• Olá olá, cobrinhas •
• O cap. de hoje está pegando fogo...•
• Boa leitura e até os comentários •
- Diga, consegliere - o Don atendia o telefone ao revezar os halteres de sessenta quilos em cada braço, subindo e descendo como se os mesmos não fossem nada.
- Está tran...fazendo bebês na fofinha? Você não para de trabalhar nem nesses momentos, porra - o homem ria ao debochar do seu "chefe", que na verdade, era o seu irmão mais velho.
- Diga o que me interessa, Mattheo, não tenho tempo agora - ele despenca o peso no chão, o barulho chega até os ouvidos do consegliere, que logo respira aliviado...ele estava tendo uma vida amorosa e social normal, ao menos era o que parecia...nada de gemidos.
- Ufa, você está mudado mesmo, tão ciumento que não vai me deixar ouvir os gemidos da signora? Você já me deu o prazer de ouvir todas de te chamarem de "senhor", "Don" e "Riddle", mas, ela te chamando de "Tommy fofinho" eu não posso? - Mattheo o provoca, logo Riddle coloca mais uma anilha de dez quilos, se segurando para descontar sua raiva ao menos em que o renderia algum retorno.
- Consegliere - ele apenas o chamou em um tom baixo e Mattheo de imediato engole em seco, já havia entendido, Hope Potter, a signora era igual um grande sinal de proibido para qualquer finalidade.
- Perdonami - Mattheo logo assume suas feições sérias em seu rosto - todos foram devidamente cortados por pontos de carne, embalados à vácuo e devidamente enviados ao drop - Mattheo sorria ao olhar para tamanho da carga no avião que havia comprado para o Don.
- Bom - Tom sorria perversamente ao terminar sua seção de quarenta por dez, se sentando no banco, pingando de suor - destino? - ele novamente indaga ao correr na esteira.
- Sevilla, Espanha, uma fazenda de luxo, algo como um ponto de encontro para ele e seu clã - Mattheo o diz ao dar o sinal para que o avião partisse com a imensa carga.
- Quantos? - Riddle pega sua garrafa de água, eram três da madrugada e ele estava em sua academia no subterrâneo, o homem não havia conseguido dormir naquela noite, Hope fora para faculdade, voltara cansada e dormiu em sua cama da mesma forma em que havia chegado em sua casa às 23:30, ele havia passado em seu quarto.
- Quatrocentos e cinquenta, equivalente à quatro e meio por cento do todo, ao menos todos em que estavam em nosso território - Mattheo sorria com seus olhos vermelhos brilhando em perigo.
- Bom, você o entregou aquele em que estava com o recado? - Tom também tinha um esboço de sorriso em seus lábios, pulando corda, o intuito era que ele conseguisse manter seu fôlego independente do esforço em que o seu corpo fizesse, como Don, nada deveria o desestabilizar, sua voz e respiração continuariam a mesma.
- Sim, fiz questão de que tal bump off fosse entregue diretamente à sua cama, capo dei capi - Mattheo voltava para o seu carro, onde mais dois carros o guiariam até seu destino.
- Volte ao seu posto, consegliere, Dio proteggi la tua anima - Tom finaliza sua ligação, ele a escuta, seus passos sutis, ela nunca andava com peso, andava com leveza, passos leves que poderiam ser quase indetectáveis se a mesma não estivesse dando pulinho até ele, o que fazia a respiração dela se alterar e arfar, e...ele não a estivesse vendo pelos espelhos da academia.
Hope estava com seu pijaminha de abelhinhas quando se sentara no banco da imensa academia privada do homem, eram três da madrugada e ela vinha trazendo consigo, leite com mel e biscoitinhos confeitados que a mesma havia feito antes de ir trabalhar.
A mulher parou para observá-lo, pulando corda, suor escorrendo pela sua pele, ela o via em suas costas, a imensa cobra que ele tinha tatuado em sua pele, a cueca aparecendo pelo shorts largo preto, os tênis e a meia, enquanto a correntinha de seu medalhão aparecia aos seus olhos...Hope cora com a visão, os braços fortes coberto por tatuagens...ela morde seu lábio inferior o vendo tão ativo em horas como essa.
Ela decidira ficar quietinha para não atrapalha-lo, ele finaliza sua sessão, bebendo de sua água, Hope pega uma toalhinha preta, se aproximando dele, Tom finalmente se volta para a pequena mulher moreninha.
Divina, descalça, seus pezinhos pequenos estavam à mostra, suas pernas branquinhas, seu minúsculo pijama de abelhinha e o sorriso...ela sorria genuinamente para ele até de madrugada, o homem se aproxima como um animal, louco pela sua pequena bebê.
- Me deixe lhe ajudar, querido - Hope se coloca na ponta dos pés, aquele abdômen...pouquíssimas tatuagens e pequenas, ela via como ele era definido ali, engolindo em seco, ela passa a toalhinha no rosto dele, o mesmo se abaixa para facilitar sua proximidade - sequinho agora - um selinho em seus lábios - venha, trouxe leite e biscoitinhos doce para você - Tom se senta em seu banco, Hope em costume se senta em seu colo, pegando o prato com biscoitos, levando um deles à boca do homem, Tom o aceita, comendo do biscoito em silêncio, levando um deles aos lábios da sua amável senhora - perdoe essa bobinha - Hope cora abertamente o fazendo sorrir, pelo que ela estava se desculpando? - eu nem fiquei com o meu Tommy quando cheguei, eu sei que estava cansadinha, mas, eu poderia ter ido encher você de beijos, perdonami, good father - Hope beija suas duas mãos, Tom a encara assustado, quando seu pequeno bebê se tornara tão conhecedora de termos e trejeitos da máfia? Aquilo era tão...ele se sentia como dono do mundo.
- Não precisa disso, signora, você pode tudo - sua mão tocava o rosto dela, seus olhos vermelhos a contemplando, seu pequeno bebê, imaculado e angelical - agora, meu bebê perdera o sono? - Tom a questiona ao dividir seu leite com ela, Hope beijava seu rosto com carinho enquanto acariciava sua pele.
- Não, daddy, eu acordei porquê eu me senti magoada por não ter ido ficar com você ontem - ela o abraça, Tom sorria abertamente ao colocar as coxas dela em cada lado do seu corpo - adoro você, Tommy fofinho - ela sussurrou em seu ouvido, Tom estremece..."Tommy fofinho" mexia com ele.
- Vamos indo, tentazione, você precisa dormir para que possa ir trabalhar - ele se levanta com Hope em seus braços, beijos carinhosos os dois trocavam pelo caminho.
- Eu quero dormir com você, Tommy, na sua caminha, posso, daddy? - ela indaga ao aperta-lo em seu abraço.
- Sim, minha pulguinha, você pode tudo - Don a respondia em tranquilidade, ele se sentia relaxando, o cheirinho doce dela...puta merda, aquilo era tão viciante, ele se deita sobre ela em sua cama, Hope enrosca suas pernas na cintura do homem enorme, beijando seu rosto cansado.
- Vá tomar um banho, Tommy neném, fique cheirosinho para que eu possa fazer carinho em você, até o meu pequeno Don Riddle mimir - ela toca a pontinha do nariz dele, o homem se coloca sobre ela, a observando daquela posição, Hope sorria esticando suas mãos e puxando seu rosto, seus lábios se tocam.
O homem ainda tinha um sorriso quando se levantara de sua cama, indo para o seu banheiro, ele pensava...nem parecia que havia acabado de mandar assassinar mais de quatrocentas pessoas.
Sevilla, Espanha
03:45 a.m
Eles estavam em meio à um sit-down, as famílias espanholas buscavam uma forma de se ajudarem em meio à aquele momento deveras complicado.
- Venham, vou conduzi-los para à área do jardim - o homem quem reinava sobre o encontro era quem os guiava educadamente - onde desfrutaremos de um bom champanhe para brindarmos à nossa reestabelecida aliança - as seis famílias em seus membros mais importantes o seguiam silenciosamente pelo lugar enorme - muito bem - ele toma a palavra quando todos já possuem taças em suas mãos - pelo nosso futuro, à união das famílias tradicionais espanholas - ele eleva sua taça, todos assim o fazem, até que...
- O que é aquilo? - Diggory, o chefe da casa dos texugos, fora quem indagara ao olhar para o céu, assim todos voltam seu olhar para o céu, pontos escuros coloriam o céu, um avião repousava ao longe, os soldados logo posicionam suas armas em direção ao céu, em proteção às famílias - corram - o homem novamente o diz quando se vão para dentro da residência.
Barulho de coisas caindo ao chão eram ouvidos, até que se silenciassem, nada mais era ouvido, um dos subchefes verifica o local, todos atentos com tudo em sua volta.
- Isso...isso aqui - o homem parecia surpreso, logo todos estavam de volta aos jardins se surpreendendo com o que estava ali...era carne, carne embalada à vácuo espalhada por todo lado do jardim, assim como na piscina...ossos, inteiramente coberta com ossos.
Era um cenário terrível, no entanto, um grito surgira do andar de cima da fazenda, o homem logo subia às pressas em direção ao grito.
Encontrando, sua cama, inteiramente coberta de sangue, crisântemos espalhados por toda a extensão do quarto, banhadas por sangue e em sua cama...o corpo de uma mulher de cabelos preto como os dela.
Ele havia entendido a mensagem...compreendido perfeitamente a mensagem e quem havia a passado.
Era ele...o voo da morte, o Don mais temido de toda a Europa, estava com sua noiva...a mensagem era clara e se ele não quisesse gerar uma vendetta com aquele homem e seu exército de matadores cruéis, ele deveria desconsiderar aquele contrato de casamento com toda a sua vida.
• Não sei vocês, mas, eu, estaria mortinha •
• Beijos da mamãe Nicole •