All You Want | Dramione

By moonletterss

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O oitavo ano em Hogwarts deveria ser o ano de Hermione. E é, mas não do jeito que ela espera. Fic ômegaverso... More

01. Em que tudo deixa de fazer sentido
02. Você não sabe o que tem até que tudo acabe
03. Você recebe o que precisa
04. Sinto o modo como você me quer
05. É apenas curiosidade
06. Em um mar de apaixonados
07. O mundo dele continuará girando
08. Então, deixe-me ir, deixe-me ir
09. Estou tentando acalmar minha respiração
10. O que está acontecendo?
11. Eu fico um pouco nervosa perto de você
12. Tão perto de ter você nos meus lábios
13. Eu não sei como é ser você
14. Posso te chamar de meu?
15. Talvez possamos encontrar novas maneiras de nos desfazermos
16. Eu queria ser um pouco mais amada
17. Meu coração e eu não nos damos bem
18. E como você, como você pode simplesmente ir embora?
19. Eu estive pensando demais, me ajude
20. Entenda como meu cérebro funciona
21. Todo esse sangue ruim aqui
22. Diga-me o que há em sua cabeça
24. Entre nós dois
25. Quero que você seja mais feliz
26. Seja minha para sempre
27. Meu coração finalmente confia em minha mente
28. Gostos particulares
29. Você tem esse poder sobre mim
30. Eu preciso disso
31. Estou com ciúmes, sou excessivamente zelosa
32. Meu mundo é só você
33. Sinto seus lábios se mexendo
34. O único para mim é você
35. Tudo o que você quiser
36. Epílogo: Venha o que vier

23. Tudo parece certo

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By moonletterss

Granger estava discutindo com McGonagall e Draco estava...

Não estava prestando atenção.

Ele ainda estava se recuperando da revelação de que Granger não queria que ele a deixasse após seu cio. Que ela lhe pedira para marcar seu cheiro nela porque realmente confiava nele.

Ele sentia como se o chão tivesse caído sob seus pés e ele estivesse em queda livre.

Talvez tivesse batido a cabeça com mais força do que imaginara quando Burbage e seus amigos o atacaram no corredor. Ele estava distraído naquela hora.

Ele andava atordoado desde o momento em que Hermione virou o rosto para o colchão e disse em voz baixa: "Estou... buscando opções médicas, na verdade... Remover meus ovários para interromper o cio. E minhas glândulas também. Apenas me livrar de todo o problema para que eu não tenha mais que lidar com isso".

Ele ficou tão chocado quando ela disse isso que se esqueceu de respirar.

"Não. Não faça isso. Você é minha". As palavras haviam subido imediatamente para sua língua e ele teve que mordê-las.

Não importava quantas vezes se lembrasse de que era tudo temporário, ele não conseguia parar de tentar encontrar uma maneira de convencê-la do contrário.

Era como se ela estivesse em seu sangue. Como se o chão se inclinasse em sua direção e eventualmente tudo terminasse aos pés dela.

Ele não tinha certeza de quando isso aconteceu. Quando todos os pensamentos passaram a terminar nela.

Mas quando ela disse "Faz mais sentido simplesmente... deixar de ser uma Ômega", ele não podia implorar para ela não o fazer.

Porque ela odiava ser uma Ômega e ele sabia disso.

Em retrospecto, deveria ter percebido que ela faria algo assim. Para ela, aquilo era um problema a ser resolvido. Se ela não pudesse desaparecer com aquilo, simplesmente cortaria todos os aspectos físicos que pudesse com um bisturi. Recuperando a sensação de controle da qual ela raramente estava disposta a desistir. Libertar-se fisicamente.

Claro que ela o faria.

Draco nunca esperou que de alguma forma conseguisse mantê-la, mas o desespero dela o surpreendeu um pouco.

Ele não tinha certeza do que deveria fazer ou dizer. Até aquele momento, pensava que havia chance de encontrar uma maneira. Havia coisas que sonhava em fazer com ela, até mesmo sem perceber.

Vínculo de alma.

Ter filhos com ela.

O que era bizarro, porque ele tinha dezoito anos. No início daquele ano escolar, considerara se casar no mínimo na próxima década. A paternidade nunca tinha lhe ocorrido além da obrigação de ter um herdeiro.

Ele nunca havia segurado um bebê.

Mas quando ela disse "remover meus ovários", ele de repente se deu conta de que queria ter filhos com ela. Crianças. No plural. E ele tinha ideias de como elas seriam.

Estava apegado à ideia.

Draco tivera que sair porque não tinha certeza do que poderia dizer ou fazer caso ficasse. Ele poderia ter dito algo que resultaria em ter seus testículos enfeitiçados por Granger, removendo toda sua chance de ter filhos com ela por um motivo totalmente diferente.

— Malfoy, você está chateado comigo?

Ele congelara e então se virara para olhar para ela.

— De forma alguma, Granger. Acontece que eu tenho uma cama no meu dormitório onde provavelmente deveria fazer uma aparição ocasional.

Ela o encarou com dúvida, mas ele não sabia mais o que dizer. "Oh, você sabe, apenas me sentindo internamente esmagado por saber que você não quer ter um vínculo de alma e vários filhos comigo".

Ele voltara para seu dormitório e se deitara na cama, tentando chegar a um acordo com tudo aquilo.

Era melhor ou pior que não fosse apenas em relação a ele? Que ela estava rejeitando todos os Alfas? Ela não queria Longbottom ou o Weasley mais velho ou Theo ou qualquer outra pessoa. Ela provavelmente não considerava isso uma rejeição pessoal de ninguém.

Ela não queria um Alfa. Não queria nenhum Alfa. Não era apenas ele.

Era uma sensação vazia de confiança.

Não conseguira dormir a noite toda. Estava acostumado a compartilhar a cama com ela. Parecia frio e vazio dormir sozinho. Theo estava roncando.

Ele não conseguia parar de pensar naquilo. Que um dia tudo estaria acabado entre eles. Ele simplesmente voltaria a ser... ele. Aquele que seguira sem fazer perguntas até que fosse tarde demais. Que ficara perto da parede e a observara gritar sem fazer nada; sem nem mesmo pensar na ideia de fazer algo.

Ela não precisaria mais dele. Não porque tinha outra pessoa cuidando dela. Não porque havia encontrado alguém com quem fosse mais feliz. Mas simplesmente porque ela não seria mais uma Ômega.

Ele nem tinha certeza de como pensar sobre isso. O que era apenas instinto e o que era real? Havia coisas que ele sentia que simplesmente sumiriam caso ela se esterilizasse?

"Querer um vínculo de alma é um imperativo biológico, então, uma vez que todos os hormônios sumam, tenho certeza de que o desejo vai desaparecer. Provavelmente é apenas um instinto".

Realmente funcionaria assim? Se ela não fosse uma Ômega, tudo desapareceria?

Ele supôs que certos aspectos daquilo sim.

Sem os feromônios, o sexo não seria o mesmo. Ele não daria um nó. Ela não teria o mesmo cheiro. Ela... não tinha certeza de como ela cheiraria.

Não a pêssegos.

Mas ele não podia imaginar que tudo simplesmente desapareceria se ela não fosse mais uma Ômega. Não era como se tivesse começado a gostar dela apenas quando ela se apresentara.

Isso seria conveniente. Se tudo simplesmente desaparecesse ou desbotasse com o tempo.

Ele tinha certeza de que seria mais como ter uma parte dela morrendo. Todas as partes dela que ele conhecia. A maneira como ele conseguira se encaixar em sua vida. Desapareceria.

A própria ideia parecia uma ferida em algum lugar dentro dele que não conseguia localizar.

Mas... ao mesmo tempo, ele amaldiçoara o fato de que Granger era uma Ômega; que ela havia se apresentado antes que ele tivesse a chance de demonstrar que havia mudado.

Se ela não fosse mais uma Ômega, ele realmente teria uma chance de provar a ela que quis dizer tudo o que dissera. Que desejá-la e ser bom para ela não era um imperativo biológico que desapareceria sob um bisturi. Que quando ele implorara por perdão, ele quis dizer aquilo. Quando ele lhe dissera como ela era perfeita e jurara que nunca deixaria ninguém machucá-la novamente, ele quis dizer aquilo. Nunca ficaria ali parado novamente. Ele não seria alguém que simplesmente assistia, para salvar a própria pele.

Ele poderia provar que ela não precisava ser uma Ômega para que ele lhe prometesse essas coisas. Apenas ser quem ela ela era mais do que suficiente.

Ele já havia tentado lhe mostrar que eles eram mais do que biologia e parecia ter funcionado um pouco. Até a noite anterior, não tinha lhe ocorrido fazer sexo com ela sem deixar marcas de cheiro. No passado, o instinto possessivo de lambê-la se apoderara dele e ela sempre parecera gostar. Mas depois da conversa, percebeu que ela considerava fazer sexo algo em que era apenas uma participante física, não algo em que estava pessoalmente envolvida; como se ela estivesse emprestando seu corpo à Ômega para uso temporário.

Então ele decidira ver se seria diferente caso evitasse intencionalmente suas glândulas. Parecera causar um efeito profundo sobre ela.

Se ele pudesse fazer aquilo novamente, poderia começar lentamente a mudar sua percepção do que significa ser uma Ômega.

Ter feito sexo com ela em dois momentos distintos durante o dia parecia tê-la satisfeito de uma forma que apenas deixá-la excitada em alcovas e salas de aula vazias não a satisfazia. Normalmente ela entraria pela porta e pularia sobre ele e eles mal trocariam qualquer palavra.

Quando ela chegara depois de Astronomia, eles realmente tiveram uma conversa completa sobre Aritmancia e discutiram sobre o que quer que fosse.

Ele estava tentando pensar em como poderiam fazer sexo em dois momentos diferentes durante o dia – considerando seus respectivos horários acadêmicos – quando sentira a maldição o atingir nas costas. Ele batera nas pedras com tanta força que desmaiara brevemente.

Quando recuperara a consciência, estava cercado.

Ao ouvir Burbage começando seu monólogo, Draco esperou, lembrando-se de que "se fosse expulso, Granger ficaria ali sozinha; então realmente iria se esterilizar".

Quando ouvira a voz enfurecida de Hermione e vira meia dúzia de garotos do sétimo ano voando pelo ar, a sensação tinha sido indescritível. Ela positivamente estava estalando de raiva, como se de alguma forma estivesse saindo de seus dedos, das pontas de seu cabelo e de seus olhos.

Ocorreu-lhe então que dizer que gostava dela era realmente um eufemismo. Ela era a criatura mais terrivelmente bonita que ele já tinha posto os olhos e não tinha nada a ver com o cheiro dela ou com o sexo que fazia com ela.

Seus olhos continuaram piscando para ele enquanto discutia com Cornelius. Quando ela quase o chamou de Alfa e então alterou para dizer "Draco é meu amigo", ele quis beijá-la no meio do corredor.

Quando Burbage a chamara de vagabunda sangue-ruim, Draco quis matá-lo. Foda-se o autocontrole. Draco o teria prendido nas pedras se Granger não o tivesse segurado pelo pulso.

Depois que Burbage e todos os outros foram embora, tudo ficara muito confuso. Sua cabeça latejava levemente e então Granger de repente estava falando sobre como o agredira sexualmente e o forçara a ficar com ela durante seu cio; como ele partira depois porque ela era nascida-trouxa; e quase chorando enquanto falava sobre como ele se recusara a olhar para ela; e como a razão pela qual não podia fazer nada sobre Goldstein era porque isso provavelmente causaria a expulsão de Draco.

Granger aparentemente havia passado muito mais tempo se preocupando com seu consentimento, seu risco de expulsão, sua herança e com a desgraça que cairia sobre sua reputação de sangue-puro caso alguém soubesse que ele estava transando com ela.

Draco ficara tão atordoado que mal conseguira falar. Ele quis se golpear com alguma coisa.

A sensação de choque que experimentara era tão aguda que nem sabia por onde começar a tentar reavaliar tudo. O número de conclusões e suposições que ele aparentemente chegara por engano...

Se ela passava tanto tempo se preocupando com ele, isso indicava que ela possivelmente gostava mais dele do que imaginara. Que o interesse dele por ela talvez não fosse questionável.

Não era uma oportunidade que tivesse a intenção de deixar escapar. Ele havia gastado muita energia tentando não ser pegajoso, tentando ser nobre e não presumir que recebera o que não merecia; e aparentemente aquilo resultara apenas em Granger pensando que era alguém com quem ele tinha vergonha de se associar publicamente.

Ele tinha uma abertura e pretendia explorá-la ao máximo.

Ela sentou-se o abraçando no meio do corredor – aparentemente sem intenção de ir para a aula de Transfiguração – e ele começou a ficar esperançoso de que poderia carregá-la para o quarto deles e ter uma longa conversa esclarecedora, de preferência pontuada por amassos e sexo.

Infelizmente, calculara mal a indignação de Hermione. Em vez de se beijarem para comemorar o esclarecimento, ela quis ter uma reunião com a diretora. Que estava exatamente na direção oposta de seu quarto. Ela o arrastara fisicamente pelo castelo, aparentemente alheia ao número de pessoas que os notaram.

Se ela não se importava, ele não reclamaria.

Na verdade, se tudo acabasse dando certo para ele do jeito que agora esperava e pretendia, ele enviaria a Burbage uma nota de agradecimento. Isso certamente irritaria o bastardo.

Granger estava falando indignada com McGonagall sobre as questões de bullying da escola e McGonagall não parecia particularmente impressionada. Draco não se importou particularmente, porque estava preocupado elaborando esquemas e planos envolvendo Granger em locais que não fossem o escritório da diretora.

— Tudo bem. Vou falar com Ginny esta noite. Obrigada, diretora — Hermione estava dizendo enquanto se virava para olhar para Draco.

Ele presumiu que isso significava que eles tinham sido dispensados. Ele deu um leve aceno de cabeça em reconhecimento e seguiu Granger de volta para o corredor. Finalmente poderia beijá-la.

Ela se virou e o olhou preocupada e quando ele retornou o olhar, percebeu...

— Você é monitora de novo? — ele perguntou, olhando para o peito dela e tentando mascarar sua consternação. As patrulhas definitivamente cortariam suas noites. Quando aquilo acontecera?

Ela franziu as sobrancelhas.

— Sim. É sobre isso que a diretora e eu conversamos durante meia hora. Você parece atordoado. Acho que pode ter tido uma concussão. Devíamos ir ver Madame Pomfrey.

Nããão...

— Estou bem, Granger. Não foi o pior golpe que já experimentei na minha cabeça — ele disse revirando os olhos.

Granger parecia ainda mais horrorizada.

— Quer dizer que está lidando com repetidos traumas na cabeça? Isso pode causar sérios danos! Você deveria ter mencionado isso. Eu deveria ter te levado para a enfermaria primeiro. Eu sinto muito.

Então ela estava arrastando-o novamente e Draco estava se chutando internamente. Ele avistou uma alcova da qual gostava e abruptamente puxou Granger para trás e a arrastou para dentro.

— Draco, nós realmente precisamos...

Ele a interrompeu com um beijo e ela ficou firme por apenas um momento antes de se derreter ligeiramente. Ela tinha as curvas mais divinas. A forma como o corpo dela se moldava contra o dele era perfeita.

Ele deslizou um braço em volta de sua cintura e enredou os dedos em seus cabelos enquanto mordiscava levemente seus lábios. Ele provavelmente não poderia transar com ela ali, mas se a agarrasse o suficiente, poderia ser capaz de distraí-la da ideia de arrastá-lo para a enfermaria.

Ele puxou a cabeça dela para trás e beijou ao longo de seu pescoço, roçando os lábios em suas glândulas. Ela soltou um suspiro irregular e, em seguida, enrijeceu abruptamente.

— Não...

Ele sentiu as mãos dela contra seu peito, tentando afastá-lo. Draco congelou como se estivesse petrificado e então se afastou.

Hermione estava ofegando levemente e caiu contra a parede.

— Preciso levá-lo para a enfermaria — disse ela com a voz tensa. — Se você tiver uma concussão, ela precisa ser tratada. Senão pode resultar em danos cerebrais.

Maldição. Ele estava sendo impedido por seu próprio cérebro.

Seus ombros caíram e ele revirou os olhos para o teto.

— Estou bem, Granger.

Ele a olhou suplicante.

Ela se endireitou e colocou as mãos nos quadris, o que de alguma forma ele achou terrivelmente atraente.

— Você tentou me mandar para a enfermaria simplesmente porque bati meu nariz na noite passada — disse ela com um bufo — Você tem hematomas, sua pele está arranhada em vários lugares e você estava segurando seu ombro como se estivesse machucado também. Se eu tivesse essa aparência, você acreditaria em mim caso eu dissesse que estou bem?

Aquilo era tão baixo.

— Tudo bem — ele disse, sua boca se contorcendo amargamente.

Granger começou a puxá-lo para fora da alcova, mas ele a impediu.

— Malfoy... — ela disse, enrijecendo-se e olhando para ele.

— Apenas espere. — Ele deu um suspiro fraco. — Se eu tiver uma concussão, ela provavelmente vai me obrigar a passar a noite. Eu deveria... eu não te marquei ontem à noite, então eu deveria te marcar agora. Portanto, poderei ter certeza de que você ficará bem. E... eu não te fiz gozar desde ontem à noite.

— Oh. — Ela ficou em silêncio por vários minutos.

Ele normalmente teria feito sexo com ela várias vezes na noite anterior e normalmente tentaria encontrá-la antes de sua primeira aula. Era meio-dia e ele mal a beijara. Se ela ainda não estava sentindo, provavelmente iria começar a sentir em breve. Provavelmente assim que tivesse um minuto para parar de se sentir indignada.

— Eu... eu tenho certeza de que ficarei bem — ela finalmente disse. Sua voz estava um pouco alta e veloz, como ficava quando estava nervosa. — Não sai tão rápido. Você realmente deveria ir ver Pomfrey. E se você começar... e então tiver que... passar a noite na enfermaria... será muito mais difícil... sair... de lá. E agora tenho funções de monitora. Então não posso simplesmente me esconder nos dormitórios da Grifinória.

Draco sibilou com irritação e quis socar a parede. A ideia dela andar pelos corredores se ele não a tivesse marcado com cheiro era o suficiente para colocá-lo em uma raiva possessiva.

— Por que você é monitora de novo? Achei que não queria nenhuma posição de liderança este ano.

— Você não estava ouvindo a conversa? — Granger disse, erguendo as sobrancelhas e jogando as mãos para o ar. — McGonagall está muito cansada de administrar a escola e lidar com todos os problemas do pós-guerra. Muitos professores são novos e não há muitos monitores que procuram responsabilidades acrescidas. Eu não posso simplesmente sair marchando pela escola jogando feitiços em qualquer um que tente fazer com que você seja expulso. Não é como se você fosse o único, Pan... existem outros alunos vulneráveis ​​que precisam de alguém para cuidar deles. Então, pedi para ter meu distintivo de volta.

Draco a encarou por vários segundos, então a agarrou pelos ombros e baixou a testa até o topo de sua cabeça. Grifinórios e seus malditos complexos de heróis.

— Granger... você.... arggggggggghhh — disse. Ele suspirou, abaixou a cabeça e a beijou.

Seus lábios eram como seda. Ele poderia beijá-la por dias a fio sem se cansar. Ela sempre dava um pequeno suspiro de surpresa quando seus lábios se encontraram e então um pequeno gemido no fundo de sua garganta quando ela começou a beijá-lo de volta.

Ele deslizou a mão ao longo de sua mandíbula e sentiu sua pulsação sob a ponta dos dedos. Ele vibrou como um pomo em sua mão.

Ele lançou sua língua para fora e ela estremeceu e separou os lábios. Ele a empurrou contra a parede e mergulhou avidamente dentro de sua boca enquanto suas mãos corriam ao longo de seu corpo. Suas curvas haviam aumentado durante os últimos meses. Ele não tinha certeza se era uma coisa de Ômega ou porque o estresse da guerra a deixara abaixo do peso. Sua cintura estava menor e seus seios ficaram maiores. Ela era exuberante. Apenas senti-la era o suficiente para colocá-lo totalmente em chamas.

Ele evitou cuidadosamente suas glândulas e espalmou seus seios, abrindo os primeiros botões de sua camisa para beijar o topo deles. Ela enredou os dedos em seu cabelo e choramingou.

— Draco... não — ela disse em uma voz grossa, se contorcendo e segurando seu cabelo com força. — Estou dizendo não.

Ele deu um gemido frustrado que a fez estremecer e gemer enquanto ele se afastava.

— Maldito Burbage — ele disse, cerrando os dentes e puxando as mãos. — Bem. Eu irei parar. Parei.

Ele pressionou as mãos contra o rosto com frustração.

— É... não é que eu não queira — ela disse, abotoando a blusa rapidamente. — Mas estarei preocupada o tempo todo. Nós... há tempo para isso mais tarde. Quero ter certeza de que você está bem.

Ele deu um suspiro resignado e voltou sua atenção para "mais tarde".

— Bem.

— Nós realmente devemos nos apressar para a enfermaria.

Ela o agarrou pelo pulso novamente. Sua palma pressionou contra a glândula do local e ele deu um gemido baixo e frustrado enquanto a deixava puxá-lo mais uma vez.

Madame Pomfrey os viu no momento em que entraram na enfermaria.

— O que é desta vez, Sr. Malfoy? Você se abaixou e bateu em outra maçaneta? Ou foi o degrau da escada que desapareceu novamente? — Pomfrey o estudou com uma expressão aguda enquanto lançava um feitiço de diagnóstico.

— Pirraça — Draco mentiu prontamente. A expressão de Granger ficou indignada e ele continuou suavemente — Jogou uma armadura em mim enquanto estava indo para a aula. O elmo me atingiu na lateral da cabeça.

— Sério? — Pomfrey disse enquanto examinava as leituras de sua varinha.

— Eu não acho que ele goste de mim — Draco disse em voz baixa. — Vou mencionar isso ao Barão Sangrento e ver se ele pode fazer algo a respeito. Mas você sabe como são os poltergeists.

— Tenho certeza de que vai — Pomfrey disse em um tom encharcado de ceticismo enquanto puxava seu braço levemente e ele gritava. — Você tem uma concussão. E hematomas. Nenhuma leitura ou lição de casa pelas próximas vinte e quatro horas. Vou mantê-lo aqui sob observação durante a noite.

— Sem leitura? — Draco disse, seus olhos se arregalando de horror enquanto agarrava sua mochila defensivamente.

— É crucial deixar o cérebro descansar enquanto se recupera — Pomfrey disse, apontando para ele com sua varinha.

— Você nunca disse nada sobre leitura ou dever de casa antes — Draco disse, cruzando os braços e endireitando-se beligerantemente. — Não é tão ruim.

— O diagnóstico mostra que você perdeu a consciência com o impacto — Madame Pomfrey disse, levantando-se com uma expressão severa. Granger deu um suspiro fraco e o ar abruptamente se encheu de seus feromônios, o que deixou todo o corpo de Draco nervoso. — Coloque o pijama do hospital e vá para a cama para que eu possa lidar com seus hematomas. Vou buscar as poções. Obrigada por acompanhá-lo, Srta. Granger, você pode retornar às aulas.

Pomfrey saiu apressada e Draco se virou para olhar para Granger com uma expressão de consternação.

— Você perdeu a consciência? — Hermione perguntou. Seus olhos estavam arregalados de horror.

— Muito brevemente — Draco disse com um encolher de ombros desdenhoso, movendo-se em direção a ela sem pensar. — Alguns segundos, no máximo.

Ela deu um pequeno passo para trás, ficando pálida de raiva.

— Isso nunca mais vai acontecer. Nunca vou te perder de vista.

Draco começou a abrir a boca para tranquilizá-la, mas pensou melhor e fechou a boca. Se ela nunca quisesse deixá-lo fora de vista, bem, ele não iria fazer nenhuma objeção. Na verdade, se estivesse gravemente ferido, ela não poderia sair correndo pelo castelo sozinha, uma vez que ele não a marcava com cheiro havia quase vinte e quatro horas. Em vez disso, ela poderia decidir ficar por perto e cuidar dele para que recuperasse a saúde.

Ela poderia pensar que cheirava o suficiente a ele, mas Draco não pensava assim. E quarenta e oito horas era uma história completamente diferente. Ele não tinha certeza se duraria tanto tempo.

— Você vai ficar bem aqui, não vai? — ela disse. — Eu tenho que conversar com Ginny e Neville sobre como entrar para a lista de monitores. — Ela olhou para o relógio e os olhos de Draco se estreitaram enquanto pensava em como fazê-la ficar. — Talvez durante o jantar eu possa vir e ler para você... temos as mesmas aulas, então os deveres devem ser os mesmos. Podemos começar o livro de metalurgia, para descobrir o amuleto. Se você quiser. E então podemos conversar sobre... sobre... — ela corou levemente e gesticulou desajeitadamente entre eles.

— Claro. Você deve ir — ele disse, virando-se para pegar o pijama que Pomfrey havia deixado para ele. — Tenho certeza de que ficarei bem; sozinho, na enfermaria.

Ele olhou disfarçadamente para Granger, que de repente parecia culpada.

— Mas Pomfrey está aqui... — sua voz sumiu enquanto procurava por Pomfrey. A mulher ainda não havia retornado com as poções de Draco.

— Claro — Draco disse e acenou com a cabeça, mas então olhou cuidadosamente ao redor da sala. — Não é como se Burbage fosse fazer algo tão baixo quanto me atacar na enfermaria. Tenho certeza de que se ele fizesse e eu gritasse, Pomfrey voltaria rapidamente.

— Talvez... eu posso ficar e te fazer companhia. Eu não tenho que ver Ginny imediatamente — Granger disse, avançando lentamente em direção a ele e estudando seu rosto para avaliar sua reação.

— Você não precisa se preocupar comigo, Granger — Draco disse, cuidadosamente escondendo sua alegria. — É apenas uma lesão cerebral.

— Não me sinto confortável em te deixar — disse ela, erguendo o queixo. — Se você bater com a cabeça de novo, pode ser muito sério. Não quero correr um risco assim. Se algo acontecesse com você porque eu não estava aqui... — ela se interrompeu por um momento. — Eu vou ficar — anunciou, colocando as mãos nos quadris e erguendo uma sobrancelha em desafio, como se esperasse lutar com ele sobre isso.

— Bem, se isso faz com que se sinta melhor — ele disse, escondendo o sorriso enquanto entrava atrás de uma cortina divisória e começava a desabotoar a camisa. — Eu não quero que você se sinta obrigada.

Ele se esqueceu da dor no ombro e o virou para tirar a camisa. Deu um leve silvo e Hermione de repente se materializou ao seu lado, aparentemente esquecendo o motivo da existência de cortinas e que vê-lo seminu não era algo que ela normalmente fazia em público.

— Você está bem? Oh, Deus, isso parece horrível. Deixa-me ajudar. — Ela jogou as vestes e a camisa dele sobre a cama, puxou a camisa do pijama por cima dos ombros e abotoou com cuidado para ele. Enquanto ela fechava o botão superior, de repente ficou vermelha, aparentemente percebendo a invasão de sua privacidade. — Oh! Eu estarei do outro lado se você precisar de alguma coisa.

Ela desapareceu pelas cortinas antes que Draco pudesse pegá-la e tentar convencê-la a ajudá-lo com as calças também.

Draco tinha acabado de se trocar quando Madame Pomfrey voltou com várias poções.

— Srta. Granger, você ainda está aqui — ele ouviu Pomfrey dizer através da cortina.

— Eu disse a Draco que lhe faria companhia. Estamos fazendo um projeto de Aritmancia juntos, então eu ia ler um livro de metalurgia em voz alta para ele, se estiver tudo bem.

— Ele está liberado para escutar. Por favor, espere aqui enquanto eu o trato.

Pomfrey passou pelas cortinas e administrou a Draco várias poções de sabor desagradável que o quadribol o havia deixado familiarizado intimamente. Em seguida, levou-o para a cama e tirou sua camisa por um momento, a fim de cobrir seu ombro com algo que tinha o cheiro de ervas. Draco teve que reprimir um grunhido quando os dedos dela roçaram muito perto de suas glândulas. Em seguida, ela esfregou Essência de Murtisco em seu rosto.

— Agora lembre-se, atividades silenciosas. Sem leitura — Madame Pomfrey deu a ele um olhar severo antes de puxar a cortina e convidar Hermione a entrar. — Srta. Granger, vou confiar em você para seguir as regras.

Madame Pomfrey saiu apressada novamente, sem outra palavra. Draco e Hermione se entreolharam em silêncio por vários minutos.

— Então, metalurgia. Está na sua bolsa?

— Não.

— Oh. Você não o tem? Está no seu dormitório?

Draco recostou-se nos travesseiros.

— Eu tenho. Apenas não quero ler agora.

Granger assentiu.

— Você precisa descansar? Posso simplesmente te fazer companhia e trabalhar em uma redação... — ela bateu na testa com um suspiro. — Não estou com minha bolsa. Eu a deixei na biblioteca com Pansy.

Draco piscou, esquecendo o que estava planejando.

— Você deixou sua bolsa com Pansy?

— Bem, sim. Ela acha que me deve um favor por algum motivo. Tentei lhe dizer que não, mas ela não quis me ouvir. Então decidiu que a maneira correta de me retribuir é me encurralando na biblioteca e encontrando um casamento político de sucesso para mim.

As sobrancelhas de Draco se ergueram e ele sentiu sua mandíbula apertar.

— Por que Pansy pensa que você quer um casamento político?

— Oh — Granger corou levemente, se mexendo ao pé da cama. — Bem, ela estava presente naquela noite com Anthony e percebeu que eu sou uma Ômega. Como acha que me deve um favor, apareceu na biblioteca hoje com vários pergaminhos com perfis de Alfas elegíveis para eu escolher antes de me formar. Já que, de acordo com ela, posso me casar com qualquer Alfa que eu quiser e obrigá-los a fazer o que eu quiser, incluindo roubar bancos para mim. — Ela revirou os olhos e balançou a cabeça com uma expressão de descrença. — Eu roubei um banco. Realmente não... não é tão divertido quanto se pensa.

Ela estremeceu levemente.

Draco a encarou atordoado, imaginando se ele talvez tivesse uma concussão severa. Ele nem tinha certeza de qual parte fazia menos sentido.

— De qualquer forma — Hermione continuou, pegando suas roupas e rapidamente dobrando-as em uma pilha organizada, aparentemente alheia à bagunça de informações que acabara de despejar nele. — Enquanto estávamos discutindo minhas ambições de vida e com quem eu deveria me casar, você surgiu...

— Eu surgi? — Draco repetiu, o canto de sua boca se curvando para cima quando uma sensação calorosa de euforia tomou conta dele. Abençoe Pansy.

— ... e ela me disse para ficar longe de você. Que eu não deveria me envolver com você porque você já está lidando com muita coisa este ano. Porque, de acordo com ela, sendo uma Ômega, eu provavelmente realmente te machucaria e você já está sendo intimidado, então eu precisava simplesmente te deixar em paz...

Foda-se Pansy.

— ... eu nem tinha percebido como este ano tem sido para você. Estive tão absorta em mim mesma e não tinha pensado... quando ela disse isso, entrei em pânico e deixei todos os meus livros com ela e saí correndo para te encontrar. O que provavelmente não é realmente o que ela pretendia, agora que penso nisso — Granger terminou, endireitando sua pilha de roupas e mexendo no cobertor ao pé da cama.

— Entendo.

— Sério? — Ela olhou para ele com os olhos arregalados.

— Não. Eu não acho que entendi nada disso — Draco disse, fazendo uma careta enquanto olhava para ela. — Venha aqui. Olhar para você de tão longe está me dando dor de cabeça.

Não estava, mas ele suprimiu um sorriso malicioso quando os olhos de Hermione ficaram ainda mais arregalados e ela se aproximou com uma expressão preocupada. Draco segurou a mão dela e a puxou para a cama. Ela deu um pequeno grito quando caiu em seus braços.

— Essa é uma distância boa — disse ele, sentindo-se triunfante ao passar os braços em volta de sua cintura e enterrar o rosto em seu ombro.

— Essa... não é realmente nenhuma distância — ela disse com uma voz um pouco vacilante enquanto se mexia em cima dele e mudava de posição, tentando recuperar o equilíbrio.

— Hmmmm — ele disse, respirando contra suas glândulas.

— Devemos... você não acha que deveríamos conversar? — ela perguntou após um minuto.

— Deveríamos — Draco disse sem afrouxar o aperto em sua cintura. — Mas ainda estou me recuperando. Talvez se você me beijasse, eu me sentiria bem o suficiente para isso. — Ele puxou a cabeça para trás apenas o suficiente para lhe dar um sorriso malicioso.

Os olhos de Hermione se estreitaram.

— A sua cabeça está mesmo doendo ou você está apenas fingindo para receber minha atenção?

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