Ocean Eyes β€’ BNHA

By anacarolinarac

151K 18.6K 11.1K

π€π“π’π”πŠπŽ nΓ£o tinha famΓ­lia. Ao menos, nΓ£o uma famΓ­lia a qual se lembrasse. Quando tinha quatro anos, perd... More

𖀍𖑼 πˆππ“π‘πŽπƒπ”π‚π“πˆπŽπ 𖑼𖀍
𖀍𖑼 πŽπ‚π„π€π π„π˜π„π’ 𖑼𖀍
𖀍𖑼 π„ππˆπ†π‘π€ππ‡ 𖑼𖀍
𖀍𖑼↷ ππ‘π„π’π„ππ“πˆππ†: ππ’πˆππ”π„
𖀍𖑼↷ ππ‘πŽπ‹πŽπ†π”π„
𖀍𖑼↷ πŽππ„
𖀍𖑼↷ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘
𖀍𖑼↷ π…πˆπ•π„
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—
𖀍𖑼↷ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π„πˆπ†π‡π“
𖀍𖑼↷ ππˆππ„
𖀍𖑼↷ 𝐓𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ 𝐓𝐖𝐄𝐋𝐕𝐄
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π„π„π
𖀍𖑼↷ π‚π”π‘πˆπŽπ’πˆπƒπ€πƒπ„π’
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π„π„π
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π„π„π
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π„π„π
𖀍𖑼↷ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π„πˆπ†π‡π“π„π„π
𖀍𖑼↷ ππˆππ„π“π„π„π
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ πŽππ„
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ π…πŽπ”π‘
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ π…πˆπ•π„
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ π’πˆπ—
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ π„πˆπ†π‡π“
𖀍𖑼↷ π“π–π„ππ“π˜ ππˆππ„
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ π…πŽπ”π‘
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ π…πˆπ•π„
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ π’πˆπ—
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ π„πˆπ†π‡π“
𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ ππˆππ„
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ πŽππ„
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ π…πŽπ”π‘
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ π…πˆπ•π„
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ π’πˆπ—
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ π„πˆπ†π‡π“
𖀍𖑼↷ π…πŽπ”π‘π“π˜ ππˆππ„
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ πŽππ„
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π„π’ππ„π‚πˆπ€π‹
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ π…πŽπ”π‘
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ π…πˆπ•π„
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ π’πˆπ—
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ π„πˆπ†π‡π“
𖀍𖑼↷ π…πˆπ…π“π˜ ππˆππ„
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ πŽππ„
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ π…πŽπ”π‘
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ π…πˆπ•π„
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ π’πˆπ—
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ π„πˆπ†π‡π“
𖀍𖑼↷ π’πˆπ—π“π˜ ππˆππ„
𖀍𖑼↷ π’π„π•π„ππ“π˜
𖀍𖑼↷ π’π„π•π„ππ“π˜ πŽππ„
𖀍𖑼↷ π’π„π•π„ππ“π˜ π“π–πŽ
𖀍𖑼↷ π’π„π•π„ππ“π˜ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄
𖀍𖑼↷ π„ππˆπ‹πŽπ†π”π„
𖀍𖑼↷ π„π’ππ„π‚πˆπ€π‹
𖀍𖑼↷ π„π’ππ„π‚πˆπ€π‹
𖀍𖑼↷ π„π’ππ„π‚πˆπ€π‹

𖀍𖑼↷ π“π‡πˆπ‘π“π˜ πŽππ„

1.7K 242 297
By anacarolinarac

PONTO FINAL

Depois de tudo o que tinha acontecido, era forçar a barra dizer que as coisas estavam normais. Acho que nada voltaria a ser o que era antes depois que eu tive três paradas cardíacas e Katsuki foi sequestrado. E por mais que estivéssemos dedicando nossos dias para treinar para o exame da licença provisória que logo chegaria, desenvolvendo técnicas secretas para usarmos durante nosso teste, também era complicado e impossível não deixar de perceber que algumas coisas estavam fora do lugar. Entre Shoto e eu, com aquele clima estranho que tinha se instalado entre nós depois do que tinha acontecido aquele dia no meu quarto, algo que eu sabia o que significava mas me recusava a colocar em palavras. Não podia entrar nesse buraco, e sabia bem disso.

E também tinha Katsuki. As coisas entre ele e eu estavam meio esquisitas. Eu não sabia exatamente o porquê, mas sentia que a cada dia que passava, ele ficava mais e mais distante de mim. Kirishima me dizia que não era exatamente comigo, que Bakugo estava estranho ultimamente, mas eu sabia que não era bem isso. Tinha algo errado e essa biribinha maldita se recusava a me contar o que era, me deixando apenas mais e mais apreensiva.

Ainda assim, pelo menos conseguia deixar toda essa situação caótica e catastrófica de lado por um instante enquanto praticava técnicas novas. Eu estava focando totalmente na minha telecinese, e acho que Aizawa sensei se deu conta disso quando me chamou para conversar. Ele era esperto o suficiente para saber que eu não queria usar de forma alguma minha telepatia.

A verdade é que eu estava com medo. Por mais que tivesse assumido para mim a função de parar Dabi de uma vez por todas e o impedir de cometer mais erros, o que tinha acontecido havia gerado em mim bloqueios demais. Eu tinha quase morrido; e se eu entrasse novamente na mente de alguém e a pessoa me mantesse presa daquela forma? E se isso acontecesse e dessa vez fosse ser fatal? Apenas ter que suportar a ideia de poder morrer por causa da minha maldita e inconveniente individualidade era o suficiente para me fazer decidir não usar esse lado meu, mesmo que a telepatia fosse um dos meus maiores pontos fortes e o que eu mais tinha desenvolvido nesse tempo inteiro. Se eu não usava esse lado, também afetava minha força psíquica.

Aizawa sensei sabia de tudo isso; e certamente sabia exatamente o como eu estava me sentindo sobre toda essa merda que eu chamo de vida.

E era por isso que estávamos ali agora, na sala dos professores, tomando um chá. Eu fingindo que não sabia o que ele ia falar, e ele fingindo que eu não estava fingindo que não sabia o que ele ia falar.

-Sei o que está pensando, Atsuko. - ele disse para mim, me olhando tão sério que me fez até perder a vontade de beber o meu chá. Com uma careta, apenas coloquei o copo sobre a mesa antes de erguer a cabeça para o fitar. -Você desistiu de usar a telepatia.

Como sempre, ele estava certo. Era impossível esconder coisas de Ereaser Head, isso tinha ficado bem claro durante todos esses meses sendo aluna dele. Agora, tudo o que eu podia fazer, era fitar seus olhos escuros e esperar que ele me dissesse tudo o que estava pensando, pois mesmo que eu estivesse usando a telepatia, eu não era louca o suficiente para entrar na mente dele.

-Eu tenho medo. - murmurei, fitando minhas mãos por um instante. Era difícil admitir isso. Era difícil deixar claro o quanto tudo que tinha acontecido com Dabi tinha me afetado de uma maneira tão, tão negativa assim. Pisquei os olhos com força, me recusando a chorar e a deixar claro o quanto meu psicológico estava um lixo. -Tenho medo de acabar sendo fraca mais uma vez.

Aizawa sensei ficou em silêncio, como se tivesse tentando ler meus pensamentos. Mas ele nem mesmo precisava de telepatia para saber exatamente o como seus alunos estavam se sentindo, era um dom que só ele possuía. Por isso, ergui os olhos para fitar os dele, encontrando uma espécie de compreensão ali. Ele apenas suspirou.

-Por isso vamos treinar até você perder esse medo e conseguir se livrar caso coisas do tipo voltem a acontecer. Desistir da sua individualidade, mesmo que parcialmente dela, não é uma opção. Você é uma super heroína ou o que? - ele disse, me fazendo fazer uma careta antes de assentir. E então, eu apenas abri um sorriso para ele, o que o fez arquear a sobrancelha, esperando que eu dissesse.

-Obrigada, sensei. - e eu era sincera nas minhas palavras.

No final daquele dia, quando finalmente fomos todos para nossa lindíssima casa, eu estava me sentindo muito mais tranquila em relação a minha individualidade. Aizawa sensei me disse que falaria com Mandalay para ver se ela me ajudava em relação a minha telepatia, o que já me deixava muito mais tranquila sobre o assunto. Se tinha alguém que teria a solução para meus problemas, era ela.

-Porque tá o maior climão entre você, o Todoroki e o Bakugo? - Jiro perguntou enquanto estávamos na cozinha, me fazendo fazer uma careta. Todas as meninas estavam me fitando, aguardando ansiosamente por uma resposta.

Elas eram extremamente fofoqueiras e metidas na vida dos outros! Nada passava despercebido por elas, o que era um saco, e parecia que precisavam saber todos os detalhes. Eu não sabia quem era pior, se eram Mina, Hakagure e Jiro que não eram nada discretas nas perguntas, ou Tsuyu, Uraraka e Yao-Momo que fingiam desinteresse quando na verdade estavam bem interessadas.

Por isso, só revirei os olhos e murmurei alguma resposta qualquer que deixou claro sobre o quanto eu falaria sobre o assunto. O que, óbvio, não deixou nenhuma delas feliz, mas larguei as seis falando sozinhas antes de me retirar até a sala.

Kirishima estava jogando videogame com Kaminari e Sero, enquanto Katsuki estava largado no sofá mexendo no celular. Me aproximei deles antes de sentar ao lado de Bakugo, me inclinando um pouco para deitar a cabeça em seu ombro.

Mais uma vez naquela semana, ele ficou estranho. Era como se Bakugo fosse simplesmente incapaz de relaxar na minha presença, o que estava realmente me incomodando muito. Ele era meu namorado, certo? Então porque parecia que ele estava querendo me evitar a todo custo e ficar o mais longe possível?

Eu estava cansada disso, de tomar gelo ou de todas as minhas tentativas de aproximação serem recusadas. Eu sabia que tinha algo errado, e queria que ele conversasse comigo!

-Vem comigo. Agora. - murmurei, agarrando o pulso de Bakugo e o puxando.

-Ei, que porra! - ele reclamou, sua voz fazendo minha cabeça latejar, se de irritação ou só cansaço, não sei dizer, mas pelo menos ele me seguiu até meu quarto.

Quando finalmente estávamos lá dentro e sozinhos, fechei a porta e me virei para fitar aqueles olhos vermelhos que já estavam fixos em mim. Por algums segundos, eu apenas observei os olhos de Bakugo.

-Porque está estranho comigo? - eu perguntei, sem mais delongas. Quanto mais tempo eu enrolasse, mais aquela história iria me machucar. Eu precisava saber, precisava que ele conversasse comigo!

Katsuki desviou o olhar; ele afundou os dedos no cabelo, o bagunçando um pouco mais, parecendo perdido por um instante. Ele me olhou, seu olhar suavizando por um momento, um suspiro escapando de seus lábios.

-Vamos terminar, Jean Grey.

Fiquei quieta. Pisquei os olhos. Silêncio; um profundo e longe silêncio enquanto compreendia o que ele quis dizer com aquelas palavras. Meu coração nem mesmo parecia bater dentro do peito.

Então era por isso que ele estava estranho, afinal. Há quanto tempo ele estava pensando em fazer isso? Há quanto tempo e eu nem mesmo me dei conta?

Meus olhos começaram a ficar com lágrimas, e eu nem mesmo conseguia falar. Abri a boca, mas nada saiu. Katsuki desviou o olhar do meu, parecendo cogitar a ideia de fugir de perto de mim. Mas não de mudar de ideia.

-Porque você tá fazendo isso? - perguntei, minha voz saindo mais chorosa do que eu achei que ia sair. Meu coração doía de um jeito que jamais imaginei der possível antes. Bakugo desviou o olhar do meu e eu estendi a mão para segurar a dele, mas Katsuki se afastou. Isso doeu; doeu bem mais do que aquelas palavras dele que perfuraram completamente o meu peito e atravessaram minha alma. -Katsuki, não faz isso comigo. Não termina comigo!

Era um pedido desesperado, talvez até egoísta, eu sabia. Katsuki me olhou de uma forma que deixava claro o quanto aquilo também o deixava triste, já que era nítido que ele não queria terminar. Mas seus olhos estavam cheios de determinação. Eu não precisava entrar em sua mente para saber o porquê Katsuki estava terminando comigo.

-Eu quero ficar com você, Jean Grey. Mas nós dois sabemos que isso não vai dar certo. Quero que fique comigo pensando em mim e não tentando esquecer outra pessoa. Eu sei o que eu vi na sua mente, Atsuko. Nem você mesma se deu conta, mas é a verdade. Você sabe que gosta de verdade é daquele meio a meio imbecil. - ele disse, me olhando seriamente. Eu senti lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas, sabendo que eu estava errada, e que era uma idiota e era egoísta e não sabia o que sentia. Mas, ainda assim...

-Eu nem mesmo sei o que isso significa! O que você quer dizer?! - chorei, tentando me aproximar dele, mas ele não deixou. Parei de andar, dor nítida nos meus olhos. -Eu não quero isso. Eu te amo, caramba!

Aquilo só serviu para machucar não só ele mas como a mim mesma mil vezes mais. Katsuki suspirou, seus olhos brilhando com a tristeza por um instante.

-Eu nunca duvidei disso. - ele murmurou. -Eu te amo. E eu sei que você me ama, Atsuko. Mas não é da forma como eu queria que você me amasse.

Compreensão; Foi isso que me atingiu quando entendi exatamente o que ele queria dizer.

Meu coração não pertencia a Katsuki. Pelo menos, não da forma como deveria. Ou da forma como ele queria. Ou que eu queria que fosse.

Katsuki tinha enxergado algo que guardei no fundo da minha alma. Algo que fiz de tudo para esconder de todos e principalmente de mim mesma, me negando até o fim a aceitar. Um sentimento que existe há anos, e que eu me neguei a deixar transparecer. E no fim das contas, não adiantou de nada.

Eu chorei. Chorei porque estava magoada, porque entendia que não poderia amar Katsuki daquela forma, e principalmente porque eu sabia que de certa forma o tinha magoado.

-Eu preciso de você. - chorei e ele apenas riu, não uma risada maldosa.

-Não precisa porra nenhuma. - ele brincou, me empurrando de leve. -Eu precisei bem mais de você, Atsuko. Você me fez mudar pra caramba.

-Você promete que não vai deixar de ser meu amigo? Mesmo eu sendo uma idiota e não sendo a pessoa certa pra você? Promete que não vai me deixar? - sim, era egoísta e talvez um pouco patético, mas Katsuki não se importou com isso quando me puxou para si e me abraçou com força.

-Nunca vou te deixar, sua idiota. - ele murmurou no meu ouvido, e mais lágrimas caíram pelas minhas bochechas.

Quando Bakugo foi embora do meu quarto, eu chorei pra caramba. Chorei durante a noite toda e no dia seguinte meus olhos estavam inchados e parecia que eu tinha tomado vários murros na cara.

Mas, depois disso, um alívio transbordou pelo meu corpo com a compreensão que mesmo que Bakugo não tivesse sido a pessoa a ficar, ele foi a pessoa que me mostrou o mundo. Ele me fez mudar. E me fez crescer. Me fez ser Psique e me fez amar a mim mesma. E eu jamais iria esquecer tudo o que o amor dele me proporcionou durante esse tempo. E mesmo que não tivesse dado certo, tudo ficaria bem. Porque, no fim das contas, sempre seriamos amigos. E sempre ia existia Bakugo e eu.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Segunda atualização do dia e, sim, esse capítulo doeu nuito de escrever, mas foi necessário. Os dois juntos tiveram evolução, mas uma hora ia acabar :')
Não me odeiem, bjs

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 11/08/22

Continue Reading

You'll Also Like

36.1K 3.6K 40
Elizabeth perdeu tudo, famΓ­lia, amigos Γ© um amor. Γ‰ apesar de viver um inferno ela Γ© a luz, uma Deusa, Γ© pretende fazer sua vida voltar ao menor terr...
411K 53.5K 39
VocΓͺ jΓ‘ se perguntou quem tirava o Bokuto das crises no primeiro ano? Quem era o alvo da atenção do ace mais simplΓ³rio que existe? E quem ensinou ao...
86.8K 10.2K 44
ππ‘πŽπŒπ„π’π’π€π’β”ŠNa Grande Era dos Piratas, muitas pessoas tinham o desejo de navegar pela Grand Line e encontrar o famoso One Piece, mas para Mahi...
225K 8K 129
β€’ ✨ΙͺᴍᴀɒΙͺɴᴇ Κ€Ιͺα΄„Κœα΄€Κ€α΄… Κ€Γ­α΄κœ±βœ¨ β€’