The Power of Love

By SouMalup1

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Louise Ferphi não teve uma vida fácil. Criada por uma família simples de São Paulo, teve que dar o dobro de s... More

Notas da Autora
Aqui é Chicago!
Que tal sexta a noite?
Até lá.
Tempo após tempo.
Eu já fui no show deles.
De cabeça para baixo.
Gostei do seu império.
De repente eu vejo.
X.O
Permanecer.
Me beija.
Doce.
Anéis de Papel.
Mais Que Palavras
Você pertence a mim.
Feliz.
De uma maneira ou de outra.
Basket Case
Lar.
Bêbado apaixonado.
Fique comigo.
Eterno.
Estado de amor e confiança.
Caneta venenosa.
Meu Herói
Me salve de mim mesmo.
Contanto que você me ame.
Apenas fique comigo.
Você finalmente está aqui
Quase

Pode me chamar de Hank

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By SouMalup1


- Tudo bem mamãe, eu já entendi - Respondi enquanto amarrava meu tênis - Hoje eu tenho plantão, tudo bem ?

- Minha filha, você está comendo? Dormindo direito ? - Perguntou preocupada, e eu podia ter certeza que ela estava roendo o canto do dedo, assim como eu fazia quando estava nervosa.

- Mamãe, eu sou médica, ou faço um, ou faço outro - Sorri colocando o casaco - Tenho que ir, está bem ? Depois nos falamos, beijos.

- Beijos, filha.

Desliguei antes que minha mãe resolvesse me alugar mais. Agora que estávamos tão longe uma da outra, o contato por celular era inevitável, mesmo minha mãe sendo maluca as vezes, eu a amava mais do que tudo na minha vida, e me tornei médica pra retribuir tudo o que ela já fez por mim.

Tranquei a porta da frente do apartamento, chamei o elevador e esperei até que ele me deixasse no térreo.

- Se eu ficasse mais um pouco aqui eu tenho certeza que criaria raízes - Will disse.

- Bom dia pra você também - Respondi colocando o cinto.

- Aqui, pra você - Me entregou um copo do Starbucks.

- Obrigada Doutor - Murmurei - Desculpe a demora, estava falando com a minha mãe. - Tomei um gole do meu café enquanto via as ruas claras de Chicago.

- Vocês tem se falado bastante desde que chegou de viagem ? - Perguntou parando no semáforo.

- Na medida do possível - Dei ombros - Não é fácil por conta dos plantões. - Suspirei - E sua família ? Eu conheci seu irmão essa semana - Olhei para Will - Ele parece mais bravo que você.

- Conheceu Jay ? Por que não disse nada ? - Will me encarou surpreso - Bem, minha mãe faleceu logo depois de eu ir para Nova Iorque - Disse - Não tenho lá uma boa relação com o meu pai, ele é bem teimoso - Deu ombros arrumando o cabelo ruivo - Eu e Jay ficamos um tempo sem nos falarmos, ele foi pro Afeganistão, eu segui carreira como cirurgião plástico, as coisas estão voltando aos eixos agora. - Disse passando marcha, voltando a dirigir.

- Conheci - Afirmei - Antônio Dawson levou um tiro, fui responsável por ele. Seu irmão e ele são colegas da Inteligência, bom, pelo menos foi o que ele me disse.

- Antônio está melhor ?

- Aparentemente sim, a bala não atingiu nenhuma artéria nem nada, ele deu bastante sorte. Você o conhece ?

- Hm, sim. Ano passado um conhecido do Sargento Voight levou bala, fiz a cirurgia dele na mesa da cozinha da família - Disse me olhando rápido enquanto parava o carro no estacionamento do Med. - Vamos ?

- Vamos lá - Sorri tirando o cinto.

Não questionei. Vi o Sargento uma única vez, aqui no corredor do hospital mesmo, depois que ele entrou no quarto de Antônio, Jay chegou e ficamos conversando.
Pelo o que Detetive me contou, o sargento não costumava dar muitas satisfações do que fazia ou não. Era tudo do jeito que ele achava melhor. Jay disse que quase sempre era pra proteger a Inteligência de algo acontecer.

Deixei meu casaco e bolsa no armário, coloquei o estetoscópio no pescoço, a luz e caneta do bolso bordado, e estava pronta pra mais um plantão.

__________________________________________

- Tudo bem Jake, consegue mover o os dedos como uma tesoura ? - Perguntei demonstrando o movimento.

Jake era uma criança de 9 anos, chegou no P.S pois tinha caído na aula de educação física, a babá o trouxe, e ela parecia desesperada.

- Hmm - Tentou movimentar a mão - Aí!

- Tudo bem querido, sem problemas - Sorri - Eu quero um raio-x pra confirmar se está fraturado, depois o leve para o ortopedista, ok? - Perguntei para o enfermeiro que assentiu prontamente.

- Doutora, ele vai ficar bem ? - A babá perguntou.

- Claro, normalmente nessa idade as crianças costumam ser bem agitada - Rimos.

- Ah, obrigada - Sorriu e se segurou na maca. - Opa.

- Ei, tudo bem ? - Perguntei a segurando - Qual o seu nome ?

- Loren.

- Ok, Loren, deixa eu te ajudar a sentar - Tinha uma cadeira no quarto - O que está sentindo ?

- Só uma tontura, e um pouco de dor de cabeça. - Colocou a mão nas temporas.

- Se importa de fazer alguns exames ?

- Ah, eu não quero incomodar.

- Não é incômodo nenhum - Sorri - Vou pedir para a enfermeira vir colher seu sangue, está bem ?

- Tá bem - Sorriu encostando na poltrona.

Tirei as luvas passando um pouco de álcool em gel.

- Quero um hemograma completo para essa moça. - Disse a Meggie.

- Tudo bem Doutora - Me olhou puxando seu telefone.

- Vou subir para ver o Dawson. - Disse seguindo para o elevador.

__________________________________________

- Como está o meu paciente mais aclamado ? - Disse entrando no quarto de Antônio.

- Uh, cansado - Disse encostando na maca - E com sede.

- Aqui, deixa eu te ajudar - Coloquei o canudo na sua boca, esperando ele tomar o líquido.

- Obrigada Doutora. - Sorriu leve.

- Posso ? - Perguntei olhando para a cadeira de rodinhas ali.

- Claro, por favor.

- Devo dizer, acho que esse é o quarto mais movimentado do Med.

- Por que diz isso Doutora ? - Perguntou

- As enfermeiras me contaram que você teve muitas visitas - Sorri pra ele - Não sabia que você era Detetive.

- Sou sim, 21 distrito.

- Pois é, Detetive Halstead me contou - Falei - Seu Sargento parecia preocupado também.

- Ele é como um pai - Suspirou - Falando nele. - Apontou com a cabeça para a porta de vidro.

- Doutora - Acenou com a cabeça - Esse é o Detetive Olinsky - Apontou pra um homem com um bigode engraçado.

- Prazer - Estendi a mão.

- Todo meu, Doutora - Retribuiu o aperto.

- Como meu Detetive está ? - O Sargento perguntou.

- Muito bem, logo vai poder receber alta - Sorri, revesando o olhar entre Antônio e Hank. - Mas recomendo evitar chumbo, faz mal a saúde - E o quarto foi preenchido por risadas. - Vou deixar vocês a vontade - Levantei a caminho da porta de vidro.

- Doutora ? - o Sargento me chamou de canto.

- Sim, sargento?

- Hm, Hank, pode me chamar de Hank - Balançou a cabeça - Quando Antônio vai receber alta ? - Perguntou, colocando as mãos no bolso da calça jeans escura.

- Bem, espere um pouco. - Levantei a mão a caminho do balcão com uma enfermeira de coque. - Está com a ficha do paciente Antônio Dawson?

- Aqui Doutora - Me entregou a prancheta transparente.

Os exames estavam normais, na medida do possível

- Bem, vou pedir para uma enfermeira vir aqui, só pra fazer um curativo, só pra ele ir pra casa, ela vai explicar certinho - Sorri olhando para Hank, que assentiu. - Você da a notícia a ele ?

- Pode deixar

- Ok - Coloquei a prancheta no suporte. Estava a caminho do elevado quando escuto novamente a voz rouca de Hank

- Doutora, meu cartão, se precisar de alguma coisa - Entregou um papel grosso com seu nome e telefone - Inclusive tomar um café, mas sem essas formalidades de Doutora e Sargento - Riu fraco. - Qual o seu nome ?

- Louise Ferphi

- Até mais, Louise - Acenou indo em direção ao quarto de Antônio, me deixando atônita na porta do elevador.



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