudo o que não dissera antes saiu de seus lábios.

— Você é tão boa. Uma garota tão boa. Eu te amo muito. Você não tem ideia do quanto. Estou muito satisfeito com você.

Hermione olhou para ele, sua expressão atordoada, mas com suas palavras, sua boca se contorceu em um sorriso fraco.

Ele a segurou com mais força e os virou de modo que ela ficasse deitada em cima dele. Então ele a beijou e passou as mãos por ela novamente.

— Você é uma boa garota. — Ele continuou dizendo isso repetidamente, porque cada vez que ele o fazia, ela estremecia em torno de seu pau e se jogava com mais força contra ele.

Ele não sabia se ela iria se lembrar de alguma coisa. Na ocasião anterior, ela só se lembrara de momentos vagos, uma ou duas palavras. As únicas partes de que ela lembrava claramente era de quando ele tentara ir embora no início e um pouco antes de partir no final.

Deixando ela. Isso era o que ela se lembrava dele ter feito na primeira vez. A voz dela sempre ficava mais baixa, seus olhos caíam e ela se fechava quando o assunto de seu primeiro cio aparecia e então ela levantava o queixo e descartava tudo e falava sobre como eles mal se conheciam, por isso entendia por que ele fizera o que fizera.

No entanto, ele sabia que aquilo havia definido a experiência para ela. Para ela, aquilo era estar no cio; perder o controle e ser deixada sozinha para juntar as peças depois.

Ele beijou o topo de sua cabeça.

— Eu não vou te deixar. Eu nunca vou te deixar. Eu vou ficar com você para sempre.

Assim que ele saiu dela, ela estava pronta novamente. Era uma quantidade impossível de sexo. Os dois deveriam estar mortos de desidratação e exaustão, mas ela não conseguia parar e ele também não.

De novo e de novo, até que ele não tinha ideia de quanto tempo havia se passado, porque quando o cio dela atingira o pico, tudo ficara mais intenso.

Quando ele tentava se afastar por um momento a fim de alimentá-la ou tentar fazê-la beber alguma coisa, ela soltava um grito desesperado e subia por seu corpo, agarrando-se a ele. Deveria ter havido períodos de lucidez, mas em vez disso era sexo e sexo e mais sexo sem nunca sair para respirar.

— Morda-me. Morda-me, Alfa — ela disse, sua voz quente perto da orelha dele. — Por favor, você disse que me morderia.

Ele a empurrou de bruços na cama e se afundou em sua boceta em chamas.

— Espere, Ômega — ele soltou as palavras enquanto se empurrava dentro dela.

As mãos dele envolveram sua cintura e sua coluna estava curvada enquanto ela arqueava as costas, levantando a cabeça para olhar para ele.

— Espere.

— Alfa, por favor...

Ele a mordiscou fortemente no ombro e ela se acalmou.

Ele não podia mordê-la ainda; algo lhe dizia que precisava esperar. Que seria ainda melhor caso esperasse.

Seu pescoço e ombros estavam cheios de pequenos hematomas de todos os lugares em que ele a mordiscara.

— Eu vou cuidar de você — ele disse com um gemido enquanto seus quadris se sacudiam e ele gozava dentro dela.

Ele falou com ela. Quando ele não estava sem palavras sobrecarregado por ela, ele sussurrou palavras carinhosas em seus ouvidos, prometeu-lhe tudo e lhe pediu desculpas. Ele lhe disse sobre como ela era boa, sobre o seu gosto e cheiro. Ele lhe disse como eram seus olhos, como eles brilhavam. Ele lhe contou sobre a curva de sua mandíbula e sobre as sardas na nuca, meio escondidas pelos cachos, a menos que ele os puxasse; como o padrão delas o lembrava da constelação de Draco e que ele não sabia se isso significava alguma coisa, mas parecia significar algo. Ele lhe contou sobre todas as maneiras como a amava. Disse várias coisas a ela.

E ele a fodeu até que ela desmaiasse de exaustão.

— Alfa... Alfa, por favor, morda-me. — Ela estava quase soluçando em seus braços quando ele a segurou, esmagada contra seu peito enquanto ele a penetrava. — Morda—me. Você disse...

A sala estava turva e vibrando com magia.

Ele abaixou a cabeça e roçou o nariz ao longo da base do pescoço dela e Hermione ficou imóvel. Ele sentiu suas bolas se apertarem e um espasmo em sua espinha quando ele começou a gozar.

Agora.

Agora.

A magia dela estava forte e queimava através ela.

Ele mordeu o lado direito de seu pescoço até sentir o gosto de sangue. Hermione deu um grito baixo e estremeceu e ele aumentou seu aperto e mordeu com mais força até que sentiu a glândula dela quebrar sob seus dentes enquanto ele a mordia.

Parecia que uma bomba explodira entre eles. Se ele não estivesse preso dentro dela e agarrado com força o suficiente para machucar, eles teriam sido arremessados ​​enquanto a magia de ambos se rasgava e se unia.

Era como ser banhado em fogo. Todo o seu corpo, cada veia e nervo e seus átomos queimavam junto aos dela.

Tudo borrado em branco.

Quando ele abriu os olhos, olhava para si mesmo. Ele piscou e balançou a cabeça e lá estava Hermione, inclinada sobre ele, parecendo sem fôlego enquanto o estudava com olhos gananciosos.

— Ei... — ele disse depois de um momento, absorvendo o fato de que podia sentir os batimentos cardíacos dela em sua consciência, ver a si mesmo através dos olhos dela e sentir a maneira como ela se sentia quando olhava para ele. — Oi amor.

— Olá.

Ele pegou o rosto dela com as mãos e a puxou para mais perto para poder beijá-la. Ele beijou sua boca, nariz, olhos, bochechas e testa.

O lugar que ele a tinha mordido já estava se curando em um crescente prateado ao longo da base de seu pescoço.

— Ei, amor — ele disse novamente. Sentia que deveria dizer outra coisa, mas não conseguia encontrar nenhuma maneira de verbalizar tudo. Ele continuou a beijá-la. — Você é minha agora — ele finalmente disse.

Hermione deu uma pequena risada. Ele sentiu a felicidade crescendo através dela como bolhas de champanhe.

— Acho que eu sempre fui. Eu simplesmente não sabia.

O calor de seu cio diminuiu, reduzido a uma brasa. Ele passou os braços em volta dela e beijou sua testa novamente.

Ele podia sentir como a fazia se sentir. Ela era fogo e mil pensamentos em um segundo e, para ela, ele era calmaria. Algo em que ela pudesse estender a mão e tocar e instantaneamente se lembrar de respirar. Ali com ela, por ela, ela não poderia cair porque ele a pegaria no momento em que ela vacilasse.

Ele desejou estar tão calmo quanto era sentido por ela. Na percepção de Hermione, ele era tão imutável quanto uma montanha.

Hermione pressionou o rosto contra o dele e suspirou.

— Você é meu. Estou tão feliz que é para sempre.

Ele se levantou e a jogou embaixo dele, sentindo-a, sentindo como era estar vinculado a ela.

Ela ainda sussurrava desejo e ele abriu suas pernas e se afundou dentro dela. Os dois se engasgaram, se beijaram e se agarraram, entrelaçando os dedos.

Ele queria tocá-la em todos os lugares para que ela pudesse saber todas as coisas que ele sentia por ela. Seus dedos se enredaram em seu cabelo e seus polegares seguiram o arco de suas maçãs do rosto e a curva de sua mandíbula enquanto ele a beijava. Sua boceta em chamas estava vibrando ao redor de seu pau com cada impulso, mas o sexo não era nada comparado a como ela se sentia.

As emoções que ela sentia por ele eram como cair em uma supernova. Esqueça o fogo do dragão. Fogomaldito era frio em comparação com o fogo de afeto mantido dentro da alma de Hermione Granger. Parecia impossível que alguém tão obstinadamente lógica sentisse secretamente as coisas com uma intensidade tão ofuscante.

— Deus... — ele engasgou contra seus lábios. — Eu amo você.

.

Depois disso, ficou lento. Ela era ela mesma novamente, ainda precisando e desejando-o, ainda queimando em seu cio, mas não mais engolida pela biologia.

Ele a segurou em seus braços e a alimentou, a amou, a lambeu e a fodeu.

Ela lhe contou sobre seus olhos. Ela falava sem parar sobre seus olhos, nariz reto, boca e queixo. Ela falou sobre seus ombros e torso. Ela explicou em detalhes explícitos e emocionantes o quanto amava chupar seu pau e o gosto de seu gozo na boca dela. Ela lhe contou histórias embaraçosas sobre sua infância e de quando ela mordeu uma menina no primeiro dia da pré-escola, então talvez ela sempre tenha sido uma Ômega. Ela contou a ele mais histórias sobre Potter e Weasley do que ele gostaria de ouvir.

Ela subiu em cima dele e se afundou em seu pau, montando-o; sua cabeça jogada para trás, seus cachos uma bagunça emaranhada. Ela era tão bonita assim e ele seria a única pessoa que saberia disso. Ele segurou seus quadris e, em seguida, deslizou as mãos para segurar seus seios, rolando seus mamilos endurecidos entre os dedos de forma que sua boceta quente vibrou em torno de seu pau e ela ofegou asperamente. Ele baixou a mão para brincar com seu clitóris inchado, tocando-o levemente até sentir seu clímax, então agarrou seus quadris e se dirigiu com força até que gozou e sentiu o segundo orgasmo a atingir até que ela desabou sobre ele.

Quando o calor finalmente desapareceu, ela adormeceu. Ele podia sentir como ela estava esgotada. O quanto seu cio tinha tirado dela.

Ela estaria dolorida, cansada e vulnerável, mas ele estaria lá.

Durante a parte em que ele não tinha estado antes; cuidando dela depois.

Ela dormiu por mais de doze horas seguidas, totalmente insensível ao mundo ao seu redor. Draco cuidou dela e limpou o quarto. Ele estava faminto e sentia como se eles provavelmente tivessem perdido peso durante todo o sexo. Ele deu aos elfos domésticos uma longa lista de alimentos que ele queria que fossem enviados quando ela finalmente acordasse.

Ele mal saiu da cama, paranóico dela abrir os olhos durante os poucos minutos em que ele tivesse sido capaz de se desvencilhar e pensar que ele a deixara novamente. Os elfos domésticos trouxeram-lhe tanta proteína quanto ele queria e ele bebeu inúmeras taças de suco de abóbora.

Quando ela finalmente abriu os olhos, ele estava olhando para ela. No primeiro momento, sua expressão estava confusa e incerta, então sua boca se curvou em um sorriso e ele pôde sentir o brilho de felicidade que se espalhou por ela quando encontrou os olhos dele.

— Ei, alma gêmea.

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