enjoy - steddie.

Por kwzzyw

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Steve Harrington chama Eddie Munson para tocar em uma de suas festas. alternative universe* arte da capa: kre... Mais

zero;
um;
dois;
trรชs;
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dezessete;
dezoito;

nove;

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Por kwzzyw

Termino o turno do dia, e fecho a loja.

Vou direto pra van, a caminho de casa. Enquanto dirijo, meu celular se enche de notificações, me deixando bem curioso.

Até finalmente chegar, fiquei me perguntando o que seriam as notificações.

Saio da van com o celular e a chave do trailer na mão, já desbloqueando o celular e vendo que as notificações eram do nosso grupo.

Abro a porta do trailer, antes de começar a ler as mensagens.

As mensagens eram dos mais novos, todos dizendo que seus pais se preocuparam devido ao sumiço no final de semana, e exigiram explicações. Obviamente, eles ocultaram alguns fatos, como: estar em uma festa longe pra caralho, que fizeram consumo de bebidas alcoólicas e que foram pra escola em um estado deplorável.

Porém, eles não conseguiram ocultar o fato de que estavam com Steve Harrington. Os pais já odiavam o garoto, e saber que seus filhos estavam com ele e provavelmente fazendo coisas erradas, era motivo de mais ódio.

Quase todos ficaram de castigo ou levaram bronca. Exceto por Max. Ela não sabia se ficava triste por sua mãe não se preocupar com ela, ou feliz por não ser proibida de andar com os amigos.

Dustin também não levou bronca ou ficou de castigo, mas se sentiu mal porque sua mãe sempre faz tudo por ele, e não saber onde o filho estava era motivo de pânico e preocupação pra ela.

Mike se safou um pouco da situação porque Nancy, sua irmã, disse que Steve não era tão ruim assim, e os pais obviamente acreditaram na mais velha.

Resumindo: os pais não querem que Steve Harrington seja a companhia de seus filhos. Eu acho até que compreensível...

Eu os tranquilizei e disse que com o tempo seus pais esqueceriam toda a briga e que eles teriam liberdade de novo. Eu não disse com toda certeza, mas cabeça de velho é ruim, eles devem esquecer mesmo.

Às vezes esqueço que andamos com "crianças", e que não podemos trazer eles pra todo tipo de coisa errada. Serviu de lição agora.

Mando mensagem pra Steve, perguntando se ele já sabia da situação. O mesmo me responde alguns minutos depois, dizendo que sim, e que se sente culpado, pois ele teve a ideia.

Eu o respondo e digo que ele não deve se sentir assim, já que, sim, ele teve a ideia, mas todos concordaram e sabiam dos riscos. Eles só fizeram o que adolescentes de hoje fazem: bebem, festejam e beijam pessoas. Ele responde e diz que ficou bem mais tranquilo, encerrando nossa conversa.

Desligo o celular e decido comer algo, já que depois da escola fui direto pro trabalho. Vou pra cozinha e faço um misto quente, e como com um resto de coca sem gás do fundo da geladeira.

Quando termino de comer, vou pro meu quarto, e vejo que já marcam 18:43. O dia passou rápido hoje.
Agradeço mentalmente, já que foi um dos piores.

Me deito em minha cama, encarando o teto por horas e horas, sem pensar ou falar nada.

Até que finalmente decido me levantar. Me levanto tão rápido que minha pressão baixa e minha visão fica escura, meu ouvido começa a zumbir e eu cambaleio um pouco.
Ótima sensação...

Pego um cobertor e vou pra sala, ligo a tv e começo a assistir qualquer coisa que esteja passando.

Mas eu não consigo me concentrar nem na televisão. Toda hora algum pensamento ruim me interrompe, em qualquer coisa que eu pense antes. Suspiro, tentando me acalmar. O que obviamente não funciona.

Finalmente percebo que são quase meia noite e que eu deveria ir dormir, já que ontem foi agitado e eu tô morrendo de cansaço. Porém... Percebo que não tinha tomado banho.

Me xingo mentalmente por não ter ido cedo, desligo a tv e vou pro quarto, pegando minha toalha.

Sigo caminho pro banheiro, abrindo o chuveiro e colocando a água na temperatura mais quente.

Passo sabonete em todo o corpo rapidamente, e fico o resto do tempo só aproveitando a água quente, e pensando em algumas coisas.

De vez em quando, pensava em mais cedo, dos momentos que passei com Steve. Embora tenha sido pouco tempo, acabou me animando(dos dois jeitos, pelo visto...), e me dispersando mais das coisas.

De fato, passar um tempo com meus amigos estava sendo bom pra mim, eu realmente gosto deles.

Desligo o chuveiro, e sou tomado por um frio de doer, o que me faz pegar a toalha rapidamente, colocar no corpo e ir pro quarto logo.

Me seco rapidamente, e visto uma roupa mais quente.

Deito em minha cama, me cubro com o cobertor, e caio no sono rapidamente.

°
Acordo com o mesmo som de sempre, e sem vontade nenhuma de ir pra escola. Mas eu sabia que não iria passar de ano com mil faltas.

Então junto toda a minha coragem, desligo o despertador e decido me levantar.

Vou ao banheiro e escovo os dentes, e logo depois molho um pouco meu cabelo, pra que eu consiga pentear depois.

Saio do banheiro, visto uma calça jeans, camiseta de alguma banda aleatória, moletom e coloco meu allstar.

Penteio meu cabelo começando pelas pontas, e subindo. Depois de penteado, passo um creme no mesmo e começo a amassar com as mãos, dando forma as ondinhas do meu cabelo.

Termino de arrumar o cabelo, passo perfume e estou finalmente pronto pra ir. Sinto que me arrumei mais pra ir hoje, me sinto bem melhor.

Sigo caminho pra escola.

Quando desço da van, antes mesmo de entrar na escola, já recebo alguns olhares.

Entro na escola, e ando pelo corredor, em direção aos armários, e os olhares continuam. Alguns me olham estranho e outros só com curiosidade.
Algumas garotas passam por mim rindo e cochichando. Juro que tô tentando entender o motivo de tudo isso...

Finalmente chego em meu armário, e antes que possa abrir, sou chamado por alguém que eu conheço muito bem a voz.

— Ei, Steve. – Sorrio, olhando pro lado, onde o garoto se encontrava.

Começamos a conversar um pouco, até ele falar algo que me chama um pouco a atenção.

— Tenho a sensação de que todo mundo tá olhando pra mim... E não de um jeito bom. É estranho, chega a ser invasivo. – Steve diz.

— Pra mim também! Muito estranho isso, do nada. E também... – Sou interrompido por um baita empurrão nas costas, quase me fazendo cair pra frente.

— Sai da frente, viadinho. – Jason fala, depois de me empurrar com toda sua força, olhando pra mim e depois lançando um olhar pra Steve, e saindo em seguida.

— Esse filho de uma... – Me preparo pra ir atrás dele, mas Steve me segura.

— Calma. Vamos descobrir primeiro o motivo de tudo isso. Ai sim você pode pegar ele na porrada, tá legal? – Steve diz.

Eu não digo nada em resposta, só reviro os olhos, e volto minha atenção pro meu armário. Coloco o código do mesmo e abro.

— Merda. – Eu digo, pegando três papéis que estavam dentro do meu armário.

— O que? – Steve pergunta.

Eu mostro os papéis para Steve.
Eram três fotos. Uma em que Steve estava com a cabeça em meu colo, a outra em que ele estava em meu colo, e a última, em que estávamos nos beijando na sala de música.

As fotos foram tiradas do pequeno vidro da porta. Estávamos quase invisíveis e em péssima qualidade, mas mesmo assim, dava pra perceber que era a gente.

— Merda, caralho. – Ele fala, claramente nervoso. Ele pega os papéis da minha mão, e os amassa, jogando na lixeira mais próxima.

— Steve, eu... – Eu preparo um pedido de desculpas, mas sou interrompido.

— Não! Você não tem que se desculpar. O filho da puta que tirou essas fotos, sim. – Ele suspira, bravo.

— Então... Nós já sabíamos que vocês estavam ficando, mas agora, a escola toda também sabe. – Alguém diz atrás de nós, e eu me viro e vejo todos os nossos amigos juntos, e Robin com as mesmas três fotos em mãos.

— Esses filhos da puta vão pagar, com certeza. – Max fala, pegando as fotos das mãos de Robin e as amassando. – Jason e seu grupinho com certeza fizeram isso.

— E aposto que Tommy e Carol também estão envolvidos nisso... – Robin completa.

— Vamos pegar todos eles no intervalo. Nos encontrem no refeitório, tá?  – Steve diz e vira as costas, seguindo caminho pra sala de aula. Eu e Robin também seguimos o mesmo caminho.

Entramos na sala, e eu e Steve recebemos alguns comentários - bem - desagradáveis, Steve ignora, e eu mando a pessoa tomar no cu.

O sinal toca, e o resto dos alunos entra na sala. Tivemos que ouvir Jason falar merda todo o tempo, e eu me segurava cada vez mais pra não ir pra cima dele.

Até que enfim, o sinal do intervalo toca. E era a hora de meter a porrada em todos eles, não importava as consequências.


gente, gay não tem um minuto de paz mesmo, só acontece problema.

aliás, sdds dos +100 comentários surtando😭😭 comentem gente pfv!! amo ler todos os comentários:)

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Com ela eu caso, construo famรญlia, dispenso todas e morro casadรฃo.