Twist | VegasPete

By vegaspetit

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Após uma emboscada mau executada e um plano que deu errado, Pete Phongsakorn, o filho mais novo segunda máfia... More

avisos/introdução
capitulo um.
capitulo dois.
capitulo três.
capitulo quatro.
capitulo cinco.
capitulo seis.
capitulo sete.
capitulo oito.
capitulo dez.
capitulo onze.
capitulo doze.
capitulo treze.
capitulo quatorze.
capitulo quinze.
capitulo dezesseis.
capitulo dezessete.
capitulo dezoito.
capitulo dezenove.
capitulo vinte.
capitulo vinte e um.
capítulo vinte e dois. [conclusão]
[extra]

capitulo nove.

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By vegaspetit

Demorei mas voltei!

Agradeço de coração por todos os votos e comentários que Twist tem recebido! Obrigada!

Espero que gostem desse, beijo!








Pete estica o braço e estende uma mão para frente quando Vegas dá um passo em sua direção.

"Eu vou gritar" Ele avisa, limpando a garganta. Suas pernas ainda estão tremendo e Pete não tem forças para entrar em uma luta corporal agora. "Se der mais um passo, eu vou gritar."

"Fique à vontade." Vegas balança os ombros, olhando ao redor. Ele não parece preocupado ou qualquer coisa, apenas curioso.

Seus olhos perspicazes observam com calma todo o quarto de Pete, as mãos soltas ao redor do corpo e os ombros relaxados.

"Eu não vou voltar com você." Pete diz a ele, sussurrando embora sua voz seja clara. Ele não sabe se Arm ainda está do lado de fora, e espera que esteja porque ele vai ouvir um belo esporro quando Pete puder falar.

Por que diabos ele deixou Vegas entrar?

"Não preciso que volte." Vegas rebate, esticando o braço para cima da cômoda no canto, onde há uma foto sua ainda criança no colo de sua mãe. Quando ele coloca o porta retrato de volta, os olhos se voltam em sua direção. "Só preciso que me escute."

"Eu não quero ouvir" Pete diz. Ele ouviu muitas coisas que gostaria de não ter ouvido dentro de poucos minutos e não há nada que Vegas queira dizer agora que ele esteja disposto a ouvir. Na verdade, Pete não pensou que teria que olhar para ele tão rápido outra vez. "Como você—"

"Pete?" A voz de Pym de repente soa do outro lado da porta, próximo demais. Seu irmão bate duas vezes mas não se atreve a entrar. "Já está dormindo?"

As sobrancelhas de Vegas se movem e ele inclina a cabeça para o lado. Pete repete o gesto de Arm e coloca o indicador sobre os lábios.

"Sim!" Pete diz em voz alta. "Eu não quero falar com você agora."

"Tudo bem" Pym parece rapidamente convencido. "Amanhã nós conversamos. Não fique chateado, eu só me preocupei."

Ele quase grita de dor quando a mão de Vegas agarra seu pulso num momento de desatenção e o puxa para frente. Pete bate contra o corpo dele e depois é empurrado para trás até que suas costas estejam encostadas sobre a madeira fria da porta. Vegas enfia um joelho entre suas pernas e gruda o peito no seu de maneira que se torna impossível respirar. Pete choraminga.

"Está tudo bem?" Pym pergunta,  abafado e ainda mais próximo.

"Estou bem." Ele consegue dizer, a voz morrendo na garganta quando o rosto de Vegas mergulha para frente e ele cheira seu pescoço. Pete olha para cima, mordendo a própria boca e as mãos presas no tecido de seu pijama. Seu coração está batendo tão rápido que talvez seja possível ouvi-lo do outro lado da cidade.

"Até depois." Pym murmura por fim, o sons de seus passos cada vez mais longe no corredor, até que somem por completo.

"O que você está fazendo?" Pete grunhi, tentando afastar Vegas mas ele sequer se move. "Como entrou aqui?"

"Eu não vou machucar você" Vegas levanta o rosto, inspirando e expirando perto de mais, tão perto que a ponta de seu nariz está tocando a do dele. "Está disposto a me ouvir?"

"Não" Pete o empurra de novo, e diferente da primeira vez Vegas cede para trás. "Eu não quero olhar para você."

Nunca mais, ele mentalmente completa.

Exceto que não é verdade.

"Está dormindo com meu irmão?" Questiona de repente, quase mordendo a língua quando a pergunta escapa involuntariamente por sua boca.

As sobrancelhas de Vegas se juntam e ele respira fundo duas vezes antes de dizer alguma coisa. Ele não está surpreso mas também não parece orgulhoso.

"Se eu for sincero sobre isso, você vai ouvir o que eu tenho dizer?"

"Depende de quão sincero você vai ser." O caçula Phongasakorn abaixa o braço, mas ainda não tem coragem para se aproximar mais.

Pete xinga quando os passos de Vegas o encurralam outra vez contra a porta mas dessa vez ele é gentil ao invés de simplesmente empurrá-lo. Os arranhões em suas costas ainda doem mas depois das pomadas e dos curativos é suportável e ele quase não
os sente.

"Eu vou ser muito sincero" o sucessor da Segunda Família diz, segurando seus braços para baixo, impossibilitando que Pete se solte ou se mexa. Ele mantém os dedos longe dos curativos dessa vez, segurando mais para cima. "Nos encontramos algumas vezes, casualmente, para transar mas por sua causa isso acabou."

"Por minha causa?" Pete grunhi, ajeitando a cabeça contra a madeira, com a respiração acelerada e pensamentos irritados, sentindo-se tolo. "O que eu tenho a ver com isso?"

"Você me provocou" Vegas mergulha o rosto para perto, a proximidade deixando todo o corpo de Pete quente e a respiração dele misturada com sua. "Você me provocou e depois me deixou sem nada."

Pete segue o resto dele, alternando entre olhar para seus lábios e seus olhos.

"Você não me trancou, queria que eu fugisse."

"Eu gemi o seu nome" Vegas o ignora, deslizando uma das mãos através da cintura de Pete, afastando a blusa de pijama e tocando sua pele. "Enquanto seu irmão estava com a boca cheia do meu pau, eu gemi o seu nome."

"Temos nomes parecidos." Pete move a cabeça para o lado, tentando fugir dos olhos dele mas não se afastando do toque.

É bom, é quente e sensual. Ele está quase entrando em combustão e vai explodir a qualquer momento.

"Eu não sei porque, mas de repente eu fechei os olhos e imaginei você, Pete." Vegas confessa, o nariz esbarrando no seu e a voz tremendamente baixa. "Eu imaginei você e essa sua boca que não sabe quando ficar quieta ao redor do meu pau."

As mãos de Pete procuram apoio no corpo dele, agarrando sua camisa de tecido liso até encontrar pele. Vegas se retrai um pouco, quase como um instinto de dor, mas aceita o toque. Pete percorre as laterais com seus dedos até encontrar os botões da camisa, desfazendo-se do primeiro até o penúltimo.

"Vegas..." Murmura, olhando para baixo. O abdômen dele está cheio de marcas, hematomas amarelados tomando caminho para o arroxeado e vincos inchados. Pete desliza a ponta a ponta dos dedos suavemente por cima, pensando no quão duro Kan Theerapanyakul foi. "O seu pai fe—"

Contudo, ele engole suas palavras quando os lábios de Vegas caem sobre os seus. Primeiramente ele sequer se move mas quando a língua dele passa por seu lábio inferior, Pete abre a boca e o deixa entrar. Vegas aperta sua cintura e o pressiona ainda mais contra a porta, a pélvis roçando contra sua ereção e a língua dominando sua. Pete não consegue respirar, ele não precisa, na verdade, não enquanto Vegas estiver segurando-o como ele está agora.

Ele geme quando seu pau coberto pela boxer e a calça do pijama esbarra contra o volume de Vegas coberto pelo jeans. Ele não para de beijá-lo, a mão livre segurando sua nuca e os dedos serpenteando por entre os fios de cabelos, movendo sua cabeça da maneira ele quer. Vegas engole todos seus gemidos, entre suspiros e grunhidos que faz Pete pensar que ele está se contendo, que aquilo não é tudo que pode dar.

"Vegas." Pete consegue espaço para respira entre um beijo e outro, inclinando a cabeça para trás quando os lábios quentes e úmidos de Vegas caminham por seu maxilar até o pescoço. Por Buda. "Vegas..."

Ele geme.

"What?" O sucessor da Segunda Família ergue o rosto, pronto para beijá-lo outra vez quando Pete ergue a mão e o impede. Os olhos de Vegas caem sobre os seus. "O que está errado?"

"Você" Pete segura os ombros dele. "Você não devia estar aqui. Tem que ir embora."

Os dedos de Vegas pressionam seu quadril e Pete choraminga contra os lábios dele.

"Eu já disse que não vou machucar você." Ele cheira seu pescoço como antes, a ponta do nariz passando por sua bochecha e o espaço entre o ombro e a orelha. "Do you know how sexy you are?"

"Hm..." Mais um gemido. Um ponto abaixo de seu estômago se contrai. Pete ergue o rosto. "Do you?"

Vegas puxa sua nuca para expor sua garganta.

"Você está me deixando louco."

Ele deixa Pete louco. Não o contrário.

"Vegas..." Mas Pete impõe, afastando-o. "Vegas."

Vegas mexe no próprio cabelo ao se afastar, os lábios vermelhos e uma parte do queixo, a camisa aberta até o penúltimo botão e a ereção óbvia marcando sua calça. O calor do corpo dele faz falta.

"Você vai me ouvir agora?" Questiona Vegas, afastando-se mais dois passos. "Eu te dei o que o você queria, vai me ouvir agora?"





[...]





"Me deu o que eu queria?" Pete cruza os braços na frente do peito. "Você me beijou."

Vegas enfia as mãos nos bolsos, olhando para Pete de longe.

"Porque você queria." Responde. "Você me implorou por isso, e eu te dei."

A expressão que toma o rosto de Pete é quase divertida. Há alguns dias ele havia implorado por isso, me beija Pete havia dito, por favor.

"Você dorme com o meu irmão" Coloca Pete, procurando seus olhos. O cabelo dele está fora do lugar e a boca tão vermelha quanto cereja, a marca dos lábios de Vegas na lateral de seu pescoço. "Eu não quero fazer parte do jogo de vocês."

"Tudo bem." Vegas responde vagamente. Ele não se importa o bastante para dizer que não há mais nada com Pym. Nunca houve. "Não faça. Só escute."

"Hoje não." Pete murmura balançando a cabeça. "Quando eu estiver pronto, falo com você."

Vegas ri, revirando os olhos. Ele acha que tudo é uma brincadeira?

"Quando você estiver pronto, as nossas famílias vão estar se matando." Rebate, voltando a se aproximar. Os ombros de Pete se tornam tensos e Vegas observa os lábios dele antes de continuar. "Preste atenção, Pete. A gangue que vem roubando da minha família, tem informações muito específicas que somente três pessoas deviam saber. O tio Korn, meu pai e o seu."

"O que isso quer dizer?" Pete murmura a pergunta, desviando os olhos.

"Isso quer dizer que meu tio jamais prejudicaria os próprios negócios mas o meu pai" Vegas engole. Durante toda a vida ele tem visto seu pai se esforçar para ser melhor que tio Korn, mas de alguma maneira ele nunca é o suficiente, da mesma forma que Vegas nunca é suficiente para ele. "Ele é o irmão mais velho e deveria ser líder da Família Princial mas meu tio se casou e teve herdeiros primeiro, então meu pai se tornou líder da Segunda Família."

"E o que isso quer dizer?" O caçula Phongasakorn arqueia as sobrancelhas.

"Pete" Vegas esbarra o nariz com o dele. "Você é tão ingênuo?"

"Sim" Ele se inclina lentamente e beija o ponto ao lado de sua boca. Vegas suspira. "Eu sou."

"Com apoio certo, o meu pai poderia tomar a Família Principal" Vegas segura seu rosto entre as palmas das mãos quentes. "Eu sei que ele seria capaz de matar todos eles se fosse preciso."

Vegas observa como Pete olha para baixo e depois para cima. Ele morde o lábio inferior e pisca várias vezes, como se estivesse indeciso ou confuso sobre algo.

"O sei pai está usando a gente?"

"É assim que um acordo funciona" O sucessor da Segunda Família diz. "Um usa o outro."

Em seguida, ele o beija outra vez. Ao contrário da primeira, é mais gentil e suave. Pete rapidamente cede, deixando os lábios de Vegas guiarem os seus e a língua comandar a sua. Ele suspira e geme, enfia os dedos por entre seu cabelo e pressiona o corpo com o seu.

"Você está me usando agora." Pete usa as unhas para arranhar seus ombros por debaixo da camisa.

"Não" Vegas beija seu pescoço e um ponto atrás da orelha. "Eu estou deixando você me usar."

"Não é a mesma coisa?"

"Amanhã" Vegas se afasta, mesmo contra sua vontade. Ele se afasta porque se Pete continuar olhando-o por debaixo das sobrancelhas como ele está olhando agora, Vegas vai jogá-lo sobre a cama, segurar seus pulsos e fodê-lo até que Pete esteja gritando seu nome. "É dia de receber mercadoria. Carga pesada que não vem há uns quinze dias; heroína, metanfetamina, LSD..."

Pete balança a cabeça, compreendendo.

"Eles vão tentar interceptar."

"Vão" Vegas concorda, abotoando novamente sua camisa. "E eu vou estar lá para recebê-los."

"Não é perigoso?" O caçula Phongasakorn questiona, abraçando o próprio corpo. Ele tenta, mas não dá para esconder rubor em suas bochechas ou a marca que seus dentes fizeram no pescoço. Talvez Pete não as tenha percebido, mas amanhã com certeza elas vão estar lá para lembrá-lo.

"O que eles estão fazendo não é roubo de gangue pequena de rua, é coisa grande e cara." O sucessor da Segunda Família explica. "Nós perdemos quase cinquenta mil em carga, contando todos os pequenos roubos. Isso é perigoso."

"Por que você está me contando?" Pete finalmente pergunta.

"Porque nós temos um acordo" Vegas respira bem fundo. Todo o quarto cheira a Pete. É um cheirinho suave de perfume e roupa limpa. "Você me ajuda a descobrir o que meu pai está planejando e eu te ajudo a descobrir quem quase matou seu irmão."

Pete mantém o olhar por uma porção de segundos, analisando seu rosto e esperando Vegas vacilar. Mas ele não está brincando ou tentando enganá-lo. Ele precisa de ajuda para descobrir o que papai está fazendo antes que algo possa colocar a vida de Macau em risco.

"Parece justo." Por fim, Pete diz em voz baixa.

"Não existe nada mais justo." Vegas concorda, se aproximando da saída.

Pete se move dois passos para o lado.

"Então" Ele diz, claramente desconfortável. "Até amanhã?"

"Não fale sobre isso com ninguém." Alerta, alcançando a maçaneta. "Eles podem não ser tão confiáveis."

"Então eu devo confiar em você e não na minha família?"

"Eles te abandonaram duas vezes" Relembra Vegas, levantando o indicador e o dedo médio para sinalizar. "Duas vezes sem nem olhar para trás. Decida sozinho."

Ele não responde então Vegas toma o silêncio como sua deixa para sair. O guarda-costas que o deixou entrar, depois de ameaçá-lo colocando uma pistola em sua cabeça, está no fim do corredor esperando. Ele acena sutilmente com a cabeça e aponta para cima, indicando as câmeras nos cantos das paredes mais altas.

Vegas abaixa o rosto e caminha até ele.

"O senhor é louco de vir até aqui." O guarda-costas de Pete murmura, empurrando-o através dos corredores. "Se o senhor Gunhan imaginar que esteve aqui, e que eu o deixei falar com o senhor Pete, ele me mata. Duas vezes."

"Não se torture." Vegas diz a ele. "Apenas não o deixe saber."

O subordinado o guia pela mansão, Vegas mantém a cabeça abaixada não faz contato visual. A maioria dos guarda-costas conhece seu nome mas nunca viram seu rosto, então ele continua caminhando até estar do lado de fora, onde sua moto está estacionada.

"Até a próxima." Vegas bate uma mão contra o ombro do guarda de Pete e lhe oferece um meio sorriso antes de pegar o capacete.

Ele olha para os dois lados da rua.

"Espero que não haja uma próxima." O cara responde, acenando.

O caminho até o cassino é mais perto do que até sua casa. Antes de sair, ele avisou a Macau que tinha um compromisso a fazer e embora seu tempo com Pete tenha sido adorável, toda a parte boa, onde Vegas faz o que faz porque quer, acabou. Agora é apenas trabalho.

"Senhor Vegas." Os seguranças cumprimentam em conjunto, movimentando a cabeça para baixo em sinal de respeito. "O senhor Sitwat acabou de chegar."

"Qual quarto?" Vegas alcança o bolso traseiro e puxa um cigarro.

"Vinte e oito, senhor."

Ele precisa de uma bebida para continuar. É quinta-feira, próximo do fim de semana o que significa é noite de casa cheia.

Embora a música preencha todo o ambiente, o cheiro de dinheiro nas mesas de apostas e bebida alcoólica no ar deixa Vegas enjoado. Ele caminha por entre as pessoas, vez ou outra sendo cumprimentado por quem o conhece ou então levando flertes por quem gostaria de conhecer.

O cassino é a segunda maior fonte de renda da família, depois dos negócios próprios que tio Korn faz, e é tão bem sucedido que, embora eles precisem manter seus clientes chapados por pelos menos duas horas para que apostem até mesmo suas esposas nos jogos de azar, toda a ilegalidade que foi jogada nas costas da Segunda Família poderia ser deixada de lado.

Todavia, Vegas sabe que sempre foi assim. A Primeira Família apresenta a boa face e a organização limpa da máfia enquanto a Segunda Família tem que lidar com toda sujeira que eles fazem e deixam para trás. Uma gangue executando assaltos e um atirador que matou cinco pessoas na sala de reuniões há poucos dias não se torna um problema para eles quando a Segunda quem tem que agir.

Papai disse que resolveria, mas ele trouxe Ken de volta com informações e mandou que Vegas não se envolvesse.

"Você demorou." A voz suave carregada pelo sotaque do sul diz a Vegas assim que abre a porta. "Pensei que não viesse mais."

Vegas passa por ele, seguido direto até a mesa de bebidas no canto do quarto. É um espaço grande confortável para aqueles que pretendem estender suas noites de jogos. Há um sofá de dois lugares, janelas com varandas que oferecem uma bela vista do centro de Bangkok e cama espaçosa o suficiente para três pessoas mais atrás.

"Tive um imprevisto." Vegas serve um copo com whisky puro. Ele vira a bebida toda de uma vez, com goles grandes, logo em seguida dá uma última tragada no cigarro e descarta a ponta dentro do corpo. "O que você tem para mim?"

"Hm." Daw resmunga, parecendo impaciente. "Você estava certo antes. O chefe vai mandar uma equipe pequena para interceptar a carga."

"Só isso?" Vegas balança as sobrancelhas. Sua garganta está queimando e há um gosto ruim em sua boca.

"Eles estão de olho em você" Daw inclina a cabeça e se senta no braço no sofá. "E no garoto Phongasakorn."

"Por que?"

"O chefe quer garantir que você não vai estragar os planos dele." Sitwat balança os ombros. "Eles vão enviar um dos nossos no fim de semana."

"Para me vigiar?" O sucessor da Segunda Família questiona, os olhos fixos em Daw enquanto seus dedos desfazem a braguilha do cinto.

"Para conseguir clientes." Daw suspira. "Muitas pessoas com dinheiro frequentam o cassino, mas vocês cobram uma absurdo pelos doces. Na rua é mais barato."

"Você não contou a ninguém sobre nosso encontro, contou?" Vegas caminha por trás dele, levando uma das mãos até o pescoço exposto de Daw. "Se formos descobertos não vai acabar bem para nenhum dos dois."

"Eu não sou idiota." Daw inclina a cabeça para olhá-lo. "Da última vez, não discutimos os termos meu pagamento. As informações que trago para você me colocam em perigo e eu preciso de um... Incentivo para não ser descoberto."

Embora Daw Sitwat seja um bom informante, alguém que Vegas conseguiu persuadir a se infiltrar na gangue que vinha lhe causando problemas nos últimos meses, ele é um babaca manipulável com uma cede gigantesca por dinheiro. O que significa que da mesma forma que Vegas o comprou, qualquer outra pessoa que estiver disposta a pagar mais também pode comprá-lo.

Assim como um dos cachorros de Kinn, que o havia abordado uma noite antes oferecendo o dobro do valor para garantir que Daw não ia mais trabalhar para Vegas e sim para a Primeira Família. E ele aceitou.

"Eu tenho uma ideia melhor." Vegas se inclina e murmura contra o ouvido de Daw, tão perto que o piercing dele esbarra em sua boca. Em seguida, enquanto o bastardo parece relaxado, com os ombros leves e sorriso presunçoso nos lábios, Vegas segura uma extremidade de seu cinto, o coloca ao redor do pescoço de Daw e com a outra mão segura a outra ponta com a fivela. Então começa a sufocá-lo. "Como se atreve a me trair?"

Daw se assusta, balançando os braços e promovendo chutes no ar na tentativa de soltar o aperto. Ele engasga sem ar e se debate contra o sofá, os punhos fechados e levantados para trás, tentando acertar Vegas.

"Eu disse a você o que ia acontecer se pensasse em me trair." Vegas murmura para ele, os nós de seus dedos completamente brancos devido a força aplicada no aperto. Daw grunhi e empurra o corpo para trás, tentando se soltar. "Não seja assim, Daw. Eu estou sendo muito gentil."

Um sorriso desabrocha no rosto de Vegas e seus braços endurecem, pressionando ainda mais o couro do cinto ao redor da garganta dele, Daw parece perder as forças e seu corpo começa a diminuir os movimentos, os olhos falhando.

"Shh" Vegas murmura para ele, o coração acelerado. "Shh, já está acabando."

Dura uns três ou quatro minutos até Daw parar de se mexer completamente, o rosto vermelho e suas pupilas tão dilatadas que quase cobrem as íris por completo. Ele não está respirando quando Vegas cede o aperto e deixa o cinto cair no chão, e seus lábios estão arroxeados. Ele checa os batimentos cardíacos nulos mas por garantia que o bastardo não vai voltar a vida, Vegas empunha sua arma e atira duas vezes contra o peito dele.

O sucessor da Segunda Família respira fundo, deixa a arma na mesa de bebidas e enfia a mão trêmula no bolso, resgatando outro cigarro. Seu celular toca em seguida.

"Senhor Vegas?" É Nop na chamada. "O senhor já terminou?"

Vegas traga duas vezes seguidas, soprando a fumaça quando o efeito o atinge e ele relaxa, tentando fazer suas mãos pararem de tremer. As mesmas mãos que usou para tocar Pete minutos atrás, agora usou parar tirar uma vida. A sensação não podia ser mais distinta. Mas trabalho é trabalho.

"Sim" Ele olha para o corpo de Dew estirado no sofá, os buracos em seu peito e sangue escorrendo para o estofado e para o chão. Vegas traga mais uma vez. "Terminei."




[...]






Acho que esse foi o capítulo mais longo de todos haha

Espero que tenham gostado!

Até a próxima!

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