Logo ficou evidente que Yor estava simplesmente encantada ao descobrir que um Loid bêbado era muito mais encantador que um Loid sóbrio.
Não que o Loid não fosse um cara encantador quando sóbrio, pelo contrário, ele é a pessoa mais cativante que ela já conhecera.
Acontece que quando ele bebe, bem... quando ele bebe seria um belo eufemismo dizer que Loid fica bem energético.
Ele pediu licença para sair da mesa e conversou por alguns instantes com sua chefe, e então com algumas mulheres bonitas que logo se sentaram na mesa junto com Yor, afinal "Eu não vou deixar minha esposinha linda sozinha."
Estava corado.
Talvez pelo vinho, talvez por estar se sentindo subitamente tímido na presença de Yor.
Se despediu das mulheres e se dirigiu até um grupo de pessoas com um sorriso encantador;
Dançou com uma mulher ou duas;
Falou com sua chefe novamente (Yor não pode evitar de perceber o brilho em Sylvia, que o olhava com aprovação, como se em falar com todas as pessoas no baile ele estivesse fazendo um ótimo trabalho);
Desapareceu do salão por alguns minutos e voltou com a boca sangrando, o que não surpreendeu a ninguém além de Yor;
Conversou com uma velhinha, que estava atirada demais em cima dele para o gosto de Yor (ela até fingiu um desmaio para ficar nos braços de Loid! Safada!);
Ele foi falar de novo com a porra da chefe dele e, muito discretamente, apontou para a senhora, que misteriosamente sumiu alguns instantes depois;
E então finalmente, finalmente, foi até a mesa de Yor, expulsou todas as mulheres de lá e se sentou ao lado de sua esposa.
Pegou sua mão enluvada e a acariciou com seu polegar.
"Me perdoe, Yor, não pude te dar a atenção que você merece até agora. Mas eu prometo que vou compensar."
"N-não preci-"
Ele levou sua outra mão até o queixo de Yor, levantando o rosto dela muito delicadamente, a obrigando a encarar seus profundos e penetrantes olhos azuis.
"Pelo resto da noite eu sou seu. Só seu, ok?"
Abriu um sorriso doce, muito doce.
Ele queria ser só dela para sempre.
Mas provavelmente era a embreagez falando mais alto.
Yor ficou bem do jeitinho que ele esperava, toda vermelha e fofa.
Tirou a mão de Loid de seu rosto com uma força assustadora e se virou para o outro lado do salão.
Um brilho sagaz tomou conta dos olhos dele.
Seu sorriso antes doce, ficou malicioso.
Tirando os olhos de Yor por somente um instante, ele lançou um olhar questionador a sua taça, como se fosse culpa do objeto que seu precioso vinho estivesse acabando tão rápido.
Encheu a taça novamente e voltou a olhar para ela.
"Gostaria de dançar comigo novamente, Yor?"
Yor, que ainda estava distraída olhando para alguma coisa no outro lado do salão levou um susto ao ouvir a voz de seu marido. Seu sorriso havia desaparecido.
"M-mas, mas nós já dançamos hoje cedo. Loid, não quero desperdiçar muito mais do seu tempo. Estou mais do que satisfeita só por... V-você estar aqui comigo."
O olhar questionador, antes direcionado a taça, agora era direcionado a Yor.
"Não estarei desperdiçando meu tempo."
"Pensei que você tinha que tratar de assuntos do seu trabalho."
"Eu tinha."
Ela o encarou por alguns segundos, esperando que ele acabasse sua frase.
Ele não o fez.
Sentindo sua boca secar, ela tentou argumentar novamente.
"Loid, você vai simplesmente ignorar seus deveres?"
"Sim."
Ele já havia ignorado quando deixou Fiona sozinha com o suspeito.
Um pouco mais de negligencia não machucaria a ninguém.
Ele provavelmente se preocuparia em levar uma bela bronca de sua superior no dia seguinte, mas tinha compensando quando basicamente tirou informações e prendeu quase todos os agentes da SSS no baile em meia hora.
Ele se tornava um agente bastante produtivo quando bêbado, e essa foi a única razão de sua chefe lhe proporcionar essa divina garrafa.
Ele sabia que estava sendo usado? Sim, mas no fim valia a pena.
E mesmo que ele não tivesse sido tão produtivo, levar uma bronca era um preço suportável se ele recebesse uma noite agradável com sua mulher em troca.
"Loid!"
"Você é mais importante que qualquer trabalho."
"Loid!!"
Ele deu de ombros e sorriu mais largamente.
"Você está brigando comigo, Yor?" Que fofa.
"N-não. É claro que não. Só é que... Hm.... Você nem terminou sua bebida ainda! Por que se apressar tanto?"
"Não estou me apressando. Queria dançar com você, mas tudo bem se não quiser. Podemos conversar um pouco ao invés... O que aconteceu com aquela sua colega que está namorando dois caras ao mesmo tempo? Não, antes me conta daquela mulher que está com as filhas adolescentes grávidas. É verdade que o pai dos bebês é o mesmo cara??"
Ela se levantou abruptamente.
Esse foi um gesto tão impensado e repentino que quase derrubou a cadeira em que estava sentada no processo.
"Yor?" Perguntou Loid, preocupado "O que aconteceu? está tudo bem?"
"Vou ao banheiro." Disse ela antes de praticamente correr para o outro lado do salão.
...Que porra foi essa?
Loid fica olhando na direção a qual ela seguiu, esperando que ela retornasse.
Ela não o fez.
Ele se levanta e vai até o banheiro feminino.
Talvez ela estivesse passando mal? Bate na porta algumas vezes e não recebe resposta.
Curioso, ele decide então abrir a porta lentamente, só para encontrar um banheiro vazio.
Twilight retorna a sua mesa.
Ela não está lá.
Haha.
Quase solta uma risada.
Ela realmente fugiu? Começa a sorrir para si mesmo.
Um sorriso que logo se torna amargo.
Ela fugiu.
"Você me odeia tanto assim, Yor?" Murmura para si mesmo.
Normalmente, ele conseguiria esconder com facilidade suas emoções.
Não, normalmente ele não sentiria nada.
Mas Yor o impedia de agir normalmente.
Yor e essa porra de vinho.
Ou talvez só o vinho, já como, relembrando, Yor não estava aqui.
Ela tinha fugido.
Fugido de Loid.
Uma mistura de vergonha e raiva se espalha pelo corpo dele.
O triste é que ele tinha tentado.
Tentado de verdade, por mais que ele não conseguisse admitir isso para si mesmo ainda.
Twilight nunca soube quem ele foi.
Por isso, se contentava viver nas sombras dos personagens que ele interpretava diariamente.
Twilight não sabe sua cor favorita.
Não sabe do que gosta ou não gosta.
Não tem sonhos nem metas.
Nada faz seu coração palpitar rápido... Ele vive uma vida vazia, e, se ele fosse sincero, diria que não se importa com isso.
Não se importa com nada.
Loid... Loid é o oposto de Twilight em vários aspectos.
Tem dias em que Twilight acorda e pensa: lá vamos nós. Hora de viver uma vida falsa com pessoas que não te conhecem. Tudo isso para salvar o mundo. Quem eu deveria ser hoje mesmo?
Entretanto, tem dias em que ele esquece que deveria estar fingindo.
E esses dias estavam cada vez mais frequentes.
Talvez isso aconteça porque... Porque... Não, não ele não tem energia para pensar nisso agora.
Só quer ir para casa.
Casa? Quando começou a pensar naquele lugar como sua casa?
Não importa.
Se levanta com a garrafa de vinho na mão e deixa o baile.
Sozinho.
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Yor se sentia muito envergonhada pelo o que fez.
Porém, acima de tudo, se sentia triste.
Tão triste que assim que do salão sufocante mal consegiu andar alguns metros até sentir seus joelhos cedendo e cair no chão, chorando.
Ela queria tanto se divertir com Loid.
Ficou tão feliz quando ele a convidou para dançar.
E aí ela ouviu os sussuros.
Lembrou da conversa que as mulheres malvadas tiveram com ela enquanto Loid estava fora.
"Você tem muita sorte, Yor, de seu marido suportar você. Deve ser um fardo difícil para ele."
"Nem tanto assim, Maria, com uma amante ou duas tudo se torna suportável. Qual o nome daquela mulher que sempre se gabava sobre como ele beija bem?"
"...Ah sim, a loira. Ela é tão diferente de você, Yor, ela é pequena e delicada. Me pergunto o que você tem de tão especial para o fazer casar contigo..."
"Dinheiro, provavelmente..."
"Olhe pra ela, não tem dinheiro algum! Soube que trabalha na prefeitura, certo? Aposto que ele estava com vontade de fazer caridade... Ou talvez precisasse de uma babá barata para a filha."
"Maria! Não seja grossa..."
"É a mais pura verdade... Olhe ele aí! Está vindo para cá. Sorria, Yor, Sorria.
...
Eu nunca vou ser o suficiente para ele, vou?
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No fim Loid estava principalmente recentido.
Um pouco dele, muito de Yor.
O que só durou até ele sair do salão e encontrar sua esposa ajoelhada no chão sujo, em prantos.
"Yor? Yor!"
Jogou sua garrafa no chão e foi até ela.
"M-me d-de-esculp-pe, L-loid. N-não fui forte-e o s-suficient-te."
"Ah, Yor..."
Ele se agachou e passou seus dedos pelos cabelos dela carinhosamente.
"Não fale nada. Você não precisa falar nada."
Pegou ela nos braços e caminhou alguns metros até chegar num parquinho localizado próximo ao grande salão.
Se sentou e colocou ela em cima de seu colo.
A abraçou é esperou até que estivesse mais calma.
Quando ela parou de soluçar fez um pouco de cosquinha no pescoço dela, arrancando algumas de suas risadas doces em meio às lágrimas.
A abraçou mais forte.
Essa situação o lembrava de uma coisa parecida que aconteceu apenas a alguns meses depois de se casarem.
Ela estava em prantos e ele consolou ela a noite toda.
A diferença é que naquela época não doía tanto.
Claro, ele sentia compaixão por ela, e não queria que ela sofresse, até mesmo tentou descobrir como ela havia se machucado (e falhou. Não conseguiu encontrar nenhuma informação sobre os misteriosos machucados repentino de Yor, com o tempo, se acostumou coma ideia dela ser simplesmente desastrada).
Mas agora, ver ela chorar assim... Era como se alguém estivesse atirando facas no coração de Loid.
Tudo que ele queria era proteger Yor.
Tudo que ele queria era nunca mais a ver chorar.
Ficou com medo de contiar abraçando ela muito forte e acabar a machucando, por isso, tentou controlar sua vontade de fazer carinho nela e tirar os braços de perto dela.
Não conseguiu.
Mas pelo menos afrouxou um pouco o aperto.
"Não" sussurou Yor, numa voz fraca "Eu gosto quando você me abraça forte."
Voltou a abraçar ela com toda a sua força, como se assim ele fosse garantir que ela estivesse sempre ao seu lado.
"Me diz, meu amor, por que você estava chorando, hein?" Colocou seu rosto no pescoço dela e sentiu seu perfume.
Da mesma maneira que fez a tantos meses atrás.
"A-as vezes eu acho que sou um fardo para você."
"Você não é."
"Tinham tantas mulheres bonitas no baile, Loid, não sei porque você queria dançar comigo."
"Porque você é minha esposa. E a mulher mais linda do mundo. Eu já te disse mais cedo que você é a mulher mais linda do mundo, muito mais linda que qualquer uma naquele salão."
Quando Loid a olhava daquele jeito, ela realmente se sentia a mulher mais linda do mudo.
Ela se sentia suficiente.
Especial.
E depois se sentia culpada por se sentir especial.
Não merecia se sentir especial.
Era uma assassinazinha de merda.
"Olha para mim, Yor."
Ela olhou.
Mesmo que envergonhada, ela fez questão de olhar nos olhos dele.
"Você nunca me atrapalha, lembra?"
Ela, sorriu, um sorriso tão verdadeiro e puro que ofuscaria tidas as estrelas do céu, se ele não estivesse tão nublado.
"A Anya e você são as coisas mais especiais da minha vida, sabia?" Continuou Loid, encantado demais com aquele sorriso para ocultar o que realmente sentia.
"Ah, Loid..."
Ela descansou sua cabeça no peito dele.
Fechou os olhos e tentou identificar as notas musicais baixas que chegavam flutuando lentamente até seus ouvidos.
Adorava piano.
Costumava tocar antes de seus pais morrerem.
Será que ainda saberia?
"Eu vou te dar um buquê de flores bem grande amanhã, para compensar ter te levado nesse baile chato." Ele sussurrou enquanto passava as mãos pelos meus cabelos e fracassava em trançá-los.
"Só vou aceitar se tiver chocolate também."
Ela não precisava abrir olhos para ver o olhar de surpresa no rosto de Loid.
Sentiu seu rosto ficar quente.
"Fui arrogantes. Descul-"
"Não me peça desculpas. Adoro quando é arrogante..."
Ficaram num silêncio confortável por alguns minutos.
Confortável para a Yor.
Algo estava incomodando Loid profundamente, agora que todo o drama tinha passado.
Ele esteva tentando ignorar, mas bem...
"Yor, posso te pedir uma coisa meio egoísta?"
Yor quase riu.
Não conseguia imaginar Loid fazendo um pedido egoísta.
Abriu os olhos e se virou para ele.
"É... Hmm... Você está com frio?" Perguntou nervoso.
"Não realmente."
Mesmo na escuridão da noite nublada conseguia ver como o rosto dele parecia envergonhado.
"Então, por acaso, se não for um grande incômodo, você poderia, por favor, tirar esse casaco?"
Ela demorou alguns segundos para processar a pergunta.
Ahh, ainda estava usando o casaco de Cuz.
"Claro" Disse Yor dando de ombros e tirando o casaco "Só estava usando isso porque derrubei vinho no meu vestido e Cuz me emprestou seu casaco para esconder a mancha."
Ela dobrou o casaco com cuidado e o colocou ao lado deles no banco.
"Use o meu então." Ele tirou Yor de seu colo enquanto se levantava (e ela tentou fingir não estar decepcionada) só para tirar seu paletó e dar para ela.
Ficou meio largo, mas Yor não se importava.
Tinha o cheiro de Loid.
Ele a olhou por um longo período de tempo.
E então começou a falar com ela num tão de confissão, quase como se estivesse admitindo um crime.
"Eu não gosto quando você usa roupas de outros homens. Ou quando fala deles usando apelidos" Sua expressão emburrada se tornou enojada "Ou quando eles te dão cartas de amor."
Um admirador secreto lhe deu uma carta de amor logo depois da Anya ter recebido aquela cartinha do Damian.
Loid ficara de extremo mal humor, repetindo "isso não vai fazer bem pros nossos planos..."
Ele se ajoelhou e descansou a cabeça nos joelhos dela.
"As vezes eu tenho medo que esses homens roubem você de mim."
"Loid! Essa é a coisa mais ridícula que eu já escutei!"
Loid baixou os olhos olhos.
No fim, todos que ele realmente se importava o abandonavam.
As vezes ele tinha medo de alguma coisa horrível acontecer com Yor e Anya.
Um acidente, uma doença...
As vezes ele simplesmente tinha medo da Yor escolher viver com outro homem e ir embora.
Ou da Anya crescer rápido demais e esquecer dele.
Ou até mesmo do Frankie se cansar de ser amigo de um espião frio e sem emoções.
"Loid. Eu sou sua esposa, você não precisa sentir ciúmes. Não te trocaria por ninguém."
Loid abriu um pequeno sorriso, mesmo que a contra gosto.
"...Ok."
Não te trocaria por ninguém.
Essas foram as palavras mais deliciosas que escutou em muito tempo.
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As gotas de chuva começaram a cair espessas sobre os rostos do casal apaixonado.
Chegariam em casa enxarcados se percorressem todo o caminho até lá, então decidiram entrar as pressas num bar empoeirado próximo de onde estavam.
Era de lá que a música estava vindo! Yor pensou que fosse do baile.
Eles entraram lá e se depararam com vários idosos.
Alguns estavam jogando damas, baralho e dominó, outros estavam tomando cerveja artesanal.
A maioria estava assistindo a uma novela famosa de romance que Loid odiava e mesmo assim era obrigado pela Anya e Yor a assistir.
Que rídicula a ideia de robôs assassinos se apaixonarem!
Todo mundo lá foi muito atencioso e a gentil senhora que tocava uma melodia suave de piano até se ofereceu a dar aulas particulares para yor, que começou a tocar uma música mais animada.
Todos os senhores se levantaram e chamaram as senhoras para dançar.
Esqueceram por um momento de suas idades e dores.
Se permitiram sentir como jovens apaixonados novamente.
Loid simplesmente ficou observando Yor tocar, surpreso.
Estava hipnotizado.
A chuva já havia passado a tempo e eles continuaram ali, rindo, dançando, cantando e conversando com aquele bando de desconhecidos simpáticos.
O sol já estava raiando quando eles voltaram para casa.
Estavam cansados.
E felizes.
Muito felizes.
Quando chegaram em casa Anya já estava lá.
Tinha feito um chocolate quente cheio de açúcar e uma tentativa falha de panquecas como outra tentativa falha de café da manhã surpresa para seus pais.
Aquela coisa não estava comestível e ela havia feito uma grande bagunça.
Mas Loid não queria, não conseguia nem pensar em brigar com ela.
Não agora, não hoje.
"A mamãe e o papai demoraram. Vocês se divertiram??"
A Yor pegou sua filha no colo e começou a girar ela no ar, tomando o cuidado de não usar muita força.
"Foi uma noite mágica, minha princesa."
"Que nem nos contos de fadas?"
Yor a colocou no chão e começou a fazer carinho no Bond.
"Melhor."
Yor e Loid ligaram para seus trabalhos avisando que iriam faltar.
Depois do café da manhã, se deitaram no sofá só por um minutinho para descansar um pouco antes de prosseguir com as tarefas domésticas.
Não ir trabalhar não é uma desculpa para deixar a casa desorganizada e... Adormeceram abraçados.
Anya, que havia decidido não dar trabalho e se arrumar sozinha, estava prestes a sair de casa quando percebeu que os dois estavam dormindo.
Pegou seu melhor cobertor: o rosa com moranguinhos e armas silenciadoras (é um cobertor personalizado exclusivo, obviamente) e os cobriu desajeitadamente.
Deu um beijinho na está de cada um.
"Vocês são os melhores pais do mundo."
Sussurrou para si mesma.
Sentia lágrimas escorrendo de seus olhos, mas não fez barulho algum.
Não queria os acordar.
"Obrigada por cuidarem de mim."
Ela se levantou e os observou por uma última vez antes de sair de casa.
"Eu amo muito vocês."
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Eu tava planejando uma coisa COMPLETAMENTE diferente pra esse cap (eu expliquei no quadro de avisos que deletei ele sem querer e q n consegui fazer igual ao original)
Acho q esse foi o cap mais sem planejamento q eu fiz, então acho q a escrita ficou mio corrida, então eu peço desculpas por isso, mas faz tempo que eu não escrevo kkkkk
Espero que vocês tenham gostado mesmo assim
Comentem qualquer sugestão que vocês tiverem! Adoro ler os comentários de vocês
Deem estrelinha e tdo aquilo de sempre
Muito obrigada para qm continuar a ler a fic, mesmo depois de tanto tempo
Até quinta♡♡♡