UM MARIDO PARA O BILIONÁRIO (...

By rafletee

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Um jovem com dívida de mais de 140 mil reais. Uma viagem para Las Vegas. Um bilionário. Muita bebida e um aco... More

♠ Nota do Autor
♣ Epígrafe
♥ Capítulo 01
♥ Capítulo 02

♥ Capítulo 03

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By rafletee

"Eu nasci para ostentar (sim)

Diamantes no meu pescoço

Gosto de jatinhos, gosto de sexo matinal (woo!)

Mas não há nada neste mundo

Que eu goste mais do que cheques (dinheiro)"

MONEY | Cardi B

Não faço ideia de como caralhos ele conseguiu meu nome, mas não demoro para jogar seu nome no Google e ver todas as notícias sobre Xavier Campastollo enquanto Marlene ainda não decidiu qual roupa levar no pequeno brechó que encontramos ao acaso e que vende peças seminovas a 1,99 — e tem cada coisa bonita... encontrei uma calça da Gucci com o joelho rasgado que combinou super com o meu Nike Air Force.

— Não acredito que todo o nosso planejamento foi por água abaixo. — Marlene volta a se aproximar de mim e ergue um casaco naquela cor verde da Bottega, balanço a minha cabeça concordando. — Vou levar esse, talvez realce com aquela minha bota branca do rodeio.

— Não deve ser tão ruim assim, Marlene. — respondo a sua primeira fase. — Ele é gostoso.

— Você sabe que o diabo tem um belo rosto, não sabe?

Reviro meus olhos enquanto continuo olhando as peças presas nos cabides.

— O que eu quero dizer é: e se ele for um vendedor de órgãos e tudo foi um plano para pegar dois brasileiros desprevenidos no meio de Las Vegas? — continua Marlene.

— Ai eu digo que, pelo menos, vamos servir de base para documentário da Netflix.

— Isso não tem graça, Oscar.

— 9-1-1 é o número da polícia aqui, estarei com ele na tela do meu celular.

— Bicha, você é burra? Não dá pra usar seu celular aqui sem wi-fi, se fosse no Brasil eles encaminhariam a mensagem para o 190, mas não sei como funciona aqui. — Marlene bufa. — Pelo amor de Deus, será que eu vou ter que ser a luz no meio de toda essa viagem?

— Não quero ficar nervoso antes da hora, Marlene.

Puxo uma camisa de botão que parece um modelo que Augustinho Carrara ou Harry Styles usaria. Acho fofo, mas devolvo na arara.

— Você tem que ficar nervoso.

— Ele pagou a nossa conta ontem. — a lembro. — Se eu não tivesse o conhecido no banheiro, o que estaríamos fazendo agora? Pedindo centavos no cruzamento perto do Caesars Palace?

— Você ficou vidrado na conta bancária dele?

— No momento em que eu estou, depois de meses na fila de espera do Meu Patrocínio, não reclamaria se eu esbarrasse no meu sugar assim. Lembra que a gente conversava?

— Eu achava que era só brincadeira. — Marlene para e puxa um vestido roxo, ergue na minha direção, nego com a cabeça, não iria valorizar o decote dela nesse corte canoa. — Mas é isso mesmo que você quer?

— Que alguém pague as minhas contas sem querer algo em troca? Sim.

— Mas esse tal de Xavier que não é careca e não é dos Mutantes quer algo em troca.

A encaro.

— Ele deve ter um pauzão.

— Não sabia que estava tão necessitado assim, Oscar. — ela puxa o celular do bolso. — Falando no Caesars Palace, precisamos ir se quisermos ver o show da fonte.

— Ok. — respondo.

O show da fonte rende uns seis stories e Marlene está documentando tudo para a família dela também. Vejo a hora no meu celular, são quase 21:30... até chegarmos no Paradise Clube...

— Temos que ir! — puxo Marlene pelo braço. — Alguém tem que pagar a nossa conta de ontem.

Ela balança a cabeça concordando e chegamos faltando 4 minutos para o horário combinado com Xavier Campastollo. Troco de roupa o mais rápido possível depois de um banho de gato para tirar a poeira do deserto de Nevada de cima da minha pele e me assusto enquanto abotoo a camisa rosa e o telefone toca, da recepção do hotel avisando que o motorista está me esperando.

— Não pode ser tão ruim. — murmuro para mim mesmo.

— Aqui. — Marlene me entrega um pacote escrito Bic Phone. — Um celular descartável para ligar para a polícia caso de merda.

— Vai dar tudo certo.

— Os americanos são loucos, Oscar.

— Eu fiz capoeira.

— Você só foi uma semana. — ela me lembra.

Shhh, ninguém além de nós precisa saber desse fato.

— Se cuida.

— Você também.

Dou um beijo na bochecha dela e saio do quarto. Quando chego na recepção há um cara de quase dois metros de altura parado no balcão com as mãos para trás que me encara.

Mr. Barreto? — é até engraçado ver o meu sobrenome em seu sotaque, balanço a cabeça concordando e ele pede para que eu o siga.

Do lado de fora tento não demonstrar a minha surpresa quando ele abre a porta de trás de um sedan preto da BMW e eu entro no banco quase gritando de susto quando vejo Xavier Campastollo sentado mexendo no celular, ele ergue o olhar para mim. Observo o seu look, está usando um cardigã de tricô azul escuro que deve ser uma fortuna (que também deixa ele com cara de vovô... mesmo com os 37 anos que o Google me deu, acredito que ainda esteja cedo para ele transicionar do estilo playboy para o old money, mas é isso que ele sustenta hoje à noite), sua calça branca de alfaiataria tem um cinco preto com fivela discreta, as pernas cruzadas revelam mais um mocassim da Prada, esse diferente da noite anterior. O cabelo castanho está úmido e jogado para trás e o Rolex ainda está em seu pulso esquerdo.

— Você está atrasado. — murmura enquanto o motorista entra no carro e logo o veículo está sendo ligado.

— Eu nunca fui muito pontual mesmo. — respondo.

— Todos os brasileiros são assim?

— Eu estaria generalizando demais. — dou um meio sorriso e olho pela janela, vendo o Paradise Clube ficando para trás. — Hum, para onde está me levando?

— Vamos começar devagar, Oscar. — Xavier volta a mexer no celular. — Vamos comer no Top Of The World. — ele fala com uma simplicidade... lembro de quando Marlene e eu estávamos fazendo o cronograma da viagem e paramos para olhar as fotos desse restaurante numa cúpula acima do topo da maioria dos prédios, com uma visão para todas as direções de Las Vegas.

— Isso parece interessante. — respondo e porque também é perto do hotel em que estou, se qualquer coisa der errado não vou me perder enquanto fujo pelas ruas largas e movimentadas da cidade. — Posso gravar um vlog para os meus amigos?

— Vlog? — o vejo arquear a sobrancelha.

— É, eu sou tipo um blogueiro em ascensão no meu país. — respondo.

— Mas você só tem 600 seguidores somados nas redes sociais. — ele tem um ponto.

— Como eu disse, estou ainda em ascensão. — sorrio e ergo o meu celular com a câmera frontal mostrando meu sorriso e a cara séria de Xavier. — Eis que eu encontro um bilionário em Las Vegas, cheeeeck!

— O que você disse? — olho para Xavier, ele não entende português.

— Hã... eu disse que estou indo jantar com um amigo. — minto e ele sorri.

— Você faz amizade muito rápido?

— Você rapta pessoas que ajudou para jantares com que frequência?

— Principalmente quando estou entediado e precisando gozar. — ele é direto, o que me deixa sem palavras... e o sorriso que surge em sua face me revela que eu caí certinho no papo que ele queria. Droga!

— Hum, entendi. — respondo, tentando contornar a situação e fingir que nem ligo muito para a informação, assim talvez ele perca um pouco desse jeitão "dono do momento".

Ele é um magnata de Nova York, fico me lembrando disso enquanto ele pede para o motorista colocar uma música porque ele pensava que os brasileiros eram bons de papo e estou extremamente calado, dou uma risadinha baixa para quebrar o clima enquanto Sway do Michael Bublé começa a tocar. Volto a olhar para Xavier.

— Não imaginava que você gostasse desse tipo de música. — comento.

— É um clássico, Oscar. — ele responde jogando uma piscadela na minha direção. — Há muita coisa que, infelizmente, você não ficará sabendo sobre mim que daria para passar o tempo.

— Entendo... — respondo. — Como o fato de você não ter reconhecido o Timothée Chalamet em um evento na Times Square?

— Como...? — ele arqueia a sobrancelha. — Ah, claro, a Bravoteen e suas manchetes escandalosas criando uma tempestade em copo d'água.

— Na verdade, eu vi no TMZ. — respondo. — É interessante alguém não conhecê-lo.

— Eu não conheço a maioria. — ele responde.

— Você já é um quarentão. — sorrio quando ele me olha feio. — As pessoas vão entender quando você não conseguir reconhecer os ídolos da nova geração.

— Essa é a sua tentativa de humor? — ele solta um riso debochado na minha direção. — Não funcionar, Oscar, e para o seu conhecimento... a internet mente sobre mim, não tenho quarenta anos, tenho 34. Não sei porque, mas eles sempre aumentam a minha idade em todos os sites e blogs em que sou mencionado.

Uau, isso parece que o faz... hã... menos daddy para mim?

— Talvez as pessoas já tenham te jogado como padrão daddy issues.

— Não, obrigado. — ele ri, dessa vez deve ter achado engraçado mesmo, porque não sinto o deboche exalando de sua risada enquanto ecoa por cima do refrão da música.

Quando me dou conta, a BMW já está estacionando em frente ao arranha-céu em que fica o restaurante. Assim que pulo do veículo, não resisto e olho para cima, sentindo uma leve vertigem com a altura. Xavier para ao meu lado e sinto sua mão nas minhas costas, o olho assim que sinto o arrepio gelado percorrer o meu corpo.

— Vamos? — arqueia a sobrancelha e vejo o meio sorriso no seu rosto, é quase possível esquecer nesse momento que ele seja um louco.

O silêncio parece estranho entre nós dois enquanto pegamos o elevador para subir no topo da torre, mas não imagino como eu possa começar um assunto com ele... quais são os interesses dele? Tudo que eu sei sobre ricos foi assistindo alguns episódios de Keeping Up With The Kardashians e Revenge e (o finado) Mulheres Ricas, não é uma base tããão grande assim, então quando limpo minha garganta para puxar qualquer assunto que me der na telha, a porta do elevador se abre a conversa de dezenas de pessoas e o som de talheres raspando em pratos entram em meus ouvidos.

— Você parece nervoso, Oscar Barreto. — meu nome sai cantado de sua boca, parece diferente das outras vezes, estreito meus olhos em sua direção.

— Não estou nervoso, só estou com fome, Xavier Campastollo. — tento usar o mesmo tom de voz com o seu nome, mas o idiota tem um sobrenome longo demais.

Paramos próximos ao maître e observo Xavier ser simpático com o atendente que nos leva até uma mesa escorada na janela do Top Of The World, não resisto e já encaro Las Vegas iluminada do lado de fora, é uma vista de... meu Deus, nem tenho palavras para descrever a beleza que é ver todas as luzes e conjunto de cores se interligando até se perder de vista no horizonte.

Ignoro os preços ao lado dos pratos quando o menu chega — tenho certeza de que Xavier Campastollo está bancando essa noite e caso não esteja, acho que terei que ficar alguns dias a mais nos Estados Unidos lavando alguns pratos na cozinha de um restaurante dezenas de metros acima do chão. Não sei direito o que significa, mas peço um citrus infused goat cheese quinoa de entrada, se tem queijo parece bom. Xavier elogia me escolha, então deve ser bom... para o principal escolho um lobster bique, a segunda opção é uma salada caesars, então não vou comer mais vegetal nesse lugar chique (e eu nunca comi lagosta).

— Você vai tomar sopa? — Xavier arqueia a sobrancelha na minha direção.

— Oi? — pergunto, ele só ri, ignorando a minha pergunta.

E como último prato antes da sobremesa, peço um 10Oz Harris Ranch Filet Mignon, acho que está faltando carne boa mesmo nas minhas pedidas — Xavier pede um grilled icelandic salmon dessa vez. Para a sobremesa escolhemos em conjunto um warm butter cake, que parece atraente.

Então com os pedidos anotados, o garçom recolhe os menus e se afasta da mesa — não antes de Xavier pedir para que ele traga uma garrafa de chardonnay Patz and Hall para mim e, se possível, um scotch para ele. Não sou muito fã de vinho, mas do jeito que a boca dele se mexeu para pedir, talvez eu deva beber mais que um gole e avance para umas duas taças.

— Então... como é o clima no Brasil? — Xavier pergunta assim que estamos sozinho.

— Bom, onde eu moro é um calor infernal. — solto uma risada.

Mato Grosso. — ele tenta falar sem sotaque, o que o deixa mais engraçado. — Não ria de mim, Oscar. — paro na mesma hora, então o sorriso aumenta na sua face. — Vi que tem pantanal no seu estado.

— Bom, tem. — respondo. — Mas antes que pergunte, eu não durmo com nenhuma onça ou tenho macaco varrendo o meu quintal não.

— Hã... eu não pensei nisso. — Xavier continua com o sorriso curioso na face. — Vocês costumam ter esses tipos de animais de estimação?

— Não! — o clichêzinho do americano que acha que só tem São Paulo e Rio de Janeiro como cidades no Brasil apareceu? Ah, não... não foi isso que eu pedi!

— Foi mal. — ele pisca algumas vezes. — Acho que falei bobagem.

— Um pouco, mas já estou acostumo. — respondo colocando um sorriso na face para não criar climão..., mas porque tô me preocupando tanto assim?

Então as entradas chegam e me admiro com a velocidade do preparo dos pratos. Olho para as nossas citrus infused goat cheese quinoa e não tenho mais certeza se quero comer isso, mas vejo Xavier nem hesitar em pegar o talher e levar a comida colorida até a boca, faço o mesmo e, hum, porra, que delícia! Tenho que aprender a julgar menos uma coisa antes de comê-la...

— Por que está me encarando? — Xavier pergunta e desvio meu olhar rapidamente.

— Er... achei que tinha visto alguma coisa no seu cabelo. — respondo. — Mas é só o reflexo da luz nessa tonelada de gel que você está usando.

Ele entende a minha piada, mas vejo somente um meio sorriso sendo esboçado em sua face... ok, acho que ele está voltando para a personalidade principal que conheço.

— O que vamos fazer depois daqui? — pergunto, estou ansioso para isso, para depois, não tenho certeza do que tenho para fazer para cumprir o meu lado do acordo... aceitar o dinheiro dele ontem à noite no calor da emoção foi o ato de maior imprudência na minha vida em muito tempo.

— Você não está gostando do restaurante?

Olho de relance para a salada.

— Estou. — ergo meu olhar para ele que me observa. — Mas ainda estou sem entender muito bem o que estou te pagando. — engulo em seco. — Eu tenho alguns limites.

— Ok. — ele dá um gole no scotch. — Me diga algum deles.

— Eu... — o olhar dele praticamente está me comendo nesse momento... droga, Xavier! — Eu não curto essas paradas de xixi e cocô.

— Como? — ele arqueia uma sobrancelha, acho que eu acabei falando as palavras em português.

— Vi no Twitter uma vez, uma moça que aceitava levar... ai, é nojento, mas enfim, ela aceitava umas atitudes bem surreais para conseguir uma bolsa da Gucci, mas outras pessoas dizem que era só uma fic, que ela estava recebendo não sei quantos mil dólares. — as palavras saem rápidas d aminha boca, não estou a fim de ficar nesse assunto. — O que eu quero dizer, Xavier, é que no momento em que eu achar que não é para mim, eu vou embora.

— Ok.

Silêncio, ouço o barulho dos seus lábios sugando a bebida marrom no copo...

— Só... ok? — pergunto.

— Quer que eu faça uma tempestade em copo d'água, Oscar? — está me analisando. — Mesmo que a ideia de te amarrar não seja ruim, é isso que quer?

— E-eu... merda, você é bom em desestabilizar as pessoas. — solto uma risada nervosa e Xavier Campastollo sorri junto de mim.

Queria ter essa autoconfiança que ele tem, dá para ver em seus olhos que ele sabe o que está causando em mim. Não é nenhuma novidade para ele e isso me emputece e me deixa mais empolgado do que eu imaginava. Não é possível que eu esteja caindo em seu charminho... — mesmo que Marlene e alguns dos meus amigos tenham me chamado de emocionado e palmiteiro, não vou dar pano para eles dessa vez, Xavier é apenas por hoje à noite, para pagar a ajuda que ele deu ontem à noite no Wynn Las Vegas Casino... e depois de hoje, nunca mais o verei.

As próximas perguntas são quase todas superficiais e depois da sopa de camarão (entendi o porquê da risada dele mais cedo) e de comermos a sobremesa, Xavier pede a conta e nem olha o total quando só entrega o cartão para o garçom que some e volta poucos minutos depois nos desejando boa noite. Não pergunto para ele se tenho que incluir a minha parte do jantar no acordo, quanto menos pano pra manga eu der para ele, melhor.

Quando paramos em frente a calçada e ao mesmo veículo que nos trouxe até o Top Of The World, Xavier para e me olha.

— Você está há dois aqui, certo?

Balanço a cabeça concordando e ele continua: — E só foi em um cassino? — não conto o Golden Nugget quando balanço a minha cabeça mais uma vez. — Ótimo, vou te levar em um dos melhores então.

— Hã... Xavier? — pergunto enquanto entramos no carro.

— Sim?

— Ainda não entendi o nosso acordo...

— Ora, Oscar, achei que fosse mais inteligente. — ele sorri na minha direção. — Me fazendo se divertir essa noite, a sua dívida comigo estará zerada. Só preciso viver um pouco fora da caixa enquanto estiver aqui, mais alguma pergunta?

— Não. — respondo e o motor do carro ronca.


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