Forasteiro Abastado - Recompe...

By user53046469

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đŸ„‡1Âș No Concurso: Big Bang Um forasteiro chega repentinamente Ă  Nova FiladĂ©lfia, uma cidade metropolitana a... More

Novo Book Trailer / Sinopse...
...Introdução...
□■Prólogo□■
Capitulo 1 - Um Real Pesadelo
CapĂ­tulo 2 - Cristina Rocha
CapĂ­tulo 3 - Bilhete Premiado
CapĂ­tulo 4 - Pai FujĂŁo.
Capitulo 5 - A Espanhola no Ônibus.
CapĂ­tulo 6 - NegĂłcio Fechado.
CapĂ­tulo 7 - Ladras e Belas
CapĂ­tulo 8 - Caso: "Cristina Rocha" Desfecho.
CapĂ­tulo 9 - Descobrindo o Prazer
CapĂ­tulo 10 - Recompensa
Capítulo 11 - Arruaça Na Pensão. (Part. 1)
Capítulo 12 - A Leoa Ferida (Arruaça parte 2)
Capítulo 13 - O Leão e o Lobo ( Arruaça Part. 3 . Final. )
CapĂ­tulo 14 - De Volta Pra Casa.
CapĂ­tulo 15 - Farol Alto.
Capítulo 16 - Amnésia.
CapĂ­tulo 17 - Chamas do Inferno
CapĂ­tulo 18 - MĂŁo Amiga.
CapĂ­tulo 20 - Cilada.
CapĂ­tulo 21 - Sherlock Holmes.
CapĂ­tulo 22 - Madame Toffana.
Capítulo 23 - Irresistível Tentação.
CapĂ­tulo 24 - Abrindo o Jogo.
CapĂ­tulo 25 - Hora De Partir.
CapĂ­tulo 26 - RĂŽle.
CapĂ­tulo 27 - Surpresas no RĂŽle
CapĂ­tulo 28 - Reencontro Desastroso.
CapĂ­tulo 29 - Equipe de busca
CapĂ­tulo 30 - Manobra suicida
CapĂ­tulo 31 Cara E Coroa.
CapĂ­tulo 32 - Um DemĂŽnio Na Noite.
CapĂ­tulo 33 - Malditos CĂŁes.
CapĂ­tulo 34 A Caixinha De Pandora.
Capítulo 35 Vingança Tola.
CapĂ­tulo 36 - Lavando o Sangue, Lavando O Corpo, Lavando A Alma...
CapĂ­tulo 37 - O Terceiro Elemento.
CapĂ­tulo 38 Longa Noite.
CapĂ­tulo 39 - InvasĂŁo Sorrateira.
CapĂ­tulo 40 - O adeus da FĂȘnix
CapĂ­tulo 41 - Dione, O Menino MĂșsico.
Capítulo 42 - Juros e correção monetåria
CapĂ­tulo 43 - Lisa, a Menina Sofrida
CapĂ­tulo 44 - O Valete o Rei e a Rainha
CapĂ­tulo 45 - Essa nĂŁo Ă© mais a Lili...
CapĂ­tulo 46 Despedida
CapĂ­tulo 47 - Big Bang
CapĂ­tulo 48 - Haja psicolĂłgico para Jude.
CapĂ­tulo 49 - O Subalterno do Bispo
CapĂ­tulo 50 - Catedral Central
CapĂ­tulo 51 - Deus perdoa, mas o homem nĂŁo
CapĂ­tulo 52 - Aura Maligna
CapĂ­tulo 53 - O Canto Dos Anjos
CapĂ­tulo 54 - Em Busca do Sangue Raro ( Reta Final)
capĂ­tulo 56 - Sombras do Passado ( Reta Final)
CapĂ­tulo 57 - Na Luz Da Verdade ( Reta Final)
CapĂ­tulo 58 - Sentir o futuro e lutar Pela Vida (Final!)
...EpĂ­logo...

Capitulo 55 - Mercedes, A Noiva em Fuga.(Reta Final.)

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By user53046469

Sara Agramunt...
Mercedes Agramunt...

Mansão do senhor Clóvis.

Clóvis era um viúvo solitário. Pelo que parecia, não tinha filhos. Eles estavam à mesa e tomavam café da manhã, com o dono da casa sentado na cabeceira, sendo que Mercedes ocupava o lugar à sua frente enquanto Sara estava ao seu lado. Haviam empregados perfilhados ali no recinto à espera das ordens de seu patrão.

__ Como passou a noite, princesa? - Clóvis demonstrando simpatia, perguntou a menina que comia com prazer o seu cereal.

__ A cama até que é macia, mas quase não dormi. Estava tendo pesadelos.

__ A noite que vocês tiveram, não foi nada fácil. - Clóvis comentou. __ Está gostando do café da manhã? - Perguntou sorrindo.

__ Sim. Eu estava morta de fome!

__ Que irônico, tomar café quase às três horas da tarde. - Mercedes comentou sorrindo.

__ Vocês passaram a noite em claro. Inclusive deveriam ter ficado mais na cama. - Falou limpando o canto da boca com um guardanapo de linho.

__ Se eu não a acordasse, mamãe dormiria a tarde inteira. Ela falou que iriamos há um lugar e pelo visto já tinha esquecido.

__ A é mesmo? - Perguntou Clóvis surpreso, olhando para Mercedes.

__ Filha, não fale de boca cheia. Engula primeiro! - Mercedes falou tentando desviar a atenção do homem.

__ Desculpa mamãe. - Pediu educada.

__ Deixe a menina, eu não me importo com essas coisas. - Clóvis tentava amenizar o desconforto da mulher.

__ Me desculpe seu Clóvis, mas sempre ensinei minha filha a ter bons modos. Não quero que isso mude agora. - Falou séria o fitando.

__ Tudo bem. Você está certa. - Deu um sorriso pra menina achando graça de como ela mastigava. __ Posso saber aonde vocês vão? - Perguntou fitando Mercedes que nervosa, levou a xícara à boca.

__ Preciso ir até o centro da cidade comprar algumas coisas. Roupas e produtos de higiene pessoal. - Mercedes explicou.

__ Hum... Faz bem. Faz muito bem. Ramon traga o meu talão de cheques!__ Disse ao funcionário que esperava próximo a mesa.

__ Agora mesmo, patrão. - Disse se retirando para o interior da casa para cumprir suas ordens.

__ Vou assinar um cheque em branco. Gaste o que for necessário. Um dos meus motoristas irá lhe acompanhar. - Falou entrelaçando os dedos sobre a mesa e acompanhando a reação da mulher.

__ Eu lhe agradeço muito Seu Clóvis, mas não é necessário. Eu tenho dinheiro e prefiro ir de ônibus se não se importa.

Clóvis arranhou a garganta e disse:

__ Me responda senhorita Mercedes, qual foi à única condição que exigi para deixá-la ficar nessa casa? - Esperou a resposta.

__ Que em hipótese alguma mentisse para o senhor... - anteviu desconfiada.

__ E por que está fazendo isso agora? - Falou firme e autoritário.

__ Eu-eu, eu não estou mentindo para o senhor. Eu realmente preciso ir ao centro! - Disse a mulher nervosa derrubando um copo de suco sobre a mesa. __ Lata! - Xingou. __ Me perdonas? Como sou patosa! - O seu nervosismo era palpável. Clóvis observava atento a mulher, e se admirava o quão ficava linda falando sua língua natal.

Uma empregada aproximou-se e disse para que não se preocupasse que limparia tudo.

Clóvis estalou os dedos e um dos seguranças se aproximou da mulher, retirou sua bolsa que estava pendurada no ombro, com robustez e a abriu despejando todos os objetos sobre a mesa. Juntamente com eles caiu um maço de dinheiros que Dione havia entregado à ela. Clóvis o pegou e o balançou diante dos seus olhos.

__ Espero que essa seja a última vez que minta para mim! Pode ficar com a grana. - A jogou sobre a mesa. __ Não vou confiscar. Não vou proibir. Não sou um ditador. Você está livre para ir e vir, quando quiser. Só te peço para falar a verdade, e se decidir partir, pelo menos se despeça de mim. - Falou sério.

__ Como descobriu? - questionou preocupada.

__ Nunca me subestime. Sei da visita sorrateira do Seu Dione a minha casa. Ele é realmente um homem muito interessante. Adoraria ter ele como um dos meus homens.

__ Ele só está tentando me ajudar. Ele é um bom homem. Salvou-me de ser morta por duas vezes, das mãos do meu ex-marido e do meu sogro.

__ Ele tem um bom coração. É um homem atraente e bonito, confesso, mas pelo que percebi, ele não a quer em sua vida. - Falou a testando.

__ Eu também não o quero. Nunca estive interessada nele. Eu apenas queria a sua proteção e nada mais, além disso. - Falou querendo que o homem acreditasse. Ela não seria louca de dizer o contrário.

__ Espero que não tenha ouvido o seu conselho e que não esteja indo comprar as passagens para a Espanha, como lhe sugeriu.

__ Não eu não vou voltar. - Falou com convicção.

__ Espero que fique tempo o suficiente para demonstrar tudo que posso fazer por você. - Falou segurando a mão da mulher sobre a mesa, que o olhou assustada. __ Não tenho beleza, não sou o tipo de homem que uma mulher bonita como você mereça, mas posso lhe oferecer proteção, coisa que ele não quer dar à senhorita.

Mercedes retirou a sua mão da dele e a encolheu por debaixo da mesa.

__ Não se preocupe. Eu não voltarei para a Espanha. O que o senhor tem para me oferecer é o que necessito no momento. O senhor terá tempo o suficiente para demonstrar o que pode fazer por mim.

__ E essa é apenas uma pequena amostra de tudo que posso lhe oferecer... - Retirou uma caixinha preta do bolso, e a abriu diante dos olhos dela. Um lindo anel com uma pedra de esmeralda estava à mostra. Mercedes ficou sem reação. Boquiaberta diante do belo anel.

__ Seu Clóvis! - Disse surpresa.

__ Vamos, Pegue. Ele é seu.

__ Eu acho melhor não aceitar. - Falou receosa.

__ Pegue-o. Estou lhe recebendo aqui de bom grado, então não me faça essa desfeita. Dê-me sua mão, e deixe colocá-lo em você! -Clóvis parou sua mão sobre a mesa esperando a dela.

__ Tudo bem eu aceitarei, mas não pense que estará me comprando com presentes. Sou uma mulher de caráter. - Falou mais séria.

__ Não estou pensando isso. Longe de mim. __ Ele respondeu sorrindo a fitando enquanto colocava o anel em seu dedo, assim que lhe estendeu a mão em sua direção.

__ Que hermoso, mamá! - Sara disse encantada.

__ Sim filha, confesso que é uma joia muito bonita. -Falou lisonjeada movendo a mão esticada e o vendo reluzir. __ Gracias, seu Clóvis!

__ Não precisa agradecer. Suas atitudes demonstrarão sua gratidão. - A fitou sério, e ela ficou apreensiva.

Mercedes faria tudo que fosse necessário para manter a filha em segurança. Inclusive aturar a companhia de um senhor mais velho, mesmo que sem nem um sentimento para com ele. E não seria muito difícil para ela, fazer aquele senhor feliz algumas vezes em troca de todo aquele conforto e segurança.

(...)

Do outro lado da cidade, na zona sul, o velório de Slander acontecia. Era tradição velar toda a família ali, na paróquia São Lucas. Sua mãe, dona Soraia Fontana, em traje a caráter para a ocasião, acompanhava em prantos do lado do caixão, as palavras reconfortantes do padre que falava nesse momento. Ainda não tinha recebido a notícia de Branco, seu marido e dos outros filhos mortos naquela noite. A todo tempo tentava imaginar o porquê eles não estavam ali se amavam tanto Slander. Mas imaginava que o marido era um homem ocupado e com certeza estava dando cabo de quem tirou a vida do querido filho, assim tão jovem.

Já havia uns vinte minutos que Mercedes havia saído, e ali estavam elas mãe e filha, espiando do outro lado da rua, escondidas atrás de um automóvel acompanhando de longe o velório.

__ Eu não devia ter lhe dado ouvido, Sara. Estar aqui pode ser muito arriscado. Se alguém nos ver, estamos perdidas! Não sei se foi uma boa ideia ter despistado o motorista do seu Clóvis, ele deve estar igual um louco atrás da gente. - Disse Mercedes à filha sem tirar os olhos da multidão.

__ Eu queria me despedir de mi papá, mesmo que seja de longe. - Falou a garotinha também sem tirar os olhos de lá.

__ Ele deixou de ser o seu pai há muito tempo! Quase lhe jogou de um prédio, e me machucou, lembra?!

__ Sim. Ele passou a ser muito mal, mas mesmo assim ele continua sendo o mi papá. - Sara deixou uma lágrima escorrer dos seus olhos. __ Eu o perdoo... Eu o perdoo de tudo que fez com a gente! - Disse chorando ainda mais.

__ Vem aqui filha... Mercedes a pegou no colo e lhe abraçou.

__ Eu não gosto mais do Seu Dione, ele matou mi papá... - Disse a menina um tanto revoltada enquanto olhava por sobre os ombros da mãe o caixão por uma das janelas.

__ Querida... Seu pai já havia morrido para nós há muito tempo. Aquele hombre já não era mais su papá. O seu Dione só quis ajudar. Se ele não tivesse feito o que fez, era a mamãe que poderia estar naquele caixão. Você iria querer isso?

__ Não. Jamais. Mamãe... Papá está no céu? - Mercedes teve que refletir por alguns segundos antes de responder a pequena. Procurava as Palavras certas para não machucar a menina ainda mais.

__ Sim filha, com certeza sim. Dios es muy bueno y misericordioso, e acredito que tenha perdoado todo mal que tenha feito.

__ Lá no céu ele é bonzinho?

__ Sim. Ele é. Lá não existem maldades.

__ Quero ir para o céu também. - Falou inocentemente.

__ Filha, é melhor parar por aqui. Já não está dizendo coisa com coisa. Para ir para o céu, você teria que morrer primeiro. É isso que você quer?! Morrer?! Vai deixar a mamãe para trás?! - Mercedes tentava tirar aqueles pensamentos um tanto perturbados da cabeça da filha.

__ Não... Eu não quero morrer. - A menina respondeu.

__ Agora desce que você já está bem crescidinha para ficar no colo. Está muito pesada. - Mercedes a colocou no chão novamente. __ Vamos ficar só mais um pouco e iremos embora... - Ela bocejou. - Sinto que ainda não dormi o suficiente, essa noite em claro, acabou comigo. Deixou-me com olheiras.

Mercedes assistia todo aquele evento conseguindo ver uma parte do rosto de Slander no caixão. Era um alto e luxuoso caixão marrom escuro, com contornos e detalhes em ouro. Ela fitou os olhos nele e em seus pensamentos dizia:

"Quem diria que você iria acabar assim Slander... Você me separou do homem que eu mais amava "Donatello Ernandes." Ele era o homem mais belo que já havia visto. alto, olhos castanhos claros, queixo quadrado, cabelos longos e lisos. Eu ia aos céus quando me beijava nos nossos encontros às escondidas, debaixo da ponte da linha de trem abandonada. Queria aquele beijo doce cada vez mais e ansiava o dia de outro encontro, depois que nos despedimos. Sara, filha..."

Mercedes olhou para a menina que não tirava os olhos do velório ali adiante. Sara se virou para ela e a viu com um sorriso bobo.".

__ O que foi mamá? ¿Por qué estás sonriendo, no estás triste?

__ Não é nada filha. Nem eu sei por que estou sorrindo. Deve ser a falta de sono. - Falou ainda com semblante de riso. Sara voltou o olhar para o velório, enquanto Mercedes continuava a conversar com seu subconsciente.

"Se você soubesse que o seu verdadeiro pai está vivo... Se aquela ponte e aquele monumento em ruínas pudessem falar..."

Disse se lembrando dos momentos de luxúria ao qual tinham, por ali.

"Fora ali, exatamente ali enquanto ouvíamos as correntezas das águas do rio, que me engravidei de você. Tudo estava perfeito até meu pai vir com a história de um casamento arranjado. Eu não poderia admitir aquilo! "

Deixou um sorriso pesaroso escapar pelos lábios. Ficaria presa por toda vida, com um homem mal e violento que já quando namoravam a ameaçava e dizia que sua vida seria um inferno...

Donatello a amava e já planejava algo para salvá-la. Como era rico, contratou alguns homens para lhe ajudar. Conheceu um Italiano num bar há alguns dias; "Slander," e se tornaram amigos. Seus irmãos os ajudariam no plano: Marquenze, Roney e Raul. Sabia que eram da máfia, pois tinha em mente que, somente pessoas de outra máfia ousariam roubar a filha de um Mafioso poderoso, que era o seu pai: "Miguel Angel Agramunt."

Eles executaram o plano no dia do seu casamento. Trocando tiros, um contra o outro. Donatello entrou montado em uma moto pela porta lateral da igreja. Uma cena um tanto inusitada. Ela sorriu com a lembrança mais uma vez. Subiu em sua garupa e saíram em alta velocidade dali achando que tinham conseguido sua liberdade. Desceeram a grande escadaria com a moto, enquanto atirava e matava os seguranças que estavam mais próximos. Foi uma gritaria e uma correria generalizada dentro daquela igreja.

Slander e seus irmãos davam cobertura necessária à fuga.

__ Peguem esse desgraçado! - lembrava-se do pai que arrancava os próprios cabelos e gritava furioso aos seus homens, vendo um acordo milionário começar a ir pelo ralo.

Eles os seguiram em uma picape. Começaram a atirar e acertaram uma das mãos de Donatello. Eles caíram ao chão quando perderam o controle do veiculo, mas não havia sido nada grave, além da mão baleada.

Slander veio logo atrás com seus irmãos, dando cobertura, e atirando contra os capangas do seu pai. Parou sua moto e perguntou se eles estavam bem. Donatello disse que não tinha mais condições de pilotar em decorrência da mão bastante ferida. Ordenou a Mercedes que subisse na garupa de seu amigo e disse que logo a encontraria. Ela não queria deixá-lo para trás, mas ele insistiu e também não tinha muita escolha já que os capangas se aproximavam.

Subiu depressa na garupa dele e partiu. Não tirava os olhos de Donatello até que não o pudesse avistar mais. Nunca imaginaria que seria a última vez que o veria. O viu atirando contra os homens, até fugir entrando em uma mata, sendo seguido pelos seus caçadores.

Slander deveria a deixar no local combinado com Donatello, mas ele o traiu. Agradou-se dela. Abusou do seu corpo naquela noite por incentivo de seus irmãos que embriagados colocavam sua sexualidade à prova. O chamando de mulherzinha, boiola, veado... Trouxe Mercedes contra a vontade num jatinho particular para o Brasil.

"__ É muito irônico isso... - Ela riu. __ Sai do espeto e caí na brasa. Eu não posso voltar. Queria muito voltar para casa. Tenho saudades das minhas irmãs, de minha mãe... Mas quando estava em fuga ouvi meu pai dizer que me mataria se colocasse as mãos em mim novamente."- Mercedes se entristeceu, deixando uma lágrima rolar.

"Onde está você Donatello Ernandes? Por que não veio me buscar? Será que morreu naquele dia?!"

Falou com espanto, e ainda em pensamento concluiu:

"Não. Não mesmo. Eu sei que estás vivo e que ainda vais me encontrar. Donatello, Mi gran amor!"

Mercedes aterrissou de seus pensamentos quando viu o escândalo da sogra que era retirada de dentro da igreja, ao receber a notícia de que seu marido e os outros filhos também estavam mortos. Estranhou o porquê da ausência deles no velório, mas sabia que teriam algum motivo bem sério para não estarem presentes. Só não imaginava o quão sério era...

Os homens a colocaram num carro e saíram rápido dali, provavelmente a levando para um hospital. Mercedes se escondeu quando o automóvel passou por ela. Olhou para o lado e arrepiou todos os cabelos do corpo, ao perceber que Sara não estava ali.

__ Sara?! - Exclamou confusa, levando a mão à boca. Estava tão absorta que nem percebeu que a filha havia saído. Levantou-se enérgica, e em desespero varria a rua de um lado a outro com o olhar, procurando avistá-la.

__ Santiago mi amado santo, ayúdame en esta hora de angustia! - Exclamou tomada de desespero.

Ao voltar seus olhos para a igreja, viu a menina subir as escadas. Abriu a boca para gritar seu nome, mas se conteve. Chamar a atenção dos homens poderia ser ainda pior. Mas, diante do que viu a seguir... Um dos seguranças a segurou pelo braço.

__ Por onde andou garotinha? Sua avó anda angustiada a sua procura. - Falou o homem com sarcasmo.

__ Me solte, eu só quero me despedir de mi papá!

__ Tire suas mãos da minha filha seu bastardo! - Mercedes não se segurou, e bradou de onde estava. Todos os olhares se voltaram para ela.

Mercedes já ia ao seu encontro quando sentiu o cano frio de uma arma ser colocada ao lado de sua fronte.

__ Vai pagar caro por ter destruído a minha família, sua filha da puta!

Mercedes engoliu em seco olhando de soslaio, sua sogra: Dona "Soraia Fontana," lhe colocando na mira.














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