The Power of Love

Da SouMalup1

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Louise Ferphi não teve uma vida fácil. Criada por uma família simples de São Paulo, teve que dar o dobro de s... Altro

Notas da Autora
Aqui é Chicago!
Pode me chamar de Hank
Que tal sexta a noite?
Até lá.
Tempo após tempo.
Eu já fui no show deles.
De cabeça para baixo.
Gostei do seu império.
De repente eu vejo.
X.O
Permanecer.
Doce.
Anéis de Papel.
Mais Que Palavras
Você pertence a mim.
Feliz.
De uma maneira ou de outra.
Basket Case
Lar.
Bêbado apaixonado.
Fique comigo.
Eterno.
Estado de amor e confiança.
Caneta venenosa.
Meu Herói
Me salve de mim mesmo.
Contanto que você me ame.
Apenas fique comigo.
Você finalmente está aqui
Quase

Me beija.

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Da SouMalup1


- Pode entrar, e fica a vontade, tá ? - Abri a porta dando passagem pra garota entrar.

Erin assentiu e começou a olhar para as paredes pintadas de branco e a decoração que tinha em cada lugar da minha sala e cozinha.

- Você mora sozinha ? - Perguntou me seguindo pra cozinha e sentando em uma das banquetas da mesa.

- Isso mesmo - Respondi - Você gosta de macarrão ?

- Gosto - Concordou brincando com os dedos.

- Tudo bem – Assenti colocando água para esquentar e olhei Erin que me encarava com as mãos no queixo – O que foi ?

- Meu pai gosta muito de você – Me olhou.

- Por que diz isso, Erin ?

- Você não gosta do meu pai ?

- Gosto, eu te falei isso no dia do parque, lembra ? – Perguntei vendo ela concordar.

- Então. Ele sempre fala de você pra mim e para o Justin – Deu ombro. – Nunca vi ele falar assim de alguém que tá saindo.

- Erin, eu..

- Eu gosto de você, Lou. – Me olhou. – Meu pai precisa de alguém pra ele também.

Suspirei olhando pra garotinha na minha frente – Erin, me escuta, está bem – Olhei antes de jogar um punhado de sal na panela – Eu acho você muito nova pra esse tipo de coisa.

- Ora Lou, não seja boba – Revirou os olhos fazendo um movimento com a mão – Meu pai gosta de você, você dele, qual a dificuldade ?

- Nenhuma Erin – Coloquei o macarrão na panela e tirei o molho caseiro do congelador – Prometo que vou conversar com seu pai sobre isso, tá bom ?

- Tudo bem. – Balançou a cabeça – Eu posso assistir TV ?

- Pode, fica a vontade. – Assenti vendo a baixinha ir pra sala.

Fiquei pensando no que Erin tinha me dito, e se valia a pena ouvir aquilo, ela tinha apenas 12 anos, e já sabia tanto assim sobre. Hank me falou que tirou Erin da rua, na verdade da mãe dela, que bebia muito e usava drogas. Nunca nos aprofundamos muito do assunto.

- Lou, meu pai tá ligando – Entregou meu telefone.

"Alô?"

"Lou? Onde vocês estão ?"

"Oi Hank, eu trouxe a Erin pra minha casa. Desculpa por não ter te avisado"

"Não, não tem problema – Deu uma pausa –"Nós só conseguimos prender o cara agora"

"Tudo certo ? – Apoiei o telefone entre o ombro e a cabeça"

"Na medida do possível, está sim. Erin se comportou ?"

"Claro, ela gostou muito da Maggie"
"Que bom"

"Tudo bem, Voight ?"

"Ouvi o suspiro de Hank antes dele responder – Posso ir aí ? Eu sei que preciso buscar Erin, mas queria te ver"

Senti meu coração errar as batidas e um sorriso bobo brotar no meus lábios.

"Estou te esperando"

"15 minutos estou ai"

Desliguei a ligação e voltei a cozinhar e mexer nas panelas.
Arrumei a mesa na cozinha colocando os pratos e os talheres nos seus lugares

- Erin, você prefere suco de uva ou laranja? – Perguntei.

- Laranja, Lou! – Respondeu alto da sala.

A mesa posta e o macarrão com molho e almôndega na travessa dentro do forno, fui trocar de roupa, mesmo sabendo que teria que tomar banho depois, mas mesmo assim, coloquei uma regata branca, uma calça moletom cinza, Crocs e um suéter listrado.

Ouvi a campainha tocar e no caminho abaixei na altura do sofá. – Seu pai veio jantar com a gente, vai lá lavar as mãos, está bem ? – Olhei para Erin que assentiu e caminhou para o banheiro do corredor.

- Oi! – Abri a porta e Hank me abraçou, colocando os braços na minha cintura e me puxando forte. Fechei a porta com o pé e retribui o abraço. – Voight, o que houve ?

- Foi um dia difícil – Disse se soltando – Cadê Erin ?

- Foi lavar as mãos, vem, o jantar está pronto – Levantei a mão e puxei ele para a cozinha. – Quer me contar o que houve ?

- Depois, pode ser ? – Disse colocando o distintivo no canto da mesa

- Claro – Respondi baixo – Semana que vem é o casamento da Nataly e do Will.

- Eu sei, essa semana ele foi no distrito e deixou o convite na minha mesa – Suspirou se sentando na cadeira.

- Quer um Whisky ?

- Tudo o que eu desejo – Concordou.

Erin chegou na cozinha em passos lentos se sentando ao lado do pai.

- Oi papai – Arrumou o copo do lado do prato – Eu conheci o trabalho da Louise hoje.

- E você gostou ? – Hank perguntou assentindo a cabeça depois de eu entregar o copo com a bebida a ele.

- Gostei, mas ainda prefiro os bichos – Riu baixinho – O cheiro está ótimo Lou.

- É verdade – Hank concordou – Mas ainda prefiro o risoto.

- Ei, eu também quero – Erin protestou.

- Um dia eu faço pra você – Pisquei a ela – Vamos comer ? – Perguntei tirando o macarrão do forno.

  __________________________________________

- Mas não tem nada o que fazer ? – Perguntei rodando a taça entre os dedos.

Depois do jantar, eu e Hank lavamos a louça enquanto Erin estava dormindo serena no sofá, depois que coloquei uma manta nela, Voight e eu decidimos tomar um vinho e conversar baixinho na cozinha. Hank me contou que em menos de dois anos, os estupradores de Nicole, irmã de Burgess estariam soltos.

Voight deu ombros – Nicole pode revogar, mas se eles tiverem bons advogados, não há nada o que se fazer.

- Que difícil, não me imagino no lugar dela. – Balancei o corpo num calafrio.

- Eu não deixaria nada acontecer.

- Como assim – Olhei confusa.

- Com você Lou, não deixaria nada acontecer com você – Disse baixo me olhando.

- Eu agradeço por isso Hank – O olhei e lembrando da frase de Erin – Por cuidar de mim e me proteger.

- Eu gosto de você Lou – Colocou a mão na minha cintura – Depois de todos esses anos, finalmente eu gosto de alguém, e fico feliz que seja de você.

- Eu também gosto de você Voight, mesmo depois de ser machucada, você é a primeira pessoa que penso quando deito a cabeça no travesseiro – Encarei o homem na minha frente antes de sentir os lábios dele tocarem os meus em um beijo lento e calmo, e que a anos não tinha sentido nada igual. Hank pediu passagem e eu cedi, sentindo todas as sensações possíveis ali.

Finalizamos com um selinho rápido antes de ouvir um trovão.

- Acho que vou ter que ficar – Hank disse baixo com a testa colada na minha.

- Não pediria menos que isso – Sorri antes de juntar nossas bocas em uma só.

Ah Chicago, eu te devo uma.

__________________________________________

SOLTA OS CACHORROS!

Demorei mas estou aqui! Fiquei um curto tempo pq minhas aulas voltaram e eu tô ficando louca com tanta matéria.

Escrevi esse capítulo todo inspirado na minha amiga @Bluebird_wind, que não é tão ativa aqui no Wtpd, mas que sempre me apoiou e me escreve todos os dias. Um beijo amiga!

Espero que vocês gostem!

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