O Cortejo Do Marquês Raeken-H...

By a_belmonte

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A ideia de Liam não era ir a esse bendito baile, ele apenas queria curtir sua desilusão amorosa, depois que s... More

𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖎𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖊𝖕𝖎𝖑𝖔𝖌𝖔

𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖙𝖗𝖊̂𝖘

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By a_belmonte

A chegada ao quarto de Theodore foi apressada depois de todo o escândalo e de um Peter decisivo ao dar um jeito na maior parte dos curiosos que ainda se mantiveram no salão, mesmo depois de toda a algazarra. Alguns poucos não precisaram de um pedido cortes para se retirar, como uma pessoa educada, achando melhor se ausentar e deixar a família resolver seus problemas.

Derek e Scott foram os responsáveis por se livrar do Argent. O conde nem conseguia sentir sua própria face quanto foi posto dentro da carruagem da família. E o duque Hale fingiu ignorar o dinheiro que o Marques de Blaser deslizou algumas moedas para o cocheiro e se trancou por alguns minutos sozinho com o conde. Não foi nem necessário para o duque tentar descobrir o que aconteceu lá dentro, visto que quando o marquês saiu, não era apenas a face do conde que estava machucada.

— Você quer qual dos lados?

A voz de Theodore arrancou o ômega de seus pensamentos, o fazendo desviar os olhos da cama ao qual encarava e focalizar no duque Raeken, o seu duque Raeken, seu marido. Somente Liam sabia o quanto essa informação acelerava seu coração.

— Perdão?

— Qual dos lados da cama, pequeno.

Theo se aproximou do ômega, abraçando seu corpo antes de raspar seus lábios pelo pescoço branquinho. Ele sentia suas presas se formando e a ânsia em seus lábios para morder a extensão. Porém, se deteve, havia prometido aguardar o tempo do esposo, mesmo que isso significa-se não o poder marcar como seu ainda.

— O meu alfa pode escolher.

A voz do ômega parecia um ronronar, fazendo o alfa arfar e apertar seu corpo contra as costas do menor. Liam entreabriu os lábios ao sentir o visível e claro volume se encaixar bem na linha de seu bumbum. O ômega puxou o ar pelo nariz, sentindo o cheiro do alfa dominando e camuflando o seu dentro do quarto. Quase como se estivesse tentando o seduzir para o ato.

— Eu sinto muito.

Theo declarou, deixando um beijo na pele sedosa e macia da bochecha do ômega, antes de gira-lo e passar seu nariz pelo do menor.

— Eu sinto muito pelo conde, por não ter conseguido te proteger, por ter demorado tanto tempo, por...

— Está tudo bem.

Liam o interrompeu, a mão massageando a nuca do alfa. Um simples carinho, como quem deseja confortar num momento tenso e penoso. E o alfa fechou os olhos, deixando-se ser levado para um momento de calmaria até então esquecido na sua memória. Sinceramente, Theodore não conseguia lembrar a última vez na qual se sentiu assim. Seu ômega parecia sempre trazer o melhor de suas experiências e saudações.

As pontas calosas dos dedos do alfa partiram para o pequeno palito disposto no corpo do ômega. Gentil e carinhoso ao abri-lo e o deixar escorregar pelos ombros do, agora, Dunbar-Raeken.

Liam sentia seu coração acelerado com a perspectiva da revelação do conde ter mudado algo no tratado dos dois. Eles dormiriam apenas? Ou Theo iria o domar como seu? A marca iria se expandir e ficar a mostra no dia seguinte? Ou o contrato de honra ainda estaria em seu ápice e aguardariam até ambos estarem confortável?

— Tire essas vestes incômodas, irei para o banheiro e quando voltar já poderemos nos deitar, okay?

O ômega concordou, mesmo inseguro com o modo nos quais ambos se deitariam. Ele suspirou, começando a abrir os botões de sua camiseta, antes de se mover para a cama, assumindo o espaço lateral e começando a se despir apropriadamente.

Ele deixou a camiseta aberta, não a retirou do corpo ao se dobrar e começar a tirar os sapatos sociais, então as calças e puxando o fio que mantinha a cinta no lugar. Um leve tremor surgiu em sua mente ao pensar que o alfa poderia não gostar da visão de seu corpo. Afinal, apenas se viam em situações onde a alta sociedade exigiam corpos perfeitos, magros e bem definidos. E ele conseguia manter o corpo magro com sua refinada dieta, mas o definido se dava com as cintas e o perfeito nunca havia chegado perto. E isso o enervava, porque não gostaria de decepcionar o alfa, mas aquele era o corpo que tinha, não havia como mudar. Por esse motivo, antes que o alfa tivesse chances de sequer ter um relance de seu corpo seminu, pois ainda mantinha a camiseta aberta, ele desligou as fontes de luz do quarto, torcendo para que o alfa ainda conseguisse se conduzir pelo breu do cômodo.

De certo modo o duque já esperava algo como a escolhida pelo ômega, saindo com passos cautelosos do banheiro e se movendo para sua cama. Pensou na ideia de sua mãe para ambos ocuparem um dos quartos mais ao leste, os mais vazios para que tivessem privacidade na afirmação do ato de união. Porém, preferiu continuar no mesmo andar, ao menos por enquanto, durante seu período de proteção ao ômega, euforia pelo casamento e cortejo para conseguir sua confiança.

Theo puxou as cobertas, deitando-se ao lado do ômega e o puxando para seus braços. Como não havia marca ainda, eles precisavam exalar o cheiro um do outro e isso só seria possível se passassem muito tempo unidos. Ficaria fraco sem a marca, mas ainda seriam um do outro, de alguma forma.

Liam se agarrou ao alfa, sentindo seus dedos levemente ásperos pela recente lida com os camponeses da vila raspando sua pele. Ele não precisou de muito para descobrir a surpresa do alfa ao sentir sua pele apenas tapada pelo tecido fino da camiseta aberta.

— Não trouxeram sua mala ainda?

Existia urgência na pergunta do alfa, porque apenas deitar ao lado do ômega, agarrado a ele parecia uma tortura, agora saber de sua nudez por baixo do tecido fino o deixava insano. E ele não queria ser de alguma forma desrespeitoso com o seu ômega.

— Um dos criados até mesmo já os arrumou dentro do armário junto às suas roupas.

Liam ronronou a resposta. Como se fosse capaz do conde estar deitado ao seu lado, escutou com precisão as palavras proferidas na noite que Gabe invadiu seu quarto com sua permissão.

"Eu amo você. Sabe disso, não? E para eu continuar amando, sabe que preciso de elogios, como faço dia após dia com você, né? Você quer me agradar, não quer? Quer ser meu ômega, meu marido."

Não era um grande esforço usar sua voz para agradar ao alfa ao seu lado, Liam tinha certeza que conseguiria destilar elogios a Theo. O problema a seguir que o deixava nervoso, ele nao sabia dizer se gostava ou não da queimação em sua intimidade depois do contato com o quadril do marido. Não quando a memória de Gabe Argent parecia rondar sua mente.

— Você é tão lindo, meu alfa.

Liam sussurrou, abraçando-se mais ao alfa, raspando seus lábios por seu pescoço. Eles haviam feito um combinado, iriam aguardar o momento de maior confiança. Porém, isso foi enfatizado e proposto antes do escândalo de todos saberem do abuso do conde. Então, na cabeça do ômega, tinha caído ao chão igual vela, quebrando-se em pedaços ainda ligados a uma linha fina, mas não mais do que isso.

— Você que é lindo.

Theo gemeu ao sentir as unhas deslizando por seu pescoço, junto ao cheiro adocicado de seu ômega. Suas presas não conseguindo ser contidas e aparecendo em sua boca, querendo chegar a pele macia do ômega.

Seu ômega. Parecia um sonho irreal a Theo. Liam era seu ômega. Depois de tudo, ali estavam os dois deitados, dando o primeiro passo para uma vida juntos e podendo ser livres para seus próximos momentos.

— Está vestido?

Liam estranhou ao descer as mãos e sentir o tecido da camisa, algo como algodão. Theo concordou, mesmo que o mais novo não pudesse ver, mas o queixo raspando sua cabeça, pelos fios loiros. E o ômega se aproximou mais, apreciando o contato e levando o rosto até o pescoço do alfa.

Ele podia fazer isso. Pensava consigo mesmo. Ele conseguiria deitar-se com seu marido, encomendar seus filhotes, beijar cada pedaço do esposo e ser feliz.

— Pequeno... — a voz do alfa chamou em alerta, principalmente depois do ômega ter passado uma das pernas por cima de seu corpo, fazendo com que seu cheiro ficasse ainda mais impregnado em si — O que está fazendo?

— Tentando agradar o meu marido.

— Sabe que não precisa me agradar, certo? — Theo comunicou, sentindo seu controle quase se esvaindo assim que seu pequeno abraçou-se ainda mais ao alfa — Não depois do dia de hoje.

— O que houve no dia de hoje?

Liam questionou, fingindo não lembrar do desastre da festa, mesmo que seu corpo tenha tensionado. E Theodore percebeu, beijando a tempora do ômega.

— Vamos dormir, pequeno.

— Mas...

— Dormir.

O alfa sentenciou. Ele não usou sua voz, mas Liam compreendeu no segundo que ouviu. Confirmando, antes de se afastar levemente de Theo, porém, antes que conseguisse muito, o duque o agarrou, o trazendo para perto novamente.

— Eu quero muito você. — o alfa sussurrou no ouvido do menor — Mas nós precisamos disso, muitas coisas foram quebradas e erradas no modo como nos aproximamos. E você percebeu isso antes de mim, e me pediu por isso.

— Mas então o conde...

— Eu não quero falar desse alfa. — Theo rosnou, apenas para Liam, ao invés de se encolher, expor o pescoço, buscando acalmar seu marido — O conde não é uma figura importante, quero que ele vá para o quinto dos infernos e, se o lobo quiser, morra na primeira oportunidade.

— Theodore!

O alfa sorriu ao escutar o tom manhoso do ômega, descendo o rosto até a lateral do seu pescoço.

— Por que sinto que irei me arrepender de ter negado você agora?

Theo questionou contra o ouvido do mais novo.

— Oh, querido. Tenha certeza de que agora não irei me oferecer igual uma ramera.

— Não fale assim. — Theo pediu, apertando o ômega — Fora que não estava agindo como uma ramera, estava apenas conversando com seu esposo. Lembra? Casal.

— Uhu! Casal!

Os dois riram.

— Amanhã eu acho que podemos conhecer na volta, o que acha?

— Acho bom.

Theo concordou, se apertando ao ômega.

— Theo...

— Sim?

— Amo você.

— Eu também amo você, pequeno.

🤎🤎🤎

Capítulo com o theo acalmando o Liam que ficou levemente apavorado de perder o marido por conta de todo o escândalo...

Falta dois capítulos para o epílogo...

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