Ocean Eyes β€’ BNHA

By anacarolinarac

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By anacarolinarac

CONFLITOS INTERNOS

Não era só eu que estava abalada psicologicamente, mas como também Akira e nossa mãe, motivo pelo qual não conseguimos ficar muito tempo juntos. Não quando ela também tinha que ir fazer exames e se certificar que tudo estava bem agora.

O abraço que ela me deu e a promessa que voltaria para perto de mim me fez sentir todo o amor que minha mãe tinha. Algo totalmente diferente daqueles sentimentos e memórias falsas. Eu ainda podia ver ela sorrindo para mim quando eu era um bebê e dizendo que cuidaria sempre de mim, a verdadeira lembrança sobre meu nascimento.

-Eu achei que você era o monstro. Me desculpa. - eu chorei, mas minha mãe me abraçou e beijou minha testa, sorrindo com tanto carinho, algo que eu nunca tinha recebido antes.

-Eu te amo, Atsuko. Acredite sempre nisso.

Nunca achei que escutaria isso vindo da minha mãe, nunca achei que seria capaz de a perdoar por ter me deixado. Mas descobrir toda a verdade... Tirou um peso tão grande de mim e abriu uma porta que eu nem mesmo sabia que existia.

Quando voltei para o dormitório, tentei passar despercebida por todos, mas claro que não foi possível, não quando eles estavam tão curiosos para saber o motivo pelo qual não voltei com eles depois que as aulas acabaram. Fui rápida em dar uma desculpa qualquer, mesmo que Katsuki estivesse me olhando como se soubesse que era tudo mentira. Talvez meus olhos vermelhos fossem um ótimo sinal.

Mas Bakugo não disse nada e nem fez menção de me seguir quando eu fui em direção ao meu quarto, querendo apenas poder tomar banho, trocar de roupa e me jogar na cama até o horário do jantar. Tudo o que eu precisava, era fechar meus olhos e não os abrir até a manhã seguinte. Só precisava tentar processar tudo o que tinha acontecido, tudo o que eu descobri.

Demorei bastante pra terminar de tomar banho. Minha mente não conseguia parar de ir até as lembranças da minha mãe, eu não conseguia parar de ver todo o mal que meu pai tinha causado a ela.

Ele era um super herói. Talvez não um dos mais populares como All Might e Endeavor, mas meu pai tinha deixado a marca dele. Pupetmaster, um pro hero capaz de acabar com vilões com apenas um piscar de olhos, fazendo com que suas mentes se tornassem um monte de nada, paralisando eles completamente e os mandando para a prisão.

Pensar que ele era uma pessoa tão ruim e tão abusiva apenas fazia um nó se formar em meu estômago, me fazendo cair na real que durante todos esses anos, vivi uma ilusão. E acho que incomodava muito mais o fato que, apesar de a ficha criminal de meu pai ser um segredo e nunca ter vazado para imprensa, Enji sabia de tudo isso e nunca havia me contado nada. Ele sabia que tipo de monstro meu pai tinha sido, e preferiu continuar me deixar acreditar na ilusão de que era um bom homem. E eu não sabia dizer se Enji tinha feito aquilo para me poupar ou por achar que eu não aguentaria, mas eu estava irritada.

Eu não conseguia mais nem chorar, pois tinha gasto todas as minhas lágrimas mais cedo. Ao mesmo tempo que tudo isso machucava profundamente, também juntava partes quebradas do meu coração saber que minha mãe sempre tinha me amado. Durante anos, eu achei que ela tivesse me rejeitado, que fosse por causa da minha individualidade, mas eu estava errada. Ela me amava, fosse eu parecida com ela ou não. Fosse eu telepata ou não, ela só queria o meu bem. E saber disso me trazia um conforto que eu nem tinha me dado conta de que precisava.

Quando finalmente voltei para meu quarto, querendo apenas poder cair na minha cama, tomei o maior susto do universo ao abrir a porta e ver Shoto sentado na minha cama olhando para a tela do celular. Nem mesmo tinha sentido a presença dele, já que meus pensamentos estavam divagando completamente.

Ele apenas desviou a atenção do celular para me fitar, franzindo as sobrancelhas em confusão ao se dar conta que tinha me dado um puta de um susto.

Eu não fazia ideia do porque Shoto tinha aparecido ali quando existiam coisas muito mais interessantes para fazer ao invés de ir até ali. Mas é claro que ele deve ter se dado conta de que tinha algo errado comigo quando voltei para o dormitório depois do que aconteceu com minha mãe, e claro que Shoto iria se preocupar comigo. A forma como ele me conhecia bem demais às vezes me deixava meio apreensiva, afinal, era como se não existisse uma única coisa que eu pudesse esconder de Shoto. Ele sempre iria acabar descobrindo tudo no final.

Você está bem?

Eu apenas suspirei; poderia mentir e dizer que tudo estava perfeitamente bem, mas claro que ele perceberia que não era verdade.

Tinha tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Era como se minha vida fosse uma montanha-russa, uma hora estava no topo e a outra caindo em direção a morte.

Primeiro, eu tinha quase sido morta por Toya. E mesmo que eu estivesse mantendo firme minha ideia de fazer ele pagar por seus crimes e tentar de alguma forma trazer Toya de volta a quem ele costumava ser, não significava que me lembrar de tudo o que tinha acontecido não me deixava triste pra caramba. Ele costumava ser alguém tão importante para mim, e tinha usado minha fraqueza para tentar acabar comigo.

E agora, isso. Descobrir que o pai que eu sempre amei e admirei tanto, que sofri mais que tudo no mundo quando morreu, era, na verdade, um desgraçado. Que tinha feito o que fez com minha própria mãe, a forçando a pegar Akira e ir embora para outro país, ficando longe de mim, jamais capaz de me alcançar. E acabava comigo ver o como ela lutou contra isso, contra as amarras que meu pai colocou nela e que isso quase havia a matado.

Eu apenas caminhei até a cama, me deitando ao lado de onde Shoto estava, apoiando minha cabeça no colo dele. Não nego que senti meu estômago revirar um pouco quando os dedos de Shoto afundaram no meu cabelo, começando uma carícia suave. Era até mesmo engraçado, eu tinha reprimido esse sentimento por tanto tempo, e agora que me permiti viver ele de verdade, parecia ainda mais forte e intenso, me deixando até mesmo um pouco perdida. Fechei os meus olhos por um tempo, aproveitando aquele momento, aproveitando o carinho e aquele silêncio entre nós dois.

-Eu tô bem agora. - murmurei, me virando um pouco para conseguir ver o rosto de Shoto.

Eu sempre o achei bonito pra caramba. O cabelo branco e vermelho, os olhos cinza e azul, até mesmo a marca de queimadura que fazia parte de quem Shoto era. Tudo nele era bonito para mim, mesmo que ele discordasse disso. Eu poderia facilmente passar horas apenas o observando, se isso não fosse ser uma atitude estranha para alguém que deveria ser irmã adotiva dele e não uma garota apaixonada por ele.

-Você e o Bakugo...- Shoto começou, mas eu sabia onde aquilo terminaria. Apenas me afastei, me sentando ao lado dele e desviando o olhar, incapaz de o encarar naquele momento.

-Sim. - eu murmurei, deixando que meu cabelo cobrisse meu rosto por um instante. -Terminamos.

-Sinto muito. - ele disse baixinho, sua mão segurando a minha. Shoto e eu ficamos em silêncio e ele brincou com meus dedos antes de entrelaçar os seus nos meus.

A forma como ele me dava esperanças era apenas revoltando pra caralho, mas eu sabia que isso para Shoto era apenas algo de melhores amigos, certo? Quer dizer, acho que ele nem mesmo pensava em ter algum tipo de relacionamento com alguém, né? Acho que se ele começasse a namorar, isso ia acabar comigo... Mas quem era eu pra julgar?

Mas não é isso que tá te incomodando, não é? Ele perguntou, sobre meu término com Katsuki.

-É. Mas não quero falar sobre isso agora. - eu disse, me virando um pouco e encontrando o olhar de Shoto. Ele apenas assentiu em compreensão para mim e eu suspirei, deixando minha testa encostar no ombro dele.

Não sei em que momento acabamos só nos deitando na cama e ficando em silêncio. Metade do meu corpo estava encima de Shoto, mas ele não parecia se importar por isso enquanto deslizava os dedos pelo meu cabelo, me fazendo fechar os olhos e quase pegar no sono ali.

Queria que isso fosse algo além de amizade e admitir isso era uma bosta. Queria poder esticar a mão e tocar a bochecha dele, e beijar o rosto de Shoto e dizer o quanto eu o achava bonito e o quanto eu amava ele. Se não fosse ser tão patético e depois humilhante receber um fora, talvez eu tivesse feito exatamente isso.

Tudo o que eu podia fazer, era abraçar Shoto e fingir que era normal melhores amigos ficarem deitados desse jeito. Ele não precisava saber que meu coração batia acelerado por conta dele, mesmo que talvez Shoto tivesse se dado conta já que meu peito estava pressionado contra o dele naquele instante.

Não ousei erguer meu olhar para fitar os olhos de Shoto, pois eu sabia que teria que enfrentar coisa demais e provavelmente algo que eu não estava preparada para lidar naquele momento. Por isso, permaneci com meus olhos fechados, fingindo que estava tudo bem, que eu iria aceitar logo que jamais seríamos algo além de amigos de infância que cresceram juntos, melhores amigos, praticamente irmãos! Não era isso que deveríamos ser?

-Quando eu descobri que você começou a namorar com Bakugo, eu fiquei bravo. - Shoto soltou, sem mais ou menos, e eu sequer ousei respirar. -Nem sabia o porque estava bravo com você. Disse pra mim mesmo que foi porque você não me contou nada, mas acho que é porque doeu um pouco ver você namorando com alguém.

Franzindo o cenho, me afastei de Shoto e me sentei para poder o olhar. Shoto fez o mesmo, e tinha algo em sua expressão que eu jamais tinha visto antes. Uma confiança e uma determinação que até mesmo me chocaram um pouco.

-Como assim? - minha voz falhou, mas Shoto não pareceu se dar conta disso.

Ele apenas se inclinou um pouco na minha direção, tão perto que eu podia sentir sua respiração quente contra meu rosto. Shoto encostou a testa na minha e fechou os olhos, como se o que quer que ele quisesse me falar fosse muito difícil de fazer.

-Sou péssimo em me expressar. - Shoto disse, franzindo o cenho. -Mas você sempre me entendeu tão bem que eu nunca precisei me preocupar com isso. Exceto com uma coisa. Tem apenas uma coisa que você nunca entendeu, e eu não sei se foi proposital ou eu que nunca fui claro.

-Você tá me assustando um pouco. Do que a gente tá falando, Shoto? - falei baixinho e ele se afastou para me olhar. Não tinha nenhuma expressão no rosto de Shoto, fazendo eu ficar ainda mais confusa. O que ele estava querendo me dizer, afinal?

Você é telepata e vai me fazer dizer em voz alta? Como você ainda não descobriu?

-Ei, eu sou uma pessoa ética e não fico invadindo a privacidade dos outros. - reclamei, mas Shoto apenas ficou me olhando, aquele olhar que queimava na minha pele. -Shoto, eu não faço ideia do que a gente está falando.

Eu disse que queria casar com você.

Franzi as sobrancelhas, abrindo a boca e a fechando diversas vezes.

-Sim. Quando a gente tinha, tipo, seis anos de idade. - falei, sentindo minhas bochechas queimarem.

-E porque você acha que algo ia mudar? Eu tava falando sério. - ele disse, se levantando e me olhando com tanta intensidade que me fez engolir em seco. -Sei que você estava namorando o Bakugo e que provavelmente ainda gosta dele. Não muda o fato que não sou seu irmão e nem quero ser. Por muito tempo, fingi que não sentia nada por você e que sentir era irrelevante. Te afastei de mim em muitos momentos e errei muito. Mas eu te amo desde que te conheci. Então, se um dia você me ver como algo além de um melhor amigo, eu gostaria de saber.

Shoto disse tudo isso com uma naturalidade absurda, como se estivesse me dando bom dia. E assim que ele terminou de falar, beijou minha bochecha e saiu, me deixando com a maior cara de tacho para trás.

Que

Porra

Foi

Essa?

Bom dia povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Sim, esse capítulo foi o próprio surto e eu nem sei ainda o que sinto por ele K K K K

Não ia fazer eles dois se beijarem por motivos que seria muita sacanagem sendo que a Atsuko nem superou o que rolou entre ela e o Bakugo, então vocês vão ter que ter um pouco mais de calma :')

No próximo capítulo vou mostrar como ficou o psicológico da gata depois dessa confissão e como tá a relação dela com o Bakugo

Se eu conseguir finalizar o próximo capítulo, eu posto ele ainsa hoje <3

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 13/08/22

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