All You Want | Dramione

By moonletterss

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O oitavo ano em Hogwarts deveria ser o ano de Hermione. E é, mas não do jeito que ela espera. Fic ômegaverso... More

01. Em que tudo deixa de fazer sentido
02. Você não sabe o que tem até que tudo acabe
03. Você recebe o que precisa
04. Sinto o modo como você me quer
05. É apenas curiosidade
06. Em um mar de apaixonados
07. O mundo dele continuará girando
08. Então, deixe-me ir, deixe-me ir
09. Estou tentando acalmar minha respiração
10. O que está acontecendo?
11. Eu fico um pouco nervosa perto de você
12. Tão perto de ter você nos meus lábios
13. Eu não sei como é ser você
14. Posso te chamar de meu?
15. Talvez possamos encontrar novas maneiras de nos desfazermos
16. Eu queria ser um pouco mais amada
17. Meu coração e eu não nos damos bem
18. E como você, como você pode simplesmente ir embora?
19. Eu estive pensando demais, me ajude
20. Entenda como meu cérebro funciona
21. Todo esse sangue ruim aqui
22. Diga-me o que há em sua cabeça
23. Tudo parece certo
24. Entre nós dois
25. Quero que você seja mais feliz
27. Meu coração finalmente confia em minha mente
28. Gostos particulares
29. Você tem esse poder sobre mim
30. Eu preciso disso
31. Estou com ciúmes, sou excessivamente zelosa
32. Meu mundo é só você
33. Sinto seus lábios se mexendo
34. O único para mim é você
35. Tudo o que você quiser
36. Epílogo: Venha o que vier

26. Seja minha para sempre

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By moonletterss

Hermione acordou se sentindo como se seu corpo pegasse fogo. Draco estava deitado em cima dela com o nariz enterrado em seu pescoço. Cada vez que ele respirava o ar contra suas glândulas, um arrepio de excitação percorria seu corpo.

Ela deu um pequeno gemido.

Com o som, os braços de Draco ao redor dela se apertaram e ele rosnou em algum lugar do fundo de sua garganta. O som vibrou em seus nervos e ela sentiu uma onda de calor líquido entre as pernas. Ela estava doendo por dentro. Cada centímetro de sua pele estava sintonizada e pronta. Seus mamilos se endureceram; seu sexo latejava de forma constante.

Alfa. Alfa. Alfa. Por favor.

Ela se arqueou instintivamente contra ele e inclinou a cabeça para trás tanto quanto pôde. Draco rosnou novamente e ela sentiu a língua dele se arrastar por suas glândulas.

Hermione soltou um gemido sufocado e apertou os quadris contra ele.

— Alfa, por favor — disse em voz baixa.

Draco de repente congelou e acordou. Seus olhos prateados estavam quase pretos enquanto ele olhava para ela com os olhos muito abertos.

— Por favor. — Hermione olhou ansiosamente para ele e tentou se esfregar contra sua ereção. Ela inclinou a cabeça para trás ainda mais para expor o pescoço.

— Granger? — Ele parecia estar tentando assimilar. Ele cheirou o ar e seus olhos ficaram mais escuros. Ele respirou profundamente, quase gemendo, e se moveu contra ela.

— Minha — ele disse com voz rouca enquanto abaixava a cabeça e seus lábios se tocavam. Hermione gemeu e enroscou as pernas nas dele enquanto se beijavam. As mãos dele deslizaram ao longo do corpo dela, puxando-a para perto enquanto sua língua brincava contra a dela.

— Alfa, por favor.

Ela começou a puxar a própria blusa e tirar a calça do pijama. Ela estava com a calcinha na metade do quadril quando Draco pareceu notar de repente. Suas mãos se fecharam em torno de seus pulsos, pressionando contra suas glândulas. Hermione soltou um gemido gutural e seus olhos rolaram para trás enquanto ela se friccionava contra ele.

— Espere. Espere. — Draco meio que rosnou as palavras e parecia tentar ao mesmo tempo sair de cima dela e prendê-la na cama.

— Deus... porra. Granger? Granger? Não podemos fazer sexo na enfermaria.

Hermione mal o ouviu.

— Alfa, Alfa... por favor. Por favor cuide de mim. — Hermione torceu os pulsos em seu aperto e sentiu ondas de choque de prazer passando por seu corpo.

Draco vacilou e afundou contra ela novamente. Hermione pressionou seus quadris contra os dele. Ele soltou um gemido estremecido e baixou a cabeça na junção do pescoço dela. Ela sentiu sua língua se arrastando por suas glândulas e se contorceu contra ele.

Seus dentes de repente se fecharam em torno de seu músculo trapézio. Firmemente, mas sem romper a pele.

Hermione congelou instantaneamente, seus olhos se arregalando.

Ele se manteve nessa posição por vários segundos e então a soltou, olhando para ela.

— Espere. — As palavras foram rosnadas. Eles afundaram em algum lugar no fundo do cérebro de Hermione. — Eu vou cuidar de você. Você tem que esperar.

Os olhos de Hermione ainda estavam arregalados. Seu corpo inteiro ainda estava em chamas, mas ela acenou obedientemente.

Se ele lhe pedisse para pular em um vulcão, ela o faria. Se isso significasse que sentiria os dentes dele novamente. Ela faria. Qualquer coisa, qualquer coisa.

Alfa. Alfa. Alfa. Por favor.

Draco a encarou por um momento para verificar se ela não estava mais se contorcendo ou tirando a roupa. Ele estava ofegando por entre os dentes. Sua expressão enquanto a olhava era faminta.

Ele afastou os olhos por um momento e se levantou.

— Pomfrey! Eu estou indo. Estou saindo agora.

Ele se inclinou e pegou Hermione, embalou-a contra seu peito e marchou através das cortinas de privacidade. Hermione colocou os braços possessivamente em volta do seu pescoço e ronronou.

— Sr. Malfoy — a voz indignada da Madame Pomfrey irrompeu pela sala. — Você não é um profissional médico. Você não decide quando pode deixar a...

Hermione olhou vidrada para a enfermeira.

— Eu estou saindo. — Draco disse em uma voz monótona. As vibrações percorreram o corpo de Hermione e ela soltou um pequeno gemido, enterrando o rosto em seu peito. — A menos que você prefira ser expulsa da enfermaria pelas próximas horas. Reclame com McGonagall.

Ele virou Hermione, de forma que a cabeça dela descansasse em seu ombro enquanto ele saía.

Hermione tentou ser paciente. Ele disse que cuidaria dela se ela esperasse.

Mas estava demorando uma eternidade. Ele continuou andando e andando.

Ela desistiu de esperar e ansiosamente esfregou o nariz contra suas glândulas e estalou a ponta da língua contra elas. Todo o corpo de Draco ficou tenso. Ele parou de caminhar e estremeceu ligeiramente antes de seguir em frente.

Hermione fez isso lentamente mais uma vez. Talvez ele a fodesse contra a parede. Isso seria ótimo. Seu membro divino dentro dela. Com força. Rápido. Rosnando contra sua garganta. Seus dentes...

O clitóris de Hermione latejava e ela gemeu baixo só de pensar nisso.

Eles estavam se movendo rapidamente pelo castelo, mas Hermione não prestava atenção. Ela lamberia Draco até que ele cheirasse a ela tanto quanto queria.

Ela torceu a língua contra sua glândula e ele tropeçou ligeiramente.

— Porra, Granger... espere.

— Alfa, por favor — ela disse contra sua garganta.

Ela se viu inesperadamente abatida. Olhou em volta atordoada e descobriu que eles estavam em um armário de vassouras. Finalmente.

Ela pulou em Draco, beijando-o vorazmente.

— Me foda. Me foda. Me foda. — ela cantou contra seus lábios.

— Merda, Granger, espere um minuto — Draco disse em uma voz áspera enquanto tentava desenredar as pernas dela de onde estavam presas em sua cintura.

— Alfa, por favor. — Sua voz saiu baixa e ela estava implorando contra seus lábios.

— Vamos, boa garota, estamos quase lá — disse ele, puxando uma das mãos de sua camisa onde ela estava beliscando o mamilo dele. — Eu não vou dar um nó em você dentro de um armário de vassouras.

— Por favor... — Ela chupou com força sua glândula e se viu presa contra a parede. Ele a beijava com força. Ela podia sentir sua fome como fogo em suas veias. Suas mãos estavam quentes, deslizando por sua pele.

— Minha — ele rosnou a palavra contra sua garganta e ela gemeu com aprovação. Ele arrastou a língua pelas glândulas e Hermione teve um espasmo sob ele. — Minha. Minha Ômega.

Ele deslizou a mão por baixo do cós do seu pijama e por dentro da calcinha; as pontas de seus dedos roçando levemente sua pélvis. Hermione relaxou com antecipação.

A mão dele desceu ainda mais para o ápice das pernas dela.

— Você está tão molhada para mim. — A boca dele estava longe de suas glândulas.

Hermione deu um aceno confuso.

Ele afundou dois dedos dentro dela. Hermione tentou levá-los mais fundo, apertando-se em torno deles.

— Você é tão apertada, eu não sei como você consegue me receber. Você é tão pequena.

Seus dedos bombearam dentro dela provocativamente e seu polegar roçou seu clitóris.

— Depois que você gozar aqui, eu vou te levar para o nosso quarto e te foder até que você goze no meu pau antes mesmo de dar um nó. Quando você gozar, quero ouvir seu grito. Eu quero que você diga meu nome. Você é minha.

Seus dedos se curvaram dentro dela e empurraram com força enquanto seu polegar pressionava contra seu clitóris. Sua boca ardente se fechou ao redor de sua garganta e seus dentes roçaram suas glândulas.

Os olhos de Hermione se arregalaram.

— Draco... — ela murmurou enquanto seu orgasmo obliterava sua mente durante vários segundos.

Ela caiu contra a parede e ele beijou seu pescoço e retirou a mão.

— Boa garota, você é uma boa garota.

Ele lambeu os dedos enquanto a olhava fixamente.

— Você pode andar?

Hermione olhou para ele. Havia um indício de lucidez em algum canto de sua mente, mas era difícil manter o controle no buraco negro de desejo que havia se instalado entre suas pernas.

— Andar?

Por que ela haveria de andar? Ele disse foder, nó e gritar. Ela queria fazer essas coisas. Bem ali, contra a parede. Ou no chão. Qualquer uma das opções funcionava. Ela não era exigente. Onde ele quisesse. Ela ficaria feliz que ela a fodesse em qualquer lugar que quisesse.

Ela estendeu a mão e acariciou seu membro através da calça do pijama da enfermaria que ele ainda estava usando. Seu pênis estava duro quando ela envolveu os dedos ao redor do comprimento e o puxou para si.

Draco deu um gemido áspero e seus quadris balançaram para frente quando sua cabeça caiu para trás. Hermione ansiosamente deslizou a outra mão ao longo de seu estômago e sob o cós, saboreando a sensação da pele dele sob seus dedos antes de pentear a mecha de cabelo na base de seu pênis.

Ela colocou os dedos ao redor do membro dele. Além do início de seu cio, ela nunca o teve em suas mãos. Ele nunca permitira. Mas ela estava tão curiosa. Ela deslizou a mão ao longo dele ansiosamente, dando um passo mais para perto enquanto os quadris dele se moviam para frente. Ela começou a deslizar a mão de volta para a base quando a mão dele abruptamente se fechou ao redor de seu pulso e puxou sua mão.

— Deus, Granger, não vou te foder em um armário de vassouras de novo. — A voz de Draco estava grossa enquanto ele afastava a mão dela. — Venha, vamos para o nosso quarto e farei o que você quiser.

Ele a puxou do chão e ela envolveu as pernas com força ao redor de sua cintura e enterrou o rosto em seu pescoço. Se ela não pudesse transar com ele, consolaria-se lambendo-o enquanto ele corria pelos corredores do castelo.

Havia regras contra correr no castelo? Ela não conseguia se lembrar.

— Destino — Draco disse e praticamente caiu pela porta aberta, Hermione ainda em seus braços.

Ele desabou no tapete e chutou a porta, fechando-a atrás dele enquanto rasgava a blusa dela.

— Minha — rosnou contra sua garganta, prendendo seus pulsos acima de sua cabeça enquanto arrastava sua língua por seu pescoço.

Fogo. Havia fogo dentro de seus nervos.

Hermione deu um gemido gutural sob Draco enquanto a mão livre dele percorria seu corpo e puxava a calça do pijama para que ela pudesse chutá-la. Ela os tirou do chão e separou as pernas. Ele baixou os quadris e pressionou o peso de seu corpo contra ela enquanto sua língua continuava a lamber suas glândulas.

Seu clitóris latejava e ela arqueou a pélvis, tentando encontrar alívio.

— Alfa. Alfa. Por favor. Por favor, me foda.

Seus quadris se moveram para longe e ela podia sentir os dedos dele entre suas pernas, deslizando por sua excitação. Ela estava tão molhada para ele.

Ele gostava dela molhada. Pingando. Ela sabia. Ele ficaria muito satisfeito com ela.

Ela abriu mais as pernas, expondo-se a ele. Ele escovou os dedos levemente ao longo de seu sexo e os mergulhou em sua entrada. Suas paredes internas se cerraram desesperadamente em torno do nada enquanto ele afastava os dedos.

Por favor. Por favor. Alfa. Por favor.

— Você está tão molhada para mim.

A voz dele estava perto de seu ouvido. Seus dedos brincaram ao longo da sua carne antes de desaparecerem. Hermione mordeu o lábio e esperou desesperadamente.

Ele a penetrou com um longo impulso.

Hermione se engasgou ao se sentir esticar para acomodá-lo. Ele deslizou pela excitação dela até que estivesse quase completamente dentro dela. Ela arqueou e gemeu, relaxando na sensação de plenitude quando ele se retirou e se enterrou novamente dentro dela.

Ela gritou enquanto levantava os quadris de encontro aos impulsos dele.

— Minha. — Ele soltou seus pulsos para agarrar seu queixo e colocar sua boca contra a dele.

Ela se agarrou a ele e sentiu sua mente despencar.

Ela estava apenas vagamente ciente das promessas e elogios que ele falava contra seus lábios e garganta. Ela era perfeita. Tão perfeita. Ele sempre cuidaria dela. Ele estava arrependido. Ele estava arrependido. Ele estava arrependido. Ela era uma garota tão boa. Ele nunca deixaria ninguém machucá-la.

Ela beijou as palavras nos lábios dele e correu os dedos pelos seus cabelos.

Quando ela gozou, gritou o nome dele do jeito que ele pedira.

Ele se retirou o suficiente para não dar um nó dentro dela quando gozou. Enquanto ela estava deitada no tapete ofegante e sentindo seu cérebro ressurgir, ele deslizou por seu corpo, salpicando beijos sobre seus seios e estômago.

Ela enredou os dedos em seu cabelo claro e o puxou de volta, estudando seus olhos antes de beijá-lo lentamente.

Ele a carregou para a cama e tirou a camisa antes de se inclinar sobre ela e arrastar a língua por todo o tronco até a garganta.

Sua mente estava em um lugar estranho e felizmente confusa entre ser uma Ômega e ser ela mesma. Ela entrelaçou seus dedos aos dele e beijou ao longo de suas juntas.

Ela puxou sua boca para a dela e o beijou até ofegar.

Havia algo que precisava falar urgentemente com ele. Tentou se lembrar o quê. Alguma coisa importante; ela estivera pensando sobre isso na noite anterior. Alguma coisa...

— Eu tive um orgasmo na noite passada, sozinha — ela deixou escapar de repente.

A cabeça de Draco apareceu de onde estava salpicando seu estômago com beijos e a encarou. Ela se sentiu corar até os seios.

Não. Não era sobre isso que ela queria falar com ele.

Draco a encarava como se pretendesse comê-la.

— Você estava... indisponível e eu não conseguia me concentrar. Então eu tentei. Novamente. — Por que ela estava dizendo isso a ele? — Eu tinha tentado antes de começarmos a transar e nunca funcionou. Mas tentei de novo ontem à noite. Eu imaginei que estava com você.

A expressão de Draco tornou-se predatória e Hermione sentiu seu pulso acelerar. — Eu pensei em como você fica quando me vê gozar. Pensei em como seus olhos são.

A expressão dele era uma mistura de triunfo e fome voraz. Estudar aquilo foi o suficiente para lentamente acender seu corpo novamente.

— Pensei nisso e pude chegar lá.

Sua voz estava ofegante. Era difícil se lembrar de como respirar quando ele a olhava daquela maneira.

— Você fez isso agora? — As palavras se torceram em sua pele.

Ela deu um pequeno aceno de cabeça e sentiu seu rosto ficar mais rosa.

— Acho que ajudou saber que você estaria lá se pudesse.

Draco parecia tão presunçoso quanto um amasso. Ele apenas continuou encarando e encarando Hermione, até parecer que havia eletricidade dançando na superfície da pele dela.

— Mas não me ajudou nada a dormir. Tentei dormir por horas antes de entrar furtivamente na enfermaria. — Ela fez uma careta.

Ele sorriu e a beijou.

— Foi bom você ter ido. Duvido que tivesse dormido sem você.

Então ele entrelaçou seus dedos com os dela e arrastou sua língua por sua garganta.

Ela sentiu seu cérebro deslizando novamente. Ela fechou os olhos e permitiu. Seu Alfa estava no controle. Era bom.

Suas mãos e língua brincaram em seu corpo. O ar estava nebuloso, quase mágico e elétrico por causa de todos os feromônios pairando no ar ao redor deles, enquanto o cheiro marcava cada centímetro dela. Hermione ficou inerte na cama e sentiu as mãos dele deslizarem ao longo de sua coluna, seguidas pelos seus lábios e língua.

— Eu vou te foder de novo. — As palavras roçaram sua orelha e causaram um arrepio em sua espinha.

Ela deu um aceno atordoado e ele puxou seus quadris ligeiramente para cima e afundou nela. Ele arrastou os lábios ao longo de seus ombros. Penteou seu cabelo para o lado a fim de explorar sua nuca com a boca e a língua enquanto se empurrava dentro dela.

Hermione arqueou as costas para levá-lo mais fundo e gemeu ao se afastar para encontrar seu movimento.

Ele arrastou os dentes em seu ombro e ela choramingou no colchão quando suas paredes internas o agarraram. Ele a mordiscou com mais força e seu corpo inteiro tremeu.

Me morda. Me morda. Ela queria dizer isso, mas engoliu as palavras.

— Você é tão boa. Você é tão perfeita. — Ele começou a murmurar elogios e promessas contra sua pele.

Quando Draco gozou, deu um beijo em sua têmpora e a envolveu em seus braços.

Hermione suspirou e cochilou contra o peito dele por vários minutos antes de seu cérebro de repente decidir se reafirmar totalmente. Seus olhos se abriram e ela olhou para Draco. Ele a estudava com os olhos semicerrados.

— Mal... Draco, o que significa estar interessado em mim?

Seus olhos se arregalaram imediatamente e sua expressão se fechou. Ela sentiu a mão dele se contrair em sua coluna.

— O que... você quer que isso signifique?

Hermione apertou os lábios e se sentou.

— Eu quero saber o que você quer. Não o que você pensa que eu quero.

Houve um brilho nos olhos de Draco que parecia quase de terror. Então seus olhos se estreitaram, da mesma forma de quando ele estava fazendo Aritmancia mental; calculando as probabilidades, tentando decidir qual escolha fazer.

— Draco, esta não é uma pergunta artimanhosa — ela disse em uma voz afiada. — Apenas me diga o que você quer. Eu simplesmente quero saber. Estou cansada de adivinhar ou presumir e depois descobrir que entendi tudo errado.

Draco se sentou, sua expressão definida.

— Estou interessado em você. Eu já disse isso. Eu quero você. Você fez a pesquisa. Sabe exatamente como isso geralmente acontece. Como isso não é óbvio?

Havia um leve tom alfa nas palavras, o que enviou um arrepio até Hermione.

Ela engoliu em seco.

— Tudo bem. Mas você me quer só porque é um Alfa?

Draco zombou e revirou os olhos.

— Não.

Ela olhou para ele.

—Sério?

Draco encontrou seu olhar dela.

— Sim.

A boca de Hermione se contraiu e ela tentou avançar delicadamente. Torceu os dedos nas mãos.

— Você pode realmente diferenciar entre você e o imperativo biológico?

— Claro que posso — Draco cruzou os braços e ergueu o queixo. A postura fez seus bíceps e peitorais protuberarem. Hermione tentou desviar os olhos e não se distrair olhando.

— Você tem certeza? — Hermione estudou seu rosto cuidadosamente; procurando por quaisquer sinais ou pistas que lhe dessem a sensação de que ele era... ele. — Porque eu... nem sempre. As coisas parecem racionais e depois não são.

Draco bufou e inclinou a cabeça para encontrar o olhar dela.

— Bem, você realmente não tem a mesma experiência que eu. Na maior parte, é bastante diferente para mim.

Hermione se sentiu iluminar e sua frequência cardíaca aumentar ligeiramente. Ela engoliu em seco e ignorou.

— Como?

— Bem, é multifacetado. Não é como se eu não esperasse ser um Alfa. Não considero ser um Alfa diferente de quem eu sou, como você faz com sua apresentação. Dito isso, existem instintos e imperativos biológicos que posso ignorar na maioria das vezes.

— O que você quer dizer com na maioria das vezes?

Draco lambeu os lábios. O rosto de Hermione imediatamente aqueceu.

— Bem, eu não estava exatamente pensando quando Theo se sentou ao seu lado na aula. Eu só queria que você se lembrasse que era... minha.

As glândulas de Hermione formigaram e ela sentiu seus mamilos endurecerem só de ouvi-lo dizer aquilo. Ela se contorceu ligeiramente e cruzou os braços.

— Mas eu nunca cruzaria uma linha, mesmo se eu quisesse biologicamente.

— O que... — Sua voz a traiu pulando uma oitava inteira. Ela tossiu e tentou novamente. — O que você quer dizer?

— Você leu os livros. A biologia está sempre lá. Alfas são programados para querer ômegas. Então eu quero que você... — Sua voz caiu para quase um grunhido — ... seja feliz, esteja satisfeita comigo, e eu quero... te morder.

Hermione sentiu o coração disparar em sua pele e na parte inferior do abdômen. Aparentemente, não importava quanto sexo ela acabara de fazer, ouvir Draco dizer "morder" era o suficiente para transformá-la em uma bagunça ensopada. Ela ainda podia sentir seus dentes no ombro dela de quando ele a mordiscara para acalmá-la na enfermaria.

Quando foi que a ideia de morder passou de vil e animalesca para a coisa mais sexy que se podia imaginar? Então, novamente, ela nunca tinha pensado que ter alguém a lambendo parecia atraente, também. Agora ela ficaria feliz em passar um mês inteiro tendo Draco lambendo, beijando e mordiscando seu corpo.

Ela engoliu em seco e pressionou as coxas enquanto tentava se concentrar. Ela olhou para o lençol e mordeu o lábio por vários segundos.

— Então, como isso funciona? Isso é apenas biologia, então você se sentiria assim com qualquer Ômega. O fato de estar focado em mim... — ela hesitou e seus olhos caíram até os joelhos. Seu peito começou a doer um pouco. — Não tem realmente nada a ver comigo. Se fosse outra pessoa, seria igual.

— Não seria. — Draco disse, como se acreditasse.

Hermione bufou e balançou a cabeça descuidadamente.

— Está bem. — Sua voz não era convincente, nem mesmo para ela. — Quer dizer, não está, realmente, mas eu entendo. Você não precisa agir como se não estivesse feliz em fazer isso com qualquer Ômega que por acaso se apresentasse em Hogwarts.

— Sério? — O tom de Draco estava repentinamente coberto de ácido. — É assim que é para você? Você tem um imperativo biológico, então todos os Alfas aqui em Hogwarts são intercambiáveis?

Hermione olhou para ele indignada.

— O quê? Não.

— Então por que presumir que é diferente para mim? — Ele estava usando sua voz esnobe que Hermione odiava e ela se arrepiou.

— Porque parece, obviamente, muito diferente. Você pensou que eu estava te chantageando e, de alguma forma, concluiu que era justo. Você diz que está interessado, mas planejava mencionar isso ou apenas seguiria o nosso caminho e recuaria sem dizer uma palavra caso eu anunciasse que começaria a transar com o Theo?

A expressão de Draco escureceu com suas últimas palavras, mas ele também não respondeu.

Os ombros de Hermione caíram.

— Vê? Este é o problema. Eu faço isso com você. Nada disso é real. Você apenas reage para acomodar o que acredita que eu quero e então racionaliza sua conclusão retrospectivamente.

— Eu? Obrigado, Granger, acho que nem saberia meus processos de pensamento sem você. — A voz de Draco estava cheia de desdém.

— Não ouço você negar.

— Certo. E eu sou o único que racionalizou uma conclusão? Você pensou que eu não queria nada com você e apenas aceitou também. Como é que isso é diferente?

— Eu estava me adaptando e não queria bagunçar as coisas. Eu não sentia que tinha outra opção.

— Bem, eu também estava. Seguir o que você queria não me deixou inconsciente do que eu queria.

— Então você está afirmando que esteve sinceramente interessado em mim o tempo todo. Você é como Theo, então, e tem uma pequena queda rebelde por mim desde o quarto ano? — A voz de Hermione estava zombando.

Havia algo surreal em sentar-se nua em uma cama com Draco Malfoy e discutir se ele gostava dela.

— Bom Deus, eu tinha esquecido como você é irritante. — Draco fez uma careta.

Hermione sentiu algo preso em seu peito e seus olhos se arregalaram. Ela apertou os lábios por um momento e então se recompôs.

— Bem, eu acho que é uma coisa boa finalmente conversarmos. Portanto, você pôde se lembrar disso e perceber que seu interesse é simplesmente... falso. Sou irritante. Nunca fomos amigos. Este é o verdadeiro nós.

Ela rigidamente deslizou para fora do colchão e começou a pegar suas roupas do chão. A mão de Draco disparou e a agarrou pelo pulso.

— Não se atreva a fugir, Granger. Você é grifinória. Desde quando achar alguém irritante e estar interessado é mutuamente exclusivo?

— Oh. Eu não sei. Usualmente. — Hermione estava cuspindo como um gato enquanto Draco a arrastava pela cama e começava a envolver seus braços e pernas ao redor dela como um coala, segurando seus pulsos em suas mãos. Ela tentou se contorcer e ele começou a abraçá-la com mais força.

— O que você está fazendo? — Ela torceu o pulso e conseguiu cutucá-lo repetidamente nas costelas. Ele estremeceu, mas se recusou a soltá-la.

— Vou mantê-la aqui até terminar de falar com você. Agora pare de me cutucar.

Ele poderia apenas ter ordenado que ela ficasse. Com a quantidade de cheiro marcante, uma palavra dele em tom Alfa e seu cérebro teria se dobrado imediatamente. Mas ele não o fez, então ela poderia gritar com ele e ordenar que ele a soltasse se realmente quisesse ir embora.

Ela se acalmou.

— Agora então — ele disse com uma voz presunçosa, enquanto colocava o queixo em seu ombro. — Quando você estava visivelmente ansiando por Weasley enquanto ele estava agarrando a garota Brown por todo o castelo, era porque você estava convencida da perfeição dele? Você nunca achou que ele fosse chato?

Hermione revirou os olhos e o cutucou novamente.

— Isso não é a mesma coisa.

— Sério? Por que não? Porque vocês eram velhos amigos? Conheciam-se muito bem? — Ele bufou. — Passei anos despejando uma quantidade considerável de energia em não gostar de você, percebendo suas falhas e tentando superar suas notas na escola. Meu interesse seria mais convincente se eu dissesse que você é Vênus renascida com a mente de Rowena Ravenclaw e começasse a escrever poesia sobre seu cabelo? Isso faria você pensar que eu não estava escravizado por algum imperativo biológico?

Hermione bufou e deu uma cotovelada nele. Draco se mexeu para evitá-la e Hermione percebeu que seu pênis ainda rígido estava aninhado contra a bunda dela. Ela se contorceu de forma punitiva e ficou satisfeita em ouvi-lo dar um assobio baixo antes de agarrá-la com mais firmeza.

— Eu acho você irritante — disse ele com uma voz firme. — Ponto final. Você é, em parte, um pesadelo. Tenho um grande senso de autopreservação e estar em qualquer lugar perto de você, especialmente com aquela varinha que você ainda carrega, me deixa nervoso. É aterrorizante para caralho estar do lado ruim. Quando você pensa que está certa, é mais dissimulada e implacável do que qualquer pessoa que já conheci na Sonserina. Além disso, você só se preocupa em pentear o cabelo quinzenalmente e vive coberta de manchas de tinta durante cinquenta por cento do tempo. Eu sempre encontro suas impressões digitais na minha pele e nas camisetas depois de te beijar.

Hermione sentiu as pontas das orelhas esquentarem e abaixou a cabeça.

Draco pigarreou.

— No entanto, também gosto de você. Tanto racional quanto biologicamente você é ... — sua voz sumiu por um momento. — Porra se eu sei como te descrever. Sempre pensei que bravura era a qualidade mais idiota que uma pessoa poderia ter, até que vi minha tia te torturando. Você existe em uma estratosfera diferente da minha. Eu nunca teria testemunhado por alguém como eu. Eu nem entendo como alguém pode ser do jeito que você é. — Ele baixou a cabeça contra o ombro dela e aumentou ainda mais seu aperto. — E você é muito... bonita. — A voz dele estava vibrando através de sua pele e descendo por sua espinha, fazendo com que ela esquentasse e formigasse em vários lugares. — O que eu nunca esperei realmente admitir para você. Seus olhos em particular... e sua boca e você, em geral, não vou nem descrever agora porque iria me distrair e começar a transar com você de novo. — Ele limpou a garganta e mudou ligeiramente. — Mas também seu cérebro. Eu nem sabia que poderia ser sexualmente atraído pelo cérebro de alguém. Isso é uma distorção? Vou presumir que é completamente normal. Estou obcecado com sua mente. Não apenas em conversar com você sobre Aritmancia ou feitiços, mas com... a maneira que você pensa. Isso simplesmente... me fascina. Seus olhos se iluminam quando você explica a teoria aritmântica complexa e isso me faz querer te beijar. Mesmo sabendo que vou acabar coberto de tinta. — Seu tom era petulante.

— Eu não sou toda essa bagunça. São principalmente meus dedos — Hermione disse, carrancuda, por cima do ombro para ele, embora seu rosto ainda estivesse um pouco quente.

Draco ergueu uma sobrancelha.

— Certo. A menos que você tenha tocado seu rosto em algum momento enquanto escrevia. Nesse caso, geralmente é no nariz ou nas bochechas, ou mesmo na boca, ocasionalmente. Não core, é realmente adorável. Eu prefiro muito mais tinta nas minhas golas do que batom. Mas isso realmente não é relevante. O ponto de tudo isso é que você é irritante e interessante, Granger. Lide com isso.

Hermione deu uma risada baixa, mas depois ficou quieta por vários segundos.

— Eu simplesmente... quando exatamente você começou a pensar isso? Foi desde que me apresentei? Porque se for, então pode ser apenas o imperativo biológico.

Draco bufou em descrença.

— Se o imperativo biológico é tão elaborado, não acho que haja sentido em tentar combatê-lo. Mas como você é tão cética, eu... —sua voz saltou ligeiramente — ... realmente gosto de você desde o verão.

Hermione se assustou e olhou para ele, erguendo as sobrancelhas.

— Sério?

A expressão de Draco se contraiu.

— Era para ser uma coisa passageira. Eu não planejei isso, exatamente. Quando anunciaram seu nome durante meu julgamento, presumi que estava ferrado, mas em vez disso você testemunhou por mim. Você... eu... isso me fez desejar ter sido seu amigo em vez de... bem, o que eu era. Mas você parecia não querer nada comigo e fugiu quando tentei falar com você no trem. Gostar de você é bastante masoquista da minha parte, não importa como você olhe para isso. Tentei manter distância. — Ele desviou o olhar. — Mas... quando eu ouvi você chorar... eu sabia que não era a pessoa certa para ir ajudá-la, mas não consegui me virar para buscar outra pessoa. Eu... sabia que era você. Era a mesma coisa que tinha acontecido na mansão. E eu... eu não queria ser a pessoa que não fez nada para protegê-la novamente. Eu não sabia que você era uma Ômega até que pulou em meus braços. O que, em retrospecto, é um tanto inacreditável, mas, em minha defesa, estava distraído tentando te encontrar.

Hermione deu um pequeno suspiro.

Ela assumira, sempre assumira, que ele invadira seu quarto totalmente ciente do que ela era. Alfas eram para Ômegas. Eles fariam qualquer coisa para alcançar uma Ômega. Ela presumira que quando ele dissera que a ouvira chorar, ele de alguma forma a identificara como uma Ômega.

— Você sabia como é meu choro? É por isso que você estava lá?

— Eu... ainda tenho pesadelos com você na mansão. — A voz de Draco estava baixa e ele deitou a cabeça contra o ombro dela.

Ela agarrou a mão dele com força. Havia algo enorme e predestinado sobre ela e Draco que Hermione tinha dificuldade em compreender.

Ela havia testemunhado por ele. Ele havia se apresentado da maneira como o fizera durante o verão, tão diferente de qualquer um dos outros Alfas de Hogwarts. Ele foi o primeiro Alfa que ela encontrara e ele inconscientemente ativara a apresentação dela. Ele a encontrara. Ele era a única pessoa que poderia tê-la encontrado. Ele nem mesmo a encontrara porque sabia que ela era uma Ômega. Ele estava procurando por ela. Draco Malfoy estava tentando encontrar e salvar Hermione Granger.

Era como se houvesse um caminho que ambos estavam percorrendo sem saber – mesmo durante a guerra, antes de qualquer um deles se apresentar. Como se algo os estivesse conduzindo um para o outro.

Quando ela olhou em seus olhos, sentiu como se sua magia e almas estivessem se tocando.

"... quanto mais fundamentalmente mágico for alguém, mais é provável que o Destino se torne uma força em sua vida amorosa. Geneticamente falando, Alfas e Ômegas são tão fundamentalmente mágicos quanto o povo mágico pode ser. Portanto, há muito mais probabilidade de que eles tenham alguém para quem estão destinados".

O canto de sua boca se contraiu e ela balançou a cabeça.

Almas gêmeas era um conceito absurdo.

— Eu não sabia que era por isso que você me encontrou — ela finalmente disse.

— Bem, foi. Portanto, a questão não é realmente sobre mim. É sobre você. — O tom de Draco mudou de uma conversa arrastada para algo mais cortante e cauteloso. — Você é a única que não estava interessada antes. É muito mais provável que seja apenas um imperativo biológico do seu lado do que do meu.

Hermione abaixou o queixo e olhou por cima do ombro para ele.

— Eu? Admito que a biologia me pega desprevenida às vezes, mas não estou delirando, Draco.

Draco sorriu para ela.

— Certo. Obviamente seríamos amigos. Mesmo sem sua apresentação e cio, você sem dúvida teria me atacado e proposto que tivéssemos um relacionamento casual, tenho certeza. — Ele bufou insolentemente, mas sua voz parecia estar lentamente ficando mais reservada e até mesmo amortecida no tom.

Houve uma pausa e ela sentiu o aperto em seus pulsos afrouxar. Ele deu uma risada baixa e amarga sob sua respiração e inclinou a cabeça para trás.

— Nada disso teria acontecido se você tivesse algo a dizer sobre isso. Isso é bastante claro. Você... você... deve considerar outros Alfas. Você tem opções, Granger. Realmente deve considerá-los. Mas eu vou te ajudar... pelo tempo que quiser.

Hermione congelou. Draco soltou os pulsos dela e começou a deslizar a mão. Ela segurou os dedos dele com força enquanto balançava a cabeça sem acreditar.

— Você acabou de passar todo esse tempo me convencendo de que está realmente interessado em mim, por sua própria vontade, sem a necessidade de nenhum imperativo biológico e agora está propondo que eu encontre um Alfa diferente e faça sexo com você nesse meio-tempo. Você ao menos se ouve? — Sua voz estava indignada.

Ela se virou em seus braços e montou nele. O que... não era a melhor ideia, porque os dois estavam nus e cada vez que ela olhava para ele diretamente, lembrava-se de como ele era atraente.

Ela mordeu o lábio para impedir de se inclinar para frente e mordiscá-lo.

Draco estremeceu e desviou o olhar.

— É complicado para mim. Você tem opções. Eu não tenho. Meu futuro envolve ficar escondido em minha mansão até que minha liberdade condicional termine e, depois, ir para o exterior, para um lugar onde só serei cuspido ocasionalmente. Você está tentando provar seu valor desde que pisou no Expresso de Hogwarts no primeiro ano. Agora você está no lugar perfeito para fazer isso. Eu estou dentro - eu gosto de você, mas quero que você seja feliz mais do que quero que você seja meu. A união de almas não é algo de que você possa desistir depois.

Hermione fechou os olhos e zombou antes de olhar para ele.

— Eu sei que você é um sonserino, mas nem todo mundo prioriza se provar e escalar socialmente seus relacionamentos. Meu Deus, essa é a sua ideia de ser nobre? Oferecendo-se para ser meu companheiro de foda até que eu encontre alguém que me dê as oportunidades de escalada social que eu poderia querer para minha carreira hipotética? Vocês, sonserinos, são totalmente absurdos. Não é de admirar que todos pensem que são todos maus.

Draco ergueu o queixo e seus olhos ficaram mais escuros.

— Estou tentando. Tenho muito pouca experiência em tentar ser nobre.

Hermione bufou e depois caiu na gargalhada e enterrou a cabeça em seu ombro.

— Meu Deus, você é tão... Desculpe. Não estou tentando te desanimar. Eu realmente deveria estar creditando a você por tentar... — Ela se sentou e pressionou as mãos contra os olhos. — Por favor, pare de tentar ser nobre, Draco. Eu prefiro quando você está furtivamente tentando me manter na enfermaria ao seu lado.

Ela separou os dedos e olhou para ele. Seu coração começou a bater forte quando ela encontrou seus olhos.

— Eu... na verdade acho que gosto de você também, Draco. — Ela mordeu o lábio. — Então, eu gostaria... de ter um relacionamento não-casual com você. Se você quiser.

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