The Irritant.

By MariaClara939

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Nathalie e uma garota muito ocupada, com recém 24 anos se vê meio perdida após terminar a faculdade, terminar... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 1

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By MariaClara939

Acorda em meio um monte de caixas não era legal. Dava um mal aspecto a casa, que antes costumava ser tão divertida e alegre. Agora se vê com tudo empacotado e uma pilha de caixas escrito frágil, para todos os lados em quem você olhar.

Sai da cama e olhei para aquilo tudo. Eu tinha mais alguns dias até achar a casa perfeita para me mudar perto do central park é do meu novo trabalho. Tudo iria ser novo. Seria uma nova eu, novinha em folha como se nunca tivesse existido a outra Nathalie. A que era demasiada apegada a relação que tinha com o namorado do colegial, que não conseguia se ver sem ele nos seu dia a dia é que tinha um péssimo emprego. Não calma aí você esta exagerando gosto do emprego.

Preciso de chá.

Eu teria um dia bem longo, iria ver a minha tia em New Haven, era uma viagem tranquila de Stanford até lá. Não poderia ficar muito pois ainda tinha muitas casas para ver.

-Preciso me mudar o mais rápido possível - encarava a única caneca na pia, que estava suja do chá da noite passada - Aaaaah merda.

Era inverno é as pessoas odiavam sair nesse frio congelante então a proprietária da casa que iria ver em Manhattan me ligou perguntando se eu poderia ir ver a casa com ela. Quer não queria, mas também não queria ficar sem uma casa.

Até porque eu tinha um limite para ficar naquela casa. É ele estava acabando.

Vesti umas duas blusas, casaco, cachecol, uma calça bem quente e botas.

Quando sair do carro os pequenos floco de neve caiam tranquilos e alheio a qualquer coisa a sua volta enquanto Mônica a filha de Elizabeth me esperava ao lado da sua mãe.

Era uma excelente cobertura, com uma grande cozinha, três quartos, dois banheiros, área de lavanderia com máquina de secar,uma sala bem grande e uma lareira. Lá fora um pequeno deque protegido com uma jacuzzi e uma mesinha com algumas cadeiras.

-Obrigada Mônica por ter vindo aqui neste dia frio.

-Ah querida eu que te agradeço. Mas quando podemos fechar o contrato?

-Então, eu bem. Posso pagar o valor total da moradia mas ficaria um pouco puxado para a minha pessoa sozinha. Posso te dar uma resposta no fim do dia?

-Sim. Mas não demore isto e um achado - ela disse tocando o meu braço -

-Tantas histórias aqui - sua mãe suspirou -

-Tenho certeza que estas paredes viram muitas histórias. - sorri -

-É como minha menina.

Depois de dar mais uma vista de olhos na casa, saltei para o carro e para a longa viagem que eu teria. Era quase 18:30 quando cheguei a porta da casa da minha tia Carol, a mesma me esperava em frente a janela com uma caneca de chocolate quente e biscoitos. Era como voltar para casa depois de toda a merda de ano que tinha de passar na faculdade.

-Oi minha querida - ela disse me entregando a caneca, afagando o meu rosto -  Como foi a viagem?

-Foi boa tia, só um pouco cansativa. Estive olhando uma casa em Manhattan, bem próximo do novo escritório bem localizado, muito bem arrumado. Mas muito caro - suspirei -

-Vem sente-se aqui é descanse - ela disse batendo no sofá - Me conte tudo.

- O termino com o Mark foi bom, mas eu preciso sair daquela casa. É muita coisa para digerir. Eu já sai do antigo trabalho e estou tirando umas férias para achar a outra casa antes de começar no novo escritório. Então achei essa casa num anúncio qualquer deste de internet a mãe e a filha são uns doces. Mas e muito cara tia, antes com o Mark conseguia facilmente pagar esta casa, mas sozinha e pagando as contas eu não consigo - suspirei - Não sei o que fazer porque em breve não terei casa, terei um bom emprego mas não uma casa - ri -

-Talvez tenha a solução da qual você precisa.- ela piscou -

-Ah?

-Seu tio Daniel tem um sobrinho na Califórnia, Los Angeles. Ele esta desesperado para vir para NY mas não consegue casa, sei que dinheiro não e um problema para ele. Assim ambos se ajudam.

-Hmm. Não sei nunca dividi a casa com alguém além do Mark.

-Não se preocupe minha garota. Nash fica pouco em casa, afinal ele e surfista profissional.

-O Nash?

-Sim espera vou te mostrar ele.

Ela pegou o telefone, desbloqueando é procurando uma foto do último verão é la estava ele em meio ao meus tios. Poderia lhe dar uns 1,88 ombros largos, cabelos castanhos dourados e os olhos verdes, melhor turquesas como um grande mar, a pele bronzeada. Não pude resisti em lamber o lábio.

-Bom posso te passar o contato dele e vocês veem se chegam em algum acordo. Acho que pode ser benéfico - ela deu de ombros -

Minha tia continuou tagarelando sobre ela e meu tio como tem curtido a vida agora que se aposentaram. Meu tio estava fora fazendo sei la o que então não resisti que fazer companhia a minha tia durante o jantar. É como era bom comer uma comida caseira. Cheirava tão bem. Diferente das comidas enlatadas que tinha de comer já que tinha ensacado tudo.

Antes de sair da casa da minha tia mandei uma mensagem a Mônica dizendo que ficaria com a casa em princípio. To neim ai se esse tal de Nash iria vir ou não morar comigo, eu precisava tomar a dianteira da minha vida. Minha vida parecia um corcel indomável que andava por ai pulando cercas. Tudo culpa do Mark, mas fui eu que o mandei embora.

Cansada é cheia despedi me da minha tia. Jurando que iria lhe contar assim que pisasse na porta do prédio que tinha chegado inteira em casa.

Chegando em casa mandei-lhe logo uma mensagem, enquanto escorregava para dentro do meu pijama de inverno. E olhava a única caneca suja, com muita raiva fui lavar aquilo para beber um chá de camomila e dormi feito um anjo. Enquanto Tom saia de seu esconderijo.

Miau.

-Miau nada a mamãe ta muito irritada.

Ele me olhou e se jogou de bruços mostrando a barriga.

-Folgado. - bufei - Mas quem é a coisinha mais linda da mamãe - disse passando o pé pela sua barriga, escutando o seu ronronar -

Servi a sua ração enquanto fazia um chá e tirava do fundo de uma das caixas um pacote de cookies.

O único cômodo da casa que ainda tinha algo era o meu quarto, com a cama, tv e algumas roupas no armário e duas mesas de cabeceira. Liguei o aquecedor fazendo o quarto virar um forno, me obrigando a trocar de pijama. Estava prestes a relaxar e curti uma longa temporada de 365 dias com o meu amiguinho ligeirinho, quando a campainha tocou. Ao mesmo tempo que meu telefone tocou.

-Alo?

-Ah poderia me abrir a porta?

-Quem e você?

-Seu novo colega de casa?!

Quase engasguei. Jogando de qualquer jeito o vibrador na mesinha do lado da cama e fechando a gaveta.

-Alo?

-Me de uns minutos.

Vesti uma camiseta longa por cima do meu corpo, enquanto andava de um lado para o outro da casa e Tom me seguia achando que era brincadeira.

-Posso te ouvir ai dentro sabia?

-Hm?

-Pode abrir a porta por favor?!

-Sim claro.

Quando abri a porta dei de cara com ele é foi como se levasse um choque instantâneo. Jesus, Maria, José. Ele era muito mais gato pessoalmente. Ele passou por mim puxando a sua mala de rodinhas enquanto Tom o media de cima a baixo.

-Onde posso deixar?

-No meu quarto.

-Mas já assim - ele sorriu arqueando uma sobrancelha - Você sempre convida estranhos para a sua cama tão facilmente?

-Que eu saiba o estranho aqui e você que chega no meio da noite, na casa das pessoas sem avisar ninguém - bufei - Poderia avisar que estava vindo. É espera como você chegou tão rápido aqui?

-Eu precisava vir para ca o quanto antes. Essa é a casa que a tia Caroline disse? Parece uma casa de uma idosa com toque.

-Não seu estúpido. - rangi os dentes com a ofensa - Eu estou de mudança para a casa nova é se você tivesse esperado mais um dia já estaria na casa nova. - sorri forçado -

-Todas as nova iorquinas são assim ? - ele disse me medindo -

-Assim como?

-Estressadas?

-Desculpa senhor celebridade de Hollywood.

-Ah desculpas aceitas.

-Você não sabe o que é sarcasmo?!

-Sei nervosinha. Mas sou mesmo uma celebridade - ele disse convencido - Nunca me viu nas revistas de esportes e alguns tabloides?

-Acha mesmo que vou perde meu tempo com isso criança?

- Criança? Sou só um ano mais novo, não exagera idosa.- ele riu mostrando a covinha no lado esquerdo -

Juro que ia matar ele, porque ele tava testando de mais a minha paciência.

-Mas quando é que vamos para a casa nova?

-Em breve vou fechar o contrato amanhã.

-Como você não fechou o contrato?

-Era bastante cara a casa okay? Não sabia se podia mante-la sozinha,mas agora que o sunshine de Hollywood apareceu tenho a certeza que posso.

-Quando tia Carol me ligou achei que já estivesse com tudo isto tratado.

-Oh sunshine o mundo não vive ao teu redor. Aqui estamos no mundo real, as coisas demoram não e como viver no mar. Será que vou ter que fazer desenhos para você depois de levar tanta pancada das ondas?

-Ta tudo bem - ele desviou o olhar - Onde tem algo aberto a estas horas? Preciso comer.

-Nada... Mas se quiser posso fazer algo por você. - ele me olhou malicioso -

-Ah não é preciso não gosto de nova iorquinas. - ele pensou - são muito selvagens.

Oi? Ele tinha acabado de me rejeitar em menos de 10 minutos na minha própria casa?

-Então come ar.

-Estou brincando com você já comi antes de vir. Só preciso descansar. Onde posso ficar?

Me deu um desespero afinal não tinha um quarto de hóspedes e não podia coloca-lo para dormir no chão ele poderia ficar doente.

-Sinto em lhe informar o sunshine que não tenho quarto de hóspedes. E tudo já esta embalado. Então para a sua tortura pessoal vai ter que dormir com uma nova iorquina. - ele riu -

-Tudo bem alguns maus vem para o bem. Preciso ir me trocar.

-Pode ir para o meu quarto e no fim do corredor.

É la foi ele puxando aquela mala e sua bunda perfeita para o meu quarto. Enquanto Tom me julgava com o olhar.

-O que foi? - empurrei o com o pé -

Ele me mostrou o traseiro e foi andando até a sua cama.

-Argh gatos. Seu traidor.

Andei até o corredor e fiquei parada em frente a porta esperando o bonito me deixar entrar no meu próprio quarto.

-Nash? - dei duas batidas na porta -

-Sim?! - ele parecia atordoado - Desculpa entra.

Ele estava em uma calça de moletom, me dando uma visão completa das suas costas largas, e seu abdômen definido com aquele grande V descendo para o caminho do pecado.

-Que merda é essa? - ele perguntou -

Meus olhos saltaram da orbita. Ele estava segurando o meu vibrador rosa na mão enquanto aquilo vibrava.

-Nunca ouviu a frase que nunca se deve mexer nas coisas de uma mulher?

-Mesmo quando o zumbindo torna-se irritante?!

-Mesmo nestas horas. Você não tinha que mexer nas minhas coisas.

-Mas eu não mexi, a gaveta tava mal fechada e eu iria só fechar até que vi seu amiguinho rosa vibrando. Você parece um pouco carente.

-Vai a merda e me da isso - disse pegando o vibrador e jogando no fundo de uma caixa -

-Deve ser por isso que os cara fogem de você, você precisa bater umazinha para ficar relaxada. Stresse de mais só faz mal. Tenta se aliviar depois quando eu dormir. Eu até te ajudaria mas como disse nova iorquinas não fazem o meu tipo.

Suspirei.

Eu vou matar esse cara.

-Que saber hoje foi uma dia muito difícil então vou dormir e fingir que nada disso acabou de acontecer.

Comecei a montar um muro de almofadas para separar a gente, por mais que a cama fosse bem espaçosa todo cuidado seria bom.

-Eu tive um dia bem difícil e cansado hoje então eu vou dormir do meu lado e você fica do seu! Hai capito?

-Não se preocupa priminha eu não gosto das nervosinhas. Nem nova iorquinhas.

Eu juro que se ele falasse mais eu o mataria. Frustada e cansada virei para o lado para tentar dormir enquanto senti suas grandes costas tocarem nas minhas e seu sono lento se desenrolar. Enquanto Tom se mentia entre nos com ciúmes.

Fechei os olhos e me permiti ter uma boa noite de sono onde eu sonhava com o sunshine? Geralmente era sempre pesadelos com Mark mas agora um com o sunshine? Isso tava ficando de mais.








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