Silence

By luxburnns

769 204 1.5K

Há uma sociedade por trás de tudo que comanda e modela o mundo para atender aos seus propósitos. Muito fala-s... More

Capa
Avisos
Apresentação
Booktrailer
Prólogo
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23
Parte 25
Parte 26
Parte 27
Parte 28
Parte 29
Parte 30
Parte 31
Parte 32
Parte 33
Parte 34
Parte 35
Parte 36
Parte 37
Parte 38
Parte 39
Parte 40
Parte 41

Parte 24

0 0 0
By luxburnns

REINADO
BALTHAZAR

Como o esperado, Uno decidiu se vingar por ter me oposto ao que tinha planejado para mim, sendo assim tudo o quê Lagrath previu sobre o meu futuro romântico, se dissolveu em fragmentos, semelhantes a um castelo de areia, e embora tivesse todo o poder do mundo, nada era o suficiente para aliviar o vazio que não parava de crescer em mim...
Então num dia qualquer reuni um exército de bestas e soldados, e passei a tentar escrever o futuro por conta. Desse modo segui em rumo aos gigantescos portões de Iterse, onde subjuguei todas as criaturas que apareceram diante de mim, sem piedade ou remorso. O problema é que nem todos cederam a tomada de poder, e Lyris foi quem os liderou contra mim.
O anjo vermelho não se importava, se tinha lhe impedido de morrer ou a resgatado dos braços do psicopata do irmão. Meus atos de heroísmo para com a mesma, não compensavam as atrocidades que tinha cometido contra aqueles a quem foi destinada a proteger. Logo não restou escolha, senão usar artifícios desonestos para vencê-la e ganhar-lhe como minha esposa.
A ruiva claramente odiou se tornar minha rainha, e para me punir por lhe escolher, passou a se embebedar todas as noites, deitando-se com o agora arcanjo, o demônio, e as ninfas sombrias com as quais se trancava em um dos quartos, de onde era possível de se ouvir os sons melodiosos e sexuais que me faziam sorrir com desgosto, para todos os lacaios que me olhavam com zombaria.
Se ele não consegue controlar a própria rainha, logo perderá também o domínio do reino. Diziam pelas minhas costas.

_Noite agitada querida?

Falei ao entrar no quarto de minha senhora, e a mesma sorriu com deboche. Adorava me humilhar diante dos outros. Porquê isto ajudava no golpe que estava a preparar para devolver o reino ao seu pai.

_Certamente. O arcanjo não é um santo, e Azy é realmente o mais selvagem dos demônios.

Sorri maliciosa, me provocando.

_Imagino. Mas já estou cansado de suas indiscrições.

Decido não cair em seu jogo mental.

_Como se meu senhor fosse diferente. Achas que não vi a onde vais quando me deito?

Sentes ciúmes de mim por acaso?

_Minha senhora prefere os lábios de outros, e eu a respeito o suficiente para nada tentar. Mas tenho necessidades como todo ser vivo.

Agora quem ri sou eu.

_Sabes muito bem por quê não compartilho do teu leito.

_É claro. Porém pensei que a verdade poderia lhe conceder lucidez e fazê-la desenvolver certo apreço por minha criatura.

_Isto foi antes ou depois de ameaçar jogar meus pais em Muntig para que me casasse ?

Ela retruca com indiferença.

_Não importa. Apenas tive alguns contratempos quanto a pedir a vossa mão.

_Contratempos? Subjugaste o meu povo, tomastes a coroa de meu pai e ainda por cima casaste comigo sem meu consentimento!

_Se pedisse tua mão dirias não.

_E isto te dá o direito de tomar-me como objeto?

_Não. Mas não te preocupes. Não irei mais te importunar com meus anseios. Há três rainhas que estão a caminho de nosso forte. Portanto não precisarei mais da atenção de minha senhora.

_O quê tu queres dizer com “outras três rainhas” ?!

_Tuas irmãs estão felizes em repartir este bolo que chamas de coroa.

Soube que toquei em sua maior ferida naquele momento, e decidi me retirar. Mas graças a pele de dragão que compartilhei com minha esposa, a mesma desenvolveu a habilidade de mover as coisas com o poder do pensamento, e quando cheguei a saída, a porta se fechou na minha cara, provocando um estrondo tão grande que os costumeiros burburinhos se transformaram no mais puro silêncio.

 
DESPIR
BALTHAZAR

Lyris estava fora de si. Só haviam três coisas que amava no universo: Azy, Mykhal, e sua coroa, e eu tinha tirado uma delas para entregar as suas irmãs.
As demônios que nasceram em Iterse, e sempre foram unidas contra o único anjo da família que foi escolhido por Saryl para herdar a foice de prata e as terras que conquistou com Killoph.
Ela me olhava com ódio de tal forma que se pudesse choraria lágrimas de sangue. Isto de certa forma me divertia. Estava cansado de ser o único que sofria em nossa conturbada relação. Se é que era assim que poderíamos chamar o quê tínhamos.

_Não vais entregar minhas terras a aquelas três putas desnecessárias.

_Uma rainha não deveria ter um vocabulário tão esdrúxulo.

_Elas vão destruir Iterse ou o entregarão para Yarv por algumas áreas parsaxianas!

_Estou prestes a conquistar Parsax também. Logo sou o único com quem devem negociar.

_Está bem! Você venceu! Me deitarei contigo! Era isto que querias, não é?!  Só tire aquelas vespas de fogo daqui!

_Achas que é só o quê eu quero?

Sorri malevolente. Seu desespero era o suficiente para ceder a qualquer coisa que desejasse. Não importava o quê. Ela sentou-se na beira da cama. Estava com os olhos arregalados e fundos. Sexo era a sua moeda para se livrar das 3 demônios. Mas quando deixei implícito que queria mais, seu mundo pareceu desabar, e toda e qualquer estratégia se desfez como um simples nó desatado.

_Tenho inúmeras para me satisfazer querida. Como bem sabes, não és a única a seduzir anjos e demônios pelas redondezas.

_O quê queres de mim exatamente?
Não podes forçar o meu amor!

_Amor?! É piada?! Achas mesmo que anseio por tal sentimento?! Não.
 
_Esperas que seja tua escrava?
 
_Também não. Quero teu respeito Lyris. Quero que minha rainha ande ao meu lado, e não contra mim. Quero que sejas  minha foice quando se opõem. Em vez da lâmina que está preparada para cortar minha garganta.
 
_Mas meu pai...
 
_Teu pai está no poder?! É ele quem decidirá se suas irmãs são ou não dignas de reinarem também?!
Escolha. Escolha com sabedoria, pois sou o lado vencedor, e tua lealdade pode destruir tudo o quê te cedi por pura benevolência!

 
Ela respirou fundo. Desabotoando o  vestido como forma de provar o seu axioma. Esperei pacientemente, olhando cada curva que tinha seu corpo, desde os seios as pernas bem delineadas. Queria saborear aquele momento. Por isso me aproximei tocando-lhe os braços e depois percorri até a cintura, dando-lhe um beijo na clavícula que a fez se contorcer.  Ri baixinho enquanto me aproximava do seu ouvido.

_Já disse quais são os meus desejos. Guarde teu corpo para quem o queira...

Falei cruelmente a deixando despida naquele enorme colchão enquanto me dirigia até a entrada, e sem olhar em seus olhos completei.

_Tuas irmãs jamais poderiam subir ao trono. Demônios como elas não nasceram para governar.

 
 
 
 
 
 
ESTRANHO
BALTHAZAR

Depois daquela noite, não ouvi mais nenhum comentário maldoso. Na verdade o castelo de ônix nunca esteve mais tranquilo, pois os amantes da rainha nem sequer atravessaram o portão, já que a mesma não os chamara.
 Lyris fiicara quieta. Não mais me provocando sempre que podia. Aliás passou me evitar de tal maneira que nem sequer conseguia vê-la. Por isso me senti impelido a procurá-la.
Este não era o seu normal. Já que seu temperamento era tão quente quanto a cor do seu cabelo. Algo estava estranho e tinha que descobrir o quê planejava. Visto que poderia ter aprendido a realizar um complô por debaixo dos panos.

_Não a vi na nesta manhã.

_Levantei na hora que o café foi  preparado.

_Minha senhora sendo pontual? Algo está fora do lugar.

Zombei e vi que seu olhar era de chateação. Ela parecia incomodada.

_O quê tu queres de mim?

_Quero saber qual será o grande golpe de Lyris Killoph I.

_Não há nenhum motim. Caso não tenhas percebido estou focada em ler alguns pergaminhos.

_Para me destruir?

_Por quê insistes em dizer tal coisa? Ganhaste o jogo. Não há uma nova partida.

_Minha senhora nunca me deixaria ganhar tão facilmente. Andas indo a Muntig?

_Não. Há anos não consigo. Graças a Guz o senhor de Veritas. Ou a vossa sanidade está sendo abalada pela idade ?

_Não. Não está. Porém não confio nas palavras que saem dos teus lábios vermelhos de meretriz.

_Não sou mais a destemida meretriz meu senhor, e sim a rainha, amável e compassiva que me forçaras ser.

_O quê houve?

_Estou mostrando o quanto Iterse é importante para mim apenas.

Ela sorri se afastando mais uma vez. Definitivamente algo está errado. Lyris jamais aceitaria tamanho insulto sem revidar. Sendo assim não me resta escolha, senão a seguir em rumo a entrada do palácio, na qual a pego pelo pulso e a coloco contra a parede mais próxima. Se me olhar nos olhos talvez não seja capaz de mentir.

_O quê tens?

_Deveria ter alguma coisa?

_Não estais a agir da forma habitual.

_E por quê meus hábitos o interessam, se não sou mais tua inimiga?

_Porquê ainda não confio em ti.

_Esta é uma questão que se remete apenas a ti. Agora se me deres licença, tenho afazeres a realizar.

_Por quê foges do meu encontro?

_Fugir? Estais mesmo a perder a noção da realidade meu senhor.

_Estou ?

_Sim.

_Acaso estás furiosa pela noite anterior?

_Deveria? Não és o primeiro a me rejeitar. Mas Mykhal hoje me deseja. Então não vejo porquê me alarmar por tão pouco.

_Realmente? Tua postura me diz o contrário. Parece mais que desejas conhecer a minha masculinidade apesar da constante relutância.

_Estás precisando de um médico de cabeça se tu achas tal coisa.

_Estou?  Então me proves.

_Como?

Sorri cheio de malicia. Dando um passo a frente que fez com que seus olhos se arregalassem. Ela sabia o quê estava por vir. A vista disso tomei sua mão entre as minhas e a conduzi a sentir o meu peito por cima da camisa de tecido fino. Suas bochechas enrubesceram e naquele momento soube que havia algo mais do quê raiva por mim.
Lentamente movi seus dedos em minha pele. Analisando cada reação que produzia, e além de corar, percebi que seus pelos também tinham se ouriçado a cada vez que fazia sua mão percorrer pelo meu toráx.  Definitivamente havia algo mais do quê raiva por mim.
 Deste jeito aproximei meus lábios dos seus que imediatamente se abriram, o suficiente para osculá-la. No entanto não fui adiante. O joguinho estava me entretendo o suficiente para lhe dar o quê desejava. Queria lhe ver implorar. Me dizer que havia algo mais do quê raiva por mim.
Só que Lyris não era o tipo de mulher que roga por algo,   desse modo em vez de suplicar por meu toque, fez o inesperado, e levou minha mão em rumo ao seu seio, fazendo-me pressioná-lo ao ponto de sentir seu “pêssego”. Não resisti, e assim acabei lhe beijando.
A boca dela tinha um sabor viciante, era como a mais doce das frutas. Não conseguia me conter. Continuava a apertar seu peito, levando-a gemer entre os intervalos do beijo que estava nos enlouquecendo ao ponto de minha palma ser guiada em rumo a sua perna levantada que diminuía a distância entre nossos corpos.
O calor não parava de aumentar. Era como se estivéssemos numa sauna. Os olhos dela demonstravam que estava entorpecida pelas sensações que lhe provocava, e seus dedos expressavam o desejo ao desabotoarem minhas vestes. Realmente o quê mais queria iria acontecer daquela forma? Não tinha ideia. Entretanto também me recusava a parar de aproveitar o momento.
Não tardou para que deixássemos um rastro de roupas largadas pelos pisos, e chegássemos ao nosso frio aposento real  que, naquele dia ardia mais que as chamas do Inferno.
Ela gemia alto em meu ouvido. Eu a abraçava forte, apertando-a contra mim. Enquanto abocanhava-lhe um dos seios, sugando-a com desejo.
Suas unhas me arranhavam. Seus olhos pressionavam. Ela se derretia em meu falo. Deixando-me cada vez mais excitado, de modo que passei a mover-me rápido e lento  criando um ritmo selvagem.
 Jamais pensei que nossa última briga pudesse terminar assim, e não conseguia esconder minha alegria por tê-la em meu colo. No fim ela estava certa. Desejava  mesmo o seu amor, só não estava pronto para assumir.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Continue Reading

You'll Also Like

99.9K 8.9K 31
Amberly corre atrás dos seus sonhos em outro país deixando o passado pra atrás e ainda frustada com o término e a traição do ex que ficou no Brasil...
1.8M 152K 100
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
3.1M 270K 169
Somos aliança, céu e fé.
1.7M 166K 64
Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a...