Tudo Pelo Marketing - L7nnon

By Julia2422edu

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Onde Juliana, tem que namorar o famoso que ela não suporta para salvar a gravadora da sua família. E Lennon... More

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By Julia2422edu

• J U L I A N A •

📍Ipanema, Rio de Janeiro.
🗓 domingo, 4 de setembro

Eu estou totalmente incrédula em como a família do Lennon é ao contrário dele. Cara, eles são muitos firmeza sabe? Eu e o Lennon chegamos tem uns 50 minutos e só durante esse tempo eu já ri tanto que minha barriga tá até doendo.

Ontem quando ele me falou que a gente ia almoçar na casa da mãe dele, eu surtei. Entrei em pânico na verdade. Já tinha pensado em milhares de coisas que poderia acontecer nesse almoço

Eles não gostarem de mim, do meu jeito ou sei la. Eu sei que tudo isso não passa de uma grande mentira, mas ficaria muito chato se a família dele não gostasse de mim, tanto para o Lennon quanto para mim mesmo.

Nesse almoço esta a mãe, pai, os irmãos, os avós, a tia e a prima. Que todos me receberam da melhor forma. Ah, o Dokik tá aqui também. Pelo o que entendi ele e o Lennon é grudado desde daquela época em Laranjeiras.

Em falar nessa época... nenhum deles "lembrou" de mim, e eu ainda não falei também. Só a dona Marlene e a tia Silvana que fica me encarando como se estivesse lembrando de algo.

E era tão bom, ver eles de novo. Me fez relembrar antigamente.

— passar uma visão pra vocês — O Lennon fala do meu lado no sofá fazendo que a atenção de todos vai até ele

— tá grávida? — a vó dele me pergunta fazendo eu a olhar confusa e negar com a cabeça enquanto alguns soltam uma risada

— deixa o menino falar, mãe. — tia Simone fala curiosa

— não é isso... ainda não — ele fala e eu volto a atenção pra ele com a mesma cara de confusa — lembram daquela menina lá de Laranjeiras, filha da dona Mariana? - ele diz e eu solto um sorriso

— àquela que tu vivia implicando? — pai dele pergunta

— eu não implicava com ela. Ela que implicava comigo — ele me olha pelo canto do olho e eu fico olhando esperando ele terminar de falar

— a carioca falsificada? — o Léo pergunta e eu estalo a língua

Aquele apelido era ridículo.

— não reconheceram, não? — ele pergunta e eu vejo todos ficarem confuso — a sobrinha da dona Mariana, também conhecida por carioca falsificada, não é nada menos do que essa mulher que tá do meu lado. — ele fala e todos me olham chocados

— ah não mané — O Léo fala — papo reto? — me pergunta e eu concordo com a cabeça

— eu sabia! — tia Silvana fala dando um pulo da cadeira e vindo até mim, logo puxando minha mão para eu levantar do sofá — olha como tu cresceu, tá mó diferente, Ju — ela me olha de cima a baixo com um enorme sorriso

—graças a Deus o tempo foi bom né, tia Silvana. — brinco e escuto a risada de alguns — Minha tia vai ficar maluca quando eu contar de vocês. - comento

— E como ela tá? Nunca mais a gente conversou. — ela perguntou me soltando e se afastando me fazendo sentar ao lado do cantor de novo

— ela tá ótima. Ta dando uma de mãezona de criança de novo. — comento

— como assim? — escuto a tia Simone perguntar

— eu tenho dois afilhados. Netos dela.

— a última vez que eu falei com ela. Ela me contou do acontecido com a Gabriela. Eu sinto muito. — Silvana fala e eu solto um sorriso em agradecimento

— deve ter sido bem chato passar por isso. — O careca fala pela primeira vez na conversa

— e foi. Ainda mais com duas crianças recém-nascidas. Mas, no final deu tudo certo, graças a Deus. — falo e eu vejo que o Léo tava me encarando — qual foi, Léo? — pergunto com um pequeno sorriso no rosto

— tu tá mó diferente. Papo reto. Como eu não te reconheci? — o Léo fala colocando uma das mãos na cintura

— eu te faço a mesma pergunta. —falo — E esse papo de "carioca falsificada" foi você né?! — pergunto e ele ri negando com a cabeça

— eu não pô. Tenho nada haver com esses papos não. — ele diz rindo e eu cerremio os olhos

— tu mudou muito. — escuto a dona Simone

— lembro de ti desse tamanho — tio Anderson coloca a mão um pouco a cima da cintura para mostrar o tamanho

— olha como o destino é né!? - dona Marlene começa — quando vocês eram mais novos, viviam implicando um com o outro, e agora tão aí namorando, no maior Love. — ela diz sorrindo e eu concordo contra a minha vontade

— o tanto que eu fingi dela quando éramos mais novos, não adiantou nada. — O Lennon fala sorrindo falso e eu faço o mesmo

— é Lenô, o mundo não gira... ele capota — a prima dele fala

— E como vocês se reencontram? — o tio Anderson pergunta e eu olho para o Lennon esperando que ele respondesse

Por essa, eu e nem esperava.

— no show do cabelinho. — ele fala e eu concordo com a cabeça — Mas, a gente trocou ideia só no aniversário do Léo. — ele termina e o Léo o olha confuso fazendo que o cantor de um cutuccão no mesmo que logo entende e concorda com a cabeça

Ficamos conversando com eles mais um tempo sobre como a gente se conheceu, se apaixonou, como foi o pedido de namoro e tudo. Tivemos que improvisar tudo na hora já que todo esse detalhe a gente não tinha combinado.

A tarde foi muito divertida e agradável. Foi ótimo relembrar os tempos com eles. Está com saudades da vibe que essa família transmitia.

— Lennon, me faz um favor? — pergunto quando entramos no carro para ir embora

Ele apoio o corpo no volante com os braços virando a cabeça para me olhar.

O que foi super sexy isso eu não posso negar.

Aquela cara de marrento, o bigodin finin, o boné, as roupas... E a correntinha então? Meu Deus, esse homem é um nível a mais de beleza. Se loco.

Saio do pensamento, antes das ideais impuras começem a aparecer e eu lembro que tinha que terminar de falar já que ele estava me olhando esperando eu concluir o que iria pedir.

E o que que eu tava falando mesmo?

— me deixa na casa da minha tia? É caminho da sua casa. — falo e ele me olha por alguns segundos

Me Analisando.

E depois faz uma cara de surpreso.

— já que é caminho. — ele volta para posição normal ligando o carro e colocando sinto — E é só isso 'mermo? Não tem nenhuma armadilha ao longo do caminho né? — passa uma olhada rapida para mim

— que amardilha mano? Do que tu tá falando — pergunto confusa

Literalmente eu não estava entendendo nada do que ele tava falando.

— tu tá muito estranha hoje. Papo reto. — ele fala olhando para o lado enquanto fazia retorno

— estranha como? — pergunto ainda confusa

— não me xingou de nada desde que eu te busquei na tua casa, não me respondeu de forma grossa, foi uma pessoa gentil e educada, e agora tá até com a guarda baixa pro meu lado. Me pedindo por favor? Cara, vai chover. — ele conta nos dedos e eu solto uma gargalhada

— hoje eu tô boazinha, Frasetti. Aproveira porque eu nao vou ser assim todos os dias. — pisco pra ele com um olho só

— já que hoje tu tá boazinha — me olha mas logo desvia o olhar — vamo conversar. — ele supõe

- do que tu quer conversar? O caminha até a tua casa é meio longe. — falo olhando para o mesmo que conseguia ficar ainda mais gostoso dirigindo

Senhor.

Tira esses pensamentos de mim. Até porque eu nem Gosto dele. Porque eu tô com tanto pensamento assim.

Ele é até bonitinho, mas se acha muito.

— eu te vi cantando aquele dia, que assinamos o contrato. Tu canta bem pra caraca, porque não investe? Com o dinheiro da música tu não iria precisar fingir namorar com um homem quem nunca nem trocou uma ideia. — ele fala parando no sinal vermelho e tirando as mãos do volante para me olhar

— a gravadora tava falindo, se a minha música não fosse hit, o dinheiro que gastaria para lançar a música seria o dinheiro que nos faria perder a gravadora. — respondo desviando o olhar do mesmo

— E porque a tua música não seria hit? — pergunta e eu dou de ombros — aquela daquele dia é tua, não é? — pergunta novamente e eu concordo com a cabeça — eu não entendi direito a música mas o refrão era impecável. Aulas, sem neurose. — olho para ele

- as minhas músicas são apenas surtos da minha cabeça. O que eu sinto eu escrevo, o que eu vejo eu escrevo, o que eu escuto eu escrevo. Eu escrevo pra desabafar mesmo.

— a música é isso. É sobre você é suas vivências, se ligou?! Na minha visão, a música é um pedaço de ti que tu tá mostrando para outra pessoa. — ele fala e eu vejo que tem muita sinceridade em sua fala

— Não sei se são realmente boas, e merecem gravadas, mixadas e lançadas. Pra falar a verdade eu não sei se pra isso eu sirvo, sabe? Esse negócio de cantora. Acho que eu não tenho esse perfil. — falo com sinceridade também

— isso todos descobrem depois. Ao longo da tua vivência com a música, se ligou? — o sinal abre — canta uma musica tua ae. - ele fala abaixando mais o rádio do Bluetooth que tocava rap baixinho

— agora? — faço careta

— E já. — completa e eu lembro que minha prima que costumava falar assim comigo

Agora e já.

Penso em uma musica que eu já tinha decorado e coço a garganta.

— Não vai ser a mesma daquele dia, porque eu ainda não decorei inteira. — aviso e ele concorda com a cabeça — não é pra julgar hein, não está pronta por completo.

— sem julgamentos. — ele passa o ziper na boca

- Dá pra perceber que os nossos planos não tem nada a ver
Melhor você parar de sonhar
Eu não sou assim do tipo que quer um final feliz
Melhor você parar pra pensar
Eu sei que tudo foi bom demais
Que você é um bom rapaz
Mas eu não quero me envolver
Comprometer o meu jeito de viver
Não leva a mal, mas eu sou assim
Brincar de amor não é pra mim
Vai ser melhor pra você, você vai ver
Mas se você quiser chega mais (vai chega mais)
Daquele jeito que a gente faz
A gente pode curtir demais
E amanhã acordar em paz
Sem culpa, sem dor, sem pressão
Deixa o amor em modo avião
Sem culpa, sem dor, sem pressão
Deixa o amor em modo avião (iêiêê)

Vamos fingir que a música é dela.

— caraca marrenta, tava sofrendo nessa. Se tu tem sentimentos, é porque tem coração ao invés de um iceberg, como eu pensava. — ele fala e eu mostro o dedo do meio o que faz ele rir

E que risada gostosa, meus amigos.

— tu disse que ia julgar — empurro de leve seu lembro

— não é julgamento. — ele diz parando de rir aos poucos — é apenas observações da letra — ele fala e eu o olho com a sobrancelha arqueada — que tá muito massa, inclusive. Tem a sofrencia que todo brasileiro gosta. A letra é muito boa, sem neurose. Eu vou pensar em alguma solução pra tu lançar alguma música e ver no que dá. Tentar nessa vida de cantora. Foi assim que eu comecei.

— tu tá falando isso só pra se livrar do contrato né? — pergunto com os olhos cemirrados e ele ri

— claro que não né, marrenta. O contrato é para o meu favor também, um coisa que tá me ajudando. Por mais que seja muito difícil conviver contigo... — ele pausa e eu cruzo os braços em deboche — tá me favorecendo tudo isso. Tô falando pro teu bem 'mermo, é uma das melhores sensações a experiência de músicas, shows, feats. Isso eu te garanto.

— pensando bem... pode ser uma boa mesmo. — falo depois de um tempo em silêncio

Ficamos conversando sobre esse assunto por mais uns dez minutos até ele começar outro assunto.

— amanhã tem uma resenha lá em Angra do meu novo lançamento. — ele diz entrando na rua da minha tia — e depois tem uma festa de lançamento do novo álbum no Ret. Passo pra te buscar de tarde — ele olha no celular que falava "você chegou ao seu destino"

— é essa, do portão branco — falo olhando a casa da minha tia pela janela — sobre amanhã... que horas você qqpensa em vim?

— depende. Tu vai passar na tua casa pra se arrumar, ou para pegar alguma coisa? — pergunta parando o carro e me olhando

— como é essa resenha? Uma coisa mais esportiva?

— é um bagulho pra ficar a vontade 'mermo, se ligou? — pergunta e eu concordo com a cabeça — e a festa do Ret eu já não sei. Acho que já é uma coisa mais festa 'mermo.

Ele fala e eu reviro os olhos.

— jaé Lennon, eu acho que tenho roupa aqui, se não em peço pra Any trazer pra mim, qualquer coisa eu te mando mensagem avisando pra vim um pouco mais cedo. — falo e ele concorda com a cabeça olhando para o outro lado da rua

— aquela é a dona Mariana? — pergunta e eu olho pra cima vendo minha tia na janela

— É ela 'mermo — nego com a cabeça — mó fofoqueira. —falo tirando o sinto e ele ri

Saio do carro e a minha tia segue olhando pela janela.

— amanhã quando eu acordar te aviso os horários, falou? — inclina a cabeça para me olhar pela janela

— só não fica me mandando mensagem, sete horas da manhã que nem esses dias.

— boa noite, Helen boazinha. — ele manda um beijo no ar e eu reviro os olhos

— boa noite, Frasetti insuportável. —+ mando o mesmo beijo no ar e ele fecha a mão com se estivesse "segurando o beijo" é depois levou a mão até o coração

Me fazenfo revirar os olhos no automático

E ele liga o carro rindo.

Entro dentro da casa da minha tia e logo sinto duas pessoinhas agarrarem a minha perna coberta pela calça jeans.

N O T A S     F I N A I S

Capítulo Gandeeeeee
emocionada por que o meu coringão na final e fiz esse capítulo especial para vcs.
Queria escrever a Ju rreagindo ao jogo mas não vai dar porque na história ainda estamos em 4 de setembro. Tem muita coisa pra passar, principalmente o RIR. Em falar em RIR eu super ansiosa para escrever esses capítulos. Vai acontecer muuuita coisa, várias bem aleatórias, mas vai acontecer. Depois do RIR tem o aniversário da Ju e a semi da copa do Brasil que eu VOU escrever.

Votemmmm e comentem pfv, esse deu muito trabalho.

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