Sinopse: Marihá, Hairan e Anne decidem visitar o melhor amigo de Marihá, hoje; um famoso desenhista; que reside em Camberra, mas as três acabam indo parar em Dublin.
A personagem fictícia Marihá Borges e Carvalho é baseada na pessoa real Marihá Barbosa e Castro. Direitos de nome gentilmente cedidos para esse conto literário.
A personagem fictícia Hairan Zucchero é baseada na pessoa real Hairan Zuchelli. Direitos de nome gentilmente cedidos para esse conto literário.
A personagem fictícia Anne Borges e Carvalho é baseada na pessoa real Anne Barbosa e Castro. Direitos de nome gentilmente cedidos para esse conto literário.
E a personagem fictícia Nayara Rocha Alencar é baseada na pessoa real Nayara Rocha Araújo. Direitos de nome gentilmente cedidos para esse conto literário.
"CASA DE MARIHÁ BORGES E CARVALHO"
— Intão, tá bão... tchau e beijos! — despede-se Marihá ao telefone.
— Caraca, Marihá... você ficou no telefone durante horas! Sabia disso aí, bicho? — questiona Hairan.
— Num nos diga que era o Josué Lucas... aquele famoso ator, dublador e cantor dos eventos de anime! Era ele... certim? — sugere Anne.
— Num era ele, não, garotas! Era meu melhor amigo... vocês sabem: o Sálvio Cristiano! Lembram-se dele ainda?
— Ah, aquele famosérrimo desenhista? — perguntam Hairan e Anne.
— Sim, sô... ele mesmo! Gente finérrima, né?
Hairan e Anne fazem que sim com as cabeças, as duas sorriem para Marihá e recebem um sorriso de volta.
— Na moral... eu também iria morar em Camberra se pudesse! Foi para lá mesmo que ele foi morar, né? — comenta Hairan.
— Ah, eu amo e adoro Camberra... os homens de lá são tão fofos! — afirma Anne.
— Uai, Anne... você gosta da cidade os dos cabras que têm por lá? — pergunta Marihá.
— Pois é, Marihá... acho que a Anne é mó ligada na galera masculina de lá! Sacumé, né? — diz Hairan.
— Ora, puis... vocês duas num entendem nada do que eu falo! — reclama Anne.
— UAHAHAHAHAÁ! — riem Marihá e Hairan.
— Num querdito que vocês duas só sabem achar graça de tudo o que eu falo! — critica Anne, apontando para as duas.
— Relaxe, Anne... você anda tensa demais... trem danado di ruim ficar estressada com qualquer coisa na vida! Sabia disso? — diz Marihá.
— Né isso aí, não, Anne... é que nós duas nos lembramos de uma piada para lá de maravilhosa! — disfarça Hairan.
— Sei, sim... vocês duas estão é mangando de mim... isso, sim! Viram? — responde Anne, cruzando os braços.
— Vampará de brigar agora... o Sálvio me ligou, nos convidando para passear em Camberra... e, é claro: nós iremos nos hospedar na casa dele! Bem legal, num é verdade isso? — alegra-se Marihá.
As três sorriem mutuamente e se abraçam. Dia seguinte...
"TRRRRIIIIMMMM!" — toca o despertador de cabeceira de Marihá.
— UUUUÁÁÁÁ! NHAM-NHAM! — acorda Marihá, ainda estando um tanto quanto sonolenta.
"CASA DE HAIRAN ZUCCHERO"
"Só a Marihá realmente para me fazer ir a uma viagem dessas... mas até que já acho que será mó barato! Espero poder me divertir pacas por lá!" — pensa Hairan, recém- saída da cama e pondo os pés nas pantufas.
"CASA DE ANNE BORGES E CARVALHO"
— Num quero saber de ninhuma propaganda de novo cartão de crédito, não! E licencim, puis tenho um dia inteiro pela frente! Tá bão assim? — resmunga Anne ao telefone.
"CLANG!" — o telefone é desligado por Anne. "AEROPORTO SÓ DE PASSAGEM"
— Brigadim, moço! — diz Marihá, pagando ao taxista.
— De nada, moça... e divirtam-se na viagem! Beleza? — responde o taxista, sorrindo.
— Podexá, cara! — responde Hairan, sorrindo.
—Ai, puxa! Mas que emoção! Rever o Sálvio dispuis de tantos anos! — comenta Anne, toda contente.
"DENTRO DA LINHA VIAGENS AÉREAS"
— Bão, garotas... aquele ali é nosso voo! — aponta Marihá.
— Demorô, mas abalô, Marihá! Vambora então! — responde Hairan.
— Que trem bão que será essa nossa viagem! — alegra-se Anne. As três entram no avião.
— Atenção, senhores passageiros! Decolaremos em seis minutos! Mantenham os cintos apertados! — comunica a aeromoça.
— O chato desses voos é que a pressão atmosférica faiz um baruio danado ni meus ouvidos! — exclama Marihá.
— Popará, amiga... relaxe porque trouxe comigo mesma alguns chicletinhos! Firmeza e tranquilidade? — responde Hairan, pegando os chicletinhos.
Marihá e Hairan sorriem mutuamente.
— Ara, será que o filme do voo será mais uma daquelas projeções totalmente melosas, como tantas ainda existentes? — questiona Anne.
Marihá e Hairan dão risadinhas silenciosas, deixando Anne surpresa e emburrada. E o avião decola...
Marihá está lendo algo.
— O que você está lendo, Marihá? — perguntam Hairan e Anne juntas, totalmente curiosas e interessadas.
— Um gibi... o nome dele é Universo Mutabô! Querem dar uma espiadinha de nada nele? — responde Marihá, sorrindo.
— Pera, pera, pera! Você está falando daquele gibi, que fala sobre um mundo onde mutantes e robôs são fundidos nas mesmas criaturas? — pergunta Hairan.
— E que foi indicado a alguns prêmios de histórias em quadrinhos, tendo inté ganho um deles? — continua Anne.
Marihá faz que sim com a cabeça, além, ainda, de sorrir.
— Nossa... mas que trama mais irreal essa! Cada ideia que as pessoas têm por aí! Viu só? — comentam Hairan e Anne.
— Ara! Vocês duas façam algo bem mió intão! — incomoda-se Marihá.
— Calminha aê, Marihá! — pedem Hairan e Anne.
"CASA DE SÁLVIO CRISTIANO"
"Puxa vida... mas que vida mais entediante! Absolutamente nada acontece por aqui mais! Porém, minha melhor amiga pessoal, a Marihá Borges e Carvalho já está vindo me fazer uma visitinha... e trazendo junto a Hairan Zucchero (que é amiga de longa data dela e minha e que a conhece há bem mais tempo do que qualquer uma das duas me conhece...) e a Anne Borges e Carvalho (que é irmã mais nova dela, e, também, minha amiga...)!" — pensa Sávio, enquanto faz um desenho no aplicativo do Paint.
Meia hora mais tarde...
— ZZZZ... — dorme Marihá.
— Puxa vida... a Marihá cochilou, Anne! — cochicha Hairan.
— Ah, normal isso... você sabe que a Marihá é assim mermo! Não é Hairan? — cochicha Anne.
Hairan e Anne sorriem mutuamente.
Mas, de repente, o céu começa a escurecer, e vai escurecendo até ficar totalmente coberto...
— Ei, Anne! Você já percebeu como o tempo mudou subitamente? Acho isso mó sinistro, sabe?
— Pois é, Hairan! E só espero que passe logo!
Porém, parece que isso aí não passará tão cedo no caso... "CABRUM!"
Hairan e Anne se apavoram e se abraçam, já boquiabertas.
— Hã? Uai, sô! Alguém anotou a placa do caminhão, que passou por aqui? — questiona Marihá, já acordando, bem devagarinho.
— ACORDE, MARIHÁ... COMEÇARAM A VIR CHUVA, RAIOS, RELÂMPAGOS E TROVÕES! É O FIM DO MUNDO! — gritam Hairan e Anne, ainda abraçadas. "CABRUM!" — um relâmpago atinge a asa esquerda do avião.
— AAAAHHHH! SOCORRO! VAMOS TODAS MORRER HOJE! — gritam Marihá,
Hairan e Anne, abraçadas entre si de vez.
— Aê, bicho... na moral mesmo... qualé a dessas três aí na realidade? — pergunta um passageiro para outro.
— Pô, brôu... não faço a menor ideia... sacumé, né? — responde o outro e de prontidão.
E o avião vai caindo lentamente... será esse o fim de nossas valorosas heroínas? Só espero que não!
— Eu sabia que hoje não era um bom dia para vir trabalhar! — lamenta o piloto.
— Não é que era, meu amigo... mas sim que ainda é! Falou? — responde o copiloto.
— Atenção, senhores passageiros! Peguem todos os paraquedas, disponíveis em nosso voo! — comunica a comissária de bordo.
— Ai, mininas... saltaremos as três juntas! Pode ser assim? Já estou com medim agora! — indica Marihá.
— Claro, claro, Marihá... vamos nessa então... ainda que não seja bom à beça! — respondem Hairan e Anne.
As três pegam, cada qual, nas mãos das outras duas, sorrindo mutuamente em seguida.
— Vamos descer... AGORA MESMO! — dizem as três.
E as três se abraçam, para que, em seguida, saltem juntas... "CASA DE SÁLVIO"
— Ah... oi, Nayara! Tudo bom? Não, não... as meninas não chegaram aqui ainda! Eu estou aqui, fazendo um desenho todo maneiro no Paint... e aviso a você tão logo elas cheguem! Está bem assim na realidade? Tchau... e beijos também! Viu só? — diz Sálvio, sentado em uma confortável poltrona de computador e ao telefone.
"CLANG!" — Sálvio desliga o telefone. Horas mais tarde...
— UUUUÁÁÁÁÁ... NHAM-NHAM! Bão... que lugar será esse agora afinal?
— indaga Marihá.
— Bem, garotas... olhando assim, dá para perceber onde nós estamos... fomos parar em Dublin, capital da República da Irlanda! — responde Hairan.
— Num querdito que será aqui nosso velório! — resmunga Anne.
— Who are you three? — pergunta um nativo às três.
— Bão, Hairan... traduza aí o que foi que ele falou para nós! Beleza? — pede Marihá.
— Bicho... ele perguntou quem somos nós! — responde Hairan.
— Uai, sô... vamos ver então se ele consegue nos ajudar! Num é verdade isso? — sugere Anne.
— Fale aí logo com ele, Hairan! Nem que seja só um cadim... — insiste Marihá, toda afobada.
— Hello! I'm Hairan Zucchero, translator and model! And my two friends are Marihá Borges e Carvalho, astronomer and Anne Borges e Carvalho, architect! — responde Hairan, sorrindo.
— Bão... graças que a Hairan sabe falar inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês... né, não? — comenta Anne, sorrindo.
— Oh... yeah! And you three are lost? — pergunta o nativo, todo simpático.
— Que trem mais complicado! Pergunte a ele se sabe falar português! — sugere Marihá, toda agitada.
— Do you speak Portuguese? — pergunta Hairan, buscando disfarçar o nervosismo.
— Tomara que saiba mesmo! — comenta Anne, já buscando voltar a ficar toda contente.
— Yes... of course! — responde o nativo, todo alegre.
Marihá, Hairan e Anne ficam boquiabertas, sorriem mutuamente na frente donativo e são correspondidas.
— Aleluia... num é, mininas? — diz Marihá.
— Então, moço... a parada é bem a seguinte: nós três pegamos um voo para podermos ir a Camberra, capital da Austrália! Daí, em meio a uma chuva, raios, relâmpagos e trovões, viemos parar bem aqui, sabe? — responde Hairan.
— Puis é... nós três estávamos à caminho da casa do mundialmente famoso desenhista Sávio Christi... ele é o melhor amigo de minha irmã! E ele também é superfofo! — continua Anne.
— Ah, sei quem é esse carinha... é bem gente boa! Até já debatemos algumas ideias pessoalmente!
— Uai, sô... e de onde vocês dois se conhecem? — pergunta Marihá.
— E, por sinal, como você se chama, mano? Ah, sim... mó barato essa sua roupa aí! Morô? — continua Hairan.
— Nós somos Marihá Borges e Carvalho (minha irmã mais velha), Hairan Zucchero (amiga de longa data de Marihá e minha amiga também) e Anne Borges e Carvalho (eu mesma)! E você? — conclui Anne.
— Meu nome é Michael Jefferson... e conheço o Sávio de uma palestra, dada por ele mesmo, por aqui, em Dublin! — replica o nativo, sorrindo.
Marihá, Hairan e Anne sorriem de volta. "BIP! BIP!" — toca o celular de Marihá.
— Gente... mas quem será agora? Bão, irei atender agora! Alô? Ah... oi, Nayara! Tudo certim?
— Telefonei para saber como vocês estão/se sentem, se precisam de alguma coisa e o que têm feito ultimamente...
— Puis então... achamos que você já viu o noticiário televisivo! Nós três estávamos indo para Camberra, como você mesma já sabe... e acabamos indo parar em Dublin! Que trem mais maluco... num é mermo?
— Nossa, amiga... mas que coisa mais caótica! Não é verdade? "CASA DE SÁLVIO"
— Alô? Oi, Dona Teresa... e aí? Não, não... ainda não chegaram! A Nayara também me fez essa mesma pergunta, o que foi ainda há pouco! Sim, sim... pode deixar que aviso no que já estiverem por aqui! Beleza? Tchau e até mais ver então! Firmeza e tranquilidade?
"CASA DE SERTÃOZINHO"
— Mano, foi muita coincidência seu carro ter estado tão perto de minha casa... e isso logo antes de começar o temporal! Não é verdade isso? — comenta Sertãozinho.
— Isso aí mesmo no caso, mano! E foi da Noélia a ideia de pararmos em frente a sua casa... isso na hora H! Está sabendo? — responde Itororó.
Sertãozinho & Itororó sorriem mutuamente. "CASA DE MICHAEL JEFFERSON"
— Podem ficar bem à vontade... tudo em ordem, garotas? — diz Michael, abrindo a porta da própria casa para as três.
Marihá, Hairan e Anne sorriem para Michael e vice-versa.
— Puxa, Michael... alguém já lhe disse antes que você mesmo é alguém muito gentil? Sua ajuda é porreta... danada di boa! — elogia Marihá.
— Se é, fera... que bom que o encontramos! Demorô, mas abalô... né, não? — concorda Hairan.
— Uai, sô... essa sua casa é grande demais! Ela mesma, por acaso, é uma mansão?
— brinca Anne.
— UARRARRARRARRÁ! Valeu mesmo... vocês todas são dez de fato! Sabiam disso?
— responde Michael, gargalhando histericamente. Marihá, Hairan e Anne fazem que sim com as mãos. "BLAM!" — alguém derruba a porta da casa.
— AÍ, TODO MUNDO PARADO... MÃOS AO ALTO, QUE ISSO É UM ASSALTO! —
anuncia um homem, acompanhado de tantos outros homens.
— Ei... como é que vocês sabem falar português? — pergunta Marihá.
— Sim... isso aí! Como sabem? — insistem Hairan e Anne.
— SILÊNCIO... ISSO AÍ NÃO É DA CONTA DE VOCÊS! E VÃO PASSANDO TUDO DE VALOR QUE TIVEREM... ESTÃO SABENDO? — exige outro dos homens. Marihá, Hairan e Anne se abraçam de tanto pavor.
— E, AGORA, NÓS... — começa ainda outro dos homens.
"PIMBA!" — alguém acerta todos os bandidos nas cabeças e de uma só vez. Marihá, Hairan, Anne e Michael ficam extremamente surpresos ao perceberem a presença de Sálvio na casa.
— SÁLVIO... AH, MAS QUE LEGAL VÊ-LO POR AQUI E AGORA! — ficam totalmente
alegres Marihá, Hairan e Anne.
— E aí, meu chapa? Tudo na mais santa paz? — pergunta Michael, estendendo a mão para Sálvio.
— Pois é, pessoal... ainda bem que consegui chegar até aqui, usando meu helicóptero particular! E, pelo tipo, cheguei foi bem a tempo... não é mesmo? — responde Sálvio, sorrindo e cumprimentando Michael.
Os olhos de Marihá, Hairan e Anne se enchem de tanta alegria. "CASA DE SERTÃOZINHO"
— E aí, manos? Tudo tranquilaço? — pergunta Tiozinho, estando do outro lado da linha.
— Tudinho, mano Tiozinho... sabe que o Itororó chegou aqui, ainda há pouco com a Noélia! E, também, estava me contando do novo espetáculo musical de Sandri & Júnio... bem bacana isso aí! Não tenho razão? — responde Sertãozinho, todo contente.
— Mande abração para o mano Tiozinho, ô, Sertão! — pede Itororó, do lado do irmão mais velho.
"CASA DE MICHAEL"
— Pois então... esse bando de bandidos aí são verdadeiros e imensos marginais... eles mesmos me conhecem ao vivo há anos! E atuavam em um número bem grande de países, sabem? — responde Sálvio.
— Aí, galera... está passando na televisão o mais novo espetáculo musical ao vivo da cantora e compositora de música romântica, pop e rock Mairane Castelli! Vamos todos assistir a tão maravilhosa atração? — informa Michael.
— Eba... acabou o temporal! E ainda bem, né? — comemoram Marihá, Hairan e Anne.
— E a próxima música, que se chama Amizade sem Fronteiras! É uma lembrança minha para três amigas pessoais e conterrâneas minhas: Marihá Borges e Carvalho, Hairan Zucchero e Anne Borges e Carvalho! —
comenta Mairane, sorrindo. "PLAC! PLAC! PLAC!"
Mairane agradece corporalmente.
Marihá, Hairan, Anne, Sálvio e Michael sorriem, todos de frente para a televisão.
FIM