Ocean Eyes β€’ BNHA

By anacarolinarac

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By anacarolinarac

WILD, WILD
PUSSYCATS!

Eu deveria ter imaginado que as coisas seriam difíceis antes mesmo de chegarmos ao acampamento na floresta, mas uma parte muito inocente de mim ainda teve esperanças que Aizawa sensei pudesse ter o mínimo de simpatia por nós. Quando o ônibus teve sua primeira e única parada, no meio do nada, tive certeza que as coisas iriam ficar bem loucas. E eu não precisava usar meus poderes telepaticos para saber que tínhamos acabado de entrar em uma grande furada, e pelo cenho franzido de Katsuki, ele estava começando a pensar o mesmo que eu naquele momento. Ótimo, ser paranoico é sempre muito bom para não ser pego desprevenido.

-Com olhos brilhantes, nós mandamos ver!

-Fofas, felinas e perigosas!

-As Wild, Wild Pussycats! - sim, eu tive a confirmação que precisava de que a tendência era tudo piorar quando vi aquelas duas mulheres bonitas vestidas de gatinho. O problema não era elas em si, mas sim o incrível fato de que eu sabia que a presença delas era um prelúdio do caos que enfrentariamos.

-Conheçam as heroínas profissionais, Pussycats. - Aizawa sensei disse sem um pingo de animação, mas isso já era o esperado vindo dele. Meu olhar se encontrou com os olhos vermelhos de Katsuki, uma carranca começando a se formar no rosto dele.

Tenho certeza que isso não é um bom sinal, viu. Falei para Katsuki e ele apenas abriu um sorrisinho para mim, porque era óbvio que ele compartilhava do mesmo pensamento que eu. E é claro que já me mantive alerta naquele momento enquanto Midoriya estava falando empolgado sobre a carreira delas, já que ele era tão nerd que conhecia todos os super heróis existentes. Torci o nariz e quis rir quando uma delas afundou a luva de pata no rosto de Midoriya, o calando por um instante.

-Temos dezoito anos de experiência nos nossos corações! - ela retrucou após Midoriya dizer que eram doze.

-Essa área toda é mais ou menos nosso domínio. - a outra disse, apontando na direção de toda a floresta que se estendia abaixo de nós. Eu apenas arqueei a sobrancelha por um instante. Então era pra esse meio de nada que estávamos indo. No meio de uma puta floresta, que certamente era bem escondida. -O lugar onde vocês vão ficar é na base daquela montanha.

Longe; era realmente muito longe mesmo, e eu já estava suspeitando o que eles nos fariam fazer logo em seguida. O que não me chocaria nada, motivo pelo qual comecei a sorrateiramente tentar voltar para o ônibus.

-Então por que paramos se só estamos na metade do caminho? - ótima questão, Uraraka. Ótima mesmo.

-Não me diga que...

-Vamos voltar para o ônibus, tá? Rápido. - Sero disse, o desespero nítido em sua voz.

-Agora são nove e meia da manhã. Se vocês se apressarem, vão chegar lá meio dia.

-Voltem para o ônibus, depressa! - Kirishima gritou, começando a correr. Claro que o grupo de idiotas o seguiu, me fazendo apenas desejar morrer, pois deviam ter feito isso de forma discreta e não desesperada!

-Os gatinhos que não chegarem antes do meio dia e meio não vão comer nada!

-Foi mal, pessoal. A excursão escolar de vocês já começou. - Aizawa sensei disse.

No segundo seguinte, a terra sobre nossos pés estava vibrando, impedindo que continuassemos a correr. Ela cresceu, cresceu e cresceu, alta o suficiente e nos envolvendo, nos erguendo com ela. Gritos, gritos e mais gritos eram escutados enquanto a terra nos cercava por completo, nos atirando para longe.

Em assim, logo em seguida, estávamos todos caindo colina abaixo em direção a floresta que as Pussycats tinham indicado.

Por um segundo, fechei meus olhos e estendi minhas mãos, deixando que minha telecinese agisse por mim, envolcendo cada um dos meus amigos antes que pudessem atingir o solo abaixo de nós com força. Se machucar logo no começo não era uma opção, não quando certamente ainda tínhamos uma puta floresta para atravessar.

-Nossa, valeu Atsuko. - eles resmungaram agradecimentos enquanto se colocavam de pé, e todos nós nos viramos para olhar para cima, na direção onde as Pussycats e o sensei certamente estavam. Katsuki estava mostrando o dedo do meio, e eu tive vontade de fazer o mesmo.

-Fiquem a vontade para usarem suas individualidades no nosso domínio! Vocês tem três horas! Usem suas próprias pernas para chegarem no local! Atravessando essa floresta de feras mágicas!

-Floresta de feras mágicas? - Midoriya exclamou.

-Parece até algo que saiu direto de dragon quest. - Kaminari murmurou.

Franzi o cenho, notando que a floresta não parecia ter nada de diferente. Bom, usando minha individualidade, dava para sentir que o local que precisávamos estar era realmente bem longe, por isso tínhamos que nos apressar o máximo possível.

Todos estavam reclamando e chiando quando senti algo diferente. Fechando os olhos e me concentrando na minha individualidade, dava para sentir o chão estremecer. O que só podia indicar uma única coisa: algo se aproximando.

-Não sei, mas tem algo vindo da esquerda, tá? Acho bom deixar avisado. - falei, mas era tarde demais. Eles já estavam gritando em um surto coletivo para o imenso bicho que surgiu em nosso campo de visão.

-Uma fera mágica!

Apesar de tudo, estávamos seguros. A U.A não ia colocar algo que pudesse nos matar no nosso caminho, certo? Bom, se bem que não duvido de nada, mas...

-Calma, calma, fera! Apenas se acalme e se afaste, por favor! - Koda tentou ussr sua individualidade, mas isso não surgiu efeito nenhum.

Descobri logo que cerquei o monstro com minha individualidade o que estava acontecendo: aquilo não era um monstro de verdade. Era um bloco de terra, provavelmente a individualidade de uma das duas Pussycats, já que tinha usado a mesma coisa para nos fazer cair colina abaixo.

Interessante, não nego.

Com a mão estendida, deixei minha individualidade fluir através da terra, cercando cada parte dela com minha telecinese. E quando os outros se moveram para atacar, eu já tinha fechado minha mão, fazendo com que terra saísse voando para todos os lados e o monstro virasse nada.

Iida, Midoriya, Bakugo e Shoto se viraram para me encarar por eu ter estragado o momento de brilhar deles. Eu dei um sorrisinho, não me sentindo nem um pouco arrependida por ter feito isso, mesmo tendo percebido que eles queriam muito atacar aquele bicho.

-Caramba, Atsuko! Sempre esqueço o quanto você pode ser perigosa. - Jiro disse com uma careta e eu apenas torci o nariz.

-Vamos logo, gente! Tenho certeza que tem mais desses monstros. - Yao-Momo disse e eu assenti, me juntando as meninas para irmos juntas abrindo caminho já que claro que os idiotas iam ficar competindo entre si para verem quem era o mais rápido.

-Por favor, eu realmente não quero perder o almoço. - falei com um sorriso e elas deram risada.

Chegamos cinco e vinte da tarde. Eu estava morrendo de fome, de sede, e mais mau humorada do que o Bakugo era com o Midoriya. Eu realmente estava odiando essa viagem, e ainda por cima estava toda suja, ralada e fedendo a suor. Não que os outros estivessem muito diferentes, parecia que a alma de Kirishima tinha deixado seu corpo há muito tempo, e nós dois estávamos meio que carregando um ao outro. Se perguntassem quem estava apoiando quem ali, não saberiamos dizer já que estavamos ambos destruídos fisicamente e mentalmente.

-Finalmente chegaram, hein? - a gatinha de cabelos loiros disse com um sorriso que me fez querer dar um murro nela para ver se ficava tão miserável quanto todos nós estávamos naquele momento infeliz. -Parece que não serviu muito ameaçar vocês de ficarem sem almoço.

-Umas duas horas o caramba! - Sero reclamou.

-Tô com fome. Vou morrer! - Kirishima choramingou e eu suspirei, sentindo as dores dele mais do que nunca naquele momento.

-Desculpa, tá? - a outra Pussycat disse. -Esse tempo é para o nosso padrão.

-Isso é o que, pra mostrar a nossa diferença? - reclamei. -Que coisa chata...

-Mas pra falar a verdade, achei que iam levar mais tempo. - a loirinha disse, rindo. -A minha fera mágica de terra foi capturada bem mais rápido do que eu pensava. Vocês são bons. Especialmente a loirinha e vocês quatro. - ela falou, indicando eu, Iida, Bakugo, Midoriya e Shoto. -Será que a falta de hesitação que tiveram foi devido a experiência de vocês? Quero ver como vão ficar daqui três anos! Deixa eu passar saliva em vocês!

-Saí fora! - reclamei quando ela quase se jogou em Katsuki e Shoto, me colocando no meio do caminho e dando um gritinho quando sobrou pra mim. Pra que eu fui me meter? -Pelo amor de Deus, mulher, se controla um pouco!

-Mandalay, ela sempre foi assim? - Aizawa sensei perguntou para a outra.

-Ela está um pouco ansiosa já que está na idade de ela se casar.

-Falando em idade para se casar... - Midoriya começou, só para ser atacado pela gatinha louca. -Tava me perguntando faz um tempo, aquele garoto é filho de uma de vocês duas?

Eu nem mesmo tinha notado o garoto claramente mau humorado atrás delas até Midoriya comentar, o que me fez piscar os olhos, surpresa. A carranca no rosto dele me lembrava a Katsuki, era impressionante.

-Ah, não, esse aqui é meu sobrinho. - Mandalay disse. -Ei, Kouta, vem cá! Vocês vão ficar juntos durante uma semana e ainda não se apresentou?

-Ah, olá, eu sou Midoriya do departamento de heróis da escola U.A - Midoriya disse para ele, estendendo a mão.

E o que recebeu em resposta foi um soco bem no meio do saco, o que me fez arregalar os olhos, perplexa, enquanto Katsuki dava risada do meu lado e Midoriya caia de joelhos morrendo de dor.

-Midoriya! - Iida gritou. -Ei, maldito! Por que deu um soco nas partes baixas dele?!

-Não tô afim de ficar de vadiagem com quem quer ser um herói.- o menino retrucou.

-Garotinho precoce. - Katsuki zombou.

-Vocês são bem parecidos. - Shoto comentou, o que me fez rir, já que eu tinha pensado a mesma coisa.

-O quê? - Katsuki berrou, se virando para encarar Shoto. -Não pareço nada! Ao menos eu não fico guardando as coisas pra mim que nem um certo alguém!

Arregalei os olhos.

-Katsuki! - reclamei. Ele me ignorou. Shoto nem mesmo ligou.

-Desculpe. - se parecem mesmo Shoto pensou, o que só me fez rir mais uma vez.

-Chega desse teatro e tirem suas bagagens do ônibus. - Aizawa sensei reclamou. -Levem as coisas para o dormitórios e vão para o refeitório jantar. Depois, banho e dormir. O treino vai começar amanhã. Vamos, andem logo.

Finalmente sentar para comer me deu uma sensação de paz tão grande que nem mesmo o jeito que estavam falando alto e comendo de forma desesperada foi o suficiente para me irritar.

-Seu humor voltou ao normal agora? - Mina zombou, me empurrando de leve, o que me fez arquear a sobrancelha para ela como se não fizesse a menor ideia do que ela estava falando. -Estava parecendo uma versão do Bakugo, o que é péssimo.

-Eu não sou nada parecida com aquela biribinha não, mesmo que às vezes os sentimentos dele me afetem um pouco. Mas isso é com todos vocês. Se fico muito perto de você e do Kaminari, eu fico burra. - zombei, e Mina me olhou como se eu tivesse acabado de a dar um soco no estômago, o que fez tanto eu quanto Jiro cairmos na gargalhada. -Eu tô brincando, Mina! - joguei os braços ao redor do pescoço dela e apertei de leve, a fazendo resmungar emburrada em seu canto.

-Você parece mais feliz ultimamente. - Yao-Momo comentou, ganhando minha atenção. -Toda aquela situação que você estava passando, ficou melhor?

Eu apenas suspirei, cutucando de leve o arroz.

-Não exatamente, mas eu acho que aceitei um pouco melhor. Tipo, eu combinei de sair com meu meio irmão depois da viagem. Eu acho que... Talvez possa dar certo. Quer dizer, ele não tem culpa da nossa mãe ser uma babaca. - falei com um suspiro e Yao-Momo assentiu, esticando a mão para segurar a minha com carinho, o que me fez sorrir para ela. Definitivamente, Momo era uma das pessoas que eu mais gostava naquela sala de aula.

-Você não tá sozinha, sabe disso, né? - ela disse sorrindo e as meninas concordaram, o que me fez rir e assentir.

Nunca tive amigos além de Shoto na escola, pois todos achavam que eu tinha como pretensão usar minha individualidade para fazer coisas ruins. Mas isso mudou drasticamente quando entrei para U.A e conheci pessoas que me provaram o contrário. Ter a amizade verdadeira delas me deixava feliz de uma forma absurda, e eu realmente amava o jeito como elas sempre me davam suporte.

Os amigos que fiz na U.A fariam de tudo para me proteger, e isso ficaria claro naquela viagem. Assim como eu também seria capaz de dar minha vida para salvar a deles.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

E começa o caos dessa viagem, talvez eu não narre toda ela e já vá logo para a parte que tudo começa a dar errado já que é o mais legal, porém ainda estou pensando sobre. O que vocês acham melhor? Narrar o que acontece antes ou dar um pequeno salto no tempo?

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 07/08/22

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