WHAT IF: I Know Places (Sebas...

By welcometotheluaverso

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Nesse história, como seria a vida de Sebastian Stan e Samantha Young se eles tivessem um relacionamento em se... More

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By welcometotheluaverso

Samantha acordara na manhã de quinta-feira quando seu alarme tocou, o que a fez rolar pela cama e senti-lá vazia e fria, ela abriu os olhos definitivamente e não encontrou Sebastian nem perto dela ou pelo quarto. Ela respirou fundo enquanto se mantinha deitada, lembrando da noite passada e se odiando internamente pelo limite que eles tinham chegado por culpa dela.

Eles tinham até ido dormir brigados, situação que eles concordaram que nunca aconteceria.

O miado de Sky a fez sair do transe e ela sorriu fraco antes de se levantar para falar com a gata.

— Ei, querida... Seu pai já te alimentou hoje? - Ela se abaixou para acariciar a gata antes de sair do quarto.

Ela esperava que ao sair do cômodo, encontraria Sebastian dormindo na sala já que não estava na cama, mas ao descer as escadas, ela encontrou o sofá vazio. E pela falta de barulho ou qualquer cheiro na cozinha, ela sabia que ele não estava lá.

Ele não estava em casa.

A cozinha parecia intocada, sem o cheiro do café ou nenhuma refeição pronta, como a salada de frutas que ele costumava deixar separado pra ela toda a manhã. Ela checou o celular para ver se tinha alguém mensagem dele informando onde estava, mas tudo o que tinham eram mensagem de Josie perguntando se estava tudo certo com as coisas para o editorial de hoje.

Samantha estava definitivamente triste, poderia ser apenas um momento ruim no relacionamento deles ou a ponta de um iceberg por um erro dela.

Ela compreendia ele não querer dar boa noite, mas sair de casa antes que ela acordasse e sem dar um bom dia, era preocupante. Ele nem avisou aonde iria como eles faziam de costume, não importava a distância.

Sam tentou seguir a rotina da manhã como todas as vezes que Sebastian não estava em casa, mas dessa vez era diferente e ela se segurara pra não chorar.

Talvez a TPM estivesse falando alto.

Em algumas ruas depois de casa, Sebastian estava em uma cafeteria tomando seu café da manhã sozinho. Ele tinha saído para correr pelo Central Park, com o intuito de espairecer e evitar um clima pesado quando encontrasse com Samantha, e decidiu ter sua primeira refeição na cafeteria, tentando aproveitar da solidão até o horário que a casa estaria apenas com Sky o esperando.

O celular dele vibrou no bolso do short e ele viu pela notificação que eram mensagens de Sam.

"espero que você tenha um bom dia 💜"

Ele deixou o celular de lado, não a respondendo e se manteve comendo seu café da manhã.

Ver o sinal de que Sebastian tinha lido a mensagem, mas não respondido, deixou Samantha frustrada, mas ela sabia que merecia esse comportamento.

Ela seguiu se arrumando para o trabalho o mais rápido que podia para se manter ocupada e não pensar tanto sobre a situação deles. Mas nada adiantou. Assim que Josephine pôs os olhos na melhor amiga, ela logo soube que algo estava errado e a levou para o closet da moda.

— Pela sua cara, algo aconteceu.

— Eu e ele brigamos ontem a noite.

— Eu imaginei que algo aconteceu para ele me mandar mensagem.

— Inclusive, por conta da sua mensagem que nós brigamos. – Josie arqueou a sobrancelha em confusão. — Meu celular estava do lado dele e ele viu a notificação.

— E onde que a culpa foi minha se você que não falou com ele, Samantha? E não fui eu que deixei eu celular virado para cima.

— De que lado você está?

— Do dele porque você está claramente errada. Agora me conta o que aconteceu.

— Ele começou a falar sobre se mudar, encontrar uma nova casa que fosse maior e isso me fez surtar... – Samantha contou detalhadamente o restante da discussão até o final, quando ele disse sobre como seria difícil ficar assim até o casamento se ela não conversava com ele. Ela não viu quando veio, só apenas sentiu quando Josie deu um leve tapa no rosto dela, a fazendo olhar chocada para a ruiva. — Você está louca?

— É isso o que eu tenho que te perguntar, você está louca? Eu não acredito que mesmo no limite você não quis conversar com ele.

— Eu sei que estou errada, ok? Eu só não sabia como reagir.

— Era só conversar com ele.

— Eu sei... – Samantha se deitou no sofázinho que tinha no local, olhando para o teto. — Mas agora ele não quer falar comigo, quando eu acordei, ele não estava em casa e ele nem respondeu minha mensagem de bom dia.

— Não o culpo, mas sinceramente, você deveria conversar com ele quando chegar, não vou deixar você destruir meu momento de ser madrinha de um casamento! – A ruiva brincou e sentiu uma almofada ser jogada na direção dela. — E assim, eu não vejo que é algo ruim ele querer ver uma nova casa para vocês, principalmente se for uma com piscina e eu poderei frequentar no verão. – Ela riu fraco e se sentou na ponta do sofá. — Isso só afirma que ele quer um futuro com você, ele não citou que vocês vão fazer filhos assim que se mudarem, é só algo a longo prazo.

— Eu só tenho medo dessas expectativas, sabe? – Sam olhou para Josie e ela assentiu, compreendendo a situação.

— Não acho que ele seja do tipo que vai esperar mais do que você pode dar a ele, ele só espera que você seja sincera e converse com ele. É o principal para todo relacionamento.

Samantha suspirou enquanto mexia com as mãos em ansiedade, continuando a olhar para o teto, não querendo sair dali, mas Josie logo entrou em seu campo de visão, e lhe dando as mãos para que ela se levantasse.

— Ele vai entender minha situação, certo?

— Claro que vai. Nada que uma conversa e um bom chá não resolvam. – A ruiva piscou para a melhor amiga e Sam a empurrou levemente, não acreditando no que ela disse. — É sério, um bom chá faz milagres!

Elas gargalharam enquanto voltavam em direção a sala de styling, mas Josie se afastou falando que precisaria resolver um assunto antes e Sam a viu indo em direção à mesa de Nina, o que a deixou curiosa para saber o que sua melhor amiga tinha para resolver e ela não sabia.

Samantha voltou para a sala e apesar da conversa ter feito ela se sentir um pouco aliviada, ela checou o celular para ver se teria alguma notificação de mensagem de Sebastian, mas não encontrou nada.

Ela continuou a trabalhar tentando se distrair definitivamente antes que a ansiedade a consumisse. Ela não teria como consertar as coisas naquele momento e ela que lidasse com as consequências fora do ambiente de trabalho.

As horas pareceram ter passado mais rápido quando ela decidiu focar no trabalho e principalmente por decidir não ficar até mais tarde para não atrasar a conversa com Sebastian, além da sensação em seu peito estar quase a corroendo se ela não saísse do prédio naquele momento.

Ela tentou dirigir o mais rápido que podia, mas o engarrafamento em Nova York parecia que estava a testando sobre quão paciente ela poderia ser. Por todo o caminho ela pensou em como ela faria.

Se ela tomaria um banho antes de conversar ou chegaria falando que precisava conversar, isso se a ansiedade não a corroesse e a fizesse agir por impulso e beijá-lo assim que o visse e logo pediria desculpas por ela estar afastada.

A mente dela estava a mil.

Ela colocou o carro rapidamente na garagem e andou o mais rápido que podia até a porta de casa. Com certeza agir por impulso seria o vencedor da noite.

Isso se quando ela abrisse a porta, não se deparasse com a casa toda escura.

Ela acendeu a luz e viu Sky caminhando até ela, o que a fez se abaixar para falar com a gata.

— Ei, querida... Onde está seu pai? – Ela acariciou a gata e recebeu um miado em resposta.

Talvez ele estivesse no quarto e dormindo, foi o que ela pensou antes de subir as escadas e seguir até o quarto, o encontrando vazio quando abriu a porta.

Ela engoliu em seco e foi até o armário, checando se as coisas dele ainda estavam ali e ela respirou em aliviou quando viu que nada parecia estar faltando. O celular dela também não tinha nenhuma mensagem dele e isso a deixou chateada.

Sebastian não tinha dito aonde foi de manhã e nem de noite, nem disse se tinha voltado para casa nesse meio tempo. Samantha sabia que nada tinha acontecido com ele, senão já teriam entrado em contato, e isso era o que a acalmava, apesar da decepção de não ter uma satisfação.

Mas ela sabia que merecia o gelo que ele estava lhe dando.

Toda a sensação que ela sentia no peito parecia ter aumentado um pouco mais, ela queria resolver as coisas e não o encontrar em casa foi como levar um banho de água fria.

E foi isso que ela decidiu fazer, tomar um banho e esperar o momento que ele chegasse. Se ele chegasse.

Depois do banho, ela foi até a cozinha para preparar o próprio jantar e ver se os potes de água e comida de Sky estavam vazios. Ela encontrou um bilhete grudado na geladeira escrito por Sebastian que dizia que ele tinha saído para encontrar com uns amigos.

Pelo menos isso dizia que ele tinha vindo em casa, mas aparentemente era melhor deixar um bilhete do que mandar mensagem para ela.

(...)

Já eram quase meia-noite e Sebastian ainda não tinha chegado, a agonia estava praticamente tomando conta do corpo de Sam por querer resolver o assunto logo, mas parecia que ele estava fazendo de tudo para evitá-la.

A mão dela coçou tantas vezes para mandar mensagem perguntando se ele demoraria a chegar em casa ou falando que queria conversar, talvez isso fizesse ele voltar para casa rapidamente. Mas ela não queria incomodá-lo.

Então ela passou o tempo assistindo filmes na televisão, brincando com Sky e até mesmo procurou por casas em seu notebook, talvez Sebastian ainda estava de pé com a ideia e eles poderiam conversar sobre depois que tudo fosse resolvido.

Meia-noite e meia foi quando Samantha ouviu o barulho da porta se abrindo, significando que Sebastian tinha chegado em casa. Não demorou tanto para que ele finalmente estivesse no quarto e encontrasse ela ainda acordada, o esperando.

— Hm oi... Eu achei que você já estaria dormindo. – Ele falou enquanto caminhava até o armário, procurando por uma roupa para dormir.

— É... Eu não estou com sono.

Tudo que ela recebeu como resposta foi ele assentindo antes de caminhar até o banheiro que tinha no quarto.

Samantha voltou a olhar para a tela do computador, separando links de casa que tinha visto, como uma forma de se distrair enquanto ele não voltava. Foram quase vinte minutos até que ele aparecesse no quarto, de banho tomado. Ela acompanhou cada movimento dele, esperando o momento em que ele pudesse dar atenção somente para ela.

— Seb... A gente pode conversar? – Ela viu Sebastian respirar fundo e olhar direito para ela pela primeira vez desde que chegara.

— Você realmente vai querer conversar sobre o que está acontecendo? – Samantha assentiu e ele se sentou na cama, ficando de frente para ela, mas não próximo.

— Antes de tudo, eu queria pedir desculpa por estar sendo uma péssima noiva e agindo estranhamente, mas eu prometo que não tem nada a ver com você. – Ela respirou fundo antes de começar a contar. — Tudo começou quando eu fui ver os vestidos para a sessão de fotos da revista, uma das donas da marca estava grávida, ela viu o anel e descobriu que estava noiva, e começamos a conversar sobre e ela me contou sobre o relacionamento dela com o marido e que ela descobriu a gravidez no dia do casamento, e eram gêmeos, mas isso me deixou um pouco pensativa com tantas coisas... – Ela o olhou e viu que ele também olhava para ela, atento com cada coisa que ela dizia. — Nós nunca conversamos seriamente sobre e não sei o que você espera em relação a isso. E talvez esse assunto tenha me feito ficar assustada em contar, porque se eu não conseguisse alcançar as suas expectativas, você não quisesse seguir em frente com o noivado... Então eu achei que deixar o assunto para mim, fosse o melhor a se fazer. – Ela respirou aliviada por ter contado tudo o que sentira, esperando que ele pudesse compreendê-la.

— E você reagiu daquela forma quando eu disse sobre nos mudarmos, por que achou que eu queria algo por agora? – Samantha assentiu, enquanto mexia os próprios dedos por nervoso. — Eu nem pensei primeiramente nisso quando sugeri sobre a casa, eu só pensei que seria bom algo realmente nosso, que fosse também de sua escolha... Assim como é a cabana. – Ele suspirou.

— Mas você disse que queria algo maior e a longo prazo.

— Sim, eu sei, mas não por conta de filhos, e sim para caso a gente quisesse comemorar datas aqui, ao invés de viajar, ou chamar alguns amigos, ou talvez termos outros animais... – Ele se aproximou um pouco dela, mas ainda não tão próximo. — E talvez depois arrumaríamos a casa para termos filhos, se você quiser, é claro.

— É claro que eu quero, Seb... – Ela levou a mão até a dele, colocando por cima e esperando para ver se ele recuaria, mas ele a manteve ali. — Eu só pensei que você fosse querer por agora... Quando ela disse a diferença de idade dela e do marido que era igual a nossa, eu entrei levemente em pânico, porque talvez você achasse que se esperasse muito por mim, seria tarde.

— Eu não vou mentir para você, mas desde os meus 35 anos eu penso que eu já estou velho e deveria ser pai, era algo que eu pensava que quanto mais o tempo passasse, mais atrasado eu estaria, e talvez não aproveitasse a vida dos meus filhos como deveria. – Ele olhou pra baixo, passando as mãos pelo cabelo. — E sim, quando eu vejo uma família fazendo piquenique no Central Park ou pais esperando por seus filhos na porta da escola, eu penso sobre quando será a minha vez. Mas eu só quero quando você estiver pronta para isso, eu nunca iria apressar as coisas se você não quisesse, porque eu quero viver isso com você. – Ele fungou levemente e Sam pôde saber que ele estava prestes a chorar. — Não importa o dia, mas no momento em que você me disser que quer ter filhos, eu mudo toda a minha agenda, adio todos os meus trabalhos, eu prometo.

Sebastian fungou e limpou rapidamente o nariz antes de olhar pra Sam que o viu com os olhos brilhando, e ela se aproximou dele, sentindo o coração apertado por ele estar daquela forma, e beijou a bochecha dele com carinho e acariciando a mão que ela estava segurando.

— Eu sinto muito por você se sentir dessa forma... Talvez alguns meses depois do casamento, podemos conversar sobre isso novamente...

— Eu não quero que você se sinta pressionada.

— Eu não me sinto. – Ela depositou um beijo na têmpora dele. — Eu prometo que no primeiro momento em que eu sentir que estou preparada para dar esse passo, eu te direi. – Sebastian assentiu. — Eu posso te abraçar? – Ela o olhou esperançosa e ele assentiu. Ela se ajoelhou na cama para poder se sentar no colo dele antes de abraçá-lo fortemente. — Me desculpe por ser estúpida desse jeito. – Sebastian soltou uma risada fraca e ela o olhou. — Está tudo bem, pode rir, eu sei que sou mesmo.

Samantha manteve a cabeça apoiada no ombro dele durante o abraço e os braços dele a envolveram, enquanto eles ficavam em silêncio naquele momento.

— Quando você não quis me contar o que estava acontecendo, eu pensei em tantas coisas que poderia ter acontecido enquanto estava fora... – Ele passou as mãos pelas costas dela, a acariciando.

— Mas eu sempre disse que não precisava se preocupar tanto.

— Eu sei.

— Mas nós estamos bem agora, certo? – Ela levantou a cabeça para olhá-lo e ele a olhou sorrindo fraco e assentindo. — Então tudo bem se eu te beijar, né? – Sebastian riu fraco e apertou as bochechas de Sam em formato de peixe, e a beijou.

Ela riu até ele soltar o rosto dela para que pudessem se beijar direito. Deveria ser a primeira vez que eles se beijaram direito e sem pensar em problemas desde que Sebastian voltara de L.A. Eles aproveitaram o momento juntos até que fossem interrompidos pelos miados de Sky.

Eles checaram o horário e já era tarde, então eles se preparam para dormir, mantendo os corpos próximos em um abraço, principalmente depois da noite que eles nem desejaram um boa noite antes de dormirem.

— Inclusive, como foi seu dia? – Sam perguntou a ele, o abraçando.

— Bom, mas terrível... Eu me encontrei com os rapazes da Gym Mafia num bar aqui perto para conversar sobre isso tudo... E eles me deram ótimas dicas sobre a vida de casado.

— Ah, sério? – Ela perguntou rindo. — Deve ter sido uma longa conversa então.

— Sim, foi... Inclusive, desculpa por evitar a falar com você mais cedo... Eu só... Precisava, sabe? Muito para pensar.

— Está tudo bem, eu entendo. – Ela sorriu fraco e beijou a região em cima do peito dele.

— E o seu dia?

— A Josie me deu um tapa.

Sebastian gargalhou, perguntando o motivo e Sam contou tudo. Eles passaram mais alguns minutos acordados antes que finalmente conseguissem dormir, com Sky deitada perto dos pés deles.

Era bom estar em paz novamente.

(...)

Os pais de Samantha chegaram em Nova York no horário combinado e Sebastian foi buscá-los no aeroporto antes de ir buscá-la no trabalho. Ela estava radiante deles estarem ali, principalmente porque amanhã ela finalmente começaria a busca pelo vestido de casamento, ela tinha até visto algumas referências nas redes sociais, mas sabia que quando achasse o certo, ela sentiria.

Quando eles chegaram em casa, logo foram recepcionados por Sky que estava animada por novas pessoas e o pai de Sam ficou encantado com a gata, fazendo jus ao posto de avô de pet.

Por conta das horas de viagens, os pais dela nem ficaram tanto tempo socializando devido o cansaço, e o casal mais novo compreendia. Mas na manhã de sábado, todos estavam a postos na cozinha tomando café da manhã juntos, enquanto Sam e Sylvie esperavam por Josie que passaria para buscá-las.

Não demorou tanto para que a ruiva finalmente chegasse e elas se despediram dos homens que ficariam em casa, prometendo se encontrarem para almoçarem juntos após a prova dos vestidos.

Elas chegaram rapidamente em frente a Empório, o trânsito estava bom, o que era milagre por ser um sábado. A recepcionista as atendeu e dessa vez não seriam atendidas por Cher já que ela tinha acabado de ter os bebês e Beka tinha ido visitá-la naquele horário, mas as atendentes fariam o melhor para que Sam encontrasse o vestido perfeito.

A morena descreveu todos os detalhes e tipos de vestido que ela gostava e idealizava, e a tendente trouxe todos os que tinham as ver com as descrições. Cada troca de vestido fazia Sam pensar que ela estava dentro de um filme dos anos 2000 em que a personagem fizesse a cena de provar roupas enquanto tocava alguma clássica.

Mas obviamente, no filme que Samantha era protagonista, a música seria alguma de Taylor Swift.

Todos os vestidos que ela vestira eram lindos, mas nenhum tinha enchido os olhos dela e de suas acompanhantes. Pelo menos até ela esperar o vestido número 15. Ele parecia como Samantha tinha pensado e não sabia como ele tinha sido logo um dos últimos a vestir.

Ele tinha uma leve transparência, bordados delicados por ele todo, era solto com algumas camadas de tule, mas nada que fizesse volume, e além do decote profundo, ela tinha ficado apaixonada manga com babados.

E quando ela saiu do provador, não havia dúvidas de que aquele era o escolhido ao olhar para sua mãe que estava com olhos marejados. Parecia que finalmente a ficha tinha caído para Sylvie, sua única filha se casaria em poucos meses.

— Eu acho que é esse! – Sam falou sorrindo ficando emocionada.

— Eu não tenho dúvidas. – Josie falou sorrindo e fotografando a amiga.

— Você está tão linda, eu nem acredito que é real. – Sylvie se levantou do sofá toda emocionada e foi até Sam para olhá-la de perto.

— Calma que eu ainda nem estou toda produzida. – Ela brincou, ficando emocionada ao ver o estado de sua mãe e sentiu os braços dela a abraçarem fortemente.

— Seu pai não vai sobreviver quando te ver assim no dia. – A mais velha olhou a filha com cuidado, encantada e feliz pela ótima genética.

— Talvez devêssemos preparar uma ambulância do lado de fora por precaução? – Sam brincou e levou a mão até o rosto da mão para limpar as lágrimas. — Quem diria que o décimo quinto seria o vestido certo, hein? – Ela riu fraco e se virou para se olhar no espelho, muito encantada com o que vestia. — Ele deve precisar só de alguns ajustes para ficar um pouco mais certinho, mas nada que não possa ser resolvido até o dia do casamento. – Ela se virou para falar com a atendente que foi anotando. — E acho que um pouco de bainha também. – Ela riu fraco, mesmo usando salto, o vestido tinha ficado grande e ela queria estabilidade para aproveitar o casamento.

A atendente tirou as medidas dela para saber os ajustes que deveriam ser feitos até a próxima prova de roupa. Samantha não sabia onde guardar a felicidade por finalmente encontrar o vestido perfeito para ela.

Quando tudo estava certo e ela tinha feito a primeira parte do pagamento, elas saíram da loja e foram até o restaurante que tinham combinado de encontrar Sebastian e Cameron.

— E como estão as outras coisas do casamento? – Sylvie perguntou.

— A gente encontrou uma cerimonialista e iremos nos encontrar com ela na semana que vem pra vermos o local que faremos a festa e sobre o buffet, mas ainda temos que ver sobre os convites e avisar às madrinhas e padrinhos... Eu não sei como, mas vamos ter que fazer tudo acontecer em quatro meses. – Sam riu fraco.

— Desde que mantenham o noivado até lá.

— O que ela quer dizer? – Sylvie perguntou preocupada com o que Josie tinha dito. — Você e Sebastian estão bem?

— Sim, agora estamos... A gente passou por uma situação, mas já resolvemos e está tudo bem.

— E o que houve?

— Ah... – A morena suspirou e se ajeitou na cadeira. — Conversa sobre filhos... Certas situações me fizeram pensar que talvez ele fosse querer ter filhos por agora ou com pouco tempo de casamento e talvez eu tenha surtado com isso. Mas tudo já se resolveu, eu prometo.

— Você ficou com medo de acontecer o mesmo que aconteceu comigo e com seus pais? – Sylvie brincou.

— Não! – Sam riu.

— Por quê? O que houve? – Josie perguntou curiosa.

— Ela já estava grávida quando se casou com meu pai e depois falou para os meus avós que eu era prematura. – Josie riu da história e Sylvie deu de ombros.

— Eu só tinha 24 anos na época, recém-formada na faculdade. Meus pais só aceitaram a gravidez porque namorávamos desde a faculdade e já estávamos casados, então só contamos 1 mês depois do casamento, mas eu já estava com quase 3 meses.

— Minha avó acha que até hoje eu sou um milagre por nascer com quase 8 meses e parecer uma criança saudável. – Sam riu.

Sebastian e Cameron chegaram ao restaurante durante a conversa. Sebastian depositou um beijo na testa de Sam antes de se sentar ao lado dela, mas ela fez questão em dar um selinho nele assim que ele sentou.

— Então, como foi lá? – Ele perguntou curioso.

— Foi ótimo, vesti vários vestidos até achar o certo.

— E como ele é?

— Terá que esperar até o casamento! Mas ele é lindo, é tudo o que você precisa saber. – Ela falou sorridente.

— Eu não tenho dúvidas. – Ele sorriu e pegou na mão dela, fazendo carinho debaixo da mesa.

O garçom se aproximou para que os cinco fizessem os pedidos e logo se foi. Sylvie perguntou sobre a mãe de Sebastian e porque não a chamou para almoçar junto, e ele informou que ela estava em uma viagem com algumas amigas em Veneza e mostrou algumas fotos dela no local.

Samantha ficou observando a interação entre todos na mesa e sorriu levemente, estavam ali quase todas as pessoas que ela amava e via como família, ela mal podia esperar pelo futuro. Ela olhou de canto para Sebastian, o vendo concentrado em conversar com os pais dela e isso a fez se sentir aquecida com o coração quentinho.

Ela não podia pensar em perder momentos como esse e pensar que ela poderia ter arruinado tudo, só a fazia pensar como ela tinha sido totalmente estúpida.

Samantha apoiou a cabeça no ombro de Sebastian, tentando se inteirar da conversa, e ele olhou rapidamente para ela, que respondeu com um sorriso fraco e o mais velho depositou um beijo no topo da cabeça dela antes de voltar a atenção em seu sogro.

Ela faria o que fosse preciso para que pudesse ser sempre assim.


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oie, como vocês estão depois desse cap?

FINALMENTE TUDO RESOLVIDO!!!! 

prometo que agora vai demorar pra ter drama de novo, vou dar um tempo pra vocês! 😂

espero que tenham gostado do capítulo e aproveitem a volta da paz no nosso casal favorito! 💜

para quem se interessar: existe um grupo de leitoras no twitter, em que a gente conversa sobre a fic, eu dou alguns spoilers e criamos futuros cenários para a história. quem quiser fazer parte, pode me chamar no twitter: @iamastridsloan (prometo que somos legais)!

ps1: se por acaso, alguém quiser seguir os instagrams dos personagens da fic (lá eu costumo dar spoilers da fic por fotos/stories!), por favor me avisa por aqui ou pela dm no twitter, pra eu poder aceitar a solicitação nas contas!

ps2: pra quem não sabe, eu escrevi uma one shot com Bucky Barnes, inspirada na música Speak Now da Taylor Swift! quem quiser ler, é só entrar no meu perfil que vai escontrar! 💜

ps3: uma das leitoras, a wintersoldakota escreve "cenas cortadas" ou outras versões de como poderia ter sido alguma parte específica da fic e além disso, ela criou uma fic pra falar mais sobre a história da nina e da josie, então se alguém mais gosta de acompanhar elas, é só entrar na conta dela que vai achar as fics (além das outras que ela já escreveu!).

até a próxima, beijinhos! 💜✨

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