All You Want | Dramione

By moonletterss

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O oitavo ano em Hogwarts deveria ser o ano de Hermione. E é, mas não do jeito que ela espera. Fic ômegaverso... More

01. Em que tudo deixa de fazer sentido
02. Você não sabe o que tem até que tudo acabe
03. Você recebe o que precisa
04. Sinto o modo como você me quer
05. É apenas curiosidade
06. Em um mar de apaixonados
07. O mundo dele continuará girando
08. Então, deixe-me ir, deixe-me ir
09. Estou tentando acalmar minha respiração
10. O que está acontecendo?
11. Eu fico um pouco nervosa perto de você
12. Tão perto de ter você nos meus lábios
13. Eu não sei como é ser você
14. Posso te chamar de meu?
15. Talvez possamos encontrar novas maneiras de nos desfazermos
16. Eu queria ser um pouco mais amada
17. Meu coração e eu não nos damos bem
18. E como você, como você pode simplesmente ir embora?
19. Eu estive pensando demais, me ajude
20. Entenda como meu cérebro funciona
21. Todo esse sangue ruim aqui
22. Diga-me o que há em sua cabeça
23. Tudo parece certo
24. Entre nós dois
25. Quero que você seja mais feliz
26. Seja minha para sempre
27. Meu coração finalmente confia em minha mente
28. Gostos particulares
29. Você tem esse poder sobre mim
30. Eu preciso disso
32. Meu mundo é só você
33. Sinto seus lábios se mexendo
34. O único para mim é você
35. Tudo o que você quiser
36. Epílogo: Venha o que vier

31. Estou com ciúmes, sou excessivamente zelosa

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By moonletterss

O rosto de Hermione estava firmemente pressionado contra a porta do banheiro, suas mãos magicamente presas na porta acima de sua cabeça.

O peito sólido de Draco estava pressionado contra as costas dela e ele a estava fodendo em um ritmo dolorosamente lento. Ela podia sentir seu núcleo vibrando ao redor dele enquanto ele se pressionava lentamente dentro dela. Os dedos dela estavam lutando por algo para segurar enquanto seu corpo inteiro se tensionava ao redor dele. Ele deu um silvo baixo e o ar passou pelas glândulas sensíveis dela, que soltou um gemido.

As mãos dele deslizaram ao longo de seu corpo languidamente, brincando com suas glândulas dos pulsos até que ela estava tremendo e então lentamente deslizando para baixo para tocar seus seios e rolar seus mamilos entre seus dedos. Seu polegar esfregou um círculo suave contra a ponta de seu mamilo e todo o seu corpo ficou tenso como se ela tivesse sido eletrocutada.

— Deus! — Ela estremeceu e desabou contra a porta.

Os lábios de Draco pressionaram contra sua nuca e então desceram ao longo de seu músculo trapézio enquanto ele usava um braço para impedir que suas pernas cedessem.

— Minha — ele disse contra seu ombro, respirando profundamente contra sua pele. — Você é minha.

Ela o sentiu abrir a boca e pegar seu ombro entre os dentes. Seus incisivos superiores se arrastaram contra suas glândulas de cheiro.

Hermione deu um grito gutural e seu corpo inteiro ficou tenso e quase teve um espasmo ao redor dele. Sua testa bateu fortemente na porta e ela estremeceu, fechando os olhos com força.

— Deus!! Porra... Draco... por favor.

— Por favor, o quê? — Draco girou os quadris e a penetrou novamente. Ela podia ouvir o sorriso malicioso em sua voz.

Ela engoliu em seco.

— Por favor...

Morda-me. Por favor, morda-me. Morda-me. Por favor.

— Por favor... — ela baixou a cabeça contra a porta e respirou fundo enquanto tentava se lembrar de como formar uma frase.

O membro de Draco se retirou e então a penetrou lentamente outra vez até que ela engasgou e soltou um barulho totalmente incoerente.

— Por favor, Alfa — ela meio que choramingou. — Eu preciso de você.

— Você precisa ser mais específica. — A língua de Draco deslizou pela sua orelha, pegando uma gota d'água do lóbulo.

Seu cabelo estava molhado.

Eles estavam tomando um banho noturno antes. Ela estava dando a ele um boquete muito, muito prolongado e ficando ridiculamente excitada no processo até que ele perdera a paciência. Reconhecidamente, ele lhe pedira cinco vezes para se levantar e deixá-lo fodê-la antes de finalmente arrastá-la para fora do chuveiro, agarrar sua varinha e, em seguida, prender seus pulsos magicamente na porta.

— Você é a bruxa menos cooperativa que existe — ele murmurou em seu ouvido quando os dedos dele deslizaram dentro dela, que gemeu baixo.

— O quê? Você me quer dócil? — ela perguntou, sua voz cheia de excitação enquanto torcia seus pulsos ligeiramente para determinar que feitiço ele usara para prendê-la.

— Nunca — ele disse enquanto retirava os dedos. Ele deu um gemido baixo, alinhando seu pau com o sexo dela e lentamente se enterrando dentro dela.

Bem, se ele não a queria dócil, ele certamente não parecia se importar com ela o ameaçando, indignando-se, bajulando-o, choramingando e, finalmente, implorando enquanto ele a tinha fodido até o limite exato de um orgasmo e então a manteve atentamente lá pelo que lhe parecera uma eternidade.

Draco roçou os lábios nas glândulas dela e a pele de todo o seu corpo formigou.

— Existe algo específico que você queira, Hermione?

Morda-me. Morda-me. Morda-me.

Hermione baixou a cabeça contra a porta até sentir as pontas dos dedos dele traçando a parte de baixo de seus seios. Ela estremeceu com seu toque e deu um gemido desesperado.

— Deus, Draco, por favor... — me morda... — ...deixe-me gozar — ela disse em um tom suplicante.

Draco fez uma pausa, e ela pôde sentir sua boca se curvar em um sorriso malicioso contra seu ombro.

— Quando alguém pede algo com muita educação, a coisa mais educada a fazer é ouvi-la, em vez de erguer as sobrancelhas e ignorar seu pedido cinco vezes seguidas. Você não acha?

Hermione apertou o queixo; seu corpo inteiro tremia.

— Eu... não te prendi na porta. — Ela forçou as palavras para fora.

Os dedos de Draco haviam se movido para baixo e traçavam círculos leves em sua pélvis. Seu clitóris estava latejando, e suas paredes internas vibraram quando ela se transformou em líquido derretido por dentro.

— Não me lembro de ter ouvido você se opor a isso em nenhum momento.

Hermione apertou os lábios. Ponto justo.

Ela engoliu em seco e sua voz se tornou suave e bajuladora.

— Por favor, Draco, por favor, deixe-me gozar. Por favor, Alfa.

Draco enredou a mão em seu cabelo molhado para puxar sua cabeça para trás e arrastar os dentes ao longo de sua mandíbula.

— Você é uma boa garota e pede tão bem.

Hermione estremeceu e gritou quando Draco empurrou mais rápido e mais forte. A boca dele estava queimando e ele chupou forte suas glândulas quando seu nó começou a se expandir. Ele se retirou um pouco a fim de não atar dentro dela.

— Alfa, Alfa, por favor — ela cantou enquanto ele entrava nela com força.

Morda-me. Ela mordeu o lábio para impedir que as palavras escapassem.

— Goze para mim. — A mão dele estava entre suas pernas e ele mal precisou que tocá-la antes que ela gozasse.

Suas pernas cederam quando seu clímax a atingiu como uma vingança. Ela desabou contra a porta. Draco murmurou o contra-feitiço; suas mãos se soltaram da porta um momento antes dos quadris dele começarem a se sacudir em uma repetição aguda.

Ele a apertou contra seu peito e arrastou os dentes contra seu ombro com um rosnado áspero.

Quando ela o sentiu gozar, um segundo orgasmo a atingiu como uma onda. A intensidade e o acúmulo foram avassaladores. Ela se sentia como se estivesse desmoronando.

Ela engasgou e estremeceu nos braços de Draco e então começou a chorar.

De novo não.

Minha nossa. Estava ficando absurdo a quantidade que ela chorava.

Ela deu um gemido bufante de frustração e tentou limpar as lágrimas enquanto soluçava em seu clímax.

Era uma sorte que Draco não se perturbava com suas lágrimas. Ele sempre a abraçava e falava sem parar sobre o quanto gostava dela até que ela parasse de chorar. Ela tinha chorado ainda mais do que o normal durante a última semana.

Ela apoiou a mão na porta e soluçou.

— Porra...

Ela se virou abruptamente e se juntou ao peito de Draco enquanto ele salpicava beijos em seu rosto.

— Eu sinto muito. Eu sinto muito. Eu não deveria ter... porra. Eu sinto muito. Eu sinto muito. Eu sinto muito. Eu sinto muito.

Hermione piscou confusa em meio às lágrimas e estudou Draco. Ele geralmente ficava calmo quando ela chorava, mas não parecia ser o caso desta vez. Sua expressão estava horrorizada.

Hermione sufocou os soluços e colocou os braços em volta do pescoço dele.

— Tudo bem... tudo bem, Draco. — Ela soluçou as palavras e se apertou contra ele.

Ele balançou a cabeça bruscamente e passou os braços firmemente ao redor dela.

— Não. Eu sinto muito. Eu não deveria ter prendido suas mãos e não deveria ter colocado meus dentes perto de suas glândulas. Eu deveria ter perguntado. Eu sinto muito. Nunca mais vou fazer isso, juro. Eu sinto muito.

Ele estava respirando como se estivesse prestes a ter um ataque de pânico.

Oh, Deus. Ele pensou que ela estava chorando porque ele a assustara.

Hermione o abraçou com mais força até que seu peito parou de gaguejar e então se recostou e pegou o rosto dele nas mãos, olhando em seus olhos.

—Draco, foi simplesmente intenso. Eu estou bem. Você não me assustou. Você não fez nada que eu não tenha gostado. Você usou um feitiço do primeiro ano para me prender, seu idiota, eu estava perfeitamente ciente de como contra-atacar.

— Aind...

Hermione apertou a boca dele contra a dela até que ele parou de tentar falar.

Ela se afastou e pressionou suas testas.

— Draco... você foi tão cuidadoso. Você não fez nada que eu não goste e me deu muitas oportunidades de desistir, se eu quisesse. Você não usou um tom alfa. Era mais fácil para mim libertar minhas mãos daquele feitiço do que se você as estivesse prendendo. Foi simplesmente intenso. Você não me assustou nem me irritou. Eu prometo. Isso foi realmente muito divertido. Estou chorando muito ultimamente.

Ele estudou seu rosto cuidadosamente.

— Se eu fizer algo que você não quer, me diga.

— Eu direi. Não sou dócil, lembra?

Ela deu a ele um sorriso atrevido. Ele sorriu fracamente de volta.

Ela olhou para a confusão absoluta de fluido entre eles.

— Vamos, vamos terminar nosso banho.

Ele a seguiu, mas ainda estava desanimado, não importando o que Hermione fizesse para tentar animá-lo.

Depois que eles terminaram de tomar banho e ela secou o cabelo com a toalha e se vestiu, começou a juntar todos os seus deveres de casa. Estava espalhado desordenadamente pela mesa de centro e pelo sofá.

— Este é um dos seus — Draco disse baixinho, sem olhar para ela enquanto segurava um pergaminho com a insígnia do St. Mungus na lateral.

Hermione pegou, desviando os olhos.

— Certo. Obrigada.

Depois da visita de Harry e Rony, ela disse a Draco que estava passando pelo processo de entrevista com o St. Mungus. Ela havia enquadrado simplesmente como uma opção sobre a qual queria saber mais, sem mencionar todos os potenciais efeitos colaterais de continuar com aquilo.

Draco ficara muito quieto e evitara olhar para ela quando ela terminara de explicar.

— Bem, se é isso que você quer fazer — foi tudo o que ele disse.

Em seguida, ele evitara o assunto por completo, além de alguns reconhecimentos obrigatórios extremamente concisos.

Ela colocou o pergaminho em sua mochila para enviar pela manhã.

— Sabe, ainda vou namorar você, mesmo que você não seja mais uma Ômega — Draco disse abruptamente. — Eu gostava de você antes de você ser uma Ômega e ainda vou gostar de você se não for uma.

Hermione quase deixou cair sua bolsa e olhou para ele, assustada.

Draco estava olhando para ela do outro lado da sala, sua mandíbula cerrada e sua expressão obstinada, mas quando ela encontrou seus olhos, eles imediatamente caíram e suas bochechas ficaram vermelhas.

— A menos... a menos que você não me queira. Nesse caso, é claro, vou deixá-la em paz.

O coração de Hermione deu uma cambalhota engraçada e então pareceu quebrar dentro de seu peito.

— Draco... não estou fazendo isso porque estou tentando descobrir uma saída. Eu apenas... fico preocupada se não me preparar para outras possibilidades. E se... — Ela se mexeu e engoliu em seco. — E se nós terminarmos e eu não tiver outras opções alinhadas e estiver perto da formatura? E se você quisesse... terminar as coisas, mas sentisse que não poderia porque... — ela gesticulou desamparadamente ao seu redor. — Eu não quero que você sinta que está preso... só porque você gostou de mim durante um momento. O namoro não deve ser um ultimato. Não quero supor... não quero agir cegamente por causa dos hormônios, sabe?

Draco suspirou e desviou o olhar bruscamente dela.

— Eu sei. Racionalmente, eu entendo. Eu sei por que você sente que precisa. Mas... biologicamente, eu... você não ... — Ele parou por alguns segundos e rolou o queixo como se estivesse experimentando a forma de várias palavras. Ele deu um suspiro curto e raivoso. — Eu não posso explicar isso agora. Preciso dar uma caminhada.

Ele saiu do quarto sem dizer mais nada.

Hermione ficou parada, incerta, olhando para a porta durante um minuto antes de puxar o Mapa do Maroto.

Ela só queria ter certeza de que ele estava bem.

Ela observou enquanto ele vagava pelo castelo sozinho durante vários minutos. Seu caminho parecia bastante sem objetivo. Então – os lábios dela se franziram – ele se deparou com Daphne Greengrass. Hermione observou os dois pontos pararem, separarem-se e se aproximarem novamente. Ela ficou esperando que eles se separassem, mas depois de um minuto, os dois se viraram e seguiram juntos para as masmorras e para o salão comunal da Sonserina.

Hermione olhou para o mapa sem acreditar enquanto o nome de Draco se perdia entre todos os outros nomes sonserinos, aparecendo e depois desaparecendo entre todos os outros pontos, geralmente ao lado do nome de Daphne, mas, conforme os minutos passavam, cada vez mais próximo ao de Astoria.

Depois de meia hora, Hermione jogou o mapa pela sala e pisou forte, enfiando com raiva o restante da lição de casa na mochila.

Provavelmente não era nada. Não era nada. Houve uma festa no salão comunal da Sonserina. Era uma noite de sábado. Claro que Draco iria.

Não havia nada para ficar chateada ou preocupada.

Mesmo que ela e Draco tivessem brigado um pouco. Uma briga da qual ele saíra furioso e tinha ido direto para os braços de uma garota que o perseguira agressivamente durante todo o ano.

O estômago de Hermione estava queimando e ela engoliu em seco.

Sério, quando Daphne e Astoria Greengrass iriam parar?

As pontas dos dedos dela brilharam levemente e ela passou os dedos pelos cabelos.

Talvez ela descesse às masmorras.

Não. Não era nada.

Draco gostava dela e era por isso que ele estava chateado. Ele não iria...

Ele não iria. Portanto, não havia razão para sequer pensar nisso.

Ele só precisava de espaço. Segui-lo seria pegajoso. Omegajoso.

Ela não iria atrás de um garoto depois que ele que saíra pisando firme.

Ele voltaria.

Ela se abraçou. Talvez ela fosse se divertir no salão comunal da Grifinória durante um tempo. Ela não tinha ficado muito por lá desde que ela e Draco começaram a namorar. Então, talvez fosse ver seus amigos também.

Ela olhou para a porta sem se mover.

Ele poderia voltar. Eles estavam planejando passar a noite juntos porque não o faziam há três dias. Ela teve Astronomia uma noite e depois patrulhas na noite seguinte e então ele teve Astronomia, então eles terminaram a maior parte de sua lição de casa no sábado para que pudessem ter uma longa noite juntos sem precisar se preocupar se estavam se atrasando em quaisquer atribuições finais.

Então ela estragou tudo chorando e depois estragou mais deixando seu questionário de St. Mungus.

Ele provavelmente voltaria em pouco tempo.

Ela se enrolou como uma bola na cama e leu seu livro de Transfiguração para o próximo semestre.

Seus olhos estavam caídos e já passava da meia-noite quando a porta se abriu. Ela ergueu os olhos bruscamente quando Draco entrou.

Seu cabelo estava despenteado e o primeiro botão da camisa desabotoado. Sua expressão estava visivelmente relaxada.

Hermione olhou para ele, sem palavras.

— Desculpe-me. Festa de Natal no salão comunal da Sonserina, eu tinha esquecido disso — Draco disse, caminhando com cuidado até a cama. — Você não precisava me esperar.

A boca de Hermione se contraiu. Ela não disse que não conseguia dormir sem ele. Ela apenas fechou o livro e o colocou de lado.

Ele parecia bêbado. Ela nunca o tinha visto bêbado antes, mas tinha certeza disso, baseando-se em sua expressão, na maneira estranha como ele estava andando e na maneira exageradamente precisa com que ele falava.

Ele caiu pesadamente na cama sem tirar as vestes. Ele passou o braço pela cintura dela e a puxou como se ela fosse um travesseiro.

Ele enterrou o rosto em seu ombro.

— Porra, você cheira incrivelmente bem. Ninguém cheira tão bem quanto você. Eu odeio pêssegos.

Hermione estremeceu.

— Andou cheirando muitas bruxas esta noite?

— É difícil não sentir - em uma festa de Natal — ele murmurou contra a pele dela.

— Oh.

Imagens de um salão comunal da Sonserina enfeitada com viscos passaram diante de seus olhos.

Ela pousou a mão em seu ombro e o cheirou disfarçadamente. Ele cheirava principalmente a Whiskey de Fogo. Ela não achava que tinha sentido algum perfume. Pelo menos não havia nenhum em seu cabelo, mas o nariz dela não era tão aguçado quanto o dele. Ela sentiu o cheiro de alguma coisa e suas sobrancelhas se franziram.

— Draco... você foi lá fora?

— Humm? — Ele parecia estar cochilando. — Uhumm. No caminho de volta. Eu precisava postar algo.

— Você foi ao corujal depois do toque de recolher? — O espanto em seu tom era evidente.

— As corujas são noturnas, Granger. — Seu tom era sarcástico. — Eu não estava sozinho. Blaise, Daph e Astoria vieram comigo.

"Daphne estava tentando conseguir um convite para ela e Astoria irem à Mansão Malfoy durante as férias".

Hermione de repente sentiu como se seu estômago tivesse encolhido e não existisse mais.

— Oh.

Ela ainda não tinha lhe perguntado se ele ficaria com ela durante o cio. Ela continuava querendo... ela dizia a si mesma que iria...

Ela continuara adiando.

Ela planejara trazer isso à tona naquela noite, mas então ele foi embora.

Ela continuava evitando. Ela confiava em Draco; ela gostava de Draco, mas o último cio ainda parecia recente.

Havia maneiras que ela sentia que ainda não havia se recuperado dos dois meses de devastação emocional que se seguiram e ultimamente o desejo de fazer um vínculo de almas estava se tornando uma obsessão.

Ela sabia que era apenas biológico, mas suas emoções não se importavam.

Ela mordera a língua várias vezes durante a última semana, em particular para se impedir de pedir... implorar... implorar para ele mordê-la.

Havia uma parte dela que estava intensamente ligada a isso. Como se tudo de errado em sua vida fosse ser resolvido instantaneamente. Se ele a mordesse agora e então a mordesse quando ela estivesse no cio, nada de ruim aconteceria com ela novamente.

Era assim que ela se sentia.

Não importava o quanto discutisse consigo mesma sobre o assunto, ela estava mentalmente sintonizada com a ideia em um nível fundamental, inabalável e indissociável.

Pensar em entrar no cio e, em seguida, emergir do cio ainda não vinculada era como arranhar um nervo exposto.

Então, novamente em março.

E novamente em junho.

Ela não queria entrar no cio novamente. Mesmo se fosse melhor. Mesmo que Draco não desaparecesse e a abandonasse depois.

Ela não queria passar por isso.

Ela podia sentir seu corpo se preparando para isso. Seus hormônios estavam disparando. Suas curvas, que já estavam ficando um pouco incontroláveis, estavam cada vez maiores. Ela aumentara de tamanho do sutiã na semana anterior. Draco tinha começado a persegui-la pelo castelo como um guarda-costas sinistro e Theo, Neville e o resto dos Alfas atualmente se recusavam a estar em qualquer lugar perto dela, embora ela notasse que seus olhos escureciam no segundo em que ela entrava em uma sala de aula.

Não era mais o olhar atordoado. Era fome.

Seu cio estava chegando e sua biologia já estava sinalizando isso agressivamente para qualquer Alfa próximo.

Ela provavelmente já precisaria ser colocada em quarentena se não fosse por Draco... que abruptamente se tornara ainda mais alto e musculoso. A magreza há muito havia desaparecido. Ele era quase um pé e meio mais alto que ela e seu físico tinha aumentado muito. Parecia irracional alguém ter uma massa muscular definida tão esculpida.

Neville parecia magro e desnutrido em comparação a ele e os machos Beta pareciam quase preocupantemente pequenos para Hermione.

Nenhum dos livros fazia referência a surtos secundários de crescimento Alfa. Hermione suspeitava que estava relacionado ao fato de que eles estavam em um relacionamento, mas não estavam vinculados; sua magi-biologia apenas continuava tentando aumentar seus traços.

Se eles atrasassem o vínculo indefinidamente, isso significava que ele continuaria crescendo e ela continuaria ficando cada vez mais curvilínea para sempre?

Os traços bizarros da dinâmica biológica Alfa-Ômega pareciam algo desaconselhável de se testar ou experimentar.

Hermione tinha quase certeza de que essa era uma conclusão racional. No entanto, seu subconsciente imediatamente abandonava suas preocupações científicas e éticas para a conclusão secundária de: "Morda-me, morda-me, morda-me, Alfa"

Eles estavam namorando havia apenas um mês. Um mês. Ela continuava se lembrando. Nessa época, no ano anterior, eles estiveram em lados opostos de uma guerra.

Era – ela tinha certeza – extremamente hormonal e imaturo até mesmo pensar na ideia de um vínculo de alma depois de namorar um garoto durante apenas um mês.

Realmente era.

Então eles não podiam. Eles não tinham conversado sobre isso. Eles tentaram se concentrar na escola e se conhecerem.

Eles nem haviam conversado sobre seus cios. Draco não havia feito qualquer referência ou alusão à sua presença ou à falta dela durante o cio seguinte.

Certamente ele tinha que estar ciente. Ele não planejaria ir passar as férias de Natal na Mansão Malfoy com as Greengrass. Ele gostava dela e, biologicamente falando, não era capaz de não querer estar ali.

Ele deveria estar esperando que ela trouxesse o assunto à tona.

Ela mordeu o lábio e hesitou.

Ela fechou os olhos. Poderia fazer aquilo. Perguntaria ao namorado sobre seus planos de férias. Era uma pergunta totalmente razoável. Ela era uma grifinória e essa era uma das coisas menos assustadoras que já fizera.

Seus olhos se abriram de repente e lhe ocorreu que naquele momento em particular seu bicho papão provavelmente era Draco terminando com ela.

— Draco, você vai ficar em Hogwarts nas férias? — ela deixou escapar.

Houve um silêncio retumbante.

Parecia que seu coração parara por completo.

Draco não disse nada.

Hermione engoliu em seco.

— Draco? — Ela inclinou a cabeça para tentar ver sua expressão.

Ele estava dormindo.

Ela deixou escapar um pequeno suspiro de descrença.

— Draco?

Nada.

— Draco... eu preciso te perguntar uma coisa. Draco?

Ela puxou seu ombro e tocou seu rosto, mas ele não respondeu.

Ela tentou acordá-lo mais duas vezes antes de desistir.

Ela retirou a mão e olhou para o teto, tentando pensar enquanto seu coração continuava batendo forte. Dado o quão bêbado ele parecia, falar sobre aquilo no dia seguinte de manhã provavelmente seria desaconselhável. Talvez depois do almoço ela pudesse encontrar um momento para lhe perguntar em particular. Ela prometera estudar Transfiguração com Gina durante a tarde. Talvez a conversa com Draco não fosse muito longa. Alternativamente, ela poderia esperar até a noite.

Ela perguntaria a ele no dia seguinte à tarde ou à noite. Prometeu a si mesma que perguntaria.

Colocou os braços em volta dos ombros dele até que pudesse sentir o calor de seu corpo através das roupas.

Hermione acordou antes de Draco. Ela tinha certeza de que não haveria sexo naquela manhã. Ele estava muito bêbado. Considerando o quão pesado ele dormira, ela tinha certeza de que ele teria uma ressaca enorme.

Ela saiu de debaixo dele e tomou um banho rápido. Quando estava vestida, foi para o quarto e encontrou Draco semi-acordado, seu braço caído sobre os olhos.

— Você precisa que eu pegue uma poção para ressaca? — ela perguntou do outro lado do quarto.

Ele moveu ligeiramente a cabeça.

— Vou pegar uma com Blaise. Eu esqueci ontem à noite. — Ele espiou por baixo do antebraço para ela. — Você está saindo?

Sua voz estava grossa e áspera. Hermione conjurou um copo d'água e o colocou na mesa ao lado dele.

— Eu tenho algumas coisas para colocar no correio — ela disse sem encontrar seus olhos.

Ela viu sua mandíbula se contrair.

— Também tenho alguns livros da biblioteca, pensei que deveria devolvê-los mais cedo para que a próxima pessoa na fila possa pegá-los hoje.

— Desculpe, não estou disposto a nada esta manhã. Eu vou buscá-la mais tarde. — Ele se mexeu e fez uma careta. — Se você esperar, vou levantar em um minuto.

Hermione balançou a cabeça.

— Não faça isso. Estou bem. Te vejo no café da manhã ou depois. Irei estudar com Ginny essa tarde, acho que mencionei isso.

Ele moveu a cabeça gradualmente em reconhecimento.

Hermione lambeu os lábios.

— Vejo você mais tarde, então.

Ela girou nos calcanhares e saiu. Seus olhos estavam formigando e ela nem sabia o porquê. Hormônios ridículos.

Ela caminhou rapidamente até o corujal. Ao enviar as corujas da escola com sua postagem, notou que a coruja-águia de Draco estava ausente. Isso significava que a carta de Draco provavelmente fora enviada para a Mansão Malfoy.

Ela se virou e foi para a biblioteca.

Quando chegou ao Salão Principal, Draco já estava à mesa da Sonserina com Blaise, Theo, Pansy e Daphne.

Sua mandíbula se contraiu e ela correu para a mesa da Grifinória.

Ginny já estava lá, com os olhos nublados.

— Você perdeu a festa de Natal da Grifinória.

Hermione piscou.

— Oh, isso foi ontem à noite também.

Ginny balançou a cabeça.

— Último sábado antes das férias. Deus, Seamus me convenceu a tentar alguma mistura vil depois que mandamos os mais novos para a cama. Nem tenho certeza do que era real e do que alucinei. Acho que alguém conjurou um leão, mas ainda estou questionando isso.

Hermione ergueu as sobrancelhas e evitou olhar para a mesa da Sonserina.

— Parece que perdi a festa.

— Você estava na festa da Sonserina? — Ginny olhou para cima e abaixou sua faca, focando toda sua atenção em Hermione.

— Não. Eu estava fazendo lição de casa. Eu não estava... realmente com vontade de algo social na noite passada.

— Certo. Você está se aproximando do seu... — Ginny ergueu as sobrancelhas indicativamente.

Hermione acenou com a cabeça.

— Isso deve ser difícil. Bem, quero dizer, Neville não consegue nem olhar para você agora. E eu estou imaginando isso? Porque eu juro que Malfoy ficou mais corpulento na última semana. Nunca vi nada como ele. Parece que ele poderia derrubar um centauro com as próprias mãos.

Ginny lançou um olhar apreciativo para o sonserino.

Hermione segurou a colher com mais força e sua mandíbula se contraiu. Ela se pegou lembrando com carinho da vez em que mordera Ginny na ala hospitalar. Ela piscou.

— Achei que você não gostasse de Draco — disse com a voz tensa.

— Não gostar dele e perceber que ele parece um personagem da capa de um romance não são fatos mutuamente exclusivos — Ginny disse em um tom altivo. — Além disso, Malfoy não é o único que está arrebentando as costuras. Você está pagando horas extras aos botões da sua blusa?

Hermione olhou para baixo e percebeu que os botões sobre seu busto realmente pareciam estar a ponto de saltar e cegar alguém. Ela rapidamente fechou as vestes.

Engoliu em seco.

— Eu acho que está relacionado a mim. Já que não estamos vinculados, minha teoria é que a magia está se ampliando, tentando aumentar o imperativo biológico.

Os olhos de Ginny se arregalaram.

— Oh Deus. Então, isso significa...?

Hermione olhou para seu mingau de aveia.

— Eu não sei. Eu iria falar com Draco ontem à noite, mas nós brigamos e ele acabou indo embora.

Gina ficou em silêncio por um longo tempo.

— Vocês terminaram? — ela disse suavemente.

A garganta de Hermione estava apertada.

— Não. Ele voltou cinco horas depois, muito bêbado da festa de Natal da Sonserina. Ele estava de ressaca esta manhã. Então, vou falar com ele hoje mais tarde, eu acho.

— Ah. Você quer cancelar essa tarde?

— Não. Está tudo bem. Já estava na minha programação para este fim de semana, então ele provavelmente tem seus próprios planos. Vou falar com ele antes ou depois.

Os olhos de Hermione vagaram de volta para a mesa da Sonserina, onde Draco estava sentado ao lado de Daphne.

Seu apetite pelo café da manhã foi embora de repente, e ela olhou carrancuda pela sala até que sentiu seu cabelo estalar.

— Hermione.

— Hermione.

Ginny a cutucou no ombro.

Hermione olhou para cima.

— O quê?

— Você está bem? Parece que está tentando fazer um buraco na cabeça de Daphne Greengrass.

Hermione olhou para ela.

—Ela está sentada com Draco.

Ginny bufou.

— Ela está sentada ao lado de Draco e Zabini. Hermione... Malfoy é completamente obcecado por você. Ele te olhou umas trinta vezes e você nem percebeu porque está olhando para Daphne. — Ginny colocou a mão no ombro de Hermione. — Eu acho que você está muito hormonal agora e isso está te deixando um pouco perdida. Você provavelmente deveria falar com Malfoy.

— Eu vou. Eu realmente vou.— A garganta de Hermione de repente ficou seca e ela se serviu de um copo de suco de abóbora. — Racionalmente eu entendo... eu sei que estou sendo... — Ela respirou fundo. — Tem uma parte de mim que acredita que, se a conversa não correr bem, simplesmente vou perder o controle. Eu continuo sentindo que se me der mais tempo para pensar sobre isso, estarei em um lugar melhor. Em vez disso, estou chorando cada vez mais.

— Acho que esperar é a coisa errada a se fazer.

— Sério? Eu não tinha considerado isso — Hermione disse em uma voz cruel.

Ginny ficou em silêncio durante vários segundos.

— Eu... não posso acreditar que sou eu quem está dizendo isso, mas talvez vocês dois devessem considerar o vínculo neste Natal.

Hermione olhou atentamente para Ginny, que deu de ombros.

— Eu não acho que alguém deveria mexer com a biologia do jeito que vocês dois estão mexendo. O fato de vocês não estarem vinculados parece estar bagunçando as coisas... demais. Lemos toda a literatura que se parece com a sua situação. Não há precedente para um relacionamento como o seu sem um vínculo. Ninguém nunca fez isso. Em lugar nenhum, jamais. Não pode ser saudável. Quero dizer, não acho que você possa esperar até julho para fazer uma ovariectomia. Eu não ficaria surpresa se o St. Mungus soubesse disso e é por isso que o processo de inscrição é tão longo.

O pensamento ocorrera a Hermione, mas ouvir a mesma suspeita através da voz de Ginny era como levar um tapa na cara.

Seus lábios se contraíram enquanto observava Daphne cutucar Draco de brincadeira.

— Nós... nós estamos namorando há apenas um mês, Ginny — ela disse enquanto se imaginava esfaqueando Daphne repetidamente com seu garfo. — Nós sequer conversamos sobre vínculo.

— Bem, talvez vocês devessem. Vocês dois estão brincando com Fogo Maldito. Eu não gosto de Malfoy, eu preferiria que ele não fosse seu futuro esposo ou como você decidir chamá-lo, mas você claramente não está interessada em considerar quaisquer outras opções de Alfa e "não mexa com vínculos mágicos" é uma regra bastante básica no mundo bruxo. Tenho certeza de que Malfoy sabe disso, então... ele provavelmente está esperando você... mudar de ideia ou no que quer que você ainda esteja trabalhando.

Hermione engoliu em seco.

— Talvez você esteja certa. Eu...

Sua linha de pensamento terminou quando a sala foi preenchida com o som de asas batendo e o Salão Principal se enchendo de corujas.

A coruja-águia de Draco voou até a mesa da Sonserina carregando um grande pacote. Os olhos de Draco brilharam e ele parecia visivelmente ansioso enquanto alimentava sua coruja com uma salsicha e retirava um grande envelope. Ele o abriu e rapidamente leu o conteúdo.

Ele sorriu e então entregou a carta para Daphne, cuja expressão era abertamente animada quando pegou o papel de Draco e o leu.

Enquanto Daphne lia, Draco começou a desembrulhar o pacote, que estava cuidadosamente embrulhado em várias camadas de papel grosso.

Hermione observou cuidadosamente enquanto Draco retirava a última camada do embrulho. Seu coração batia tão rápido que ela mal conseguia ouvir algo.

Era um livro.

Era um livro absolutamente lindo.

Mesmo do outro lado do corredor, ela podia ver que era lindo. Couro verde escuro com detalhes dourados na capa que brilhavam com a luz.

Seus dedos se contraíram com o desejo de tocá-lo.

Draco o abriu e lentamente folheou várias páginas. A maneira como ele estava lidando indicava que o livro não tinha preço. Ele estava totalmente absorvido pelo conteúdo.

Depois de vários minutos, ele o fechou com cuidado e parecia estar mostrando a todos ao seu redor. A expressão de Draco era presunçosa e todos os outros pareciam admirados... exceto Daphne, que parecia estar sem fala.

Daphne estendeu a mão hesitante em direção ao livro e o ar ao redor de Hermione vibrou. Daphne retirou a mão e apenas continuou olhando para o livro.

Hermione deu um pequeno suspiro de alívio. O livro não parecia ser destinado à Daphne.

Talvez... talvez o livro fosse um presente de Natal para Hermione.

Não que ela estivesse assumindo isso. Mas era possível.

Um livro seria o tipo de presente que Draco poderia lhe dar e normalmente ele lhe dizia quando escrevia para pedir livros em casa. Então talvez fosse.

Claro que ela não estava presumindo, talvez ele só precisasse de uma referência adicional para um ensaio.

Draco se levantou da mesa, sorrindo torto, pegou o livro e o colocou debaixo do braço.

Desde que a coruja chegara, ele não havia olhado na direção de Hermione.

Ele caminhou ao redor da mesa e então parou...

... atrás de Astoria Greengrass.

Hermione parou de respirar.

Draco estendeu a mão e tocou Astoria no ombro. Astoria se virou e rapidamente se levantou para encará-lo.

Draco sorriu e pareceu dizer algo antes de puxar o livro debaixo do braço e estendê-lo para ela.

Astoria olhou com a mesma expressão de admiração que Daphne exibira. Em seguida, suas mãos correram para cima para cobrir a boca. Ela parecia estar à beira das lágrimas. Draco corou e sorriu para ela antes de estender o livro novamente.

Todo o corpo de Astoria estremeceu e, de repente, ela saltou para a frente e se jogou em seus braços.

Os olhos de Draco se arregalaram de espanto quando ele agarrou o livro e segurou Astoria. Ele parecia incerto e hesitou durante vários segundos antes de colocar o braço em volta dos ombros de Astoria, com um sorriso genuíno no rosto.

Houve um som de estrondo e todos os vidros do Salão Principal se estilhaçaram simultaneamente.

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